A saga dos venezuelanos em Pernambuco

*Por Rafael Dantas

Os pernambucanos passaram a ouvir, nos últimos anos, de forma mais frequente, o idioma espanhol em sotaque venezuelano. A quantidade desses hermanos no Estado não se compara a outros lugares do País, como Roraima e São Paulo. No entanto, com o agravamento da crise humanitária na Venezuela, já são cerca de mil refugiados e migrantes venezuelanos morando em Pernambuco, segundo o Portal da Interiorização e do Projeto de Transferência de Renda, implementado pela Organização Internacional de Migrações. Nesta reportagem especial, ouvimos a história de três famílias que deixaram seu País para arriscar a sorte no Brasil em busca de uma esperança de futuro.

Com milhares de quilômetros de distância da Venezuela, Pernambuco está longe de ser a primeira opção de saída para as pessoas que deixam o país pela dificuldade econômica e falta de perspectivas. O volume de migrantes e refugiados, no entanto, tem levado a um esforço de distribuir essa população no Brasil, num processo de interiorização desse contingente que chega por solo em Roraima. A nação presidida por Nicolás Maduro tem perdido tantos habitantes que só ficava atrás da Síria em número de refugiados e pessoas deslocadas do seu país até 2021, segundo o relatório da ACNUR (Agência das Nações Unidas para os Refugiados). Em 2022, ambos foram superados pela Ucrânia, após os ataques da Rússia.

Embora a morte de Hugo Chávez já esteja prestes a completar 10 anos, a crise na Venezuela se acentuou entre 2017 e 2018. Coincidentemente, o período em que as famílias de Yelitza Flores, Pablo Alonzo e Ángel Berroteran começaram as suas batalhas para se estabelecerem no Brasil e em Pernambuco.

DAS RUAS DE RORAIMA AO EMPREGO FORMAL NA RMR

Ao centro, Flores com os colegas de trabalhos na BRK (Foto: Divulgação)

Yelitza Flores, aos 48 anos, decidiu sair do seu país. Sua filha mais jovem, Nayelis Macuare, foi a primeira a vir para o Brasil. Sem recursos para deixar sua terra natal, o reencontro com a filha, que lutava para se estabelecer aqui em Pernambuco, não foi fácil. Após ir de carona em carona de São José de Guanipa, que é conhecida como El Tigrito, até Pacaraima, cidade brasileira que faz fronteira com a Venezuela, Flores se deslocou ainda para Boa Vista, capital de Roraima. Mesmo após a maratona para chegar, ela quase abandonou a empreitada no Brasil. Os primeiros meses foram de muito sofrimento, dormindo em papelão na rua, pedindo dinheiro e catando lixo. Ela desistiu. Tentou voltar a pé para seu país, mas não aguentou a caminhada de tão cansada. Até que sua filha Nayelis Macuare conseguiu convencê-la a voltar para Boa Vista. Era a última gota de esperança de uma nova vida no Brasil.

Após mais algumas semanas de penúria pelas ruas de Boa Vista, ela conseguiu enfim se cadastrar em um abrigo da ONU e posteriormente ser enviada em um voo para Pernambuco, juntamente com o marido e um filho. Ao chegar ao Estado, a família morou alguns meses em um sítio, que recebeu 30 famílias venezuelanas para um período de adaptação de um ano.

Mesmo tendo deixado para trás os piores dias dessa jornada, a vida de uma estrangeira, que não domina o idioma português e já em meia idade, não era fácil. Em Pernambuco, quase dois anos após sua chegada, a participação em uma capacitação para encanadoras no Projeto Reinventar abriu a inesperada porta de emprego para Yelitza, já com 50 anos. Com o curso concluído, ela passou em uma seleção da BRK, a empresa responsável pela PPP do Saneamento da Região Metropolitana do Recife. Ela, que trabalhou por anos como cozinheira e serviços gerais em escolas públicas venezuelanas apenas para receber uma bolsa de alimentos, sem sequer salário, nem sonhava ter carteira assinada e emprego fixo.

