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Dia das Mães atípicas: porque elas precisam ser lembradas e apoiadas?

*Por Christianne Müller O Dia das Mães, mais do que uma data festiva ou do calendário de promoções do comércio, deveria ser um momento de reflexão sobre os desafios da maternidade no mundo contemporâneo. E, por esse viés, as mães atípicas precisam ser lembradas com atenção especial, já que a responsabilidade que elas têm é muito maior, assim como as condições de saúde física mental a que estão expostas são bem mais preocupantes. O termo atípico ganhou força a partir da série Atypical, lançada em 2017 pela Netflix e que teve a última temporada exibida esse ano. A comédia dramática gira em torno da transição do protagonista de 18 anos, Sam Gardner, para o início da vida adulta. Poderia ser apenas mais uma produção teen sobre amadurecimento, descobertas e o primeiro amor, não fosse um detalhe que garante a singularidade e carga dramática do enredo: Sam tem traços de autismo. Nesse contexto, a mãe do personagem principal, Elsa Gardner, ocupa um papel central, diante das dificuldades do filho em arrumar uma namorada, da múltipla jornada (dentro e fora de casa) e de uma crise conjugal com o pai de Sam. Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência. O que é mãe atípica? Eles já foram chamados de deficientes, pessoas com deficiência e especiais. Recentemente, o termo atípico se popularizou como um guarda-chuva que abriga pessoas com deficiência física, déficit no desenvolvimento cognitivo, transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), entre outras condições. Por extensão, as mães desses indivíduos passaram a ser conhecidas como atípicas. Como se Elsa Gardner tivesse saído do streaming, essas mulheres são de carne e osso e enfrentam, em maior ou menor grau, problemas semelhantes aos da personagem interpretada por Jennifer Jason Leigh. Significados A denominação popularizada pela Netflix traz toda uma implicação semântica e de saúde mental. Não apenas pela situação “diferente” dessas mulheres em relação às mães consideradas típicas, mas pelo adicional de atribuições, dificuldades e pressão em casa, no trabalho, na família e na vida social como um todo que a maternidade atípica traz. Uma sobrecarga que muitas vezes acaba levando essas mães a um quadro de estresse extremo classificado como burnout parental, semelhante ao transtorno relacionado ao trabalho. Choque de realidade Assim como na série, a visão romantizada da paternidade e maternidade é desconstruída pela realidade de se ter um filho fora dos padrões “normais”. E não é fácil lidar com uma criança com problemas motores, seletividade alimentar, crises, atraso de fala, tendência ao isolamento, desfralde tardio, hiperatividade e outras características diferenciadas. Nem com um adolescente, quase adulto, com dificuldades sérias de adaptação à vida social. Esse choque entre o mundo ideal e real muitas vezes têm um desfecho negativo para a família e particularmente para a mulher: o pai se ausenta de forma sistemática de suas responsabilidades ou simplesmente vai embora. Em situações como essa, fica para a mãe o peso de administrar o diagnóstico, as idas e vindas a médicos e psicólogos, a luta por assistência na saúde pública ou pela cobertura do plano de saúde, a briga por uma escola que acolha o menino ou menina e garanta as condições de aprendizado e a pressão no trabalho. Impactos A experiência clínica diária atendendo a mães que se enquadram nesse perfil mostra os efeitos que se pode esperar desse quadro altamente insalubre: insegurança, medo, exaustão, impotência, solidão, sentimento de rejeição, autoestima em baixa e estresse, entre outros, evoluindo, no limite, para ansiedade generalizada, síndrome do pânico, depressão ou burnout. É nesse ponto que a realidade supera de longe a ficção. Tudo isso se agrava diante do fato de que vivemos em uma sociedade capacitista, na qual se atribui valor a quem é totalmente funcional e filhos atípicos estão fora dessa classificação. Não basta ser pai O apoio do parceiro ou parceira é fundamental para a mãe atípica e, como diz o clichê, não basta ser pai ou padrasto, tem que participar e contribuir para que a mulher se sinta amparada, compreendida e assistida. Muitas relações conjugais sofrem desgastes exatamente porque, depois do nascimento de um filho atípico, o casal perde muito da privacidade, dos programas a dois, dos momentos de intimidade e isso faz com que ambos parem de exercitar a conjugalidade. Para quebrar esse ciclo, é essencial a maturidade do companheiro ou companheira para a distribuição de responsabilidades em relação à criança ou adolescente que apresenta uma condição diferenciada e também para o enfrentamento das situações desafiadoras que esse diagnóstico traz e que serão permanentes, numa intensidade variável de caso a caso. Essas atribuições não podem ficar concentradas na mãe, como muitas vezes acontece, gerando um impacto que afeta o bem-estar físico e psíquico da mulher e sua realização pessoal e desequilibra totalmente a relação do casal. Redes solidárias A articulação de redes de apoio às mães atípicas é uma alternativa que tem se multiplicado em todo o mundo, com excelentes resultados. São comunidades que atuam em diversas frentes. Entre elas, o compartilhamento de contatos de médicos, terapeutas e outros especialistas; criação de minicooperativas; agendamento de encontros para troca de experiências e organização de atividades voluntárias de suporte às participantes, a exemplo de compras no supermercado e trabalhos domésticos. Vale lembrar que mães de filhos típicos podem e, se tiverem disponibilidade e interesse, devem se integrar a essas redes solidárias, doando um tempo extremamente valioso para quem tem crianças ou adolescentes atípicos em casa. Esses grupos, nesse formato ampliado, também podem dar uma grande contribuição para a socialização de pessoas com algum tipo de deficiência ou transtorno. Um exemplo: mães de filhos típicos podem convidar os coleguinhas de escola atípicos e suas famílias para as festas de aniversário, ajudando a quebrar o isolamento que muitas vezes acompanha condições como o TEA e TDAH. Autocuidado é essencial Além dos parceiros, parceiras e da sociedade, é preciso que as próprias mães atípicas estejam conscientes quanto a suas necessidades especiais e aproveitem esse Dia das Mães para reflexão sobre suas vidas. Canalizar

