Arquivos Z_Destaque_urbanismo2 - Página 6 De 12 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Z_Destaque_urbanismo2

Ana Luiza Secretaria de Meio Ambiente Sustentabilidade e Fernando de Noronha

"Energias renováveis são necessárias, mas não podem ser implantadas a custo da Caatinga e das comunidades"

Secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Ferreira, explica a estratégia do governo para unir sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fala da meta de reviver 80 nascentes de rios e das políticas para evitar a desertificação do semiárido e priorizar a justiça climática nos projetos energéticos. (Foto: Tarciso Augusto) Ana Luiza Ferreira, a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, embora jovem, já tem uma longa carreira na iniciativa privada e em órgãos de fomento. Foi estagiária no Citibank, atuou no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), passou pela Endeavor e trabalhou em consultoria com captação de financiamento no Banco do Nordeste e no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento). Ao ser convidada pela governadora Raquel Lyra para assumir a Semas, aceitou o desafio com o objetivo de trazer um olhar da nova economia sustentável regenerativa ao Estado. Nesta conversa com Cláudia Santos, ela aborda os programas governamentais: PerMeie (Plano Pernambucano de Mudança Econômica-Ecológica), que tem o objetivo de redirecionar a economia para um desenvolvimento inclusivo e sustentável, e o Plantar Juntos, que tem a meta de plantar quatro milhões de árvores. Ana Luiza também falou sobre as ações para o semiárido, que vão contar com recursos do Fundo Caatinga e do programa Floresta Viva Caatinga, divulgados na COP 28. A secretária ressaltou também sua preocupação de que os projetos de energias renováveis não sejam instalados sem a chamada justiça climática. “Comunidades produtoras, muitas vezes, estão deixando a vocação de produção rural para arrendar uma terra para torres eólicas. Se eu tiro essas pessoas dessas atividades, quem vai plantar com sustentabilidade, de forma agroecológica?”, preocupa-se a secretária que abordou ainda as políticas relacionadas à elevação do nível do mar, ao hidrogênio verde e à descarbonização. Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), Pernambuco lançou, junto ao Consórcio Nordeste, uma proposta de criação de um Fundo Caatinga nos mesmos moldes do Fundo da Amazônia. Como estão as articulações nesse sentido? Já tínhamos o Fundo Caatinga e, na COP, a governadora lançou o programa Floresta Viva Caatinga, assinando junto com Aloizio Mercadante (presidente do Bando Nacional de Desenvolvimento), um protocolo de intenções de R$ 60 milhões – R$ 30 milhões não reembolsáveis do BNDES mais R$ 30 milhões do Governo do Estado – exclusivamente para o recaatingamento (restauro florestal na caatinga). Ou seja, além do fundo que já existia, entre as iniciativas do Governo junto ao Consórcio Nordeste e ao BNDES, temos o Floresta Viva Caatinga. O fundo e o programa são duas iniciativas que estamos amadurecendo com carinho, porque sabemos do potencial de capital ambiental e cultural no nosso semiárido. Para além do capital monetário, são necessárias pesquisas que nos deem mais clareza para usufruir melhor dessa área, quantificando, por exemplo, o potencial da caatinga para sequestro de carbono. Esse potencial é significativo, mas sempre foi subestimado, desacreditado ou negado, porque a caatinga era vista como um bioma pobre, sinônimo de escassez e, na verdade, é o contrário. Ela é rica em biodiversidade, com potencial enorme de explicar para o Brasil e para o mundo a resiliência, palavra da ordem em discussões referentes à adaptação às mudanças climáticas. Há um bioma mais resiliente do que a Caatinga que, com pouca água consegue manter sua biodiversidade e sua vida? Esses recursos já chegaram? Como está a implementação dessas iniciativas? Os encaminhamentos para o contrato já estão em curso por meio de reuniões com o BNDES. O protocolo assinado exige revisão da Procuradoria Geral do Estado e do jurídico e, com isso, já concluímos a viabilidade do programa. Agora estamos nas tratativas para destravar a fonte orçamentária. Está caminhando bem. Mas, o Fundo Caatinga, além de Pernambuco, depende dos outros estados que compõem o Consórcio Nordeste. Estive com o Governo da Bahia, que preside a Câmara Técnica de Meio Ambiente, e com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para tratar do tema. A ministra propôs a criação do Fundo Biomas e tivemos a ideia de tornar nossa iniciativa um fundo bioma, mas começando pela Caatinga. Ano passado, com o início da gestão de Raquel Lyra, na reforma administrativa, aumentamos mais uma secretaria executiva e passamos de três para 10 gerências técnicas. Nessa estrutura, com uma nova visão de economia regenerativa, criamos gerências gerais de instrumentos econômicos verdes, de projetos especiais e a ESG. Desenhamos, ao longo do ano, dois grandes programas do meio ambiente de Pernambuco, em que todos os nossos projetos se encaixam em um ou em ambos. Um deles é o PerMeie (Plano Pernambucano de Mudança Econômica-Ecológica), cujo grande objetivo é fazer um redirecionamento do vetor de desenvolvimento de Pernambuco, reforçando que a política econômica do Estado não pode existir sem o olhar sobre a sustentabilidade, e a política da sustentabilidade não pode existir sem um olhar sobre desenvolvimento econômico, investindo, assim, num desenvolvimento que seja, de fato sustentável, regenerativo. E o outro grande programa é o Plantar Juntos, que tem um foco menos econômico e mais de restauração ambiental, com uma meta ambiciosa de plantar 4 milhões de árvores por meio de um amplo programa de conscientização da sociedade em todos os biomas. Então, muitas das nossas iniciativas têm, tanto a etiqueta do Plantar Juntos, quanto a etiqueta do PerMeie, mas algumas são mais direcionados a um ou a outro. Quais as medidas adotadas pelo Governo do Estado para evitar a desertificação do semiárido? Numa iniciativa conjunta Semas e Sdec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), relacionada ao PerMeie, com foco econômico, mas de extrema importância no combate à desertificação, contratamos um mapeamento e planejamento estratégico para a transição de Pernambuco de uma economia tradicional para a economia regenerativa. Esta nova economia do mundo afirma que a restauração florestal vai caracterizar a nova construção civil enquanto atividade que emprega muita gente com baixo nível de formação técnica. Como transformar isso em realidade? Teremos fontes que financiem pessoas para plantar árvores e manter a floresta em  pé? Isso não é utopia, existem fundos internacionais que podem  e querem pagar para isso. O primeiro passo é mapear o nosso

