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Recife recebe R$ 537 milhões em infraestrutura e para construção de um Convive

O governo federal anunciou na última sexta-feira (26) um investimento de R$ 537 milhões no Recife, como parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. Esses recursos visam impulsionar o desenvolvimento urbano, social e econômico da cidade. Entre os projetos contemplados estão três iniciativas de drenagem urbana sustentável, um projeto de esgotamento sanitário e a construção de uma unidade do Centro Comunitário pela Vida (Convive), inspirado na Rede Compaz. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, fizeram o anúncio no Palácio do Planalto. Os investimentos incluem quase R$ 94 milhões para obras de macrodrenagem dos canais Sambra, Guarulhos e Mauricéia, visando prevenir enchentes e mitigar os impactos das chuvas intensas. Além disso, R$ 15 milhões serão destinados à construção do Convive, com o objetivo de prevenir a violência e promover a inclusão social. Na Campina do Barreto, R$ 13 milhões serão investidos em esgotamento sanitário, enquanto R$ 397 milhões serão alocados para obras de infraestrutura de mobilidade urbana. Governadora Raquel Lyra assina hoje empréstimo para a Compesa Nesta segunda-feira (29), a governadora Raquel Lyra oficializará um empréstimo de R$ 1,1 bilhão, contraído pela Compesa junto a uma instituição financeira internacional. É a primeira vez na história que a Compesa assume um empréstimo dessa natureza. A operação de crédito será firmada com o Banco Multilateral de Desenvolvimento (NDB – New Development Bank), conhecido como Banco do Brics. Na mesma ocasião, haverá a formatura de 12 mulheres que concluíram o Curso de Encanadora promovido pela Compesa. Sebrae participa da Expoleite nesta semana, no Sertão Os empreendedores do Sertão do São Francisco estão com grandes expectativas para a 6ª Expoleite, a principal feira do setor leiteiro da região, que ocorrerá de 31 de julho a 4 de agosto em Afrânio. O Sebrae Pernambuco participará do evento, destacando produtos por segmento e apresentando atrações como o Show de Lácteos e estandes de artesanato em couro. Concursos para premiar os melhores queijo e doce de leite também prometem atrair a atenção dos expositores. No Show de Lácteos, o público encontrará uma variedade de produtos derivados de leite, como doces, manteiga e queijos regionais. Nos estandes de artesanato, serão oferecidas peças em couro e outras matérias-primas. O Sebrae também promoverá a palestra “A Arte de Empreender” com Flávio Leandro, músico e produtor de leite. Heloísa Nóbrega, analista do Sebrae/PE, destaca a importância do evento para os empreendedores locais, ressaltando a oportunidade de lucro e networking. Em 2023, a feira movimentou R$ 500 mil em vendas. Trade pernambucano celebrou os 45 anos e as novas salas do Centro de Convenções Cláudio Vasconcelos, Camila Linhares e Rodrigo Sobral, do Pernambuco Centro de Convenções no evento de comemoração e de entrega das novas salas multifuncionais do Pernambuco Centro de Convenções. Em negociação Shopping Norte Janga e XP Investimentos iniciam tratativas para parcerias em projetos de infraestrutura. Cléia Alves, CEO do shopping, e Rodrigo Caldas, Banker de Alta Renda da XP, discutiram soluções financeiras durante evento no Recife.

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Apesar da alta dos preços, acesso a dieta saudável cresce no Brasil

