Arquivos Urbanismo - Página 78 De 99 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

Cais do Sertão recebe Colóquio Nacional de Arquitetura e Urbanismo

Em meio às transformações que impactam diretamente no âmbito profissional, o CAU/PE promove o Colóquio Nacional de Arquitetura e Urbanismo – o Futuro sem fronteiras | Arquitetura 21, evento que reforça o debate sobre os efeitos da globalização no campo da arquitetura e urbanismo. O evento, que acontece nos hoje (02) e amanhã (03) de maio, no auditório do Museu Cais do Sertão, no Recife, é direcionado a profissionais e estudante. Com uma programação diversificada enfocando vários aspectos da arquitetura e urbanismo, o Colóquio se une a dois outros acontecimentos de abrangência nacional: reunião preparatória à realização do 27º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2020RIO) – considerado o maior e mais importante evento mundial no campo da arquitetura e urbanismo; e ainda, a reunião do Colegiado das Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas (CEAU/BR), instância consultiva do CAU/BR. Fincado nessa pluralidade, o Colóquio reflete sobre os possíveis caminhos a serem trilhados para valorização da profissão, no âmbito do ensino, formação e do exercício profissional do arquiteto e urbanista. Outra vertente abordada é o fortalecimento da rede de entidades do campo da arquitetura e urbanismo e, sobretudo, no restabelecimento da importância social dos arquitetos e urbanistas brasileiros frente à sociedade brasileira e ao mundo. “É preciso criar o futuro da profissão hoje. Nesse contexto de contínuas transformações é fundamental planejar o futuro da profissão, ter objetivos comuns e saber exatamente onde queremos estar no futuro, e só poderemos ter êxito estando todos juntos. É isso que trataremos nesse evento”, ressalta o presidente do CAU/PE, Rafael Amaral Tenório. Ele lembra que a entidade estabeleceu, como prioridade, o debate e aperfeiçoamento profissional voltado à temática das novas perspectivas.  

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Registro de 30 anos de mudança no espaço urbano do Recife

Fotografar Recife tornou-se uma atividade documental da maior importância diante de tantas interferências na paisagem urbana. Com essa transformação, a história se desmonta na demolição de uma casa, na destruição de um detalhe arquitetônico ou de um pedaço de mangue. O fotógrafo Fred Jordão percebeu a urgência de catalogar essa mudança, fruto de um processo próprio de modernização. Foram 30 anos de fotografia e pesquisa que resultaram no título Recife, a ser lançado pela Cepe Editora no dia 7 de maio, às, 18h, no Bar Central, Santo Amaro. Quem comprar o livro no dia do lançamento receberá também um pôster com uma das fotos que integra a obra. A lente de Fred Jordão capturou o Recife de verdade, não a cidade maquiada, dos filtros de iPhones, de dias perfeitos e casario iluminado. Retratou os contrastes entre a pobreza extrema e a opulência, entre a riqueza arquitetônica do passado em decadência e o surgimento de uma nova cidade, refletida nos paredões de arranha-céus espelhados, que embotam a paisagem e sombreiam a praia de Boa Viagem. Nas 175 fotos o leitor terá a oportunidade de reconhecer a beleza da cidade e também as cores desbotadas do casario, as paredes descascadas, a cidade fora de foco, que ao longo do tempo deixou de ser a Veneza Brasileira para incorporar a hellcife ou recífilis, denominação dada pela crítica social que se faz a essa mudança. “O livro é um inventário sentimental, o registro do surgimento de uma nova cidade, que se sobrepôs ao Recife de Lula Cardoso Aires e de Alcir Lacerda”, diz o autor. Apenas dois textos ilustram a mensagem dessa edição fotográfica: um deles com a assinatura do arquiteto e urbanista Luiz Amorim e o outro do professor e pesquisador José Afonso Jr. – ambos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ao final da apresentação sobre Recife, Amorim questiona: “Como reconhecer-se em uma cidade que se faz esquecer?”. Já Afonso Jr. arremata em sua fala: “A ideia de um livro-cidade não é sobre algo, é para algo. É como um despacho visual que, tal qual no candomblé, não somente mostra, intervém”. Fred passou 12 anos fora, morou em Porto Alegre e depois em Brasília. Voltou aos 21 anos quando as mudanças começavam a apagar referências da cidade de sua infância. Entre outras coisas dedicou-se à fotografia de rua e a pesquisas no Centro de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco. Conseguiu construir essa narrativa a partir das imagens capturadas do celular, de equipamentos sofisticados e também de câmeras mais simples. O importante era não perder o momento, como o da imagem do Conde da Boa Vista ao pé da ponte com o rosto vandalizado e coberto por abelhas. “As cidades estão ficando todas muito parecidas e todas muito sem graça. A Rua da Aurora é mais bonita que a Avenida Boa Viagem. Dificilmente alguém vai construir um casarão como aquele, mas esses prédios de espelho estão em qualquer lugar, em Nova Iorque, em Bangkok ou em qualquer cidade do Terceiro Mundo. A modernização padronizou tudo”, analisa Fred Jordão. O que mais incomoda o autor é que nesse novo perfil Recife deixou de ser uma cidade de convívio para encastelar-se e continuar a sofrer essa transformação, numa narrativa que parece não ter ponto final. “O projeto não se limita a fazer uma denúncia, nem se trata de rescaldo de jornal, mas uma reflexão sobre toda essa modernidade”, salienta. SOBRE O AUTOR Fred Valadares Jordão, natural de Bonito, é formado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Pernambuco, turma de 1988. Foi repórter fotográfico no Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco, redações onde trabalhou entre os anos de 1989 a 1994. O autor também foi sócio-fundador da agência Imago Fotografia e curador do Observatório Cultural Malakoff. O fotógrafo expôs em sete individuais, participou de 13 coletivas e sete livros, em parceria com outros fotógrafos: Projeto Lambe Lambe, Rio São Francisco – O homem e a natureza, 50 anos da Chesf; 5 décadas de arte em Pernambuco, Pernambuco popular – Um toque de mestre, Eu vi o mundo; É do coco, é do coqueiro, Sertão verde paisagens. Serviço: Lançamento do livro Recife Quando: 7 de maio, terça-feira Onde: Bar Central Endereço: Rua Mamede Simões, 144, Santo Amaro. Horário: 18h Preço do livro: R$ 90,00 (impresso)e R$ 27,00 (e-book) (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Recife é considerado case de inovação pela ONU-Habitat