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Intenção de consumo das famílias pernambucanas registra oitavo mês em elevação

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas (ICF-PE) registrou o oitavo mês de avanço em abril de 2022, chegando a 81,8 pontos, com crescimento de 1,2% em relação a março deste mesmo ano e de 17,3% em relação a abril do ano anterior. O índice consolidado ainda está muito abaixo do patamar de otimismo e também ainda abaixo do resultado pré-pandemia, que era de 87,3 pontos em março de 2020, mas é o melhor resultado registrado pela pesquisa desde maio de 2020 (quando caiu para 71,6 pontos, antes despencar para 54,7 pontos em julho). Pernambuco: evolução do ICF (valores em pontos) - janeiro/2020 a abril/2022 Fonte: CNC. Embora ainda não aponte maior segurança com relação ao ambiente de consumo, o movimento ascendente do índice denota que a proximidade da imunização global e a possibilidade de retomada mais intensa do mercado de trabalho, especialmente no setor de serviços, vem se refletindo em novas perspectivas entre as famílias pernambucanas. Em Pernambuco, os dados mais recentes do Caged dão conta de um saldo positivo de 7,7 mil postos de trabalho no setor de serviços no primeiro bimestre, com destaque para os segmentos de ‘educação’, ‘saúde’, ‘atividades administrativas’, ‘alojamento e alimentação’ e os serviços de ‘transporte, armazenagem e entrega’. Por outro lado, não se observou um resultado favorável no setor de comércio, nem na agroindústria, em função da sazonalidade do segmento sucroalcooleiro, explicando a queda nos setores de transformação e agropecuário. Não obstante os resultados negativos nesses três setores (agropecuária, comércio e transformação), o saldo geral do emprego nos primeiros dois meses foi de 1,3 mil empregos. Esses números, por enquanto, colaboram para que a próxima divulgação trimestral do IBGE sobre o mercado de trabalho siga apontando tendência de queda na taxa de desocupação, que já fora de 19% para 17% entre o terceiro e o quatro trimestre de 2021. Por outro lado, na contramão dessas expectativas, possivelmente colaborando para conter o ímpeto de consumo, ainda devemos observar novos avanços de preços impactando o orçamento das famílias. A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, apontou um aumento 1,82% em abril, só na Região Metropolitana do Recife – puxada principalmente pelo avanço nos preços de combustíveis –, acumulando 4,43% no primeiro quadrimestre. É importante considerar que os combustíveis são itens cujo reajuste de preços costuma ter uma alta difusão sobre os demais componentes do IPCA, uma vez que encarecem custos de distribuição em diversas cadeias de produção. Aliado à perspectiva de reajuste na conta de energia elétrica, que começa a ser aplicada no final de abril, as famílias pernambucanas devem observar novos aumentos de preços também em serviços até o final desse primeiro semestre. Corroborando a perspectiva de que o mercado de trabalho pode continuar melhorando em função do aumento da circulação de pessoas e menos restrições em ambientes fechados, os sub-índices do ICF referentes à percepção atual do emprego e da renda mantiveram-se estáveis na passagem de março para abril (+0,1% e +0,2%, respectivamente), além de registrar novamente avanço com relação à situação no mesmo mês do ano anterior (respectivamente, +8,3% e +7,1%). Ainda assim, é importante ressaltar que ambos os sub-índices ainda se encontram na zona de insatisfação (abaixo de 100 pontos). A avaliação sobre o nível de consumo atual, embora siga melhorando desde julho de 2021, ainda representa o pior resultado entre os componentes do ICF, com 66,3 pontos. Ou seja, em geral as famílias consideram que estão consumindo menos atualmente em relação ao segundo semestre do ano passado. Mas essa percepção é melhor que a observada em abril do ano passado, quando o sub-índice chegou a 47,5 pontos. No mesmo sentido, também avaliam que a situação atual não favorece a compra de bens duráveis, embora a percepção em abril de 2022 seja melhor que a observada no mesmo período do ano anterior. Olhando para frente, no horizonte dos próximos seis meses, a respeito da perspectiva profissional e da perspectiva de consumo, as famílias registram um nível de confiança também aquém do patamar ideal, com avaliação muito abaixo de 100 pontos, embora esses sub-índices do ICF venham melhorando nos últimos meses. Por outro lado, apesar do cenário de elevação das taxas de juros, a avaliação sobre a perspectiva de acesso a crédito seguiu em ascensão no mês de abril.

