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Maersk anuncia investimento de R$ 2,6 bilhões em novo terminal de contêineres de Suape

O Complexo de Suape recebeu um anuncio bilionário da dinamarquesa Maersk. Vencedora do leilão de parte da área do Estaleiro Atlântico Sul, a empresa investirá o montante de R$ 2,6 bilhões para a construção de um Terminal de Uso Privado da APM Terminals (subsidiária do grupo). O início das obras do novo terminal de contêineres acontecerá ainda neste semestre, mas a previsão de operações é apenas para o ano de 2026. Serão gerados 350 postos de empregos diretos. Quando iniciar as operações o TUP da APM Terminals terá capacidade de movimentação de 400 mil TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Porém, a empresa pode atingir a marca de 1,3 milhão de TEUS anuais. Para ter ideia do impacto do empreendimento no completo, em 2021 Supe movimentou 518 mil TEUS. “A chegada da Maersk vai consolidar ainda mais Suape como um dos principais portos do País. Trabalhamos intensamente pela atração de novos investimentos para Pernambuco e obtivemos mais esse êxito”, afirmou o governador Paulo Câmara. O novo empreendimento ocupará uma área de 49,2 hectares e faz parte do trabalho de “revocacionamento” dos estaleiros do cluster naval, que entraram em crise nos últimos anos. O terreno utilizado pela Maersk pertencia ao Estaleiro Atlântico Sul e foi arrematado em um leilão, quando a gigante dinamarquesa superou a oferta de R$ 455 milhões. A expectativa do diretor- presidente de Suape, Roberto Gusmão, é que esse investimento amplie as conexões do porto pernambucano com os principais portos do mundo, além de incrementar a movimentação de cargas de cabotagem (entre portos nacionais), setor no qual Suape já é líder no Brasil. “Essa novidade, juntamente com diversos projetos realizados ao longo destes anos, buscam tornar o porto mais competitivo e atraente para novos negócios nacionais e internacionais”, afirmou Gusmão. O diretor de Desenvolvimento da Região das Américas APM Terminals – Grupo Maersk, Leonardo Levy, ressaltou a importância da cadeia global do Porto para as cargas de cabotagem. “Temos uma grande expectativa de que, com mais competitividade e eficiência, os exportadores e os importadores vão reagir trazendo mais linhas de navegação diretas, conectando a Ásia e a Europa diretamente ao Porto de Suape”, concluiu.

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Mangue.bit discute inovação e empreendedorismo no retorno aos eventos presenciais

Evento será realizado no dia 25 de agosto, com programação de palestras, talks, feira de startups e espaço para interação. As inscrições estão abertas. Após dois anos de edições virtuais, o Mangue.Bit volta a ser realizado presencialmente amanhã (25). A conferência organizada pela Comunidade Manguezal chega à sua sétima edição e oferece ao público conteúdos relevantes e oportunidades de conexões e negócios. O evento será realizado no Armazém 14, no Bairro do Recife, e contará com uma programação intensa, com palestras, painéis, feira de startups, ambiente de negócios e muito network entre os participantes. As inscrições já estão abertas pelo site https://www.even3.com.br/manguebit2022/, onde é possível acessar a programação completa. A realização da conferência Mangue.Bit é da comunidade colaborativa Manguezal, formada por empreendedores pernambucanos, que em 2022 completa 10 anos. A programação reúne os melhores agentes do ecossistema brasileiro de inovação e empreendedorismo, como Google, Ambev, Itaú, Neurotech, Grupo SER e Loft, além de Sebrae, CESAR, Softex Pernambuco e Porto Digital. O Mangue.Bit é um evento voltado para empreendedores, estudantes e profissionais interessados em empreendedorismo, inovação e tecnologia, incluindo desde quem ainda pensa em empreender até aqueles que estão atuando em negócios em níveis mais avançados. Logo no primeiro evento do Mangue.bit, Virginia Heimann, executiva na NTT DATA, empresa japonesa de consultoria e serviços, traz um tema extremamente atual, que é a Data Literacy – a capacidade de ler, trabalhar, analisar e se comunicar com dados. No mercado de trabalho, essa é uma competência cada vez mais buscada pelas empresas. Na temática da inovação, destaque para a palestra de Marcos Medeiros, gerente de comunidade da Ambev, trazendo detalhes sobre os processos de implantação de inovação na multinacional e qual o papel das startups nessa jornada. SERVIÇO‌ : Mangue.bit‌ ‌2022 Data:‌ ‌25 de agosto,‌ ‌das‌ ‌9h‌ ‌às‌ ‌18h‌ ‌ Local:‌ Armazém 14‌ ‌-‌ ‌‌Avenida‌ ‌Alfredo‌ ‌Lisboa,‌ ‌S/N,‌ ‌Armazém‌ ‌14,‌ ‌‌Bairro‌ ‌do‌ ‌Recife Acesse a programação e faça a sua inscrição:‌ https://www.even3.com.br/manguebit2022/ Evento para maiores de 18 anos

