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DPO seguranca digital profissional

Aquecimento no mercado de trabalho de DPO

Aquecimento 1 A função de gestor de proteção de dados, exigida pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, acaba de entrar na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Governo Federal. “Esse reconhecimento formal do cargo vai contribuir para aquecer ainda mais esse nicho do mercado de trabalho, cada vez mais procurado por profissionais do Direito, Tecnologia, Administração e áreas afins”, analisa o sócio da Lumi Consult (PE), Alberto Borges. Aquecimento 2 “O interesse pelo emprego de DPO se explica pela alta demanda, já que apenas 3 em cada 10 empresas brasileiras está em conformidade com a LGPD e falta mão de obra especializada na quantidade para atender a essa necessidade”, destaca o executivo, que tem a gestão da privacidade de dados como um dos principais produtos do portfólio. O salário, a partir de R$ 16 mil em médias empresas, podendo chegar ao dobro desse valor em grandes corporações, é outro fator de atratividade para a função. Aquecimento 3 Para se ter uma ideia de como esse cenário vem mexendo com o mercado, um curso on-line gratuito de LGPD oferecido recentemente pela Lumi, Católica Business School e a gigante Privacy Tools – líder nacional em soluções para a privacidade de dados - contou com cerca de mil participantes de todo o Brasil e boa parte deles tem um plano de carreira que inclui MBA e mestrado nessa área.

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Instabilidade econômica faz atividade da indústria da construção recuar em fevereiro

Do Sistema Fiepe Medida pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), a Sondagem da Indústria da Construção Civil apresentou recuo de 6 pontos no mês de fevereiro – dado mais recente calculado pela instituição, passando de 59,4 para 53,4 pontos. Apesar dessa retração, o indicador permanece em um cenário otimista, com o resultado dos dois primeiros meses de 2022 acima dos 50 pontos, bem diferente dos últimos meses de 2021, quando a atividade apresentava desaceleração e pontuava abaixo dos 50 pontos. Conforme o levantamento, em comparação ao mesmo mês de 2021, houve um aumento de 14 pontos. Para se ter ideia, esse índice, de 39,4 pontos, está acima da média histórica iniciada em dezembro de 2009, quando se registrou 45,7 pontos. O cenário também foi bom para as pequenas empresas, que, na passagem do mês, atingiu 62,5 pontos. Já as médias empresas apresentaram recuo de 6 pontos, registrando 41,7 pontos no mês em questão, e ficando cada vez mais distante do cenário otimista. As grandes empresas também seguiram o mesmo movimento, retraindo 8,4 pontos e chegando aos 58,3 pontos, porém distante do cenário pessimista. De acordo com o economista da FIEPE, Cézar Andrade, o impacto nas médias e grandes empresas foi maior devido à inflação e a instabilidade da economia por conta da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. “Essa situação traz instabilidade, segura os investimentos das empresas e repercute em outros setores econômicos”, disse. A pesquisa traz ainda informações sobre a evolução de pessoas empregadas, que, em fevereiro, registrou um desempenho muito inferior ao observado no mês de janeiro (58,6) e fechou com 48,9. Em relação ao mesmo mês de 2021, a variação foi positiva em 6,6 pontos, mas o indicador ainda fica abaixo da linha divisória dos 50 pontos, já que esteve com 42,3 pontos, porém, acima da média histórica iniciada em janeiro de 2011, de 44,4 pontos. “Com o resultado, o indicador volta ao cenário pessimista. O índice sugere que a evolução do número de empregados encontra-se em um ritmo desacelerado, não conseguindo acompanhar o nível da atividade industrial, que, apesar da queda, encontra-se em um ambiente favorável para as indústrias da construção”, explicou Andrade. Sobre a dificuldade para a falta de insumos, a expectativa sobre a compra de matéria-prima exibiu uma redução, com uma variação de - 5,2 pontos em relação ao mês de fevereiro (65,9) e chegou a 60,7 pontos em março – ainda estando no cenário positivo. Já na comparação com o mesmo o período do ano anterior, observou-se um avanço do indicador de 8,8 pontos.