(Da Agência Brasil) Manter uma dieta saudável no Brasil ficou 32% mais caro entre 2017 e 2022. Apesar disso, o número de pessoas sem condições de pagar por alimentos que atendam às diretrizes nutricionais mínimas diminuiu – mesmo com a alta global dos preços dos alimentos pós-pandemia da covid-19. A conclusão está no Relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou nesta quarta-feira (24). Segundo os autores da publicação, em 2017, os brasileiros pagavam US$ 3,22 por dia para consumir uma dieta considerada saudável. O gasto se manteve praticamente estável nos dois anos seguintes: US$ 3,21, em 2018, e em US$ 3,30, em 2019. A partir de 2020, quando a pandemia já impactava todo o globo, a quantia necessária (US$ 3,53) começou a subir e não parou mais. Em 2021, foi preciso gastar US$ 3,84/dia e, em 2022, US$ 4,25/dia. Considerando a cotação do dólar no início da tarde desta quarta-feira, o valor necessário, em reais, saltou de R$ 18, em 2017, para R$ 23,94, em 2022. Acesso Apesar da alta dos preços, a quantidade de brasileiros sem condições de gastar a média diária necessária para manter uma dieta saudável diminuiu no mesmo período. Em 2017, eles eram 57,2 milhões, ou 27,4% da população do país. Em 2022, 54,4 milhões, ou 25,3%. O resultado é positivo, mas poderia ser melhor não fosse pela pandemia, que interrompeu o progresso brasileiro confirmado anteriormente pela FAO. Em 2018, o total de brasileiros incapazes de pagar por uma dieta saudável já tinha diminuído para 56 milhões. Em 2019, chegou a 55,7 milhões. E, em 2020, alcançou o melhor resultado dos cinco anos analisados no presente relatório: 42,1 milhões de pessoas, ou 19,8% da população nacional. Assessora técnica do Conselho Federal de Nutrição (CFN), a nutricionista Natalia Oliveira, comemorou o anúncio da redução da insegurança alimentar grave no Brasil, em 2023, mas destacou que, em termos de acesso a alimentos de qualidade, o país ainda está aquém do desejado. “O relatório da FAO aponta que houve uma melhora do acesso e do consumo dos alimentos em geral. Isso se deve a vários aspectos, como aumento da renda, disponibilidade de alimentos e melhoria das políticas públicas, que possibilitaram alguns avanços em programas de alimentação escolar e no estímulo à agricultura familiar. Ao mesmo tempo, ainda estamos muito aquém do que preconizamos em termos de uma alimentação adequada e saudável Temos que melhorar bastante neste sentido. Porque o acesso [aos alimentos em geral], por si só, pode significar um acesso a alimentos ultraprocessados. E não é isso que desejamos.” Recomendações De acordo com o Ministério da Saúde, uma alimentação saudável está baseada em “práticas que assumam a significação social e cultural dos alimentos”, estimulando a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais, como legumes, verduras e frutas. Entre outras características, para ser considerada saudável, a dieta deve ser quantitativa e qualitativamente “harmoniosa” e segura do ponto de vista de contaminação físico-química e biológica. Neste sentido, é recomendável que, se possível, as pessoas façam ao menos três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) e procure consumir ao menos seis porções diárias de cereais (arroz, milho, trigo pães e massas), três porções de legumes e verduras frescas, além de frutas, tubérculos e raízes (batatas, mandioca, macaxeira, aipim), dando preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais. Também é recomendável consumir diariamente ao menos três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos, retirando a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes de prepará-las. Também é bom evitar refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas, e é recomendado reduzir a quantidade de sal na comida e ingerir ao menos dois litros de água por dia. Mais recomendações podem ser consultadas na página da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde.

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Armando Monteiro Neto destaca oportunidades para a indústria em Pernambuco

Com auditório lotado no RioMar 5, o ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto defendeu uma agenda proativa para o crescimento da indústria do Estado, criticou o processo de redução do setor nas últimas décadas no País e ressaltou as oportunidades que se abrem com as transições que o mundo atravessa. A palestra aconteceu no evento deste mês do projeto Pernambuco em Perspectiva, realizado pela Algomais e Rede Gestão. Além do palestrante, o evento teve mediação de Ricardo de Almeida e contou com a explanação de Francisco Cunha sobre os resultados iniciais das discussões sobre a formulação de um novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco. O ex-ministro fez um histórico do processo de desenvolvimento industrial do Brasil, destacando a longa parceria entre o Estado e a iniciativa privada na indução do avanço do setor. Armando analisa que tivemos uma "industrialização tardia" e uma desindustrialização precoce. Mesmo com a estabilização econômica do País na década de 90, com o Plano Real, a indústria não retomou o seu protagonismo por fatores como as altas taxas de juros praticadas no Brasil e um câmbio que beneficiava a vinda de produtos importados. Apesar de traçar um panorama difícil, ele apontou uma série de transformações nas cadeias industriais mundiais que são oportunidades para o Estado, como o processo de descarbonização e a tendência de desconcentração da produção industrial na China. No contexto local, Armando defendeu a necessidade de criar novos mecanismos de incentivo ao setor, diante das mudanças da legislação tributária, e sugeriu a criação de uma estrutura de acompanhamento permanente das diferentes políticas públicas relacionadas à modernização do setor, como a Nova Indústria Brasil, entre outras. A Algomais publica a cobertura completa do evento na edição deste final de semana. PRESTÍGIO Uma das presenças ilustres no evento foi do ex-governador João Lyra, que defendeu a pauta da indústria proposta por Armando Monteiro Neto e sugeriu que o ciclo de palestras avance para um fórum de mobilização por essas agendas destacadas. PRÓXIMO EVENTO Ricardo de Almeida antecipou durante o evento que o próximo palestrante do Pernambuco em Perspectiva é o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