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Inamara Melo

"Com o plano de descarbonização é possível Pernambuco ter um PIB 6% maior em 2050"

Secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado conta como Pernambuco pretende chegar à neutralidade das emissões de gases de efeito estufa até 2050 e ainda ter crescimento econômico. Ela rechaça a ideia de que ações ecológicas prejudicam o desenvolvimento da economia. Capturar na atmosfera o dióxido de carbono, um gás causador do aquecimento global, utilizá-lo como combustível e até armazená-lo. Usar o biogás, originado do lixo, como fonte energética em indústrias e em refinaria de petróleo. Essas são algumas das tecnologias inovadoras que constam no Plano Pernambuco Carbono Zero, uma estratégia para o Estado alcançar a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 2050. O plano aponta metas, prazos e ações para mitigação das emissões. Para saber detalhes sobre essa estratégia de descarbonização e quais as ações para implantá-la, Cláudia Santos conversou com Inamara Mélo, que acaba de assumir a Semas (Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco), em substituição a José Bertotti, que lançou sua candidatura a deputado estadual. Com formação em jornalismo, Inamara tem larga experiência na área de sustentabilidade, é mestranda em gestão ambiental, já atuou na Secretaria de Meio Ambiente do Recife, onde também assumiu a pasta, quando a então secretária Cida Pedrosa foi disputar a eleição. Junto com Bertotti, direcionou a agenda da Semas para priorizar a política climática e participou da elaboração do Pernambuco Carbono Zero. Nesta entrevista, Inamara conta as dificuldades decorrentes da falta de apoio do Governo Federal para o País atingir o chamado net zero. E como em razão disso, os Estados, em especial Pernambuco, acabaram exercendo um protagonismo, inclusive junto a organizações internacionais. E, para os que pensam que cuidar do meio ambiente prejudica o crescimento econômico, a secretária rebate afirmando que o plano de descarbonização promoverá aumento do PIB e geração de emprego no Estado. Quais são as ações do governo para neutralizar os gases de efeito estufa? Pernambuco vem estruturando sua política climática desde a primeira década dos anos 2000, ainda na época do governo de Eduardo Campos. Na gestão de José Bertotti na Semas, o objetivo foi fortalecer esse trabalho, porque o Plano Estadual de Mudança Climática e a Política Climática já tinham sido aprovados, mas precisávamos avançar tanto nos instrumentos, quanto em ações efetivas para dar conta dessa política. Montamos o nosso Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa, que reuniu dados de 2015 a 2018. Naquele momento o Governo Bolsonaro decidiu não realizar no Brasil a COP 25, que o governo anterior havia se comprometido a sediar. Pernambuco recebeu, então, a missão de realizar a 1ª Conferência Brasileira de Mudança Climática e assumimos junto à Abema, que é a associação brasileira dos órgãos estaduais de meio ambiente, a tarefa de apoiar a participação dos estados no evento. Na medida em que o Governo Federal se retirou dessa agenda, houve a emergência dos governos subnacionais nesta pauta. Ampliamos nosso protagonismo e passamos a discutir quais seriam os compromissos climáticos e como poderíamos efetivá-los. Isso trouxe para Pernambuco o olhar de organizações internacionais e passamos a tratar com diversos desses organismos uma cooperação em apoio ao trabalho desenvolvido na Abema e internamente em Pernambuco. Em 2022 atualizamos o inventário de emissões com informações de 2015 a 2020, sendo que Pernambuco é o primeiro estado da Federação a apresentar esses dados desagregados por município. Agora, já conseguimos identificar o perfil de cada município relacionado à agenda climática e o que precisamos potencializar nesta agenda municipal. Conseguimos o apoio da União Europeia, com a consultoria da agência alemã GIZ, para o desenvolvimento do nosso plano de descarbonização, o Programa Pernambuco Carbono Neutro, que estabelece o compromisso do Estado de chegar em 2050 atingindo a neutralidade das emissões de GEE. Esse trabalho teve o acompanhamento e a participação do Fórum Pernambucano de Mudança do Clima. O que prevê o Programa Pernambuco Carbono Neutro? Ele aponta metas, prazos e ações para mitigação das emissões de GEE no Estado. Essa redução é de 15% em 2025 e 32% em 2035, e em 2050 será alcançada a neutralidade climática. Para chegar a esse resultado, o plano foca em quatro setores estratégicos: energia e indústria, transportes, resíduos e Afolu (agricultura, florestas e outros usos da terra). Para cada um desses setores foram estabelecidas soluções tecnológicas de mitigação. Porém, mesmo se todas essas medidas forem adotadas, ainda assim, não chegaremos a um resultado de carbono neutro, porque, com a adoção delas, é possível evitar 75% das emissões projetadas para 2050. Para os 25% restantes, será necessário fazer a remoção de carbono na atmosfera. Como essa remoção é possível? Hoje existe tecnologia em desenvolvimento para captura, transporte, utilização e armazenamento de CO2. Estuda-se, por exemplo, a implantação de unidade de geração de hidrogênio na Rnest (refinaria) com captura de carbono e em processos industriais. Trata-se de uma tendência que está sendo trabalhada em diversas regiões do mundo. É importante destacar que esse plano de descarbonização fez com que caísse por terra o antigo conceito de que cuidar do meio ambiente impactaria no crescimento econômico. Ao adotarmos essas medidas de descarbonização, é possível ter um crescimento no produto interno bruto 6% maior até 2050, são R$ 20 bilhões a mais na projeção do PIB. Também impactaria positivamente naquilo que é o consumo das famílias em R$ 30 bilhões a mais. A estimativa é gerar 100 mil empregos a mais se forem adotadas essas soluções tecnológicas. Quais são os próximos passos? Ao concluirmos o plano, temos um grande desafio: nós temos um planejamento pronto e agora como implementamos e como desenhamos o monitoramento? A avaliação da União Europeia é que alcançamos um produto de altíssimo nível. Os pernambucanos precisam compreender o que foi feito e como precisamos, a partir de agora, agir envolvendo um grande pacto social no sentido de garantir a implementação deste plano. Fazemos parte da rede Under2 Coalition, que é uma espécie de top dos estados de várias regiões do mundo comprometidos, com a pauta da descarbonização. Nós trabalhamos com eles no projeto para fazermos o controle das

