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Inflação recua pela nona vez e mercado mantém otimismo moderado para o PIB

Boletim Focus aponta IPCA em 5,09% e crescimento econômico de 2,23% em 2025 A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país voltou a cair, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (28). A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 passou de 5,1% para 5,09%, marcando a nona redução consecutiva. Ainda assim, o percentual segue acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%, o que exige do presidente do BC o envio de carta explicativa ao Ministério da Fazenda. Para os próximos anos, o cenário inflacionário segue em desaceleração: 4,44% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028. O acumulado em 12 meses, até junho, está em 5,35%, puxado principalmente pela alta da energia elétrica, apesar da primeira queda nos preços dos alimentos após nove meses de alta. Desde o novo regime de metas adotado em 2024, um período de seis meses acima do teto já configura estouro da meta. Mesmo com a desaceleração inflacionária, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 15% ao ano na última reunião, o sétimo aumento seguido. O objetivo é conter a inflação diante das incertezas econômicas. A expectativa é de manutenção dos juros no curto prazo, com possíveis cortes apenas a partir de 2026, quando a Selic pode recuar para 12,5%. Para 2027 e 2028, as previsões indicam queda gradual, para 10,5% e 10%, respectivamente. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) segue com projeção de 2,23% em 2025, mantendo-se estável em relação à semana anterior. O resultado positivo do primeiro trimestre, impulsionado pela agropecuária, ajuda a sustentar o otimismo. Para os anos seguintes, o mercado projeta crescimento entre 1,89% e 2%. A cotação do dólar deve encerrar o ano em R$ 5,60, subindo para R$ 5,70 até o fim de 2026.

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Eletronet será a primeira operadora a se conectar ao novo data center da Atlantic no Recife

Parceria com a Eletronet garante alta resiliência e baixa latência para o hub de dados Recife1, previsto para 2026 A Eletronet, operadora nacional de telecomunicações do grupo Eletrobras, será a primeira empresa do setor a integrar o novo data center da Atlantic Data Centers, em construção no Recife. Com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2026, o Recife1 nasce com conexão direta aos principais pontos de tráfego do país — como Fortaleza e São Paulo — por meio da rede OPGW (Optical Ground Wire), tecnologia de alta performance que utiliza cabos ópticos instalados nas linhas de transmissão de energia elétrica. A presença da Eletronet no hub desde sua concepção posiciona a estrutura como um polo estratégico de conectividade para empresas de tecnologia, saúde, finanças, games e governo. A malha óptica da Eletronet, com mais de 17 mil km em 18 estados, oferece rotas de baixíssima latência e altíssima confiabilidade, o que será essencial para o desempenho do Recife1. “Admiramos muito a Eletronet pela altíssima capacidade da rede, pela sua robustez e pela abrangência nacional e internacional. A Eletronet será um alavancador fundamental para o Recife1”, afirmou Joselito Bergamaschine, COO da Atlantic. A conexão com a operadora garante desde o "Dia Zero" um padrão de excelência exigido por clientes que operam aplicações críticas em nuvem e necessitam de acesso ininterrupto a dados e serviços digitais. Segundo Cassio Lehmann, CRO da Eletronet, a iniciativa fortalece a estratégia de expansão da companhia nos principais hubs tecnológicos do país. “Estamos muito entusiasmados com esta parceria. A conexão com o novo data center da Atlantic é um passo fundamental para expandir a conectividade da Eletronet aos principais Data Centers do Brasil, alinhado com a estratégia de nos integrarmos a hubs de tecnologia e oferecer nossos serviços de conectividade para potenciais clientes do Recife1”, declarou. A parceria marca um avanço na infraestrutura digital do Nordeste, conectando a região de forma robusta aos maiores centros de tráfego nacional.