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Arrecadação bate recorde e cresce 9,08% no primeiro semestre

(Da Agência Brasil) O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a arrecadação no primeiro semestre superou as expectativas. Os números só serão divulgados na próxima quarta-feira (24), mas o secretário adiantou que a arrecadação federal cresceu 13,6% em valores nominais e 9,08% acima da inflação nos seis primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparar junho com o mesmo mês do ano anterior, as receitas subiram 15,72% em valores nominais e 11,02% acima da inflação. Segundo Barreirinhas, a elevação da previsão de déficit primário para R$ 28,8 bilhões decorreu principalmente do impacto da prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para pequenos municípios. “A arrecadação vai bem, mas um pouco inferior ao necessário para cobrir as despesas por causa de algumas desonerações e de algumas frustrações. Neste [relatório] bimestral, pesa bastante a desoneração dos municípios, que ainda não estava no documento”, explicou Barreirinhas em entrevista para explicar o congelamento de R$ 15 bilhões de recursos do Orçamento de 2024. Apesar de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito recentemente que o governo estimava em R$ 18 bilhões o impacto total da desoneração em 2024, Barreirinhas continua a estimar em torno de R$ 25 bilhões o impacto da prorrogação da desoneração da folha sobre os cofres federais. Desse total, de R$ 19 bilhões a R$ 20 bilhões vêm do benefício às empresas e R$ 10,4 bilhões vêm da ajuda aos municípios. Segundo Barreirinhas, a estimativa foi mantida com base nos dados da recém-criada Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirb), cujo prazo de envio terminou no sábado (20) e cuja entrega se repetirá a cada dois meses. O secretário informou que 355 mil empresas declararam benefícios fiscais ao Fisco e que os valores estão em linha com as estimativas originais da Receita. Projeção de receitas Para cumprir a meta de déficit primário zero estipulada pelo novo arcabouço fiscal, o governo precisa de R$ 168 bilhões em receitas extras. Até a edição anterior do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, em maio, a Receita Federal divulgava a estimativa anual. O novo relatório, no entanto, não incluiu as estimativas anuais e só apresentou a projeção de arrecadar R$ 87,138 bilhões extras no segundo semestre. Barreirinhas justificou a medida com base nas receitas já realizadas e em um atraso médio de dois meses na entrada de recursos com o restabelecimento do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga processos administrativos de dívidas tributárias. O relatório reduziu de R$ 55,647 bilhões para R$ 37,111 bilhões a estimativa de arrecadação em 2024, com a diferença sendo transferida para os dois primeiros meses de 2025. Taxação de importados Apesar da sanção da lei que taxou em 20% as compras de produtos importados pela internet de até US$ 50, Barreirinhas informou que o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, não traz estimativas de arrecadação. Segundo ele, o Fisco está esperando as primeiras receitas com a taxação entrarem no caixa federal para projetar dados, para a inclusão de um valor no relatório de setembro. “A partir de agosto, vamos ter os dados de arrecadação. Aí podemos fazer uma estimativa”, declarou o secretário. Após a sanção da lei do Programa Mover, que incluiu um “jabuti” com a taxação de 20% em Imposto de Importação, o governo editou uma medida provisória (MP) adiando o início da cobrança para agosto, enquanto a Receita Federal monta um sistema eletrônico de arrecadação. A MP também manteve zerada a alíquota para a importação de medicamentos pela internet.

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Volume de Serviços cai 0,3% em Pernambuco, mas turismo cresce