O secretário Inovação Urbana Tullio Ponzi apresentou hoje o programa Mais Vida nos Morros, da Prefeitura do Recife, na abertura do ODS Week, à convite da ONU-Habitat, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. O Mais Vida nos Morros foi escolhido como case de referência nacional pela experiência de inovação em políticas públicas para inspirar outros municípios brasileiros na busca de soluções criativas para os desafios das cidades em comum acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A palestra abordou a necessidade do poder público de se reinventar e destacou protagonismo dos moradores dos morros recifenses nos projetos e ações alinhados a cidadania e a sustentabilidade. O ODS Week, promovido em parceria pela ONU-Habitat, a Prefeitura de Niterói (RJ) e a Colab, segue até o dia 9 de maio reunindo pessoas, organizações do setor público e da sociedade civil, redes e conexões de diferentes lugares para compartilhar experiências e conteúdos sobre metodologias participativas.

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BRK e BID Invest assinam financiamento de R$ 442 milhões para saneamento na RMR

A BRK Ambiental e o BID Invest, membro do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), assinaram neste mês o contrato de financiamento para a expansão da infraestrutura de serviços de saneamento em 15 municípios da Região Metropolitana do Recife. O acordo no valor de R$ 350 milhões, anunciado em dezembro do ano passado, teve um acréscimo de R$ 92 milhões no final na negociação, totalizando R$ 442 milhões destinados para ampliação do sistema de esgoto da Região Metropolitana do Recife. Este é o primeiro financiamento do BID Invest para um projeto do setor de saneamento no Brasil, nesta que é a maior PPP (Parceria Público Privada) sendo operada no país, entre a BRK Ambiental e a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento). Sérgio Barros, CFO da BRK Ambiental, reforça a importância desta operação para o cumprimento do plano de investimentos de R$7 bilhões da BRK nos próximos cinco anos. “Este é nosso primeiro projeto financiado pelo BID Invest. Esperamos estender esta parceria para outras regiões que atendemos no Brasil, ampliando o acesso da população ao saneamento básico e, consequentemente transformando a vida das pessoas. O trabalho desenvolvido pelo BID Invest no que diz respeito ao impacto social, sustentabilidade, inovação e equidade de gênero tem total sinergia com o propósito da BRK Ambiental”, complementou. Yvon Mellinger, Head para Água e Saneamento no BID Invest, confirmou que a parceria formalizada nesta semana é o começo de um relacionamento que sem dúvida vai permitir o financiamento de novos projetos da BRK Ambiental no futuro proximo. O financiamento contribuirá para aumentar a cobertura de esgoto da região de 40% para 90% nos próximos anos, garantindo ainda 100% de tratamento para todo efluente coletado na área atendida, beneficiando diretamente 4 milhões de pessoas. Entre as benfeitorias que serão realizadas estão a implantação das estações de tratamento e bombeamento de esgoto, incremento das ligações prediais de esgoto, além de cerca de 440 quilômetros de novas redes coletoras e aperfeiçoamento nas estações de tratamento já existentes.