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Vício em celular pode prejudicar saúde mental

A nomofobia é o medo irracional de ficar sem o seu telefone celular. O transtorno pode prejudicar produtividade e aumentar ansiedade O celular é item indispensável nos tempos atuais. Entre as vantagens estão a maior flexibilidade e interação, além de possibilidades quanto à localização, lazer, estudo, trabalho. Durante a pandemia, tornou-se o canal mais importante de comunicação da sociedade, seja por mensagens, ligações ou videochamadas. Mas o celular sempre disponível na palma da mão pode se tornar um grave problema, afetando a saúde mental e inclusive física das pessoas. Todo mundo já saiu atrasado para um compromisso, e na pressa esquecer o celular. De repente, é como se algo vital estivesse faltando, ele passou praticamente a ser uma extensão corporal do sujeito contemporâneo. Abruptamente chega o sentimento de ansiedade, não está conectado, logado, incomunicável, pode provocar sintomas físicos e emocionais. A exemplo disso : a taquicardia, sentir tremores, sudorese, distonias, dores de cabeça, inquietação, etc. Essas sensações, juntas ou isoladas, são mais comuns do que pensamos. E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de Nomofobia. A nomofobia é o medo inexplicável, inconsciente e irracional, por não está logado em algum aparelho de comunicação, ou rede, aqui estamos falando do celular. São vários os motivos: ausência do sinal, descarregou a bateria, acabou o pacote de dados, houve uma queda de fios, ou o lugar é inacessível as conexões mesmo, tudo que leve a uma possível interdição de se ver logado ou sem o funcionamento do aparelho, leva a desestabilização emocional. Mas, engana-se quem pensa que o tenha a ver com o tempo que se passa utilizando o aparelho. Se o indivíduo começa a ficar muito preocupado com a quantidade de likes e com a quantidade de likes e compartilhamentos que as suas publicações alcançam, passa a se isolar socialmente, deixa de aproveitar momentos reais, para postar selfies, de uma realidade maquiada e começa a se sentir mais feliz, em um mundo de fantasias, uma vez que vivenciar a realidade pode significar infelicidade ou problemas. Aqui vamos considerar a seriedade do tema, tendo como ponto de partida que em sua grande maioria, “Toda dependência gera consequências nos espaços e relações que o sujeito estabelece com o meio, mas no caso da dependência tecnológica, podemos salientar problemas físicos, como dores de cabeça, postura da coluna, problemas de visão e privação do sono, desvios posturais, lesões musculares e dores no corpo”. “No aspecto clínico a nível psicológico, os transtornos são de origens múltiplas, mas se tratando da dependência podem apresentar quadros de irritabilidade, inquietação, hostilidade, agressividade, depressão, ansiedade e episódios de angústia intensa”, explica o psicanalista e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Rafael Matias e a Psicóloga Clínica Geovana Santos, especialista em Saúde Mental. Para combater a dependência tecnológica, existem alguns métodos que podem ser aplicados no dia a dia. O especialista recomenda um “detox do aparelho celular”, aproveitando a oportunidade para realizar outras atividades. “O detox dos aparelhos celulares pode ser pensado a partir de outras atividades de lazer. Estamos diante de uma normativa dos estímulos tecnológicos. Coloque outras atividades que podem gerar prazer, em cada refeição lembre-se de se desconectar do dispositivo, realize a higiene do sono desligando o aparelho horas antes de dormir”. Quando já existe algum grau de dependência, pode ser necessário consultar um psicólogo para iniciar um acompanhamento, que pode incluir vários tipos de técnicas para tentar lidar com a ansiedade gerada pela falta do celular. As abstinências podem ter consequências bem intensas e desagradáveis e as pessoas que estão envolvidas com esses sujeitos devem procurar ajuda., diz a Professora Mestra Geovana Santos. Atendimento psicológico gratuito - O Centro Integrado de Saúde (CIS) da UNIFG realiza atendimentos com psicólogo de forma gratuita para a população nos Campi de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes e da Boa Vista, no Recife. Entre os serviços oferecidos estão a psicoterapia individual, grupos terapêuticos destinados à população Idosa (+60), à população LGBTQIA+ e mulheres vítimas de violência doméstica. Para ser atendido, é necessário realizar a marcação da consulta na clínica-escola da UNIFG através do telefone (81) 3461.5529. A unidade de Piedade fica na Rua Comendador José Didier, nº 27. O campus Boa Vista fica na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 155. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 13h30 às 21h.