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Grupo mineiro vence leilão e vai investir R$ 570 milhões no Centro de Convenções

Proposta ganhadora da concessão por 35 anos foi da CID Convenções (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco) Foi realizado em São Paulo ontem (11), na sede da B3, o leilão para a concessão do Centro de Convenções de Pernambuco, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Empetur e da Secretaria de Turismo e Lazer. A nova concessionária, Consórcio CID Convenções Pernambuco, será responsável pela administração, operação, e manutenção, incluindo obras de reforma e modernização do espaço. Nos três primeiros anos, o projeto prevê só de investimentos R$ 40 milhões na adequação da infraestrutura hidráulica, elétrica e civil nos pavilhões e em novos espaços. Ao longo de todo o contrato, serão mais de R$ 570 milhões para tornar o equipamento mais moderno e inovador. O prazo de vigência da concessão é de 35 anos. Segundo a secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale, a concessão representa um marco para o desenvolvimento do turismo no Estado, pois deve tornar o equipamento ainda mais atrativo e competitivo para a realização de feiras, congressos, convenções e eventos de forma geral. “Chegamos a este dia com a sensação de dever cumprido. A concessão do Centro de Convenções era um pedido antigo do trade turístico pernambucano e estamos muito felizes de conseguir realizar isso nesta gestão do governador Paulo Câmara. Será uma nova etapa para o turismo do Estado, sem dúvida”, afirma Milu Megale. O equipamento, que já é referência para o turismo de negócios do Brasil, será completamente modernizado, requalificado, e colocará o Estado entre os primeiros do País em eventos e negócios. “Todo o processo de concessão foi realizado com muita transparência, legalidade e compliance. O Centro de Convenções é um equipamento vanguardista, primordial para o desenvolvimento da economia pernambucana. Com a concessão, nossa expectativa é ter um novo tempo com ainda mais pujança. Temos o melhor trade turístico do Brasil e perspectivas promissoras com o hub aéreo, investimentos vultosos na hotelaria, inclusive com a chegada de redes hoteleiras internacionais. Muito ainda está por vir”, lembra o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista. Até julho de 2022, o Centro de Convenções de Pernambuco recebeu 122 eventos, seis feiras de negócios e um congresso científico. Entre os destaques, o Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), o EXPOISP – Congresso Nacional de Provedores e a Hairnor – Feira de Beleza do Nordeste. De acordo com o secretário-executivo de Parcerias e Estratégias da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Marcelo Bruto, o equipamento é emblemático para Pernambuco. “Hoje é um dia festivo após uma longa jornada. Esperamos que o projeto seja bem sucedido e ajude a consolidar a posição de liderança do Estado na atração de negócios e grandes eventos”, ressalta. Também estiveram presentes à solenidade o vice-presidente da Empetur, André Berardo, e a secretária de Turismo e Lazer do Recife, Pamela Alves.