Entre os meses de abril e maio, o volume de serviços em Pernambuco recuou 0,3%. Mesmo assim, no acumulado nos 5 primeiros meses do ano há um crescimento de 3,5%. Frente a maio 2023, o volume de serviços em Pernambuco aumentou 1,5% na série com ajuste sazonal. Em relação ao mês de maio do ano passado, alguns setores apresentaram altas, como o de Serviços de informação e comunicação (10,8%), Serviços prestados às famílias (9,5%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%). As baixas foram nas categorias de "Outros serviços" (-12,5%) e de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%). No mês de maio, as atividades turísticas no Estado registraram uma de 1,2% em relação ao mês de abril. No acumulado do ano, a alta no segmento é de de 5,4%. Caruaru ganha uma unidade da San Paolo neste mês A San Paolo Gelato & Café inaugura sua primeira unidade do agreste pernambucano, este mês ainda, no Caruaru Shopping, na capital do Forró. A proposta é seguir o novo conceito de layout de loja, em tons laranja e terrosos. O catálogo de sabores apresentados segue os lançamentos nacionais e será promessa de muito sucesso entre o público local. Fórum GD Nordeste debaterá o potencial da região para produção de energia O Nordeste brasileiro tem se consolidado como um polo estratégico para a produção de energia limpa, em especial para a geração distribuída (GD). A região desempenhou um papel importante para que a modalidade no Brasil esteja próxima de atingir a marca histórica de 30 GW de potência instalada nos próximos dias em 2024. Nos dias 28 e 29 de junho, foram registradas as marcas de 9.598 MW e 9.760 MW, respectivamente, no subsistema Nordeste. Nos dias 07 e 08 de agosto de 2024, o Centro de Eventos Recife sediará a 25ª edição do Fórum GD Nordeste. O evento trará uma programação rica e diversificada, abordando temas essenciais para o setor, como armazenamento de energia, operação e manutenção de parques solares em GD, linhas de financiamento e o potencial da região para a geração de energia limpa através da micro e minigeração.

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Ícone da arquitetura do Recife será sede do ParqueTec

Conhecido por abrigar a Sudene por décadas, o Edifício Celso Furtado, um marco na arquitetura moderna tropical, vai sediar um parque tecnológico vinculado à UFPE e destinado a instituições públicas e à iniciativa privada. *Por Rafael Dantas O Edifício Celso Furtado, um dos ícones da arquitetura pernambucana e brasileira, se tornará o mais novo Parque Tecnológico da cidade: o Parque TeC. Inaugurado em 1974 e famoso por ter sido a sede da Sudene por décadas, o prédio, que passou a fazer parte do patrimônio da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), jogará um papel estratégico de conexão da instituição com o setor produtivo e o ecossistema local de inovação. O Recife, que já é berço do Porto Digital, no Bairro do Recife, e do Parqtel (Parque Tecnológico Industrial), ganhará essa nova âncora de inovação e ainda promoverá a recuperação de um prédio histórico. “O Parque TeC tem como principal missão transferir o conhecimento gerado pela UFPE para o setor produtivo, com startups vinculadas à Incubadora do Parque, por meio de PD&I (projetos de desenvolvimento e inovação) em parcerias com empresas e em conjunto com outros ICTs (Institutos de Ciência e Tecnologia) de Pernambuco”, define o diretor Roberto Guerra. Sendo assim, o Parque TeC contribuirá para o desenvolvimento da inovação atrelada à pesquisa científica, expertise que a UFPE já possui. “O Recife contará com um parque vinculado diretamente a uma universidade, alinhado com um modo de desenvolvimento de inovação que transborda para a cidade e que possui o potencial de desenvolver a Zona Oeste do município”, planeja Guerra. O prédio fica na região da Cidade Universitária, ao lado da Reitoria e em frente à BR-101, no bairro do Engenho do Meio. O pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPE, Pedro Carelli, explica que o novo parque nasce para o desenvolvimento de uma inovação mais baseada em pesquisa científica da universidade, sendo voltado para transferência de tecnologia. “Temos foco nas áreas de saúde, bioeconomia, transição energética e deep techs (tecnologias