"Energias renováveis são necessárias, mas não podem ser implantadas a custo da Caatinga e das comunidades" Read More »

mobiliario reciclagem

Projeto pernambucano vence desafio nacional sobre saneamento

A iniciativa conjunta da Casa Criatura e Ao Vento tem como objetivo reduzir a presença de plástico nos corpos hídricos das cidades irmãs, transformando resíduos em mobiliário utilitário. *Por Rafael Dantas A Casa Criatura, que atua no segmento de design e makerspaces, com sede em Olinda, venceu um desafio nacional com o projeto Cirandar. Trata-se de um laboratório de educação e design circular que aborda os desafios associados ao saneamento básico e à gestão de resíduos nas cidades do Recife e de Olinda. Em parceria com a Ao Vento e alinhado aos princípios dos 3R’s - Reduzir, Reutilizar e Reciclar -, essa iniciativa conquistou recentemente a chamada pública "Saneamento do Futuro: Rio Sem Plástico", na categoria Social, proposta pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O projeto Cirandar surge como uma solução para enfrentar a poluição plástica nos corpos hídricos, buscando uma abordagem colaborativa com catadores, instituições e comunidades escolares para transformar esse material em móveis utilitários e pontos de coleta. A iniciativa concentra-se na participação ativa da comunidade na prototipação dos artefatos, com a colaboração da rede educacional para promover a conscientização sobre a preservação ambiental. A instituição que irá receber o projeto piloto é a EREM de Olinda (Escola de Referência em Ensino Médio). O foco do laboratório, com turmas a partir desta semana, é a criação de artefatos reciclados de código aberto (open source), cuja variedade inclui a criação de mesas, cadeiras e lixeiras, entre outros utilitários. Os estudantes receberão bolsas para participar da formação. Jessica Lobo, diretora da empresa Ao Vento "Com o princípio da economia circular, utilizaremos resíduos plásticos para transformar em objetos úteis para escola, como mesas e cadeiras. Depois pretendemos expandir para mobiliário urbano. Todo material usado vem da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Cooncecipe), que faz trabalho de coleta. Faremos uma formação com alunos indicados pela escola sobre os princípios dos 3R's e com técnicas básicas de protótipos que o laboratório trabalha. Eles vão experimentar um pouco disso, conhecendo a impressora 3D, a prensa e demais maquinários para produzir esses artefatos. É uma formação teórica e prática." Desafio urbano O Brasil é o quarto maior produtor mundial de plástico, com cada brasileiro gerando aproximadamente 1kg de lixo plástico por semana, segundo a ANA. A reciclagem representa apenas 1,3% das 11,3 milhões de toneladas de lixo plástico produzidas, enquanto 2,4 milhões de toneladas são descartadas irregularmente, e 7,7 milhões vão para aterros sanitários. Cerca de 1 milhão de toneladas não é recolhido no país. No Recife e em Olinda, cidades cortadas por rios e riachos em todo seu território, a busca de soluções sustentáveis para a redução, reutilização e reciclagem desses resíduos é fundamental para reduzir os problemas com cheias e inundações, que se agravaram nos últimos anos com a maior intensidade das chuvas.