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chocolates pascoa

Começa movimentação no Centro do Recife para a Páscoa

Ovos de chocolate, presentes e decoração. Todos esses elementos têm em comum uma época especial comemorada em abril: a Páscoa. Uma data representativa para o varejo, marcada pela entrega de lembrancinhas, consumo pessoal e de produção para gerar renda. “É uma data importante para o comércio, que se prepara com antecedência para atender tanto os consumidores que buscam produtos prontos, quanto as pessoas que empreendem e conseguem fazer negócios no período, com a produção de ovos de chocolate e outros itens”, adianta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Recife (CDL), Fred Leal. Segundo ele, tradicionalmente o Centro é o local onde a população e empreendedores buscam os produtos, com variedade e economia. Na avaliação de Fred, a Páscoa de 2022 promete dinamizar diversos segmentos como o de doces, bebidas e embalagens, sem falar de peixes e outros ingredientes alimentícios para o preparo de pratos. Varejo pronto Ainda falta um mês para a data, mas no Centro do Recife, a movimentação já começou com gente que quer economizar, comprando os itens prontos ou os ingredientes para preparar as guloseimas em casa para a família ou ainda ganhar uma graninha a mais com o período mais doce do ano, que agrada paladares e movimenta o comércio. Há diversas lojas que vendem ainda itens de decoração e insumos alimentícios. Uma delas é a Center Doces, especializada em alimentos e guloseimas prontos e também dispõe de ingredientes para quem quer botar a mão na massa. Segundo o proprietário Marcos Souza, a loja - localizada na Praça Dom Vital - está abastecida para a Páscoa deste ano e tem boas apostas para o período. “Estamos muito otimistas, estimando acréscimo médio entre 10% e 15% nas vendas, com preços direto da indústria, produtos de excelente qualidade e preços especiais. Estamos nos preparando para esta ser a melhor Páscoa dos últimos anos”, contou. Segundo ele, a variedade envolve ovos de chocolate, barras de chocolate, caixas de bombons, doces em geral e embalagens. “Fizemos uma área exclusiva dentro da loja para exposição da linha de Páscoa e presentes simples e também mais caprichados, com belas embalagens e mimos”. Outro diferencial é fornecer insumos - como chocolate e embalagens - para clientes que transformam e criam doces em suas casas, de maneira empreendedora. Produtos e cursosOutra loja do centro do Recife empolgada com a Páscoa é a Arcol Festas, instalada na Rua das Calçadas. O mix conta com doces, alimentos em geral e artigos para festas – embalagens, decoração e outras variedades. De acordo com o gerente Elias Cursino, os consumidores que buscam empreender na Páscoa podem encontrar variedades na loja. “Vamos propor ao cliente um foco em empreendedorismo, de um faça e venda, desenvolvendo com qualidade e eficácia”, salientou. Lá, é possível encontrar variadas caixas, embalagens para produção dos ovos, cestas e lembrancinhas em geral, tais como chocolates e formas para fabricação dos ovos tradicionais e os de colher. “Também contamos com cursos direcionados ao ‘faça e venda’, além de produtos de qualidades e parcerias com fabricantes e decorações elaboradas pelo próprio ateliê”, acrescentou o gerente.

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Expo Franquias Nordeste traz mais de 80 marcas em feira no RioMar Recife