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Prefeitura do Recife anuncia pacote ações com o foco na empregabilidade

(Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife lança em maio um pacote de ações com o foco na empregabilidade das pessoas. No Dia do Trabalhador (1º), o prefeito João Campos lançou, durante visita ao Mercado da Boa Vista, uma nova funcionalidade na Plataforma GO Recife, o “Mural de Oportunidades”, aproximando ainda mais os micro e pequenos empreendedores de quem deseja contratar, anunciou edições descentralizadas da Arena GO nos mercados públicos e nas unidades dos Centros Comunitários da Paz (Compaz) aos sábados, além do edital para contratação de 133 novos instrutores para os cursos do programa Qualifica Recife, da Secretaria de Trabalho e Qualificação Profissional. Essas iniciativas se somarão a outras que serão divulgadas nos próximos dias, com impacto na geração de emprego na cidade. “A gente está aqui no mercado da Boa Vista, neste 1º de maio, para fazer uma série de anúncios. O primeiro deles é que a gente não vai comemorar apenas hoje, o mês de maio inteiro vai ser repleto de novos anúncios e atividades referentes ao trabalhador e à trabalhadora recifenses. A gente começa hoje fazendo o anúncio que o nosso Go Recife agora vai passar a ter um Mural de Oportunidades para quando você, por exemplo, precisar fazer uma pintura na sua casa, você tira uma foto, coloca no Mural de Oportunidades e quem estiver cadastrado e puder prestar esse serviço, vai receber um WhatsApp de maneira imediata, para gente linkar a necessidade do trabalho com as pessoas que podem realizar esse serviço”, anunciou o gestor. “A gente também vai lançar o edital para contratar mais 100 novos professores para as nossas escolas de qualificação, aumentando a grade de cursos e a oportunidade de formar os recifenses. A gente também vai lançar várias outras ações ao longo do mês como as frentes de trabalhos e ações de desburocratização que fortalecem o empreendedorismo. Com isso, a gente mostra que o Recife respeita o trabalhador e a trabalhadora e, mais do que isso, a gente quer ver todo mundo com atividade, trabalhando e tendo a oportunidade de ganhar a sua renda. Viva o trabalhador e trabalhadora recifense”, complementou o prefeito João Campos. Uma das novidades no “mês da empregabilidade” é o Mural das Oportunidades, uma nova funcionalidade dentro da plataforma GO Recife. A partir do Dia do Trabalhador, a ferramenta oferece um “plus” para dar aquela ajuda a quem busca por serviços. O sistema selecionará e catalogará as demandas num mural virtual e encaminhará a oportunidade de trabalho aos profissionais cadastrados no GO que têm relação direta com as demandas geradas. De forma simples e descomplicada, qualquer pessoa pode acessar o GO Recife e divulgar dentro do ‘Mural de Oportunidades’ a busca de um profissional para a realização de serviços, como a necessidade de contratar um encanador, eletricista, cantor, DJ, animador de festa infantil, diarista, professor particular, por exemplo. O GO Recife se encarregará de avisar aos profissionais cadastrados que a oportunidade está disponível no Mural. Dentro do ambiente do Mural é possível negociar valores de contratação, condições de pagamento e prazos, por exemplo. Uma espécie de leilão em que o contratante terá a oportunidade de escolha e o profissional de negociar sua mão-de-obra. Durante todos os sábados de maio, a Prefeitura do Recife vai promover ações descentralizadas da GO Recife com serviços voltados à empregabilidade, geração de renda e ao empreendedorismo. A primeira edição será no dia 7, nas unidades dos Compaz Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), Dom Hélder Câmara (Coque) e Miguel Arraes (Madalena) e nos mercados públicos de Casa Amarela, São José, Boa Vista e Encruzilhada, das 8h às 12h. Nesses locais, equipes técnicas prestarão atendimentos de formalização de Microempreendedor Individual (MEI); cadastro dos interessados no GO Recife; orientação sobre Seguro Desemprego; inscrições para o programa Crédito Popular do Recife (CredPop Recife) e serviços da Agência de Emprego e Sala do Empreendedorismo, entre outros atendimentos de entidades parcerias. Para reforçar o time de instrutores nas Escolas Profissionalizantes do Recife, a Prefeitura vai iniciar um processo de seleção pública simplificada de 133 professores para o Qualifica Recife. O salário oferecido será de R$ 1.653,75. Todo o cronograma e edital do certame será divulgado nos próximos dias pela Secretaria de Trabalho e Qualificação Profissional (STQP). O edital completo será publicado no Diário Oficial do Município. Priorizando esforços no reforço em ações na Primeira Infância e na rede municipal de ensino, a Secretaria de Educação do Recife preparou um calendário de frentes de trabalho para o ciclo 2022 que envolverão prestação de serviços em escolas e creches, focando a contratação de mão de obra nas comunidades da cidade. Até o fim do ano, serão admitidos cerca de 1 mil trabalhadores para as atividades e disponibilizadas seis mil diárias por mês para os servidores. Além disso, ao longo do mês, a Prefeitura do Recife vai promover ações para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios para quem deseja empreender ou expandir os negócios na cidade, bem como ampliar a oferta de crédito facilitado para os micro e pequenos empreendedores. GERAÇÃO DE EMPREGO EM ALTA - Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, nos três primeiros de 2022, o Recife acumula saldo positivo de mais de 6,4 mil empregos com carteira assinada, tendo os setores de Serviços e de Comércio os principais responsáveis por contribuir pela geração de oportunidades na cidade. O indicador registra crescimento de 1,30% no trimestre.