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Entrevista com Sandro Prado: “Caso venha a ocorrer, o Brasil será atingido em cheio pela recessão mundial”

Analistas do mundo todo falam sobre a chegada de uma recessão global em um horizonte muito próximo. Na edição da Algomais desta semana tratamos dos impactos no Brasil e em Pernambuco e hoje publicamos na Gente & Negócios na íntegra a entrevista com o economista do Conselho Regional de Pernambuco e professor da Universidade de Pernambuco (UPE) Sandro Prado sobre esse cenário que assombra a economia internacional. O que caracteriza uma recessão global e por que tanta gente está com a perspectiva que a enfrentaremos em breve? A recessão global é quando há uma forte redução nas atividades econômicas nos principais mercados mundiais como na Zona do Euro, nos Estados Unidos e na China. Este fenômeno se alastra rapidamente por todos os países devido à grande interdependência gerada pela globalização econômica, o que é a marca do capitalismo contemporâneo.  Em termos técnicos e de forma sintética a recessão é quando há uma diminuição no Produto Interno Bruto (PIB), por dois trimestres consecutivos. Podemos perceber este movimento recessivo na economia real através de alguns índices econômicos como a queda no PIB, o aumento nos níveis de desemprego, a redução da renda das famílias e dos investimentos. O mundo enfrenta um cenário de crise econômica que pode ser exemplificado com a decisão do FED de aumentar a taxa de juros nos EUA o que norteia o Banco Central Europeu (BCE) a também elevar a taxa de juros na Zona do Euro. Os aumentos devem durar por quase todo o ano de 2022 e este aperto monetário mais longo deve disseminar a crise por todo o globo já que os EUA ainda se sustenta como a grande potência econômica mundial. O aumento da Taxa de Juros reduz o consumo que por sua vez tem reflexo direto na diminuição da produção e nos investimentos ocasionando a queda no PIB e a recessão.  Esse cenário é inevitável? Alguma ação poderia ser tomada pelas maiores economias globais e órgãos reguladores para evitá-la? O cenário é de muita, muita incerteza. A pandemia de Covid-19 e o conflito bélico entre a Rússia e Ucrânia vieram acelerar ainda mais o temor de uma recessão global. Os assuntos que tem dominado o debate econômico mundial são recessão, taxa de juros, desabastecimento e inflação. As medidas de política monetária clássica não são suficientes para evitar a crise do capitalismo de mercado. A intervenção do estado na economia é fundamental neste momento de incertezas e insegurança. Somente desta forma conseguiremos evitar uma grande crise que traria consequências desastrosas para economias como a do Brasil.  Por enquanto é a China a grande âncora que ainda tem conseguido segurar um pouco a chegada da crise global. A crise é evitável, mas para isto, será necessário a orquestração de políticas macroeconômicas globais. Como o Brasil e Pernambuco devem ser afetados por esse fenômeno global? A economia brasileira já anda bastante combalida com uma acentuada perda do poder de compra da população, altas taxas de desemprego, de taxa de juros, de endividamento das famílias e de inflação.  A desindustrialização é extremamente preocupante e as respostas do Ministério da Economia a estes graves problemas não tem sido a contento.  Caso venha a ocorrer, o Brasil será atingido em cheio pela recessão mundial. O modelo equivocado de transformar o Brasil em um mero fornecedor de produtos primários para o mundo remonta políticas de um século atrás e os erros sucessivos na insistência desta estratégia tem trazido grande prejuízo para a economia e para a imagem do Brasil no exterior.  O modelo é altamente degradador do meio ambiente e destruidor dos povos originários pois é baseado na destruição de florestas para aumentar a fronteira agrícola e criatória e a exploração de minérios. Tornar o Brasil novamente dependente da exportação de comodities agrícolas e minerais e um mero importador de produtos industriais é um erro e, nos próximos anos, pagaremos um preço muito caro por esta escolha.  Essas recessões afetam mais alguns setores do que outros? Olhando para a economia pernambucana, quais seriam os mais prejudicados? Apesar de Pernambuco ter o 10º maior PIB entre os estados brasileiros os indicadores econômicos e sociais apresentam índices extremamente preocupantes e decepcionantes. A queda na renda e no poder de compra das famílias vem prejudicando sensivelmente a economia, o desemprego é bem acima da média nacional bem como os índices de pobreza e miséria. Pernambuco se tornou dependente e refém das políticas de transferência de renda do governo estadual e federal. Desta forma a indústria e o comércio varejista de bens e serviços devem ser duramente atingidos com o aprofundamento da crise, de forma similar como aconteceu durante a pandemia. Se a recessão mundial ocorrer, a contração das exportações de bens industriais e de comodities deve acentuar a queda do setor industrial pernambucano e desorganizar a cadeia produtiva agrícola.  A restrição do consumo das famílias afetará milhares de pequenos negócios em todo o estado tendo como consequência principal o empobrecimento cada vez mais acentuado da população. Diante desse risco global, que temas da agenda econômica deveriam estar sendo discutidos neste ano nas eleições nacionais e em Pernambuco? Não tenho dúvida que a agenda econômica de qualquer sociedade deve estar alinhada com as necessidades das pessoas. Erradicar a fome, a miséria e a pobreza deve ser o foco central de qualquer partido que lance candidato(a) a presidência da República e ao governo do estado de Pernambuco. Em tempos de crise, a agenda deve ser pautada na condução de políticas econômicas robustas onde o estado brasileiro intervenha nas atividades econômicas com políticas anticíclicas e com investimento estatal em setores estratégicos para a retomada do desenvolvimento. A criação de empregos e a garantia da renda mínima, o aumento real do salário mínimo, da renda das famílias e a redistribuição da renda deve ser enfrentados de frente pelo novo governo. Não há como desenvolver sem distribuir, a grande concentração de renda no Brasil tem que ser combatida de imediato, só nos resta saber se elegeremos deputados e senadores, em número suficiente, que tenham competência e vontade de realmente