profundas). Temas que não estavam contemplados no ecossistema de inovação do Porto Digital e Parqtel e apresentam demanda de inovação”, afirma. REFORMA DESAFIADORA Os primeiros investimentos já estão em curso, a partir de dois financiamentos do Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), em um valor de aproximadamente R$ 9,8 milhões. A princípio, três andares da ala norte estão sendo reformados para receber uma incubadora de startups e um espaço maker será instalado no subsolo. “Estamos trabalhando com um horizonte de no primeiro semestre de 2025 já estarmos com a incubadora e o espaço maker já em operação”, afirmou o coordenador do Parque TeC, Roberto Guerra. A ocupação geral do imóvel deve ser viabilizada por meio de uma parceria público-privada. O investimento estimado para recuperação do prédio é de R$ 100 milhões. Os recursos necessários para reabilitar todo o complexo (que envolve também subestações, auditório e biblioteca, por exemplo) são de R$ 200 milhões. O projeto é inspirado no mesmo caminho da recuperação do Canecão, no Rio de Janeiro. Fechado em 2010, o famoso espaço de shows tem sido desde o ano passado gerenciado por um consórcio de empresas, com direito de administração por 30 anos. “Estamos em conversa com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para estabelecermos uma PPP para a reforma e gestão do Edifício Celso Furtado, a exemplo do que ocorreu recentemente na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para a reforma do Canecão”, explicou Roberto Guerra. A expectativa dos gestores envolvidos no projeto é que o modelo, que deve contar com o apoio do banco público, seja atrativo para a iniciativa privada e viável para a manutenção do espaço. OPERAÇÃO DO NOVO PARQUE TEC Enquanto a ala norte do antigo prédio da Sudene será dedicada ao uso de instituições públicas, a ala sul será destinada para a iniciativa privada. O diretor do Parque TeC explica que, além das unidades da UFPE voltadas para a pesquisa e inovação, o novo parque já tem o alinhamento para contar com a presença do InpiI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e da Fejepe (Federação das Empresas Juniores do Estado de Pernambuco). “Estamos em negociação com outros ICTs de Pernambuco para o desenvolvimento conjunto de atividades de inovação, como incubação e laboratórios, e isso poderá impactar na destinação de espaço físico para essas instituições também”, afirmou Guerra. O processo de incubação do Parque TeC será direcionado para apoio a startups de base científica. Com a conexão com a universidade, a operação do espaço contará com a atuação do qualificado corpo docente da UFPE, segundo o professor Pedro Carelli. “Estudantes e egressos desenvolvem soluções baseadas nas pesquisas que realizaram na UFPE. Neste sentido, os professores da universidade atuam como mentores destes projetos que podem, inclusive, contar com o uso dos laboratórios da UFPE para desenvolvimento e validação das tecnologias”. Haverá no prédio um conjunto de estruturas para dar suporte ao trabalho de desenvolvimento tecnológico e de inovação. Espaços voltados para startups, como um grande ambiente de coworking livre e salas para locação. No espaço maker, serão dedicados 700 metros quadrados para prototipagem. “Teremos também três laboratórios especiais da universidade, um na área de computação quântica, outro na área de bioeconomia e um na área de energias renováveis, que será o Centro de Energia Renováveis do Nordeste”, antecipa o professor Pedro Rosas, assessor da reitoria. O docente explica que está em tratativas com o Governo do Estado para instalar um deep tech. “Não há no Brasil ainda nenhum parque de profundidade tecnológica mesmo, a gente vai fazer aqui um andar para esse fim. Será uma área com laboratórios com muita profundidade em química. Uma empresa para utilizar um laboratório desse investe milhões, mas aí vamos disponibilizá-los para startups utilizarem”, explica Rosas. “É importante frisar que não vamos competir com o Porto Digital, nem com o polo do Curado (Parqtel), a ideia na verdade é uma complementação. Ter os três trabalhando em áreas bem específicas”. PARCEIROS A CAMINHO As tratativas com o setor privado para ocupar o prédio também já iniciaram. A expectativa