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Cidade pensada por elas

A revisão do Plano Diretor do Recife levou em consideração a voz das mulheres. Elas, que já são maioria da população da capital pernambucana (54%), também foram maioria entre os representantes do poder público e da sociedade civil nas discussões que resultaram no projeto que está em tramitação na Câmara dos Vereadores. Mas, por que propor um olhar de gênero para a agenda urbana? O fato é que as cidades foram construídas historicamente pelos homens e para os homens, como demonstram estudos acadêmicos. Uma realidade que contribuiu para o cenário atual de vulnerabilidade feminina em que 88% das mulheres no Brasil já sofreram assédios nos espaços públicos, segundo pesquisa do Instituto YouGov. A secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa, foi uma das mobilizadoras da participação feminina nas proposições do Plano Diretor. Ela explica que a presença delas nesse debate é necessária, porque a transformação urbana não pode ser pensada apenas pela ótica masculina. “O homem se desloca na cidade diferente das mulheres. Ele se locomove principalmente de forma pendular, do trabalho para casa e vice-versa. As mulheres andam mais devido às suas múltiplas tarefas. Trabalham, pegam os filhos na escola, levam a mãe ou sogra ao médico, fazem compras. São elas que empurram as cadeiras de rodas e os carrinhos de bebê pelas calçadas. Logo, estão muito mais sujeitas às violências nos espaços públicos”. Lalesca dos Santos, universitária e funcionária da Universidade de Pernambuco, é uma das participantes da representação civil nas discussões do novo Plano Diretor do Recife. Diante da insegurança da cidade, nos seus deslocamentos, diários ela segue de transporte público até uma região de grande movimento e completa sua viagem chamando um motorista via aplicativo até a porta de sua casa. A razão disso? Medo. “Não nos sentimos seguras na cidade. Isso não é apenas no Recife. O problema é cultural e estruturante do nosso País. O maior temor é de ser violentada. É além do assalto, da retirada de um bem. É uma questão de dignidade feminina”, explica. O estudo do YouGov apontou que 44% das brasileiras já tiveram seus corpos tocados em público. Uma das defesas das mulheres é por espaços públicos com mais pessoas e ruas mais iluminadas, por exemplo. “A cidade não é segura para ninguém, mas o Recife é um lugar muito escuro. Nós denunciamos muito isso. Somos assediadas nos transportes públicos e nas ruas, principalmente à noite. As periferias seguem lutando por melhorias nas políticas públicas”, afirma Ediclea Santos, coordenadora geral do Espaço Mulher, que funciona no bairro de Passarinho, na zona norte do Recife. . . Cida Pedrosa afirma que há premissas básicas para uma cidade ser segura. “É preciso obedecer a alguns critérios arquitetônicos que são comprovados mundialmente. Por exemplo, a cidade precisa ter uma iluminação para a altura do pedestre, para as calçadas. No Recife, a iluminação nas ruas é para os carros”, afirma. Foi sugerido, ainda, que o poder público mapeie as áreas subutilizadas para que sejam ocupadas por praças e postos de saúde, por exemplo, pois os terrenos baldios aumentam o risco da mulher ser vítima de violência. “Toda área com mais gente é menos violenta. É importante incentivar espaços de usos mistos. Quanto mais múltiplo e mais usado, mais seguro será. Ter prédios residenciais com a face baixa ocupada por comércios, academia, com uma fachada viva, ao invés de um muro de três metros, dá uma maior sensação de segurança”, diz Pedrosa. . . Além disso, está na pauta das mulheres a ampliação dos investimentos na infraestrutura viária e de transporte público, como nas paradas e na melhoria dos serviços de ônibus e metrô, de forma a reduzir a superlotação, que é um ambiente mais propício para o assédio. Mas as sugestões foram para além da mobilidade. Segundo Lalesca, foi sugerido que no caso de divórcio dos casais, a titularidade dos terrenos seja das mulheres. “É uma proposta de regularização fundiária, pois hoje, quando acontece a separação, as mulheres ficam com a guarda da crianças e os homens com a posse dos bens. Isso foi discutido e colocado no Plano Diretor”, informa. As participantes das discussões prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam também aumentar a oferta de creches e escolas em áreas indicadas pela população feminina. A inclusão de propostas com essa perspectiva de gênero para o Plano Diretor do Recife foi considerada por Cida Pedrosa um passo importante na luta das mulheres pelo seu espaço nas cidades. A aprovação da lei e o acompanhamento das transformações nas áreas urbanas são os passos seguintes nessa caminhada que não é só delas. Para saber mais sobre a tramitação do plano diretor e acerca das propostas das mulheres, acesse: www.planodiretordorecife.com.br *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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A vez da Ilha de Antônio Vaz (por Francisco Cunha)

