Zro Bank, o primeiro chatbank da América Latina, anuncia o início das operações para o grande público. O banco digital disponibilizará transações financeiras em real e em bitcoin, sendo o primeiro do Brasil a unir os dois mundos operando por meio da tecnologia blockchain. Em breve, outras moedas tradicionais e digitais estarão disponíveis na plataforma, incluindo dólar, euro e até mesmo o ouro.
A fintech chega ao mercado para mudar a relação dos clientes com as instituições bancárias. Desde maio, o Zro Bank já operava em fase de beta test, com uma base de cinco mil usuários. Agora, com o lançamento oficial, o app poderá ser baixado nos smartphones com sistema operacional Android ou iOS. A previsão é chegar aos 100 mil usuários em apenas três meses.
Entre os diferenciais tecnológicos já disponíveis, destaca-se a realização de pagamentos através de um chat integrado com a rede Telegram de forma tão simples quanto enviar mensagem num bate-papo. Desta forma, o banco digital garante a segurança e permitirá que as pessoas criem grupos no chat com propósitos financeiros, mudando a forma de fazer cobrança e pagamento entre pessoas e garantindo uma transferência que dura no máximo três segundos e é tão fácil quanto enviar uma mensagem, algo que já funciona muito bem com o WeChat, principal aplicativo de pagamentos da China.
Outro destaque é a oferta de uma plataforma multimoedas que quebra o atrito entre o sistema bancário tradicional e as criptomoedas, sem nenhum custo de operação. O próximo passo será disponibilizar transferências internacionais para qualquer país do mundo e abrir conta em dólar para facilitar o uso da moeda no exterior.
“Acreditamos que, para reinventar o mercado financeiro, é preciso recomeçar do zero. O propósito do Zro Bank é quebrar a barreira que existe na transferência de dinheiro no mundo, gerando inclusão financeira e devolvendo o controle para quem realmente merece, o cliente. Para tanto, criamos um super aplicativo que mira a próxima curva do mercado financeiro”, conta Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank.
“Já temos diversos países anunciando suas criptomoedas, como China, Estados Unidos e até o Brasil que montou um grupo de trabalho para isso, além de grandes empresas, como Facebook e Mc Donald’s que também estão testando as suas. As pessoas irão precisar de plataformas para transacionar e trocar moedas tradicionais e digitais e o Zro Bank nasceu com isso pronto. Temos um banco digital moderno que mudará a vida das pessoas que querem fazer transações de forma simples”, afirma o CEO.
A inovação tecnológica do Zro Bank permite ter um banco internacional integrando moedas tradicionais e digitais para facilitar as transferências internacionais, algo que vem ganhando destaque através do Revolut, uma das maiores fintechs da Europa.
“Para quem quer sonhar em comprar suas primeiras Criptomoedas e não sabe nem por onde começar, o aplicativo é perfeito. Serve como uma carteira digital, em que o usuário pode, dentro do seu banco, converter seu saldo em reais para criptomoedas, além de armazenar de forma segura, sem precisar se preocupar com questões avançadas de segurança que tornavam a experiência de uso da criptomoeda algo complicado”, diz Marco Carnut, CTO do Zro Bank.
Além disso, é possível realizar diversos serviços bancários de forma gratuita, como TED, emissão de boleto e pagamento de contas. Durante o lançamento oficial, o banco digital também disponibilizará um cartão de débito físico e virtual em parceria com a Visa, sem nenhum custo, e em breve lançará também seu cartão de crédito com cashback em bitcoin. O Banco Central também já aprovou a adesão do Zro Bank ao PIX, o novo sistema de pagamentos instantâneos via QR Code que funcionará a partir de novembro.
Sobre Zro Bank
Zro Bank pertence aos mesmos sócios do Grupo B&T, nº 1 do Brasil em operações de câmbio. A fintech está sediada estrategicamente em Recife por ser um grande polo digital, contando com mais de 60 pessoas que estão trabalhando há um ano para lançar o primeiro banco digital nascido no Nordeste para todo o mundo.
A startup está em negociação com alguns fundos de investimentos nacionais e internacionais para a primeira rodada de captação que está sendo conduzida pela Deloitte, com foco na expansão internacional.