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Câmara aprova urgência de texto sobre impostos da reforma tributária

(Da Agência Brasil) Por 322 votos favoráveis e 137 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o requerimento de urgência para a votação do Projeto de Lei Complementar de Regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/24). O relatório final foi apresentado na semana passada pelo grupo de trabalho composto por deputados federais para analisar o texto proposto pelo governo federal ainda em abril.  Com a aprovação da urgência, o projeto vai direto para a votação em plenário, já pautado para a sessão plenária desta quarta-feira (10).   Pela proposta, a alíquota média de referência da nova tributação, que é a soma do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, será 26,5%. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção total, como é o caso da cesta básica. Os novos tributos vão substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Após a aprovação, a nova legislação entrará em vigor em etapas: parte em 2025, depois 2027, 2029 e 2033, quando o novo sistema tributário entrará totalmente em vigor. O processo de aprovação da reforma tributária começou no ano passado, quando o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 132 , que estabeleceu o novo sistema de tributação, em uma discussão que levou mais de três décadas para avançar no país.   "Esta Câmara vai viver amanhã [10] um momento alto de um intenso debate e vamos oferecer ao país uma proposta que é centrada na transparência, no fim da guerra fiscal, na questão da unificação dos tributos e isenção total daqueles produtos que compõem a cesta básica brasileira", afirmou o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), ao encaminhar votação favorável à urgência. Segundo o deputado, por unanimidade, os líderes partidários decidiram, mais cedo, em reunião na Residência Oficial da Presidência da Câmara, votar a urgência hoje e o mérito do texto amanhã. Críticos ao regime de urgência, parlamentares da oposição encaminharam voto contrário ao avanço do texto. "A gente está falando de uma reforma tributária que, por exemplo, temos projetos de lei complementares anteriores ao do governo, que foram apresentados antes e nem foram sequer discutidos, sequer apensados. Estamos falando de uma reforma que tem 511 artigos, 356 páginas e que foi apresentado na sexta-feira [5], mas só de um lado. O que a gente tem medo? De estar criando um ‘Frankenstein’, incluindo aumento de carga tributária", argumentou a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP). Um dos principais articuladores da proposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o processo de discussão do projeto. "Foram mais de 220 horas de audiências cronometradas, foram 300 entidades recebidas, mais de mil pessoas. O plenário pode ter pensamento ideológico para um lado, pensamento ideológico para o outro, mas acusar essa Casa, num tema como esse, dizer que faltou debate, faltou oportunidade, não é correto". Regras  Com 335 página e 511 artigos, o texto que regulamenta os novos impostos manteve as regras para a devolução do imposto para as pessoas mais pobres, o chamado cashback, para água, esgoto e energia. Pelo texto, o IBS e o CBS serão devolvidos às pessoas integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo. Pela proposta, o cashback será de 100% para a CBS e de 20% para o IBS, na aquisição do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP); 50% para a CBS e 20% para o IBS, nas operações de fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural; de 20% para a CBS e para o IBS, nos demais casos. O texto também abre a possibilidade de que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios aumentem os descontos previstos na lei. O texto prevê ainda a incidência do split payment, mecanismo no qual o valor pago do IBC e CBS por um comprador é automaticamente dividido entre o vendedor e as autoridades fiscais no momento da transação. Segundo os deputados, o mecanismo ruduz a possibilidade de sonegação fiscal e melhora a eficiência da arrecadação tributária. A reforma cria ainda uma nova categoria, a do nano empreendedor, que não terá cobrança de imposto. Segundo o texto, a categoria do nano empreendedor será aplicada às pessoas com 50% do limite de faturamento anual do microempreendedor individual (MEI), que atualmente é de R$ 81 mil.

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País tinha 9,4 milhões de empresas em 2022, mostra pesquisa do IBGE

(Da Agência Brasil) O país tinha 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas em 2022, as quais ocuparam, em 31 de dezembro, 63 milhões de pessoas, sendo 50,2 milhões (80,0%) como pessoal ocupado assalariado e 12,5 milhões (20%) na condição de sócios e proprietários. Os salários e outras remunerações pagos totalizaram R$ 2,3 trilhões. O salário médio mensal foi R$ 3.542,19, equivalente a 2,9 salários mínimos. Os dados constam das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022 divulgadas nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse ano, havia 2,9 milhões de empresas e outras organizações com pessoas assalariadas, o que representa 30,4% do total de empresas e outras organizações. Já as empresas sem pessoas assalariadas representavam 69,6% (6,6 milhões). Essas empresas sem assalariados ocupavam 13,5% do pessoal ocupado total (8,4 milhões), todos sócios e proprietários, o que corresponde a 67,4% desse grupo. Elas pagaram 0,4% dos salários e outras remunerações (R$ 8,6 bilhões), o que corresponde a R$ 2.454,36 de salário médio mensal e dois salários mínimos. Por outro lado, as empresas com assalariados ocupavam 86,5% do pessoal ocupado total (54,3 milhões) e 32,6% dos sócios e proprietários (4,1 milhões). Além disso, pagaram 99,6% dos salários e outras remunerações (R$ 2,3 trilhões), atingindo média mensal pouco acima da média global, R$ 3.548,12, e 2,9 salários mínimos. A seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou as maiores participações em três das quatro variáveis analisadas: número de empresas e outras organizações (29,1%), pessoal ocupado total (21,0%) e pessoal ocupado assalariado (19,0%), enquanto, em salários e outras remunerações ficou na terceira colocação (13,0%). A seção indústrias de transformação ocupou a segunda colocação em pessoal ocupado total (14,0%), salários e outras remunerações (16,4%) e pessoal assalariado (15,8%). Já o grupo administração pública, defesa e seguridade social ficou em terceiro lugar em pessoal assalariado (15,7%) e foi a primeira em salários e outras remunerações (23,3%). A seção atividades administrativas e serviços complementares ficou na segunda posição em número de empresas (9,8%) e na quarta posição em pessoal ocupado total (9,7%) e pessoal ocupado assalariado (10,4%). Em 2022, observa-se que 54,7% do pessoal ocupado assalariado eram formados por homens e 45,3% por mulheres, sendo que eles absorveram 58,5% dos salários e outras remunerações, enquanto elas, 41,5%. Em termos salariais, portanto, os homens receberam salário médio mensal superior ao das mulheres: enquanto eles tiveram R$ 3.791,58, elas receberam R$ 3.241,18, o que significa que eles receberam salário 17% maior. Em análise por escolaridade, 76,6% do pessoal ocupado assalariado não tinham nível superior e 23,4%, sim O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu R$ 2.441,16 e o com ensino superior, R$ 7.094,17, aproximadamente três vezes mais. Apenas duas atividades apresentaram maior participação de pessoas com nível superior: educação (64,3%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (60,6%). administração pública, defesa e seguridade social (47,4%) completam o ranking dos três setores que mais ocupam pessoas com nível superior. Para os ocupados sem nível superior, os setores que mais ocupam são alojamento e alimentação (96,1%), agricultura, pecuária, produção florestal e aquicultura (94,1%) e construção (92,6%). Devido a mudanças metodológicas relacionadas às fontes de informações, a divulgação de 2022 do CEMPRE traz quebra na série histórica iniciada em 2007 e encerrada em 2021. Ou seja, os resultados de 2022 não são comparáveis aos anos anteriores.