Era assim (Antônio Vaz) que se chamava a ilha que ficava a oeste da Vila do Arrecife dos Navios, depois do rio que desaguava no porto. Em 1630, data da invasão holandesa, a única construção de vulto da ilha era o Convento de Santo Antônio erguido em 1606. Quando Maurício de Nassau chegou em 1637 para comandar os invasores, logo encomendou um plano urbanístico para transformar a ilha na Cidade Maurícia (Mauritsstad) e nela fez construir palácios, fortes, praças, canais e moradias, unido-a por uma longa ponte (a atual Maurício de Nassau) à Vila do Arrecife (hoje Bairro do Recife). Depois da expulsão do holandeses, na ilha desenvolveram-se os bairros de Santo Antônio e São José e, posteriormente, com o aterramento dos braços de maré e canais que a separavam de outras ilhas menores, os bairros do Cabanga e de Joana Bezerra. Hoje, constitui uma unidade geográfica bem maior do que a original porque “termina” ao sul no chamado Braço Morto do Capibaribe (o antigo Rio dos Afogados), limitada ao norte pela bacia da Rua da Aurora (no encontro do Capibaribe com o Beberibe), a oeste pelo “braço vivo” do Capibaribe que corre ao longo da Rua da Aurora e, a leste, pelo Rio Capibaribe já encontrado com o Beberibe (antes de, naturalmente, juntos “formarem o Oceano Atlântico”). Esta unidade geográfica foi oportunamente renomeada de Ilha de Antônio Vaz pela Prefeitura do Recife quando elaborou o plano urbanístico para as áreas do Cabanga, Cais José Estelita e Cais de Santa Rita em 2015. Pois bem, é esta grande e histórica área da cidade que, hoje, está carecendo de uma atenção especial depois que foi vítima de um processo continuado de esvaziamento e degradação ao longo de décadas. É preciso que sejam articulados todos os esforços dos diversos agentes públicos, privados e do terceiro setor envolvidos direta e indiretamente com esta região. Foi por conta disso que diversas instituições, mobilizadas pela CDL Recife, empreenderam, a partir de 2016, o esforço de esboçar o Projeto Viver Recife Centro – Antônio Vaz, a Ilha de Todos os Tempos. Agora, depois de concluída a proposta de revisão do Plano Diretor, é chegada a hora de retomar o esforço de articulação porque, afinal de contas, nenhuma cidade pode se considerar ou pretender ser desenvolvida sem que o seu centro, no caso de quase 400 anos, seja desenvolvido e dinâmico também.

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Garanhuns vai ganhar serviço de transporte por aplicativo

A cidade de Garanhuns vai ganhar um serviço de transporte por aplicativo: o LEVA, que oferece segurança, conforto e preço justo. O aplicativo vai disponibilizar um serviço rápido e fácil, com a opção de o usuário utilizar carro ou moto. Os interessados em ser motorista ou piloto do LEVA já podem se cadastrar no site www.levataxi.com.br Os aprovados na seleção serão submetidos a um treinamento com técnicas de atendimento para oferecer o melhor serviço possível. Todos os veículos serão vistoriados e terão que estar dentro dos padrões e normas de segurança. Para os motoristas e pilotos da cidade será uma oportunidade para ganhar dinheiro trabalhando por conta própria, sem escritório ou chefe. Com o LEVA, os moradores de Garanhuns vão poder se deslocar com segurança e conforto sem gastar muito. Entre as vantagens para os passageiros estão cupons de descontos e viagens grátis. Através do aplicativo, também será possível rastrear os veículos e saber a sua localização. Mais informações podem ser obtidas no site www.levataxi.com.br

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Jayme Asfora critica demora na regulamentação de transporte por aplicativos