A saudade do seu país permanece. Embora esteja feliz em Pernambuco, por ter conseguido se estabelecer e trabalhar, ela guarda a tristeza de não ter se despedido da sua mãe, que faleceu na Venezuela. Sem poder participar da cerimônia fúnebre, Yelitza enviou os recursos para pagar um sepultamento digno para sua genitora. “Estando no Brasil, eu perdi a minha mãe. Não consegui vê-la morrer. É triste, é complicado você não poder ver partir a pessoa que te viu crescer. Eu era a caçula. Ainda bem que ela nunca soube do que eu passei no Brasil, de recorrer ao lixo para comer. Minha mãe seria enterrada em um saco preto, porque minha família não tinha dinheiro para comprar um caixão e a prefeitura não oferecia ajuda. Mas eu tive a oportunidade no Brasil de trabalhar e cobrir os gastos fúnebres de minha mãe, de maneira digna como ela era”, relembrou em lágrimas.

No Brasil, ela se sente acolhida. Mesmo sem dominar ainda o idioma português, ela se comunica com todos os colegas de trabalho. Reconhece que há um esforço de todos de tentar compreendê-la.

“Foi muita alegria ter um trabalho digno. Saindo do meu país sem nada, hoje não podemos dizer que estamos bem, mas já podemos viver e ajudar a família daqui e a que ficou na Venezuela”. Seus familiares estão em busca de empregos, como o marido e o filho mais velho, que está trabalhando como motorista de Uber na Região Metropolitana do Recife. Sua filha também trabalha na BRK, por meio do mesmo projeto, mas em Alagoas.

Para o futuro, o sonho de Flores é típico da maioria dos brasileiros: ter a casa própria. Além dessa meta mais material, estão nos seus projetos a vinda de mais familiares para o Brasil. Uma esperança que é comum aos demais venezuelanos que se estabelecem por aqui.

MÚSICO DE RUA COM SOTAQUE E GINGA VENEZUELANA

Sem oportunidades na Venezuela, os irmãos Alexander Sevilla Gil e Ángel Berroteran Gil vieram para Pernambuco. (Foto: Rafael Dantas)

Ángel Berroteran Gil (@berroteranflow), 22 anos, filho e neto de empregadas domésticas, andou muito, mais de 40 quilômetros, e pegou várias caronas até sair da Cidade de Barcelona, no Estado de Anzoátegui (Norte da Venezuela, há mais de 300 km de Caracas), para Pacaraima e depois para Boa Vista. A decisão de migrar veio das dificuldades econômicas do seu país e em busca do “sonho brasileiro”.

“Aos 18 anos vi que a situação da Venezuela, como se estava colocando, não me proporcionava oportunidade para estudar, trabalhar e ganhar dinheiro. Não tinha como me sustentar. Tive que sair porque a economia dificultou muito a vida. Como vivíamos, como comíamos. Às vezes comíamos a mesma comida três vezes ao dia. O dinheiro já não dava para nada, quando eu tomei a decisão de viajar. Primeiro para as minas da Venezuela, para tentar pegar ouro. Aí me disseram que no Brasil conseguiríamos uma vida melhor. Então vim embora, sem saber falar ou escrever português”.

Após atravessar o país para adentrar em território brasileiro, ele passou uma noite na rua mesmo, perto de uma praça, onde já havia muitos venezuelanos desabrigados. Logo depois, conseguiu fazer um serviço doméstico para um brasileiro que, agradecido, o encaminhou para um refúgio de venezuelanos. Foram nove meses de adaptação ao País, em Roraima, até que soube que a ONU oferecia oportunidade de interiorizar os venezuelanos, transferindo-os de Roraima. Resolveu se aventurar para dentro do País, ao perceber que havia uma quantidade gigante de migrantes no Estado do Norte, com poucas oportunidades e enfrentando preconceito.