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Cada vez mais profissionais apostam na transição de carreiras

*Por Rafael Dantas Se você está pensando na possibilidade de mudar de carreira, saiba que mais da metade dos brasileiros têm a mesma pretensão. Seja na busca de oportunidades em novas áreas ou por sonhar com um trabalho mais conectado à satisfação pessoal, 60% dos trabalhadores no País cogitam fazer uma transição no seu rumo profissional, segundo relatório publicado pelo Linkedin. Esse é um caminho traçado por vários pernambucanos, por motivações múltiplas, em busca sempre da felicidade laboral. O levantamento do Linkedin, com 1,3 mil brasileiros, indicou que a busca por autossatisfação e bem-estar com o trabalho é o principal combustível para encarar uma mudança. Outro estudo, da PwC, publicado em 2023, revelou que entre os profissionais que desejam mudar de emprego, 20% sofrem com carga horária excessiva e 37% por falta de recursos. Os caminhos e os impulsos para fazer essa travessia são bem diferentes. Desde a necessidade, em razão do desemprego, ou mesmo a chance de mergulhar em sonhos antigos que estavam à espera de uma oportunidade. “Muitos profissionais começam muito cedo a escolher a carreira profissional, sem ter um discernimento mais sólido sobre a área. Escolhem por causa dos pais ou por alguma pressão da sociedade. Às vezes, as pessoas vão desenvolvendo as atividades porque a vida as levam a fazer, mas chega o momento em que esse profissional se volta para atuar onde de fato ele quer”, afirma Carla Miranda, consultora e sócia da TGI e ÁgilisRH. Muitas dessas escolhas são feitas em um momento de maior estabilidade, quando esses profissionais mudam a rota em direção das áreas que realmente desejavam atuar. Esse foi o caso de Caroline Rosendo. Formada em direito pela UFPE e com várias especializações e mestrado, ela acumulou vasta experiência como advogada, professora universitária e conselheira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Apesar de ter uma carreira sólida, desde cedo sempre se interessou pelo ramo da beleza e estética. Até que a oportunidade chegou. Caroline passou um ano no Canadá com a família, quando se aprofundou em novas práticas na área da beleza. Ao retornar ao Brasil, a advogada recebeu uma oferta de um cliente que queria vender uma barbearia. “A minha transição de carreira foi muito emocionante e gratificante. Primeiro porque veio de um cliente que procurou meu escritório para que a gente fizesse uma auditoria. Mas no meio do meu trabalho, como advogada, a socieda de dele acabou sendo desfeita. A empresa era uma barbearia. Eu disse: olha, eu até posso assumir a empresa, se tiver também o atendimento ao público feminino”. A empresária transformou o negócio, incorporando espaços para beleza feminina e infantil, e investiu em mais de 30 cursos na área de estética e gestão de spas. Com o apoio do esposo e a parceria estratégica de seu irmão, ela estabeleceu um ambiente de trabalho acolhedor e o atendimento afetivo aos clientes como marca do novo negócio. Assim nascia o Espaço Toute Beauté, ao lado da Toute Barbearia. E a advogada se transformou em empreendedora. Hoje, Caroline lidera um salão focado no “bem-estar e empoderamento feminino”. Muito feliz na nova fase da vida profissional, embora afirme ter gostado muito da vivência na advocacia também, a empresária tem planos de expansão no negócio, que incluem serviços de estética avançada e cuidados de saúde, além de continuar inspirando outras mulheres a seguirem seus sonhos. EMPREENDEDORISMO Assim como Caroline, Ana Angélica de Souza também gostava das atividades que desempenhava no interior do Estado. Professora de ensino infantil e presidente da Associação dos Agricultores e Criadores de Paraguaçu, no município de Itambé, na Zona da Mata pernambucana, ela migrou de trabalho, no entanto, por outras motivações e em um contexto bem diferente. Na pandemia, tanto a escola onde ela trabalhava, como a feira onde era comercializada a sua produção agrícola fecharam. Foi nesse momento que precisou se reinventar e aprendeu a fazer chips com a macaxeira que produzia em sua propriedade. Um movimento conhecido como empreendedorismo por necessidade. Esse foi o perfil de 47,3% dos novos negócios do Brasil em 2022, de acordo com um relatório produzido pelo GRM (Global Entrepreneurship Monitor). No caso de Ana, deu muito certo. “Um dia estava sentada no sítio, vendo tanta macaxeira se estragando, acabávamos doando. Junto com a pandemia, veio a crise. Fizemos um trabalho social, com distribuição de alimentos. Mas aprendemos na internet a preparar os chips. Eu e meu esposo fomos adaptando, vendo a crocância, o tempero e oferecendo para as pessoas próximas experimentarem. Mas os resultados foram bem além do que esperávamos”, conta Ana de Souza. Os novos empreendimentos envolvendo alimentos ou refeições, como o de Ana, são muito comuns, segundo a consultora Carla Miranda. “Uma das coisas que mais percebo são as pessoas empreenderem na gastronomia. Muitas profissões ou postos de trabalho estão sumindo, há também pessoas que não querem viver de carteira assinada ou depender apenas do emprego. É na comida onde muitos desses novos empreendedores se aventuram”. O negócio da Ana Chips começou pequeno, testando o produto, com uma embalagem simples e vendendo apenas para os poucos banhistas que se aventuravam na praia de Ponta de Pedras, em Goiana. Sua cunhada experimentou e levou para o trabalho, em uma grande indústria da região, para vender. Começaram a surgir outros clientes e vendedores interessados. Com apoio do Sebrae, que ela já conhecia pelo trabalho na associação, pouco a pouco o empreendimento foi se sofisticando. Há apenas um ano, a nova atividade de Ana ganhou um CNPJ de microempreendedor individual. Neste mês, o volume de atividades que a Ana Chips demanda irá tirá-la da escola para onde ela havia retornado após o fim da pandemia. “No próximo dia 30, será meu último dia como professora. Ficarei integral no negócio. Estou saindo da sala de aula para me dedicar inteiramente à microempresa”. Ela segue na associação mas, agora, compra parte da produção dos associados para preparar os lanches que estão alcançando cada vez mais praças e eventos. Nesse período, por exemplo, a empresa familiar diversificou os sabores do chips, aperfeiçoou