O vereador Jayme Asfora (sem partido) reclamou que a lei 18.528/2018 – que trata do sistema viário para o transporte individual privado e remunerado de passageiros intermediados por plataformas digitais – já completou o prazo de regulamentação pela Prefeitura. Ele disse na tarde desta quarta-feira (10) que o Executivo teve 120 dias para regulamentar a medida e o prazo teria expirado em 21 de março passado. Mas o vereador Aerto Luna (sem partido) informou que o edital de regulamentação foi publicado no Diário Oficial do Município no último dia 2 de abril. Mesmo assim Jayme Asfora insistiu que o assunto foi objeto de análises exaustivas na Casa através de audiências públicas, de emendas parlamentares e que – aprovado o projeto – a lei passou dos 120 dias para ser regulamentada. Reclamou que no carnaval enquanto Olinda tinha pontos específicos de embarque e desembarque para Uber e outros aplicativos, no Recife não houve isso, dificultando o deslocamento do usuário. O vereador lembrou que quase todas as cidades, menos o Recife, têm pontos regulares de embarque e desembarque de transporte por aplicativos, Locais como aeroportos, terminais rodoviários entre outros têm seus pontos já regulamentados. (Do site da Câmara Municipal do Recife)

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Egressos do sistema prisional requalificam capelas centenárias de Olinda

Seis reeducandos do regime aberto e livramento condicional requalificaram alguns nichos religiosos no Sítio Histórico de Olinda. Também conhecidos como Passos de Olinda, esses nichos são pequenas capelas centenárias que abrem às portas para a Procissão dos Passos, que vai recriar o Calvário de Jesus hoje (11) e amanhã (12). O trabalho dos cumpridores é uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e a Prefeitura de Olinda. Com vistas na reinserção social dos apenados e na recuperação das estruturas históricas de Olinda, os reeducandos fizeram a limpeza, conserto e pintura e a iluminação dos nichos. Eles cumprem carga horária de oito horas diárias e têm contrato regido pela Lei de Execuções Penais. O Patronato Penitenciário, órgão vinculado à SJDH, acompanha e oferece aporte psicológico, jurídico e encaminham os apenados para vagas de trabalho. No trabalho, os nichos da Ribeira, Alto da Sé, Quatro Cantos, 27 de Janeiro e 13 de Maio foram revitalizados. As edificações foram construídas entre os séculos 18 e início do século 19 e ficarão abertas até o domingo de Páscoa. “Além de voltar para sociedade de forma honesta, estou tendo a honra de trabalhar e lugares históricos como estes. Também faz parte da ressocialização ter acesso à cultura”, contou o reeducando Leandro Paz, 39. Segundo o superintendente do Patronato Penitenciário, Josafá Reis, na Cidade Patrimônio já são mais de 100 reeducandos trabalhando. “Mantemos um convênio com a Prefeitura de Olinda que já conta com 136 egressos do sistema prisional. Eles atuam na varrição, capinação, conserto e manutenção das vias urbanas de Olinda”, destaca Reis. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Fiocruz lança Dicionário de Favelas Marielle Franco

Na próxima quarta-feira (10/4), a Fiocruz lança o WikiFavelas – Dicionário de Favelas Marielle Franco. A iniciativa teve o apoio e a participação da vereadora assassinada que escreveu uma ementa e uma proposta de verbete sobre a sua monografia UPP – A redução da favela a três letras: uma análise da Política de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, que consta no dicionário. “Marielle estava realmente muito envolvida e entusiasmada com o projeto. Com o seu assassinato, decidimos colocar o seu nome no dicionário, que passou de Dicionário Carioca de Favelas para Dicionário de Favelas Marielle Franco”, informou a pesquisadora da Fiocruz Sônia Fleury, que coordenou o projeto. O dicionário já conta com 258 verbetes e 67 colaboradores, entre pesquisadores acadêmicos e intelectuais da favela e população em geral. Além de contribuir para o resgate da memória das favelas e da cidade do Rio, a iniciativa é um espaço virtual para congregar o conhecimento sobre as favelas de forma interdisciplinar e interinstitucional. A sua plataforma é baseada em wiki – o que deu origem ao nome WikiFavelas. Os verbetes são os mais variados. Por exemplo, é possível saber um pouco da história dos bailes funk, no verbete ‘baile funk’, ou saber o significado das Aeis (‘Área Especial de Interesse Social’), ‘Carnaval de rua na Maré’, ‘Guerra ao crime organizado? Favelas e intervenção militar’, ‘Projeto Vamos Desenrolar: Produção de Conhecimento e Memórias’, exemplificou a pesquisadora.

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