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Fenearte promocao Rodrigo Goncalves

Fenearte 2025 movimenta R$ 163 milhões e bate recorde de público em Pernambuco

Com mais de 340 mil visitantes, feira fortalece economia criativa e gera impacto social e ambiental positivo A 25ª edição da Fenearte — Feira Nacional de Negócios do Artesanato — alcançou marcas históricas, com circulação de 340 mil pessoas e uma movimentação financeira de R$ 163 milhões, consolidando-se como a maior feira do segmento na América Latina. Realizada de 9 a 20 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, a feira reuniu cerca de 5 mil artesãos em 700 espaços comerciais. A próxima edição já tem data marcada: 8 a 19 de julho de 2026. A pesquisa da Empetur revelou que 99,1% dos visitantes aprovaram o evento em 2025. A maioria afirmou que a feira superou suas expectativas, e 95,86% demonstraram interesse em retornar no próximo ano. Do lado dos expositores, 98,1% manifestaram intenção de participar novamente em 2026. "Em uma edição histórica, encerramos esta Fenearte com números que nos alegram e nos impulsionam a realizar uma feira maior e melhor a cada ano", afirmou Ana Luiza Ferreira, diretora-presidente da Adepe. A programação diversificada também foi destaque. Foram realizadas 168 oficinas de práticas artesanais, aulas de gastronomia com o tema “Casas de Farinha”, desfiles de moda, exposições temáticas e apresentações culturais com 78 atrações. Além disso, a feira promoveu acessibilidade com intérpretes de Libras e audiodescrição para 368 visitantes com deficiência, reafirmando o compromisso com a inclusão. A sustentabilidade também foi pauta prioritária. Durante os 12 dias de feira, 8,7 toneladas de materiais recicláveis foram triadas por mulheres da Cooperativa Ecovida Palha de Arroz, gerando mais de R$ 53 mil em renda para o grupo. A feira ainda recolheu 1,4 tonelada de resíduos orgânicos para compostagem. Essas ações evitaram a emissão de 28,9 toneladas de CO₂ — o equivalente à atuação de 202 árvores. “A Fenearte é a mais importante política pública para o artesanato e para a economia criativa, pela dimensão que tomou ao longo desses 25 anos, e que continua a reafirmar”, destacou Camila Bandeira, diretora-executiva da 25ª Fenearte e da Adepe. A feira também poderá ser visitada virtualmente pelo projeto Patrimônio PE Digital, que disponibiliza um passeio 360º pela Alameda dos Mestres no site dos Museus Digitais de Pernambuco.

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Quase 1 milhão de famílias deixam o Bolsa Família após aumento de renda

Regra de Proteção garante transição para beneficiários que conquistaram empregos formais ou melhoraram de renda como empreendedores Em julho, cerca de 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família após conquistarem empregos formais ou melhorarem a renda como empreendedores. A mudança é resultado direto da chamada Regra de Proteção, que permite a permanência no programa por até 24 meses com recebimento de 50% do valor do benefício, quando a renda mensal por pessoa fica entre R$ 218 e meio salário-mínimo. Ao completarem esse prazo, essas famílias se desligam voluntariamente do programa por terem alcançado maior autonomia financeira. De acordo com dados do Caged, o avanço do emprego formal no país tem impulsionado essa emancipação. Das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas em 2024, 98,8% foram preenchidas por pessoas inscritas no Cadastro Único. Entre os novos contratados, 1,27 milhão eram beneficiários do Bolsa Família, o que representa 75,5% do total. O dado evidencia a eficácia das políticas de inclusão produtiva e geração de renda voltadas à população de baixa renda. Neste mês, mais de 19,6 milhões de famílias ainda recebem o Bolsa Família, com um investimento federal de R$ 13,1 bilhões. Os pagamentos seguem até 31 de julho, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS). O programa é um dos pilares do Plano Brasil Sem Fome, que busca tirar o país do Mapa da Fome até 2030 — uma meta que poderá ter avanços reconhecidos pela FAO na próxima semana, em evento na Etiópia. Além da redução na dependência do programa, o governo também celebra a queda nos preços dos alimentos. Em junho, a inflação alimentar ficou negativa pela primeira vez em meses, com -0,18%, segundo o INPC. Entre abril e junho, 16 das 17 capitais monitoradas pelo Dieese registraram queda no valor da cesta básica, com destaque para itens como carne, ovos, arroz e feijão, que ficaram mais acessíveis às famílias brasileiras.