Projeto pernambucano vence desafio nacional sobre saneamento Read More »

estradas

Litoral Sul com previsão de aumento no movimento das estradas no Carnaval

Com a proximidade do feriado de Carnaval, o movimento de veículos com destino às praias do Litoral Sul tem a tendência de aumentar significativamente. A Concessionária Rota do Atlântico (CRA) e a Concessionária Rota dos Coqueiros (CRC), administradas pela Monte Rodovias, em Pernambuco, reúnem rodovias importantes que dão acesso às praias do Litoral Sul de Pernambuco e também à Reserva do Paiva, muito procuradas como rotas alternativas para o período. Além do Complexo de Suape, a Rota do Atlântico é a principal porta de entrada para praias badaladas como Porto de Galinhas, Muro Alto e Maracaípe. “A Braztoa -Associação Brasileira das Operadoras de Turismo- divulgou uma pesquisa que aponta Porto de Galinhas como destino mais procurado no Carnaval. Isso reflete na nossa taxa de ocupação hoteleira, que tem como previsão média atual de 82%, podendo chegar na totalidade. Sabemos que Pernambuco é procurado pelo seu tradicional Carnaval, mas os turistas que escolhem nosso destino buscam dias de descanso e de refúgio da Folia de Momo”, comenta o presidente da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas, Eduardo Tiburtius. Segundo a CRA, a expectativa é que, aproximadamente, 135 mil veículos circulem na rodovia, gerando um aumento, em média, de 16% acima do tráfego diário. Já a Rota dos Coqueiros, que liga os municípios de Jaboatão doa Guararapes ao Cabo de Santo Agostinho, onde ficam localizadas praias como Calhetas, Itapuama e a Praia do Paiva, espera que cerca de 69 mil veículos transitem na rodovia, de 8 a 14 de fevereiro, o que significa um aumento em torno de 37% do tráfego médio diário na área. Operação A presidente da Monte Rodovias, Rafaela Araújo explica que as rodovias contam com importantes serviços aos usuários como guinchos para reboque de veículos, ambulância, carro-pipa e monitoramento viário, 24 horas por dia, todos os dias da semana. “Há também os veículos de inspeção, que fazem rondas constantes, e profissionais dedicados ao atendimento dos usuários que trafegam nas rodovias operadas pelas concessionárias. Se um veículo parar na rodovia, por exemplo, para uma troca de pneu ou por causa de uma pane mecânica, os inspetores estarão disponíveis para ajudar o usuário e mantê-lo em segurança”, destaca. “O mais importante é que todos os usuários possam fazer bom uso das rodovias com segurança e atendimento eficaz”, finaliza Rafaela. Para evitar filas no pedágio, os usuários podem realizar o pagamento através do débito por aproximação, que torna o atendimento ainda mais rápido. Além disso, há a opção das pistas automáticas, na qual os usuários que possuem TAG podem passar pela praça de pedágio sem a necessidade de parar. Também há a alternativa de utilização das cabines de autoatendimento. Sinalizada em verde, o próprio usuário realiza o pagamento do pedágio. As concessionárias também contarão com serviços de papa-fila, possibilitando o pagamento da tarifa antes da chegada na cabine. É importante ressaltar que o respeito e a cordialidade com os atendentes nas Praças de Pedágio devem ser condutas imprescindíveis para todos os motoristas.