A Expo Franquias Nordeste traz mais de 80 franquias expondo no piso L3, no Shopping RioMar Recife, de 24 a 26 de março, das 14h às 22h. Em paralelo, no dia 24 de março, acontece o Congresso de Franquias & Varejo da ABF, das 8h30 às 17h30, no Teatro RioMar, com diversos especialistas do mercado, trazendo temas sobre oportunidades em áreas de gestão, expansão, liderança entre outros ligados ao sistema de Franchising. A organização da feira está disponibilizando o catálogo do expositor (https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1uMEkvC_D6NsXNGb4e1KKguKP5nKPksxi) para que o público possa montar o planejamento de visita ao evento. Nele há um breve resumo sobre os expositores, o valor de investimento e o contato comercial das franquias. Conheça ainda abaixo algumas das marcas confirmadas. A exposição da EFN terá uma área de 2 mil m², respeitando todos os protocolos sanitários de feiras de negócios desenvolvido e aprovado pelo Governo de Pernambuco (disponível em https://expofranquiasne.com.br/protocolo-sanitario-efn/). Uma câmera térmica da UM Telecom irá medir a temperatura dos visitantes e verificar automaticamente o uso da máscara. Além disso, os estandes serão higienizados permanentemente pela Ecodesinfect. A expectativa é de público de três mil pessoas durante todos os dias do evento. A EFN é a Feira Oficial de Franquias do Norte e Nordeste para empreendedores, profissionais do setor de franquias, fornecedores, franqueados, consultores, entre outros interessados na franchising que queiram novas oportunidades de networking e expansão de empreendimentos. É promovida pela Insight Feiras & Negócios com patrocínio Ouro do Bradesco, prata do Banco do Nordeste, apoio da UM Telecom, RioMar, Sebrae/PE, Lancetour e Ecodesinfect. Os hotéis oficiais são o Marante Executive e o Marante Plaza. Serviço EFN Expo Franquias Nordeste A feira oficial de franquias do Norte e Nordeste 24 a 26 de março no Riomar Shopping, das 14h às 22h Credencie-se já em expofranquiasne.com.br Congresso de Franquias & Varejo da ABF 24 de março, das 8h30 às 17h30, no Teatro RioMar

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Multinacional japonesa chega ao Recife e cria 230 vagas no Porto Digital

O Porto Digital, principal pólo de tecnologia e da economia criativa de Pernambuco, anunciou hoje a chegada de mais uma gigante. A japonesa NTT Data decidiu abrir uma unidade na capital pernambucana, que já nasce com a criação de 230 vagas de trabalho. A corporação é a sexta maior do mundo no setor de TI. O atual CEO da empresa no Brasil, Ricardo Neves, afirmou que, desde que entrou na NTT, a chegada ao mercado do Recife era um dos planos no mapa de expansão da multinacional. “Um ecossistema forte como o existente aqui faz com que a busca pelo estudo e especialização em Tecnologia cresça à medida em que o mercado se mostra cada vez mais aquecido e ramificado”, analisa Ricardo Neves. "Recife estava nos planos da NTT há um tempo e o nosso compromisso é de muito longo prazo. Buscamos explorar tudo o que o ecossistema nos permite trazer, através da inovação e formação de mão de obra. Há um potencial de uso dessa empresa global a partir dos investimentos em inovação e pesquisa & desenvolvimento, que são bilionários no mundo". Durante o evento de apresentação, o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, destacou que o Recife já é cidade que possui mais alunos per capita na área de tecnologia no País e que com o programa Embarque Digital, que é realizado em parceria com a Prefeitura do Recife, o volume de formandos irá dobrar em dois anos. A oferta de oportunidades de formação deve crescer com a chegada da corporação japonesa. "Podemos fazer formações conjuntas com a NTT Data, inclusive com possibilidade de empregabilidade imediata. Inclusive capacitar pessoas que não são da área de tecnologia, mas que já podem entrar com capacitações mais curtas do que a do Embarque Digital, que é um curso superior. Mas a ideia é que seja voltada para todo mundo que queira participar", destacou Lucena. Ricardo Neves afirmou em mais de uma oportunidade que a NTT Data é uma "Empresa de pessoas, focada em pessoas e no desenvolvimento de pessoas". Ele ressaltou que a corporação tem um programa robusto de formação. "Estamos investindo de forma muito consistente em programas de formação. Investimos em 60 mil bolsas de estudos nos últimos dois anos, em 7 programas diferentes, desde a formação básica até testagem e qualidade de software. Nessas formações, cerca de 4 mil ganharam certificações e centenas foram contratadas pela NTT Data no Brasil, pessoas inclusive que estavam em processos de transição de carreira". No Recife, a empresa busca programadores, cientistas de dados, designer de user experience, cybersecurity, entre outros profissionais. Cerca de 120 profissionais já estão contratados pela NTT no Estado. Estiveram presentes no evento o prefeito do Recife João Campos e o fundador do Porto Digital Silvio Meira, que indicou que há expectativas da instalação de outra empresa japonesa na capital pernambucana em breve. Atualmente quase 15 mil pessoas já trabalham no Porto Digital, em mais de 350 empresas.