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09.06.2021 Obras EM Mangabeira Foto Marcos Pastich PCR

Recife registra terceiro mês consecutivo de alta no emprego

Capital registrou crescimento de 0,46% em relação a fevereiro deste ano, contabilizando 16.572 contratações frente a 14.251 demissões. Estoque total subiu para mais meio milhão de vagas. Setor de Serviços liderou admissões no período, com 10.723 contratações (Da Prefeitura do Recife) Durante o mês de março deste ano, a cidade do Recife acumulou saldo positivo de 2.321 empregos com carteira assinada, gerando um crescimento de 0,46%em relação a fevereiro. Esse foi o terceiro mês de alta consecutiva no indicador, segundo mostra o novo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado nesta quinta-feira (28). No mês passado, foram 16.572 contratações frente a 14.251 desligamentos, totalizando o estoque de 503.199 postos de trabalhos ativos. Somando o desempenho do primeiro trimestre de 2022, já são 6.441 empregos de saldo, com crescimento de 1,30%. A performance da capital pernambucana em março de 2022 foi bem superior à registrada no mesmo período do ano passado, quando, em março, o Recife apresentou um número negativo de -519 empregos. No mês de março de 2022 o setor de Serviços foi o responsável pela alta na geração de empregos no Recife. O segmento contratou 10.723 profissionais, gerando o saldo positivo de 1.936 vínculos de trabalho, um crescimento de 0,59% em comparação com fevereiro deste ano. Já a Construção Civil admitiu 2.005 trabalhadores e teve saldo de 655 empregos, registrando crescimento percentual de 1,98%. A Agropecuária empregou 140 pessoas e teve saldo de 45, com expansão de 2,35%. Por outro lado, a Indústria celebrou 909 contratações, que resultaram no saldo de 18 postos de trabalho, um crescimento de 0,05%. O segmento do Comércio foi o único que apresentou variação negativa, de -0,34%, com saldo de -333 vínculos. Na região Nordeste, o Recife foi a terceira capital com maior saldo de empregos com carteira assinada no mês de março, ficando atrás apenas de Fortaleza (CE), com 3.449 postos de trabalho, e Salvador (BA), com 2.402. Na sequência, após a capital pernambucana aparecem: São Luís (MA), com 1.141; Maceió (AL), 803; João Pessoa (PB), 684; Teresina (PI), 569; Natal (RN), 494; e Aracaju (SE), 215. Estratificando os números, das 16.572 novas contratações no mês de março, 10.230 foram homens e 6.342 de mulheres com carteira assinada. A maior parte da força de trabalho admitida - 5.112 trabalhadores - tem entre 30 a 39 anos, seguido pela faixa etária dos 18 a 24 anos - 3.637. No recorte por escolaridade, profissionais com ensino médio completo correspondem por 10.752 contratos firmados no período.

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Sondagem: 78,6%, dos pernambucanos desejam comemorar o Dia das Mães