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Tarifaço dos EUA ameaça exportações brasileiras e pressiona agronegócio

Com sobretaxa de 50%, suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas estão entre os mais afetados A nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros coloca em xeque a competitividade de importantes cadeias do agronegócio nacional. De acordo com análise do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, as exportações de suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas correm risco de retração significativa, provocando prejuízos para produtores e instabilidade no mercado interno. O suco de laranja é apontado como o item mais vulnerável ao tarifaço. Atualmente, o produto já sofre uma tarifa de US$ 415 por tonelada para entrar no mercado norte-americano. Com a nova sobretaxa, os custos se tornam praticamente inviáveis. “Essa instabilidade ocorre justamente em um momento de boa safra no estado de São Paulo e Triângulo Mineiro: 314,6 milhões de caixas projetadas para 2025/26, crescimento de 36,2% frente ao ciclo anterior”, afirma a pesquisadora Margarete Boteon. No setor cafeeiro, o impacto é igualmente severo. Os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 25% das exportações brasileiras, sobretudo da variedade arábica. A elevação dos custos ameaça a sustentabilidade da cadeia de produção americana, que não cultiva café. “A exclusão do café do pacote tarifário é não apenas desejável, mas estratégica, tanto para a sustentabilidade da cafeicultura brasileira quanto para a estabilidade da cadeia de abastecimento norte-americana”, diz Renato Ribeiro, pesquisador do Cepea. A carne bovina também figura entre os produtos atingidos. Os EUA, segundo maior comprador da proteína brasileira, chegaram a importar mais de 40 mil toneladas mensais entre março e abril, possivelmente antecipando estoques. Apesar de uma recente redução nas compras norte-americanas, países como China vêm ampliando seus volumes, abrindo caminho para redirecionamento de embarques, especialmente de frigoríficos dos estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. O mercado de frutas frescas, com destaque para manga e uva, também deve sentir os efeitos. A janela de exportação da manga para os EUA começa em agosto e já enfrenta atrasos por conta da incerteza tarifária. “A projeção otimista foi substituída por dúvidas. Além da retração esperada nas vendas aos EUA, há o risco de desequilíbrio entre oferta e demanda nos principais destinos, pressionando as cotações ao produtor”, explica Lucas de Mora Bezerra, do Cepea. Diante do cenário, o Cepea reforça a necessidade de uma “articulação diplomática coordenada” para reverter ou mitigar os impactos das novas tarifas.

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Governo anuncia novo aporte de R$ 1,4 bilhão para trecho cearense da Transnordestina

Ferrovia deve iniciar operação no fim de 2025, com expectativa de impacto anual de até R$ 7 bilhões no PIB do Semiárido O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na última sexta-feira (18), a destinação de mais R$ 1,4 bilhão para as obras da Ferrovia Transnordestina, durante visita ao trecho finalizado em Missão Velha, no Ceará. Com o novo investimento, o governo reforça o compromisso com a conclusão do empreendimento, lançado ainda em 2006. A previsão é de que a ferrovia inicie sua operação no Ceará até o fim de 2025. Do novo montante, R$ 600 milhões serão repassados nos próximos meses por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), e outros R$ 816 milhões virão da liquidação de ativos do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor). O orçamento total do projeto já alcança R$ 15 bilhões, sendo R$ 8,2 bilhões já aplicados por fontes públicas e privadas. Segundo estimativas do governo, a ferrovia poderá acrescentar até R$ 7 bilhões anuais ao Produto Interno Bruto (PIB) da região. Durante a cerimônia, Lula ressaltou a importância estratégica da Transnordestina para o desenvolvimento regional. “O Nordeste precisa dessa obra. O Nordeste não quer ser mais tratado como se fosse a parte pobre do Brasil. O Nordeste precisa ser respeitado”, afirmou. O presidente também compartilhou os desafios enfrentados ao longo da execução do projeto, como entraves judiciais, ambientais e orçamentários. “Eu assumi a responsabilidade de que nós vamos concluir essa ferrovia, custe o que custar”, declarou. Atualmente, 280 quilômetros da ferrovia estão em construção, com mais de R$ 4 bilhões em contratos ativos e a geração de 4 mil empregos diretos. A operação inicial do trecho cearense está prevista para ocorrer em fase de comissionamento, com transporte de cargas entre o Terminal Intermodal de Cargas do Piauí e regiões do Ceará e de Pernambuco. A ferrovia será estratégica para o escoamento de produtos como soja, milho, farelo de soja e calcário, integrando a produção agrícola e mineral do interior nordestino aos portos e centros logísticos. Em Pernambuco, as obras não reiniciaram.