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Índice de atividade econômica do Nordeste supera a média nacional

Desde o ano de 2015, o Índice de Atividade Econômica do Nordeste, que é medido pelo Banco Central, não superava a média nacional. Pelo mais recente anúncio, o avanço no primeiro trimestre de 2024 foi de 3,2%, enquanto no País o indicador cresceu 1%. Na região, a liderança ficou com o Ceará (4,4%). A Bahia registrou elevação de 3,1% e Pernambuco cresceu 2,5%. As motivações desse salto acima da média nacional, segundo o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do Banco do Nordeste, está no desempenho do Comércio e Serviços. O crescimento da oferta de empregos e a elevação do rendimento médio real são algumas das justificativas levandadas pelo economista e gerente executivo de estudos e pesquisas macroeconômicos do Etene, Allisson Martins. O próprio banco registrou um salto de 47% nos recursos aplicados nesses setores, no início do ano, que alcançou o patamar de R$ 2,8 bilhões no trimestre. As regiões norte e sudeste tiveram desempenho semelhantes ao Nordeste (3,1%), deixando o Sul um pouco atrás (1,4%). O Centro Oeste foi o único a não obter avanço no trimestre, igualando o desempenho do mesmo período de 2023. Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste "Considero que a atuação recente do Banco do Nordeste, com recorde de contratações, colaborou com a evolução da atividade econômica na região. O Nordeste tem perspectiva de manter essa tendência de crescimento pelos próximos dez anos, e o BNB permanece apto para impulsionar o desenvolvimento regional com crédito oportuno e de qualidade para todos os setores da economia”.

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