Gasto médio por presente será de R$ 165. Maioria pretende realizar compras utilizando o cartão de crédito (Da Fecomércio-PE) A sondagem sobre as intenções dos consumidores de Pernambuco quanto à comemoração do Dia das Mães 2022, foi realizada entre os dias 19 e 26 de abril, na Região Metropolitana, Agreste e Sertão do Estado, envolvendo um plano amostral de 900 pessoas, com cotas entre homens e mulheres, de 18 anos ou mais e renda mensal familiar a partir de 1 salário mínimo, nos principais pontos de fluxo do comércio local. O objetivo da pesquisa é prover informações relevantes às empresas do comércio varejista e de serviços de alimentação a respeito das perspectivas e perfis de consumo para o evento. Para o Dia das Mães 2022, o percentual dos que desejam comemorar o evento no estado é de 78,6%, intenção que é ligeiramente menor entre as mulheres (77,7%) e levemente maior entre os homens (79,7%). Por outro lado, a proporção dos que pretendem comemorar se reduz com o avanço da faixa etária, alcançando 88,2% entre os mais jovens (18 a 29 anos) e chegando a 61,6% entre os mais velhos, de 60 anos ou mais. Entre as classes de renda, o percentual mais elevado (83,9%) se observa entre aqueles com renda familiar de 5 a 10 salários mínimos, e o menor percentual na classe de 1 a 2 s.m. Sobre as formas de comemoração, 64,7% declararam que irão presentear alguém no Dias das Mães 2022, proporção que ficou em 60,2% entre as mulheres e 69,7% entre os homens. O desejo de presentear é maior na faixa etária mais jovem da pesquisa, de 18 a 29 anos, chegando a 74,7%. Essa intenção é bem menor com o avanço da idade, alcançando apenas 34,7% dos entrevistados na faixa de 60 anos ou mais. Quando se comparam as classes de renda familiar, os entrevistados na classe acima de 5 salários mínimos são os mais interessados em comprar presentes (56,5%). Na comparação com as perspectivas de anos anteriores à pandemia, como 2019, a intenção de presentear se encontra abaixo do padrão esperado para a data, que era em torno de 80% dos consumidores que pretendiam comemorar. A frequência a restaurantes e lanchonetes será de 17,0% entre os consumidores que presentem comemorar o Dia das Mães. O resultado representa uma melhora em relação às pesquisas mais recentes a respeito das datas comemorativas, a exemplo do Final de Ano, mas a intenção concentra-se principalmente nas faixas de renda domiciliar mais elevadas (acima de 5 salários mínimos). Além disso, também é um padrão abaixo das perspectivas observadas em anos anteriores à pandemia, quando a intenção de comemoração em restaurantes e lanchonetes no Dia das Mães alcançava pelos menos 25% dos consumidores que pretendiam comemora a data. Os resultados, refletem o ambiente de inflação elevada observada pelos consumidores, que vêm afetando os preços em diversos segmentos do varejo e serviços. No caso dos serviços de alimentação fora do domicílio, as informações mais recentes do IPCA-15 apontam um aumento de 6% em 12 meses, até abril, na Região Metropolitana. Assim, apesar do fim das restrições à frequência de ambientes fechados, a maior parte dos consumidores considera comemorar a data em confraternização doméstica, inclusive para viabilizar a compra de presentes. Nesse sentido, a comemoração em casa vai ser opção para 55% dos consumidores que pretendem comemorar o Dia das Mães, sendo bem maior nas classes de renda domiciliar até 3 salários mínimos. Entre os que pretendem presentear no Dia das Mães, a grande maioria (85,3%) declara que, até o momento da pesquisa (26 de abril), ainda não realizou a compra dos presentes, deixando então essa ação para a semana pré-evento. Na classe de renda domiciliar mais baixa avaliada na pesquisa (até 2 salários mínimos) esse percentual é ainda maior, chegando a 91,1%. A média de presentes, segundo apontou o levantamento, deve chegar a 2 itens por consumidor, sobretudo nas classes de renda domiciliar acima de 3 salários mínimos. A perspectiva é de que aproximadamente 2/3 dos consumidores adquiram apenas 1 presente e pouco mais de 1/4 comprem até 2 itens para presentear a pessoa homenageada. Estimou-se que o gasto médio por presente será de R$ 165, ficando em R$ 146 entre as mulheres e chegando a R$ 186 entre os homens. Entre os mais jovens, o gasto médio será de R$ 175. Esse valor se reduz à medida que se avança a idade, ficando em R$ 132 na faixa de 60 anos ou mais. Por classe de renda domiciliar, aqueles com renda acima de 10 salários mínimos pretendem gastar em média R$ 300 por presente, enquanto aqueles com renda domiciliar até 2 salários mínimos mensais pretendem gastar no máximo R$ 90 por item. Já o gasto médio com restaurantes, bares e lanchonetes foi estimado em R$ 172. Quanto à forma de pagamento pelos presentes, entre o mix de formas de pagamento à disposição dos consumidores, a pesquisa revelou que a maioria (49,1%) pretende realizar compras utilizando o cartão de crédito. O pagamento em dinheiro foi citado por 30,8%, seguido do cartão de débito (16,3%) e do PIX (10,4%). Sobre os locais ou canais de compra dos presentes, 47,5% citaram que pretendem buscá-los em lojas do comércio. O shopping center, cumulativamente, ou seja, sem descartar outras opções de local, foi citado por 37,9% dos entrevistados. Destaca-se ainda o percentual relevante de consumidores que pretendem realizar compras no comércio eletrônico – através de sites, redes sociais ou aplicativos de market place –, que alcançou 19,4%. Itens de menor valor agregado, que comprometem menos o orçamento pessoal, serão os mais procurados entre os que desejam presentear. A sondagem aponta que as ‘roupas’ (35%), os ‘perfumes e cosméticos’ (30,8%) e os ‘calçados’ (18,8%) serão os preferidos no momento da escolha, seguidos de ‘bolsas ou carteiras’ (9,4%), ‘eletrodomésticos’ (9%) e ‘jóias ou bijuterias’ (8,3%).

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Porto do Recife doa duas geladotecas para a Comunidade do Pilar

 O ancoradouro entregou, ontem (27), duas geladeiras culturais cheias de livros para a creche e escola do Pilar. Em celebração ao Dia Mundial do Livro, comemorado no dia 23 de abril, o Porto do Recife doou duas geladotecas cheias de livros para a Comunidade do Pilar, ontem (27). As geladeiras servirão como minibibliotecas e ficarão na creche e na escola do Pilar, podendo ser utilizadas pelos estudantes da comunidade. Além da entrega das geladeiras, os alunos participaram de uma roda de leitura utilizando os livros doados. O objetivo da ação é dar acesso e estimular a leitura entre crianças, adolescentes e jovens do Pilar, além de transformar eletrodomésticos velhos, até então sem utilidade, em algo que seja útil para a comunidade. O que antes era espaço para alimentos, agora se transformará em prateleiras para livros e revistas. “Nos livros nós temos uma de nossas maiores fontes de conhecimento e a gente sabe da importância de estimular a leitura desde cedo nas nossas crianças e jovens. O intuito do Porto nesta ação é, mais uma vez, apoiar e colaborar para o crescimento da comunidade que fica em nosso entorno”, explicou o presidente do Porto do Recife, José Lindoso. As geladotecas são fruto de uma parceria com o Cais Rooftop e com o ativista social Sérgio Santos, idealizador do movimento Periferia & Cidadania, que revitaliza as carcaças dos eletrodomésticos, transformando-os em Geladeiras Culturais para serem doadas a associações, creches, escolas, ONG's e empresas. O “abastecimento” inicial da geladeira foi feito pelo ancoradouro, que promoveu uma ação interna de doação de livros entre os colaboradores do porto, além de doações do Sindicato dos Operadores Portuários (Sindope). Porém, a proposta é que as pessoas também façam doações no local ao longo do tempo e troquem as obras, tornando as minibibliotecas cada vez mais diversas.