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Suape investe R$ 37 milhões para concluir recuperação do molhe de proteção do porto

(Do Complexo de Suape) O Complexo Industrial Portuário de Suape deu início à terceira e última etapa das obras de recuperação do molhe do atracadouro, que serve como barreira de proteção para cais e píeres, onde são realizadas as operações de carga e descarga de mercadorias. A intervenção é parte de um pacote de obras para ampliar a segurança da infraestrutura portuária. Entre serviços de manutenção e investimentos, Suape planeja investir até R$ 71 milhões em melhorias ao longo de 2022. Deste valor, R$ 63 milhões já estão empenhados em contratos firmados. A obra do molhe deverá ser concluída no primeiro semestre do próximo ano e o valor do investimento nesta última etapa é de R$ 37 milhões. As fases anteriores foram concluídas com investimentos de R$ 24,3 milhões. A obra do molhe é uma importante intervenção que consiste na recuperação da estrutura de pedras que serve de barreira de proteção contra a força das marés altas na área portuária. A estrutura permite que as operações, sobretudo no porto externo, onde ocorrem movimentações de granéis líquidos e produtos químicos, sejam realizadas com menor interferência de correntes marítimas e ondas. Nesta etapa, um trecho de 1.690 metros está sendo recuperado, com a colocação de blocos de pedras que variam de 300 quilos a 12 toneladas. Para o titular da Diretoria de Engenharia de Suape, Cláudio Menna Barreto Valença, a restauração do molhe se soma a outras obras desenvolvidas para dotar todo o complexo de melhor estrutura para receber novas cargas, empresas e negócios. “Acreditamos que esse conjunto de intervenções, que também inclui aumento da profundidade (calado) na área dos cais e píeres, manutenção preventiva e recuperação estrutural de píeres; adoção de iluminação de LED no porto e restauração do Prédio da Autoridade Portuária (PAP), permitirá que tenhamos operações mais robustas em Suape, atraindo novos parceiros e investimentos. Além disso, a recuperação do molhe possibilitará que as operações se mantenham seguras pelos próximos 30 anos”, explica. O diretor-presidente da estatal, Roberto Gusmão, acrescenta que o pacote de obras em curso tornará o porto mais moderno e sustentável. “Todo o planejamento realizado hoje tem por finalidade dotar Suape da melhor infraestrutura possível, para que possamos gerar novas oportunidades e atrair mais negócios para o Estado. Também está em andamento o Programa de Inovação, que modernizará as operações portuárias e favorecerá o desenvolvimento sustentável, aliado às práticas ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa). Com esse conjunto de intervenções, vamos criar um ambiente figital”, pontua. O termo figital é a fusão entre as palavras “físico” e “digital”, promovendo a integração dos processos de uma empresa. TORRE DE CONTROLE Outra obra de grande importância para o porto deverá ser concluída até o fim de maio deste ano. Trata-se da construção da nova Torre de Controle de Operações, que está sendo erguida ao lado da entrada do porto interno, na área da estrutura anterior, demolida para a nova intervenção. O equipamento é destinado aos profissionais responsáveis pelo controle do tráfego de navios e será constituído de uma estrutura formada por contêineres, perfis metálicos e concreto. O projeto inclui salas para controle de tráfego, administração, coordenação, praticagem e espaço de reunião para 10 pessoas. Além disso, haverá recepção, mirante, guarita de apoio para o pessoal da vigilância, vestiários e espaço para armazenagem de novos equipamentos. A torre terá 269,40 metros quadrados de área, distribuídos em três pavimentos. O investimento total é de R$ 2,7 milhões.