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Capa da semana: Para interromper o efeito dominó da recessão global

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Antes mesmo de uma recuperação plena da crise ocasionada pela Covid-19, outro fantasma assombra o mundo: uma recessão global. Como um efeito dominó das principais ações para reverter a queda das atividades produtivas, promovida pelos lockdowns, a inflação surgiu como um vírus que se alastrou rapidamente pelas principais economias do planeta. Como remédio, os bancos centrais têm elevado as taxas de juros. O resultado desse movimento é que há uma desaceleração das principais potências, em especial da China e dos EUA, peças principais do jogo econômico mundial que têm o poder de derrubar a perspectiva de crescimento da atividade dos demais países. Uma pedra caindo após a outra, agravada por uma guerra na Europa, em uma partida que revela uma conhecida doença na economia que poderá deixar seus sintomas no Brasil e em Pernambuco. De acordo com o último relatório do Banco Mundial, que apontou forte recuperação econômica em 2021, o desempenho de 2022 deve ser de crescer até 2,9% e no próximo ano a estimativa é de estagflação. Ou seja, estagnação das atividades produtivas e inflação juntas. Leia da reportagem completa na edição 197.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Pesquisa: 39% das empresas brasileiras pretendem investir em ESG nos próximos 12 meses

O estudo semestral International Business Report (IBR), da Grant Thornton, realizado em 28 países com mais de 4,6 mil empresários, fez um recorte especial para o Brasil, com 255 empresas, sobre investimentos em aspectos ESG (ambiental, social e governança, em português) nos próximos 12 meses A grande maioria dos empresários brasileiros considera importantes a redução de emissão de gás carbônico e os esforços contra o desmatamento e/ou geração de energia limpa. Essa preocupação foi manifestada por 95% dos entrevistados recentemente pela Grant Thornton, dos quais 54% pretendem investir em novos projetos já identificados no plano estratégico da empresa; 39% em desenvolvimento de um plano estratégico com abordagem ESG, e 32% estão buscando investimentos nesses temas por meio de startups. O alto custo da energia elétrica, que é relevante para 87% das empresas, também impulsiona os planos de investir em projetos ou aquisições de energia renovável. Para 83%, a melhor alternativa de investimento é a energia solar, enquanto 23% devem investir em energia eólica, e 14% em bioeletricidade. Dentro das práticas ESG, a prioridade para os empresários brasileiros é o pilar Ambiental – preservação e recuperação do meio ambiente (47%), seguido pelo Social – planos de inclusão, diversidade, projetos envolvendo a comunidade (29%) e pelo pilar de Governança – transparência nos processos, objetividade nos fluxos de informação, desenvolvimento sustentável (16%). A pesquisa buscou saber também quais outros temas estão entre as prioridades na agenda das empresas em 2022. Para 68% dos entrevistados, a redução de custos é a maior prioridade, enquanto a inovação é a área que deve receber maior atenção de 55% das empresas. O treinamento das equipes também teve destaque, com 49% de escolha dos empresários, seguido por desenvolvimento de novos produtos (46%), ESG (27%) e financiamento (captação de crédito), que é prioridade para 25%. Daniele Barreto e Silva, líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil, avalia que há um movimento global crescente em busca de sustentabilidade e as empresas brasileiras não fogem dessa tendência, como demonstram os resultados da pesquisa. No entanto, o principal motivador da sustentabilidade na agenda de decisão executiva, na grande maioria das organizações, ainda está relacionado à redução de custos, como no caso da energia elétrica, por exemplo, e à pressão por compliance e questões ligadas aos riscos de reputação. “É preciso avançar além da agenda reativa. As empresas brasileiras ampliaram seu olhar para os aspectos ESG, mas ainda há lacunas importantes a serem preenchidas. Os aspectos sociais, assim como os ambientais, precisam amadurecer de forma mais efetiva, pois a sociedade e os investidores estão cada vez mais atentos a identificar as empresas que estão realmente comprometidas e possuem práticas concretas de sustentabilidade”, conclui.

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Fecomércio-PE: Intenção de Consumo das famílias pernambucanas registra estagnação