Litoral Sul com previsão de aumento no movimento das estradas no Carnaval Read More »

Jardim Poco

Começam as obras do Jardim do Poço, com investimentos de R$ 8,5 milhões

A Prefeitura do Recife iniciou as obras do Jardim do Poço, uma área destinada a atividades de lazer, esportes e saúde no bairro do Poço da Panela. Localizado em um terreno de 12 mil m² às margens da Avenida Dezessete de Agosto, desapropriado pela administração municipal, o novo espaço público resultou de consultas públicas e reuniões presenciais para ouvir as demandas, sugestões e necessidades da população. O investimento na obra está estimado em R$ 8,5 milhões. O projeto, desenvolvido em colaboração com a comunidade, abrange a criação de uma Praça da Infância, três quadras para esportes coletivos, pista de cooper, Academia do Idoso e área de ginástica para a Terceira Idade, Parcão para pets, paisagismo, área de recreação com brinquedos, equipamentos para exercícios físicos ao ar livre, passeios, pavimentos e mobiliários urbanos, edificações de apoio e sistema de drenagem. Mais de 50% do terreno será destinado a área verde. O Jardim do Poço está alinhado com o Parque Capibaribe, que visa transformar o Recife em uma Cidade Parque até 2037. O projeto inclui a criação de um amplo sistema de parques e praças ao longo do rio Capibaribe, compreendendo passeios, ciclovias, áreas de lazer e contemplação, passarelas, mirantes, alamedas e píeres para pequenas embarcações. JOÃO CAMPOS, prefeito do Recife “Esse projeto representa o cuidado com o Recife. Vamos construir um espaço público de qualidade, que vai impactar mais de dezessete ZEIS (zonas especiais de interesse social) e isso significa construir uma cidade para todos e para todas. A boa notícia é que antes do meio do ano a gente vai entregar este espaço para a população, queremos que no período junino o Jardim do Poço já esteja repleto de crianças, idosos e pessoas fazendo atividade física e curtindo o Recife”.

Começam as obras do Jardim do Poço, com investimentos de R$ 8,5 milhões Read More »

mural

Frevo reina em megamural criado pelo artista Vários Nomes no Recife

O artista Vários Nomes deu vida a uma imponente tela a céu aberto no Edifício Guiomar, situado na Rua Princesa Isabel, bairro da Boa Vista. Essa obra imortaliza a essência do Frevo e presta uma homenagem às talentosas passistas Inaê Silva e Rebeca Gondim. Sob o título 'A rua cria e a cidade dança', o megamural destaca a energia pulsante e envolvente do Frevo, símbolo incomparável da cultura pernambucana. A iniciativa, promovida pela Prefeitura do Recife através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana (SEIURB), contou com a colaboração da Tintas Iquine. Localizada no mesmo edifício que abriga o megamural 'Naná Vasconcelos, Sinfonia & Batuques', a obra de Vários Nomes, voltada para a Rua da Saudade, também se inspira no tema 'Recife Cidade da Música'. Este projeto é resultado do Edital de Credenciamento para Realização de Intervenções Artísticas em Empenas Cegas, o primeiro de seu tipo em Pernambuco. O Frevo, como uma manifestação cultural intrinsecamente ligada à cidade, é descrito por Nomes como "o transbordamento dos passos guiados pela música, carregando a força das ruas, becos e vielas do centro à periferia, da mesma forma que o graffiti". Nesta obra, o artista captura a essência desses movimentos, ora harmoniosos, ora caóticos, refletindo a sincronia entre a música, representada por uma personagem tocando saxofone, e a expressão corporal que grandiosamente retrata as passistas Inaê Silva e Rebeca Gondim.