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Valexport alerta para risco de colapso nas exportações de frutas com nova tarifa dos EUA

Entidade teme desemprego em massa e perdas bilionárias no Vale do São Francisco caso medida não seja revista A menos de três semanas do início da safra de mangas e uvas no Vale do São Francisco, a Valexport – Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados da região – emitiu uma carta aberta às autoridades brasileiras e norte-americanas alertando para os impactos devastadores da nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos às exportações brasileiras de frutas. A medida ameaça inviabilizar a principal rota internacional da fruticultura nacional, especialmente no período de maior escoamento da produção. “É imperativo encontrar uma solução que permita a manutenção do fluxo de exportações, a preservação dos empregos, e o respeito ao esforço de milhares de famílias e empresas comprometidas com a produção sustentável de alimentos”, afirmou José Gualberto de Almeida, presidente da Valexport. Segundo a entidade, o setor movimenta anualmente cerca de US$ 500 milhões em exportações, com destaque para a manga, principal item da pauta da fruticultura brasileira, de acordo com dados do COMEXStat. A Valexport reforça ainda o peso social da cadeia produtiva, que gera aproximadamente 250 mil empregos diretos e 950 mil indiretos, segundo a EMBRAPA. “São trabalhadores rurais, embaladores, irrigantes, motoristas, técnicos agrícolas, pequenos produtores, comerciantes e famílias inteiras que encontram na fruticultura sua única fonte de renda e dignidade em uma das regiões mais desafiadoras e carentes do país”, destacou Gualberto. Para ele, o setor é uma barreira real contra o êxodo rural e uma das principais ferramentas de combate à pobreza no semiárido nordestino. O documento aponta que, sem uma revisão urgente da tarifa, os produtores serão obrigados a redirecionar a produção excedente para o mercado interno e europeu, que não têm capacidade de absorção suficiente. A consequência, segundo a entidade, será uma queda acentuada nos preços, o colapso da rentabilidade do setor e o aumento do desemprego na região. “Contamos com o bom senso, a responsabilidade institucional e o espírito de cooperação que sempre marcaram as relações entre nossos países”, concluiu o presidente da Valexport.

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Rede Marriott investe R$ 60 milhões em hotel voltado ao setor corporativo em Suape

Empreendimento deve gerar 800 empregos e impulsionar turismo de negócios em Pernambuco. Foto: Janína_Pepeu - Secom Pernambuco foi escolhido para receber a primeira unidade da bandeira City Express by Marriott no Brasil. O novo empreendimento, batizado de Latitude Suape, será construído no Complexo Industrial Portuário de Suape, com um investimento estimado em R$ 60 milhões e previsão de geração de 800 empregos, entre diretos e indiretos, ao longo da obra e operação. A iniciativa foi oficializada nesta terça-feira (15), durante encontro no Palácio do Campo das Princesas com a governadora Raquel Lyra, representantes da Rede Marriott, da Casa Orange e da Fábrica de Hotéis. Hotel voltado ao setor logístico e industrial O hotel contará com 164 apartamentos e será voltado ao público corporativo e logístico, com estrutura funcional e moderna voltada para atender à crescente demanda do polo industrial e portuário. “A escolha se deu muito por acreditar que Suape tem uma demanda reprimida, que a gente pode vir a atender”, acrescentou Eduardo Malheiros, diretor da Fábrica de Hotéis. Projeto inclui torre empresarial e centro comercial A operação é fruto de uma parceria entre a Casa Orange, a Marriott e a Fábrica de Hotéis, responsável pela execução da obra. Além da hospedagem, o projeto prevê uma torre empresarial e um mall, criando uma nova centralidade na região. “A Marriott é a maior empresa hoteleira do mundo e agora traz o City Express para Suape”, comentou Renato Carvalho, gerente de Desenvolvimento da rede. Expansão da rede no Nordeste A unidade faz parte de um plano de expansão da Marriott, que prevê 30 novos hotéis no Nordeste nos próximos 15 anos, incluindo destinos como Porto de Galinhas e Cabo de Santo Agostinho. “O Porto é hoje um dos maiores do país, com cerca de 90 indústrias, e esse investimento representa confiança no turismo, na indústria e no próprio Complexo de Suape", Armando Monteiro Bisneto, presidente do Complexo de Suape