“Alguns dos primeiros venezuelanos que chegaram estavam fazendo coisas erradas e o povo brasileiro começou a pensar que todos eram errados. Foram fechadas muitas portas. Era uma luta constante”. Com o apoio da ONU e das Forças Armadas, Ángel veio ao Recife, com três meses de aluguel pagos de um apartamento, alimentação e a orientação de buscar trabalho nesse tempo.

No Recife, ele faz de tudo para sobreviver, além de ser músico de rua. Entra nos ônibus e metrôs levando diversos ritmos caribenhos e também o hip hop. “Batalho com minhas músicas desde cedo. Aprendi na escola, aos 13 anos, nas batalhas de hip hop. Animava festas, cantava em eventos culturais. Desde então, venho lutando, ajudando minha família para o sustento da casa. Sempre fui assim, estudando e trabalhando”. Como auxiliar de cozinheiro, de pedreiro, serviços gerais e no que aparecer, ele vai conquistando o pão de cada dia.

Apesar dos apertos dessa adaptação em Pernambuco, ele considera que foi muito bem recepcionado no Estado. Mora hoje em Aguazinha, periferia de Olinda, e sai diariamente pelos ônibus cantando e distribuindo currículos para trabalhar. “Pernambuco é bom demais. Uma cultura nova. Sinto-me muito melhor aqui pelo trato das pessoas. Em Roraima não era assim. Pernambuco foi o Estado que me deu a mão”.

Mesmo contente com a acolhida pernambucana, ele ainda sofre por estar distante do seu país. “Os venezuelanos estão fugindo por causa de um mau mandatário. Amo muito a Venezuela e sinto saudades de muitas coisas. Da família que ficou. Dos rios, das praias. Meu maior objetivo seria voltar numa boa situação para lá e que o presidente de lá saia”, disse Ángel em referência a Nicolás Maduro.

Sobre o futuro, ele espera mais que apenas o sustento. Como artista, pretende atravessar fronteiras com sua música. “Tenho o sonho de ser um cantor conhecido no Brasil e fora. Quero levar minha música e meu contexto para todas as pessoas”.

Mesmo ainda se estabelecendo no Brasil, Ángel conseguiu trazer seu irmão mais novo, Alexander Sevilla Gil, de 18 anos, que chegou a caminhar quase 90 km para entrar no Brasil. Assim como Ángel, também procura qualquer trabalho para se manter. “Está muito difícil a vida para os venezuelanos no nosso país. O salário não dá para nada e não há emprego porque muitas empresas se foram”. Ele ainda está na luta de aprender a falar o idioma português. Tímido, o jovem que conhecia as belezas do Brasil pela televisão, agora segue um caminho parecido ao do irmão, em busca de oportunidade para se firmar no País.

DA GIGANTE PETROLEIRA VENEZUELANA PARA O RECIFE

Pablo Alonzo, 37, natural de Caracas, era engenheiro mecânico na PDVSA (Petróleos de Venezuela S.A), que já foi uma das maiores empresas do mundo. A mulher, Andreína Alonzo, engenheira da computação, também atuava na petroleira. Mas a crise da corporação e do país os levaram a uma medida drástica: abandonar seus empregos e seguir para o Brasil. A mãe de Pablo já estava em Roraima quando eles começaram a migração.

“A Venezuela entrou numa crise social e econômica. Desde 2010, surgiram muitos indicadores de crise mas, pessoalmente, dava para viver lá. A crise não nos atingia de forma direta, mas já no ano de 2018 a inflação estava perto de um milhão por cento, isso era uma doideira. Não tinha antecedentes mundiais e a crise atingiu todo mundo”, relembra Pablo.

Apesar dele e sua esposa serem funcionários públicos e ainda terem emprego, além da PDVSA, o dinheiro não cobria os gastos necessários básicos, devido à inflação. Com dois filhos pequenos e sem aceitar participar de atos de corrupção para sobreviver no país, eles resolveram deixar tudo para trás. “Decidimos sair para o exterior e procurar uma vida melhor para nós. Melhores oportunidades porque lá já não tínhamos mais”. Eles saíram em agosto de 2019.