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculado pela CNC, é um indicador que acompanha as tendências no comportamento de compra pelas famílias no curto prazo, baseado em suas perspectivas sobre o mercado de trabalho, renda e acesso a crédito. (Da Fecomércio-PE) Segundo recorte local feito pela Fecomércio-PE, em julho o índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas (ICF-PE) continuou avançando na comparação anual, mas ficou estagnado na comparação com o mês imediatamente anterior. O índice permaneceu em 82,4 pontos, demonstrando que o ímpeto de consumo tende a se estagnar diante das incertezas para o segundo semestre de 2022. Nos últimos 10 meses, desde setembro de 2021, o indicador melhorou gradualmente, mas ainda se mantendo abaixo do nível considerado de confiança para o consumo. Esse aspecto vem repercutindo nos resultados do varejo do estado, segundo aponta a Pesquisa Mensal do Comércio realizada pelo IBGE, confirmando que as famílias têm segurado o ímpeto de consumo. Pernambuco: evolução do ICF (valores em pontos) – fevereiro/2020 a julho/2022 Fonte: Pesquisa direta CNC. Elaboração Fecomércio-PE. Na comparação com julho do ano anterior, quando ficou em 66,3 pontos, o ICF-PE avançou 24,3%. Nesta base de comparação, o desempenho positivo foi seguido em todos os componentes do ICF, destacando-se, assim como ocorrido em junho, a percepção sobre o “nível de consumo atual” e para a “perspectiva de consumo”, que registraram mais uma vez variação acima de 30%. Cabe ressaltar que essa percepção positiva quanto ao “nível de consumo atual” e à “perspectiva de consumo” se aplica apenas quando as famílias observam a situação de julho em relação ao mesmo período de 2021, quando a pandemia impactava mais fortemente o mercado de trabalho, pois na comparação com mês imediatamente anterior os mesmos componentes registraram as maiores quedas (-1,7% e -3,1%, respectivamente). Na comparação com o mês imediatamente anterior, ou seja, com junho do ano atual, a maioria dos componentes ficou estável ou apresentou queda. A exceção foi apenas para a avaliação do sobre o ‘emprego atual’, que registrou variação positiva de 2,7%, saindo de 96,7 para 99,3 pontos, ou seja, próximo do patamar de satisfação ou otimismo, que é de 100 pontos. Atualmente, apenas a avaliação sobre ‘compra a prazo’ se encontra no patamar de 100 pontos ou mais, indicando a propensão das famílias para realizar gastos com utilização de recursos de crédito livre, como o cartão de crédito, de modo conseguir manter o nível de consumo. Fato esse que é preocupante, diante do avanço dos juros, que podem comprometer ainda mais a renda futura quando a família não consegue cumprir com os prazos de pagamento. Essa hipótese é corroborada pela trajetória observada no componente que avalia a ‘perspectiva de consumo’, cujo índice registrou o quarto mês consecutivo em queda, de 71,6 em março pontos para 62,1 pontos em julho. Pernambuco: ICF e subíndices – julho/2021, junho/2022 e julho/2022 ICF e Componentes (sub-índices) Jul/21 