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Senado aprova criação do Programa Internet Brasil

(Da Agência Brasil) O Senado aprovou hoje a medida provisória (MP) que cria o Programa Internet Brasil. A iniciativa prevê o acesso gratuito à internet em banda larga móvel aos estudantes da educação básica da rede pública de ensino de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O texto segue para sanção presidencial. A MP foi editada pelo governo em dezembro do ano passado e, como toda medida provisória, precisava da aprovação do Congresso para que seus efeitos se tornassem permanente. Na Câmara, sofreu alterações. Os deputados incluíram os estudantes das comunidades indígenas e quilombolas no atendimento do programa. Além disso, acrescentaram quatro artigos sobre atividades de radiodifusão que ampliam as oportunidades para solicitação de renovação de concessões ou permissões para execução dos serviços. O trecho é considerado um “jabuti”, ou seja, um assunto estranho ao texto original da MP e foi mantido no Senado. Pelo texto, o Ministério das Comunicações deverá reconhecer pedidos apresentados fora do prazo para a renovação da concessão ou permissão de serviços de radiodifusão, desde que encaminhados ou protocolizados até a publicação da lei de conversão da MP. Programa Internet BrasilO Ministério das Comunicações deverá implementar e coordenar o Programa Internet Brasil. A implantação deve ocorrer de forma gradual, a depender da disponibilidade de recursos, dos requisitos técnicos para a oferta do serviço, dentre outras necessidades definidas pelo ministério. O acesso gratuito à internet poderá ser concedido a mais de um estudante por família. Serão distribuídos chips, pacote de dados ou dispositivo de acesso aos estudantes, principalmente celulares. Segundo dados levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a internet era utilizada em 82,7% dos domicílios do país em 2019, um aumento de 3,6% em relação ao ano anterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa, a maior demanda por internet nas áreas rurais teria contribuído para esse crescimento. “Para atingir os cerca de 15% de domicílios sem acesso à internet, e considerando a permanente crise fiscal por que passa o país, que agrava a escassez de recursos públicos, serão imprescindíveis políticas públicas que se direcionem mais precisamente aos fatores que causam essa 'lacuna digital'”, afirmou a relatora da MP no Senado, Daniella Ribeiro (PP-PB).

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Fiepe critica aumento da conta de energia

A Federação das Indústrias de Pernambuco emitiu uma nota criticando o aumento da energia elétrica, ressaltando o impacto na economia brasileira neste momento de tentativa de retomada. Confira abaixo a nota. “Mal o consumidor industrial pôde comemorar o anúncio do fim da bandeira de escassez hídrica, terá que se deparar com um novo aumento na conta de energia. É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário da Neoenergia Pernambuco de 19,01% para os consumidores de alta tensão, em média, e para os de baixa tensão, de 18,97% - o que acaba por zerar a redução que o consumidor poderia sentir com a bandeira verde, em vigor nesse mês de abril. O anúncio chega em um momento crítico para o mercado, que tenta recuperação depois de dois anos enfrentando dificuldades geradas pela pandemia, entre elas os custos dos impostos e os encargos setoriais. Para o mercado, mesmo que o ajuste fosse inevitável, porque ele acontece anualmente, o peso do percentual aprovado vai impactar negativamente tanto as empresas quanto a economia. Isso porque, a energia é considerada um dos principais insumos da indústria. Para se ter ideia do tamanho desse impacto, segundo pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os efeitos da crise hídrica ainda serão sentidos este ano. Em 2022, o aumento no preço da energia elétrica resultará em uma perda no PIB industrial de R$ 3,8 bilhões a preços de 2020, em comparação ao que ocorreria sem os efeitos da crise. A perda estimada no PIB da indústria de transformação é de R$ 1,7 bilhão. Ainda conforme o levantamento da CNI, o mercado de trabalho poderá sofrer uma perda de cerca de 290 mil empregos em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021. O consumo das famílias se reduzirá em R$ 12,1 bilhões. Na inflação, será de mais 0,41%. As exportações devem cair aproximadamente R$ 5,2 bilhões. Como se observa, são perdas em efeito cascata, que podem, infelizmente, recair sobre o consumidor. Para um Estado em que a sociedade já paga um custo muito alto, mesmo com um dos maiores desempregos do País, é fundamental um esforço do poder público para diminuir esses impactos. Ainda mais agora que Pernambuco está equilibrado financeiramente. Esse seria um momento de fazer sua parte e reduzir o ICMS de energia elétrica de 25% para 18%.”

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