Urologista destaca três principais cuidados com a saúde no Carnaval

Luiz Henrique Araújo reforça alerta no período da folia

Carnaval é sinônimo de alegria, festa e muita diversão. Porém, no período é preciso atenção com a saúde. Os foliões precisam ter cuidado com a pele, com os olhos e também em outras questões. O urologista Luiz Henrique Araújo faz três alertas para as pessoas que vão para as ruas e irão aglomerar durante as festas: aumento das Infecções Sexualmente Transmissíveis, desidratação e atenção ao funcionamento do aparelho urinário.

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Durante os dias de folia, muitas pessoas se conhecem e o clima de “paquera” acaba acontecendo. Com a ingestão exagerada de álcool, quem se relaciona sexualmente acaba esquecendo de tomar os cuidados devidos. Por isso, o médico Luiz Henrique Araújo destaca a necessidade do uso do preservativo.

“A gente vê que as novas gerações têm usado cada vez menos e isso tem aumentado a incidência de doenças que há tempo a gente não via como gonorreia, sífilis, úlceras genitais, cranco mole, entre outras. Além, claro, de herpes e doenças mais importantes, como a AIDS. Deve-se dar muita importância ao uso de preservativo no período”, disse o urologista.

Hidratação e aparelho urinário

O calor no Nordeste e o uso exagerado de álcool costumam ser fatores determinantes para a desidratação no Carnaval. Além disso, com o foco do folião em curtir a festa, acaba se esquecendo de ingerir água, já que a preferência é pelas cervejas e outras bebidas que não têm a função de substituir o líquido.

“As pessoas acabam não se hidratando adequadamente, o que pode levar à desidratação em si, mas também a alguns pontos relacionados às questões urológicas. Períodos longos com baixa ingestão hídrica podem gerar crises renais, formação de cálculos, ocorrências de cólicas e prejuízos na função renal, entre outros problemas”, explicou Luiz Henrique.

Mais um ponto que pode acontecer na época é a infeção urinária. “Ela não é sexualmente transmissível, mas nesses períodos, por conta da desidratação, pode ocorrer principalmente em mulheres, gênero mais afetado por esse tipo de patologia. A uretra feminina é mais curta e por alguma deficiência de mecanismo de defesa, com muito álcool e pouca água, as bactérias do próprio trato digestivo podem causar a infecção”, concluiu Luiz Henrique Araújo.

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