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Setor de serviços pernambucanos inicia 2022 acima da média nacional

(Da Fecomércio-PE) Em janeiro, o setor de serviços do estado de Pernambuco cresceu 1,0% em relação ao mês anterior, segundo análise da Fecomércio-PE. Na comparação anual, com o mesmo mês de 2021, o setor registrou alta de 11%. Em ambas as bases de comparação, o estado apresentou desempenho melhor que o nacional, com -0,1% e +9,5%, respectivamente. Os resultados de janeiro ainda reforçam a ideia de retomada no setor, que vem sendo puxada especialmente pelas atividades de ‘serviços prestados às famílias’ – as mais afetadas durante o período mais rígido do isolamento social – e de ‘transporte, armazenamento e entrega’ – o qual é beneficiado tanto pela retomada das atividades no mercado de trabalho quanto pela importante função logística exercida no estado de Pernambuco. Na comparação interanual (janeiro de 2022 com janeiro de 2021), todas as atividades registraram crescimento. Os ‘serviços prestados às famílias’ avançaram 27,4%, ficando atrás apenas do agregado de ‘outros serviços’ (+28,5%), o qual engloba serviços diversos, como de saneamento, imobiliárias, serviços complementares à intermediação financeira e manutenção e reparos de equipamentos e objetos pessoais. Coube também destaque aos serviços profissionais e administrativos, com alta de 9,1% e aos serviços de transportes, armazenamento e entrega, cujo agregado cresceu 8,6%. Embora venha acumulando resultados positivos desde abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação do índice de vendas acumuladas em 12 meses ainda aponta que nem todos as atividades recuperaram as perdas ocorridas na fase mais aguda da pandemia. No agregado do setor, o crescimento nos 12 meses encerrados em janeiro de 2022, foi de 12,7%, contra a queda acumulada de 13,7% em janeiro de 2021. As atividades de serviços prestados às famílias se destacam mais uma vez nessa base de comparação, tendo crescido 50,0% até janeiro do ano atual, enquanto em janeiro do ano passado acumulava queda de 45,4%. Também com desempenho favorável em 12 meses, aparecem a categoria ‘outros serviços’ (+4,3% em janeiro de 2022, contra -0,6% em janeiro de 2021) e o agregado de ‘transportes, armazenamento e entrega’ (+12,5% e -11,2%, respectivamente). Os ‘serviços de informação e comunicação e os ‘serviços profissionais e administrativos’, por sua vez, fecharam o ciclo de 12 meses sem superar a retração de 2021, mas chegaram muito perto, com crescimentos de 4,3% e 10,8%, respectivamente, em volume de vendas. Nesse primeiro trimestre de 2022, a escalada nos preços da gasolina e a manutenção de uma bandeira tarifária em caráter de escassez hídrica continuam pressionando o orçamento familiar, então os próximos resultados da PMS podem vir a mostrar um arrefecimento da demanda para algumas atividades, mesmo em atividades de serviços prestados às famílias, que ainda seguem aquecidas se comparadas ao desempenho observado até primeiro trimestre de 2021, assim como em atividades relacionadas aos transportes.

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Sérgio Buarque: "A pandemia provocou mudanças estruturais na economia que devem permanecer"