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Carrilho Infraestrutura inicia novo terminal de combustíveis no Porto do Pecém

Com investimento de R$ 430 milhões, obra reforça presença da construtora pernambucana no setor industrial e logístico. Na foto, o Porto de Itacoatira, no Pará, onde a empresa também tem operação. A Carrilho Infraestrutura, braço industrial da Construtora Carrilho, deu início à construção de um novo terminal de armazenamento de combustíveis no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. O projeto, avaliado em R$ 430 milhões em sua fase inicial, inclui 13 tanques com capacidade total de 130 milhões de litros. A operação será classificada e alfandegada, com conexão direta ao porto, e deve ser concluída em até dois anos. Estão previstos cerca de 500 empregos diretos, com prioridade para a contratação de mão de obra local. Infraestrutura estratégica para a logística nacional Com mais de uma década de experiência no setor industrial, a Carrilho já executou grandes projetos em estados como Amazonas, Rondônia, Pará e Mato Grosso. Entre eles está o porto flutuante de Itacoatiara, considerado o maior terminal fluvial do Brasil, capaz de operar durante todo o ano mesmo em condições extremas. “A localização estratégica dos empreendimentos reforça o papel da Carrilho Infraestrutura na logística nacional, especialmente na integração do agronegócio do Centro-Oeste com os corredores de escoamento do Norte e Nordeste. Temos experiência em regiões desafiadoras, unindo engenharia de alto padrão e expertise logística para movimentação de grandes volumes de carga e combustíveis”, destaca Carlos Carrilho, vice-presidente e diretor técnico da empresa. Inovação com metodologia internacional Para ampliar sua eficiência, a construtora investiu na formação do corpo gestor em Advanced Work Packaging (AWP), metodologia internacional que vem transformando o planejamento e a execução de grandes obras. Baseado em estudos do Construction Industry Institute (CII), o AWP tem gerado aumentos expressivos de produtividade e redução de riscos em projetos industriais. “Ao investir na capacitação da sua equipe, a Construtora Carrilho reafirma seu compromisso com a inovação e a melhoria contínua dos seus processos, fortalecendo sua atuação no mercado com práticas de excelência que elevam a qualidade, reduzem riscos e entregam mais valor em cada projeto”, conclui Carrilho.

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Serviços em Pernambuco recuam 3,9% em maio e destoam da tendência nacional

Segmento de transportes é o destaque positivo, enquanto outros serviços sentem efeitos da inflação e da renda disponível O volume de serviços em Pernambuco registrou queda de 3,9% em maio de 2025 na comparação com abril, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O resultado interrompe o avanço de 5,4% observado no mês anterior e marca o terceiro recuo mensal do setor neste ano. O desempenho estadual segue na contramão do cenário nacional, que apresentou leve alta de 0,1% no mesmo período. Na comparação com maio de 2024, o recuo foi de 0,7%, mas o acumulado de 2025 ainda mostra leve alta de 0,2%. Já o acumulado em 12 meses, com crescimento de 3%, indica uma possível recuperação no médio prazo. O destaque positivo ficou com o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu em todas as bases de comparação: 2,1% sobre maio de 2024, 4,3% no acumulado do ano e 5,8% em 12 meses. Por outro lado, o grupo de serviços prestados às famílias teve retração de 3,4% no acumulado do ano e de 1,7% nos últimos 12 meses, mesmo com leve alta de 0,3% em maio. A queda pode estar relacionada à inflação e à redução da renda disponível no estado. Também apresentaram desempenho negativo os serviços de informação e comunicação (-3,6% no mês) e os profissionais, administrativos e complementares (-2,2% no mês), embora ambos ainda mantenham variações positivas no acumulado de 12 meses. A maior retração mensal foi registrada no grupo “outros serviços”, que inclui atividades como reciclagem, cobrança e serviços imobiliários, com queda de 4,6% em maio e recuo de 0,5% no acumulado do ano. Os dados reforçam a sensibilidade de determinados segmentos à conjuntura econômica local e destacam a importância de políticas voltadas à recuperação da atividade de serviços no estado.

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