Volume de serviços tem desempenho positivo no ano, mas vendas no varejo seguem em queda - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Volume de serviços tem desempenho positivo no ano, mas vendas no varejo seguem em queda

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O IBGE divulgou os resultados sobre o desempenho do varejo e dos serviços no estado de Pernambuco, com base nas pesquisas conjunturais dos respectivos setores.

A Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS/IBGE) aborda o resultado das vendas no setor, com base no desempenho dos segmentos de ‘serviços prestados às famílias’, ‘transportes, armazenamento e entrega’, ‘informação e comunicação’ e ‘serviços profissionais e administrativos’. Na metodologia utilizada pelo IBGE, não estão envolvidos os segmentos de saúde, educação e intermediação financeira, em função de maior regularidade no desempenho dessas atividades, suportada por instrumentos contratuais.

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Segundo recorte local feito pela Fecomércio-PE, em maio o setor de serviços de Pernambuco registrou queda de 3,1% na comparação com o mês imediatamente anterior. É o segundo mês de desempenho negativo no volume de serviços prestados no estado – em abril o resultado já fora de queda de 4,2%, após o IBGE atualizar os dados para o mês – refletindo um momento de recuo na demanda das famílias depois de um resultado favorável no primeiro trimestre.

Na comparação com maio do ano anterior, a variação foi positiva em 8,9%. Com esse resultado, o setor acumula crescimento de 14,3% no volume de serviços prestados, de janeiro a maio com relação ao mesmo período de 2021, desempenho que é superior à média nacional, cuja variação foi de 9,4% na mesma base de comparação.

Pernambuco: variação acumulada no ano do volume de serviços prestados, por segmento de atividade – maio/2022

Fonte: Pesquisa Mensal dos Serviços/IBGE.

Os ‘serviços prestados às famílias’ seguem liderando o desempenho entre os segmentos do setor, apresentando crescimento de 29,0% no acumulado de janeiro a maio. Os serviços de ‘informação e comunicação’, por sua vez, seguem sendo o único segmento específico com desempenho aquém da média geral do setor, tendo avançado apenas 1,0% no ano. Isso porque, o agregado de ‘outros serviços’ – que envolve um conjunto amplo de atividades, desde de ‘saneamento’ e ‘imobiliárias’, até ‘manutenção e reparo de equipamentos e objetos pessoais’ – também ficou abaixo da média, mas ainda com um desempenho bastante favorável de +12,5%.

Os resultados das vendas no comércio varejista, por sua vez, são contemplados na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que abrange os segmentos de ‘hiper e supermercados, alimentos e bebidas’, ‘combustíveis e lubrificantes’, ‘farmácias, artigos médicos, perfumaria e cosméticos’, ‘móveis e eletrodomésticos’, ‘tecidos, vestuário e calçados’, ‘equipamentos de informática e comunicação e materiais para escritório’, ‘livrarias e papelarias’ e ‘outros artigos de uso pessoal e doméstico’ – que juntos compõem o chamado ‘varejo restrito’ –, além dos segmentos de ‘materiais de construção’ e de ‘veículos, motos, partes e peças’ – que juntamente com os primeiros compõem o denominado ‘varejo ampliado’.

No varejo restrito o desempenho foi positivo em 1,6% no mês de maio com relação a abril, quando o setor havia registro primeira queda do ano. Por outro lado, cabe salientar que o IBGE revisou também os dados da variação entre março e abril: antes, a retração de abril foi calculada em 7,7%, agora o valor foi atualizado para uma queda de 2,5%. No varejo ampliado o resultado de abril foi ajustado de -1,3% para -1,2%. Em maio, o desempenho com relação ao mês anterior foi positivo, mas ainda tímido, apresentando variação de 0,7% no volume de vendas.

Na comparação interanual, maio foi um mês nada favorável, tanto para o varejo restrito quanto para o varejo ampliado: as variações foram, respectivamente, -7,0% e -10,9% em relação ao mesmo mês de 2021.

Com esse resultado de maio, o varejo restrito acumula queda de -5,5% e o ampliado acumula retração -4,2% no ano. Os segmentos mais afetados até o momento são os de a ‘hipermercados, supermercados, alimentos e bebidas’ (-8,5%), ‘outros artigos de uso pessoal e doméstico’ (-12,4%), ‘material de construção’ (-14,4%) e ‘móveis e eletrodomésticos’ (-24,0%).

Pernambuco: variação acumulada no ano do volume de vendas do comércio varejista, por segmento do varejo – maio/2022

Fonte: Pesquisa Mensal dos Serviços/IBGE.

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