Os engenheiros Pablo e Andreína deixaram suas carreiras na PDVSA e toda uma vida na Venezuela para construir o futuro no Brasil com os filhos Matías e Paola. (Foto: Acervo Pessoal)

Por pouco a família Alonzo não desistiu do Brasil enquanto estavam no Norte, sem conseguir trabalho. “As oportunidades de emprego em Roraima eram absolutamente zero. A gente esteve durante três meses lá, saindo todo dia pra caminhar e procurar emprego de qualquer coisa, nada de grandeza por sermos engenheiros. Mas não tivemos nenhuma oportunidade. Já estávamos planejando voltar para a Venezuela. Prefiro ficar com fome na minha casa, do que com fome largado ao léu, onde não tinha nada, nem ninguém”.

O cenário mudou quando sua esposa, Andreína, foi selecionada para trabalhar no Recife. Em uma seleção remota, ela conseguiu emprego em uma das centenas de empresas do Porto Digital. A capital pernambucana não era a primeira opção quando eles pensaram em deixar a cidade de El Tigre, no estado de Anzoátegui , mas foi onde as portas primeiro se abriram. Com o mercado de TI aquecido, desde então ela já passou por algumas empresas no Recife.

Enquanto não faltavam oportunidades para Andreína, Pablo chegou a Pernambuco em um período de forte crise na sua área de atuação. Sem vaga como engenheiro, ele começou a trabalhar de ajudante numa marmoraria, ajudante de pedreiro, pintando casas, fazendo soldas, até que conseguiu juntar dinheiro para comprar um automóvel e passou a atuar como motorista de aplicativo. Em todo esse tempo, seguiu distribuindo currículos. Até que foi aprovado numa seleção que lhe permitiu voltar a atuar na engenharia.

“Como engenheiro mecânico, eu trabalhava na área de petróleo, no desenvolvimento de infraestrutura e produção petrolífera. Aqui sou muito agradecido pela oportunidade. O processo em si foi difícil”, conta Pablo. Mesmo após alguns anos longe do seu país, ele conta que há um duelo no coração, entre o sentimento de perda e impotência do que ficou para trás e a expectativa da nova vida no Brasil.

“No princípio nós nos sentimos como refugiados. Mas hoje, depois de três anos, eu me enxergo como uma pessoa que soma na sociedade brasileira. Estou criando meus filhos para que sejam agentes de transformação na sociedade brasileira, amanhã serão pessoas que vão contribuir nessa sociedade assim como hoje estou contribuindo e sou um cidadão brasileiro”, afirma Pablo Alonzo, que destacou a saudade e a preocupação com amigos e familiares que permanecem sobrevivendo em solo venezuelano.

POLÍTICAS DE APOIO E PRECON- CEITO CONTRA ESTRANGEIROS

A professora da UFPE e coordenadora do Grupo Migra (Núcleo Migra-Migrações, Mobilidades e Gestão Contemporânea de Populações), Sofia Cavalcanti Zanforlin, avalia que a presença dos venezuelanos ou mesmo de migrantes e refugiados está longe de ser uma novidade em Pernambuco. No entanto, existem alguns motivos que fizeram esse movimento saltar aos olhos nos últimos meses.

“O Recife convive com migrantes africanos há muito tempo. Há uma Associação Islâmica, inclusive, no Centro da cidade. Existem muitas presenças estrangeiras como a dos senegaleses, sem falar de chineses e taiwaneses. Agora a experiência se tornou mais visível com os venezuelanos porque eles saíram do Centro e passaram a povoar outros bairros que não estavam acostumados a vê-los nos sinais. Quando cheguei para morar aqui, em 2019, era notória a presença de migrantes indígenas com placas nas ruas: ‘Sou venezuelano!’ Salta aos olhos porque saiu da normal invisibilidade que os migrantes e refugiados sempre têm”.