Jun/22 Jul/22 Variação Mensal * Variação Anual ** ICF Geral 66,3 82,4 82,4 0,0% 24,2% Emprego atual 82,1 96,7 99,3 2,7% 20,9%       Renda atual 78,6 96,2 96,2 0,0% 22,5% Nível de consumo atual 46,3 62,3 61,2 -1,7% 32,3% Compra a prazo 91,0 102,5 103,1 0,6% 13,3% Momento para duráveis 52,4 68,9 68,2 -1,0% 30,2% Perspectiva profissional 67,3 86,1 86,4 0,3% 28,4% Perspectiva de consumo 46,5 64,0 62,1 -3,1% 33,4% Fonte: Pesquisa direta CNC. Elaboração Fecomércio-PE. Nota: * base: mês imediatamente anterior; ** base: mesmo mês no ano anterior.

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Palco Mestre Dominguinhos Foto de Diogo Fernandes

FIG movimentou R$ 24 milhões de receita turística

Meios de hospedagem registraram uma ocupação média de 87% (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco – Foto: Diogo Fernandes) Com uma movimentada programação cultural, o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) atraiu um dos maiores públicos em seus 30 anos de história. O evento movimentou toda a cadeia produtiva do turismo da região no Agreste pernambucano. De acordo com levantamento da Unidade de Pesquisa da Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur, o maior FIG de todos os tempos gerou uma receita turística total de R$ 24 milhões, sendo R$ 16 milhões proveniente de gastos dos turistas e R$ 8 milhões de gastos dos excursionistas. O fluxo total de visitantes, incluindo turistas (dormem no destino) e excursionistas (fazem o famoso bate-volta), foi de 42.190, com destaque para o percentual de turistas (87%), enquanto excursionistas (13%). Já no consolidado da hotelaria, o município registrou uma ocupação de 87% nos 4.890 leitos com uma permanência média de dois dias nos meios de hospedagem e quatro dias para aqueles que ficam em casa de parentes e amigos ou apartamentos/casas de aluguel. O gasto médio individual diário foi R$ 117,20 e 99% dos entrevistados pensam em voltar e recomendariam o FIG. A avaliação geral do FIG foi considerada ótima para 94% e a do município também foi extremamente positiva para 97% dos entrevistados.O pernambucano continua aproveitando o evento seja para passar um final de semana diferente ou curtir as férias de julho. Isso porque 78,11% dos visitantes são de Pernambuco. Fora do Estado, foram registrados grupos de Alagoas, São Paulo, Paraíba e Sergipe. O público do FIG também se renova, uma vez que aproximadamente 40% esteve pela primeira no festival. Para 58% dos visitantes, o FIG foi o principal motivo de viagem. O principal meio de hospedagem utilizado foi casa de parentes e amigos (61%), seguido de hotel (19%) e casa ou apartamento de aluguel (10%). Automóvel foi o principal meio de transporte utilizado para chegar em Garanhuns (84,77%). A Pesquisa do Perfil dos Visitantes e o Perfil Socioeconômico do FIG foi realizada nos dois primeiros finais de semana do evento, nos dias 15 a 17 e 22 a 24 de julho. Já os indicadores de desempenho da hotelaria foram contabilizados para reservas nos três finais de semana do festival.