No marco dos dois anos da chegada da Covid-19 em Pernambuco, no último dia 12 de março, a Algomais discutiu quais as principais mudanças e tendências que a pandemia trouxe para a economia, o urbanismo, a saúde e a cultura. Para tratar sobre o cenário econômico, que teve impactos abruptos, conversamos com o economista Sérgio Buarque, que apontou as fragilidades que ficaram mais visíveis do Estado e do País e traçou alguns desafios atravessarmos em direção ao mundo pós-pandemia. Confira abaixo a entrevista. Qual a principal transformação da pandemia na economia? De imediato, a pandemia de Covid-19 escancarou as fragilidades da economia de Pernambuco, principalmente o enorme peso dos serviços na estrutura produtiva e, ligado a este, a predominância do trabalho informal. Os serviços vinculados ao turismo sofreram um golpe significativo, embora o segmento de restaurantes tenha conseguido inovar com o sistema de delivery. As medidas de distanciamento social definidas para conter a propagação do vírus teriam levado a um desastre econômico e social de grandes proporções se não fossem os programas de compensação do governo federal. No nível internacional, a pandemia denunciou a existência preocupante de uma enorme concentração territorial da produção de insumos e medicamentos estratégicos, com grande dependência da China e da Índia, os dois principais produtores globais. Ao mesmo tempo, o mundo experimentou uma desestruturação da rede de suprimentos de bens e insumos, provocando escassez de alguns componentes e, como consequência, pressão inflacionária. Na medida em que for sendo superado a propagação do vírus, os fatores de desequilíbrio vão moderando. Entretanto, a pandemia provocou mudanças estruturais que devem permanecer no futuro, mesmo após a superação da enfermidade. O principal deles foi a aceleração da transformação digital, tendência que já vinha maturando e ganhou força como resposta ao distanciamento social: ampliação em larga escala do teletrabalho, das aulas remotas, do comércio eletrônico (ecommerce) e dos serviços de entrega através das plataformas digitais, favorecendo o crescimento das atividades econômicas que podem operar sem contato físico entre produtores e consumidores. Como consequência da pandemia e destas mudanças estruturais, a economia registrou uma clara expansão dos sistemas de saúde e do complexo médico-hospitalar e o crescimento da indústria farmoquímica. Qual a principal mudança esperada na economia no pós-pandemia? O Brasil e, Pernambuco em particular, vai ter que conviver com uma herança negativa da pandemia de grande consequência na economia futura: o déficit de aprendizagem das crianças e jovens decorrente da suspensão das aulas por um longo período, apenas parcialmente compensada pelas aulas remotas. A perda de quase dois anos de estudo por conta do isolamento social para prevenir a pandemia vai criar enormes dificuldades para aumento da qualificação profissional e a produtividade do trabalho, com impacto negativo na economia. Este passivo vai entrar em choque com a tendência de aceleração da transformação digital que vai elevar a demanda por mão de obra altamente qualificada para atender às atividades econômicas que incorporam novas tecnologias e a substituição de trabalho rotineiro por sistemas digitais. O que já está ocorrendo, por exemplo, com cobradores de ônibus, deve se acentuar no futuro. O resultado mais provável será uma enorme fragmentação do mercado de trabalho: carência de pessoal qualificado e excesso de oferta de mão de obra com baixa qualificação profissional. Qual os caminhos para resolver os principais problemas econômicos no cenário pós-pandemia? Diante dos desafios futuros identificados acima, será necessária uma atuação concentrada dos governos e das empresas em duas áreas complementares. O mais importante de tudo, um investimento de peso na educação para recuperar o passivo do aprendizado acumulado durante a pandemia. Recuperar as perdas recente ainda é muito pouco, considerando os baixos níveis de proficiência em português e matemática dos jovens que concluem o ensino médio em Pernambuco. Os dirigentes e gestores públicos da área sabem da importância deste esforço concentrado na educação. A sociedade e os empresários devem entender que, sem isto, o futuro de Pernambuco estará comprometido.Ao mesmo tempo, é fundamental um pacto pela qualificação profissional da população em idade ativa de trabalho, preparando para as novas e crescentes exigências do mercado de trabalho. Sem isso, vai haver um estrangulamento nas atividades produtivas e uma estagnação da produtividade do trabalho, acompanhada de marginalização de parcela da população que não tem a qualificação mínima para a nova economia.

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PIB de Pernambuco em 2021 foi de 4,2%, segundo Agência Condepe/Fidem