Apesar do crescimento do número de refugiados venezuelanos no Brasil, a quantidade de pessoas em solo nacional ainda é muito reduzida em comparação à média global dos países que recebem essas populações, segundo o historiador Thiago Modenesi, especialista em ciência política, doutor em educação e professor do Unit-PE (Centro Universitário Tiradentes). “Os países têm uma média de 3% da população formada de migrantes. O Brasil está bem abaixo disso, com média de 1%. O problema está localizado, começa em Roraima, principalmente em Boa Vista e Pacaraima. Essas cidades estão sobrecarregadas em seu sistema de saúde, moradia e educação”.

Para o docente, as histórias dramáticas pela qual passam os venezuelanos para chegar ao Brasil são fruto da crise humanitária venezuelana, mas também da desarticulação do Governo Federal brasileiro nos últimos anos. “Quando a população que chega é distribuída, a tensão é menor. Mas passamos quatro anos de apagão de políticas públicas. Isso impactou também com refugiados”.

Thiago Modenesi esteve na Venezuela, em 2009, ainda durante o Governo Chávez e relata que a população já estava dividida entre uma parte muito elitizada e outra muito popular, em uma acentuada desigualdade social. A morte do presidente agravou a crise política do país, que teve como decorrência uma série de problemas humanitários, em paralelo a desastres naturais e à crise do petróleo. “Somado a isso, Maduro não é Chavéz. Teve um governo desastroso, levando a dolarizar a economia. Quando isso acontece, a economia se desequilibra ladeira abaixo”.

Além da dificuldade natural de adaptação a uma nova cultura, os migrantes e refugiados enfrentaram um período de crise econômica e sanitária no Brasil e uma onda de xenofobia no noticiário político. Foram anos de maior exposição do preconceito contra os venezuelanos, com discursos pejorativos de que o “Brasil vai virar uma Venezuela”, por exemplo.

Um episódio emblemático nesse contexto foi quando o ex-presidente Jair Bolsonaro insinuou que um trabalho de ação social voltado a meninas venezuelanas era uma preparação para exploração sexual, associando as garotas à prostituição. “Esse assunto está sendo pautado, há alguns anos, mas, no ano passado, o tema das migrantes chegou a ser uma pauta de campanha com as meninas da Venezuela. E essa fala de que o Brasil ‘vai virar Venezuela’ está vinculada aos migrantes pedindo nos sinais”, afirma Sofia Zanforlin.

De acordo com a OIM (Organização Internacional para as Migrações), a integração socioeconômica é um fator chave para a integrar os refugiados e migrantes venezuelanos ao País. “Aos brasileiros cabe acolher, xenofobia não cabe em nossa história. A vinda de venezuelanos deveria ter sido mais tranquila. É preciso estabelecer políticas públicas de acolhida. E do ponto de vista local, de Pernambuco, é possível potencializar essas ações que são federais”, afirma o professor da Unit-PE, Thiago Modenesi.

A OIM atua em weixos centrais, que são as parcerias com o setor privado (para contratação de mão de obra migrante): integração socioeconômica sustentável (promoção de capacitações profissionais, fomento ao empreendedorismo e o desenvolvimento sustentável); localização e legado (advocacy com governos locais no desenvolvimento e na gestão de uma governança migratória eficiente, assim como fornecer cursos de capacitação aos funcionários públicos que atuam no atendimento aos migrantes); e a proteção social e inclusão (promoção de ações de prevenção da violência, exploração laboral, tráfico de pessoas e de coexistência pacífica entre os migrantes e comunidade de acolhida).

Os desafios são grandes para quem chega e para quem acolhe. Mas em um mundo globalizado e em conflitos múltiplos explodindo a todo momento, a pauta dos migrantes e refugiados deve permanecer por um longo tempo na agenda pública e no radar de atenção dos governantes e da sociedade.

*Rafael Dantas é jornalista, com especialização em gestão pública e mestrado em Ext. e Desenvolvimento Rural. Na Algomais, ainda assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente. (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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