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Novo passo na cadeia do hidrogênio verde em Pernambuco

*Por Rafael Dantas Pernambuco receberá R$ 45 milhões em investimentos para financiar o TechHub de Hidrogênio Verde. O anúncio, realizado nesta semana, refere-se ao novo laboratório para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na cadeia produtiva deste combustível que promete ser um dos protagonistas do mundo nas próximas décadas, como uma das principais alternativas ao petróleo. A produção de hidrogênio verde (H2V) é algo ainda pouco conhecida pela maioria dos pernambucanos, mas o Estado já deu alguns passos importantes na direção de participar dessa cadeia produtiva global. Antes mesmo do anúncio do TechHub, a Qair Brasil, empresa de capital francês, anunciou aportes na ordem de US$ 3,8 bilhões (aproximadamente R$ 19 bilhões) em uma planta comercial a ser instalada no Complexo de Suape. Duas outras empresas têm negociações avançadas, mas não fizeram o anúncio dos investimentos. Diferente do petróleo, que necessita da descoberta de grandes jazidas para sua extração e exploração, o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo. Porém, para transformá-lo em um combustível sustentável, sem gerar poluentes, é preciso tecnologia e que haja uma vasta disponibilidade de fontes de energias renováveis. E nesse cenário, o Nordeste brasileiro, com alto potencial de geração de energia solar e eólica, é um dos lugares do mundo com grande capacidade de participação nessa cadeia produtiva. A chegada do TechHub em Pernambuco é mais um passo para estimular a criação de um cluster local, que cumprirá um papel de pesquisa aplicada dentro de um segmento bem promissor. O empreendimento nasce a partir de uma parceria entre o Senai, o Governo do Estado e a CTG Brasil, empresa de capital chinês que é responsável pela maioria dos recursos desse projeto. O polo de PD&I a ser instalado no território de Suape ocupará uma área de 1,3 hectare. Leia a reportagem completa na edição 196.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Multinacional portuguesa vai investir R$ 35 milhões para instalar fábrica em Pernambuco

A empresa portuguesa Politejo, do segmento de soluções termoplásticas para saneamento e irrigação (tubos e acessórios), anunciou o instalação de uma fábrica em Bezerros. O empreendimento será implantado no Polo Empresarial do município, após a articulação da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADEPE). A empresa importará materiais e máquinas pelo Porto de Suape, por isso a nova fábrica ficará em uma distância máxima de 100 km da zona portuária. A multinacional é focada em projetos de infraestrutura e possui 10 unidades fabris espalhadas por Portugal, Espanha, Moçambique, Angola e Brasil. A operação brasileira atual está localizada em Leme (São Paulo) e foi inaugurada em 2015. Entre os diversos produtos fabricados estão tubulações de PVC liso, PEAD liso, PE e PP corrugado. Para a instalação no Estado, a fábrica da Politejo contará com incentivos fiscais do Programa de Estímulo à Indústria do Estado de Pernambuco (Proind). O incentivo concede 90% de crédito presumido sobre o saldo devedor de ICMS. O anúncio foi feito um dia após a abertura da sede do Instituto Pernambuco-Porto, localizado na cidade do Porto, em Portugal. “Um dia após sua inauguração, o Instituto já mostra a que veio, contribuindo para atrair um empreendimento que vai investir R$ 35 milhões em mais uma indústria no nosso Estado. As obras vão ser iniciadas ainda em 2022 e, quando a planta estiver pronta, serão gerados cerca de 60 empregos diretos”, destacou o governador Paulo Câmara. (Foto: Site da Prefeitura de Bezerros)

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