(Da Condepe/Fidem) A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, nesta segunda-feira (07), através de videoconferência para a imprensa, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado referentes a 2021, que somaram R$ 233,4 bilhões em valores correntes. O trabalho foi desenvolvido através da Diretoria de Estudos, Pesquisas e Estatísticas da Agência contando com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas-IBGE. O boletim do PIB apontou que no acumulado do ano a economia pernambucana cresceu 4,2%. O incremento no país foi de 4,6% em igual período. A agropecuária, a indústria e os serviços são os setores que influenciam os resultados. Respectivamente, os três segmentos trouxeram os seguintes índices: 5,0%, 3,7% e 4,3%. Na comparação com o quarto semestre de 2021, com o mesmo período em 2020, os indicadores econômicos mostram a elevação de 0,4%, com a agropecuária com 6,1%, a indústria com -6,3% e os serviços com 2,4%. Em valores correntes, o PIB do trimestre alcançou R$ 62,5 bilhões. Segundo o diretor de estudos e pesquisas da Condepe/Fidem, Maurilio Lima, o resultado confirma as previsões econômicas feitas pela instituição anteriormente, que apontavam para índices entre 4,0 e 4,5% no ano estudado. “O cenário econômico pernambucano tem se recuperado satisfatoriamente diante das políticas públicas adotadas pelo governo de enfrentamento à pandemia do COVID” , comenta o diretor. Setores - os números da agropecuária tiveram o resultado de 5,0% destacando a agricultura com as lavouras temporárias em 14,3%, com o incremento das culturas de arroz, cana-de-açúcar, feijão, cebola,tomate, abacaxi e batata doce. Já as lavouras permanentes tiveram 4,0%: café, banana, maracujá, limão, uva e coco-baia. A pecuária teve crescimento de 3,6%: bovinos, ovos, leite, aves e suinoculturas. O crescimento do setor da indústria foi de 3,7%, decorrentes dos números da indústria da transformação-1,1%, construção civil- 6,0% e da produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana 11,0%. O setor de serviços teve um acumulado anual de 4,3%, quando comparado a 2020. As atividades em destaque são: transporte, armazenagem e correios 15,0%, outros serviços - 7,5% , saúde, educação e administração públicas 3,1% e comércio 2,6%, seguido de atividades imobiliárias e aluguéis 1,9%. Ao final do encontro foi feito um paralelo entre os resultados do PIB 2021, com os resultados do mercado de trabalho da PNAD continua e CAGED/MTP.

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Movimentação de fertilizantes cresce no primeiro bimestre de 2022

Mesmo com cenário desafiador, nos dois primeiros messes de 2022 o Porto do Recife já movimentou 53.619 toneladas de adubos (Da comunicação do Porto do Recife) O sucesso do agronegócio brasileiro depende principalmente da importação de fertilizantes de outros países. Só em 2021 foram 41,6 milhões entrando no Brasil, como aponta o boletim logístico da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No Porto do Recife foram movimentadas 201.509 toneladas de fertilizantes em 2021, dessas 79.543 toneladas vieram da Bélgica e 38.870 toneladas vieram da Rússia. Marrocos, Canadá e China também exportaram adubos através do Porto do Recife, mas em menor quantidade. Nos dois primeiros meses de 2022, a movimentação de fertilizantes já vem superando o mesmo período do ano passado. Em janeiro foram 27.429 toneladas, representando um crescimento de 13,46%, em relação ao ano anterior, e em fevereiro foram 26.190 toneladas, com 79,80% de aumento. Totalizando uma movimentação de 53.619 toneladas de adubos no bimestre, representando 38,40% de crescimento. A carga é tradicional no ancoradouro recifense, sempre apresentando grandes movimentações, devido principalmente à demanda da Fertine (grupo Fertipar). A empresa possui uma indústria instalada na zona portuária há mais de 23 anos e toda a matéria-prima para produção de adubos vem através do ancoradouro recifense. Os fertilizantes produzidos no Recife abastecem o agronegócio do Estado, como também da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Para a empresa, a localização no Porto do Recife é estratégica para a distribuição do produto e, no ano passado, a Fertine renovou o contrato de arrendamento para permanecer por mais 17 anos. Mesmo com os bons resultados, o Porto do Recife se prepara para um cenário desafiador e possíveis impactos nas importações do produto. “Com o prolongamento desse conflito, já podemos considerar um dos principais impactos o aumento no valor dos fertilizantes. Sem Rússia e Ucrânia como fornecedores, a demanda será maior para outros países que não possuem uma produção tão alta de matérias-primas, encarecendo o produto. Como o Porto importa mais da Bélgica, é possível que não tenha um impacto tão grande nas movimentações, mas tudo vai depender de como a empresa importadora, a Fertine, vai negociar com os outros fornecedores”, afirma José Divard de Oliveira, Diretor Comercial e de Operações do Porto do Recife. No ancoradouro ainda não houve cancelamentos de atracação e as embarcações de fertilizantes previstas continuam confirmadas. No dia 6 de março, esperamos a chegada do navio Panda, que irá descarregar mais de 5 mil toneladas de fertilizantes russos.

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