Frevo reina em megamural criado pelo artista Vários Nomes no Recife Read More »

joao bike Marlon Diego

Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães é concluída

A Prefeitura do Recife concluiu as obras de implementação da ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães, promovendo maior segurança e conforto para os ciclistas da cidade. Iniciada em setembro do ano passado, a intervenção incluiu o programa Via Jardim, que envolveu o plantio de 150 árvores de grande porte, beneficiando as principais avenidas da cidade. A ciclovia abrange o trecho entre a Rua Dr. Leopoldo, no bairro da Boa Vista, e a Av. Saturnino de Brito, no bairro do Cabanga. Essa extensão conecta áreas centrais da cidade, oferecendo uma opção segura e eficiente para deslocamentos de ciclistas e pedestres entre diferentes regiões. O projeto representou um investimento de R$ 7,8 milhões e resultou na construção de aproximadamente 4 km de ciclovia. Além disso, a rede de drenagem foi aprimorada com a instalação de cerca de 650 metros de tubos para a coleta de água das chuvas, prevenindo pontos de alagamento. JOÃO CAMPOS, PREFEITO DO RECIFE “Temos uma nova ciclovia na Agamenon.  Era uma obra muito esperada por quem pedala, seja para trabalhar, ou para lazer, porque ela garante a conexão da Zona Norte com a Zona Sul. São duas malhas cicloviárias muito grandes e essa é a principal conexão. Essa via é a que mais passa carro, moto e ônibus na cidade e faltava um espaço seguro para as pessoas passarem de bicicleta. Essa obra está entregue, funcionando de ponta a ponta, aproximadamente R$ 7 milhões investidos. O importante é saber que agora temos mais um equipamento bem feito que vai trazer segurança para quem anda de bicicleta” Ao longo da intervenção, o concreto da ciclovia foi pigmentado, e passeios, meio-fio e segregadores foram instalados. No trecho que se estende da ponte João Paulo II até o viaduto Capitão Temudo, no Cabanga, foram assentadas 1.551 barreiras separadoras de fluxo de tráfego. Adicionalmente, 909 gradis foram colocados nas proximidades da ciclovia para aprimorar a segurança dos ciclistas. A obra teve início em setembro de 2022. A Ciclovia Agamenon é integrada a outras rotas cicláveis, como Graça Araújo, Oliveira Lima e Joana Bezerra, além de estar conectada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães. Segundo dados do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), aproximadamente 7,5 mil pessoas utilizam bicicletas diariamente na Agamenon Magalhães.

Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães é concluída Read More »

3 rios 3 comunidades 3 desafios

3 Rios, 3 Comunidades, 3 Desafios

Diante do agravamento dos efeitos das mudanças climáticas, chuvas intensas, secas prolongadas e outras catástrofes naturais são cada vez mais frequentes. Episódios extremos que afetam a todos, mas trazem um drama mais acentuado para as populações que sempre viveram excluídas dos melhores lugares das cidades para se morar. Nesta série de reportagens, o repórter Rafael Dantas mergulhou na realidade das famílias que moram em 3 comunidades ribeirinhas simbólicas às margens dos 3 principais rios da capital pernambucana. Existem respostas em construção para tornar ao menos a cidade do Recife mais resiliente às mudanças climáticas e melhorar a qualidade de vida dessas populações, como o Promorar Recife e o Parque Capibaribe. Em paralelo, um relógio de multiplicação das calamidades deixadas pelas mudanças climáticas no Brasil e no mundo. O projeto 3 Rios, 3 Comunidades, 3 Desafios foi realizado com apoio do Programa Acelerando a Transformação Digital, do ICFJ (International Center for Journalism) e da Meta, tendo mentoria do jornalista Chico Otávio. Nas reportagens, convidamos os fotógrafos Felipe Karnakis (na Vila Arraes, na Várzea, Recife), Midiã Tavares (na Comunidade do Teatra, em Passarinho, Olinda) e Thally Santos (em Coqueiral, Recife) residentes dos bairros onde estão as comunidades abordadas. A edição das reportagens é de Cláudia Santos, o designer de Rivaldo Neto e as capas de Henrique Pereira. apoio LEIA ABAIXO AS REPORTAGENS DA SÉRIE Rio Beberibe: águas que alcançam os invisíveis Rio Tejipió: entre águas, sonhos e pesadelos Rio Capibaribe: dos versos, das vítimas e da visão de futuro GALERIA DE FOTOS CONTEÚDOS EXTRAS “A resolução da habitação e do saneamento pode aliviar a pressão ambiental do Rio Beberibe” EDIÇÕES EM PDF

3 Rios, 3 Comunidades, 3 Desafios Read More »

Quadra Compaz Eduardo Campos 1 fotor 2023120544334

Quadra do Compaz Eduardo Campos ganha pintura com assinatura franco-brasileira

Com o intuito de fomentar a prática esportiva e promover o intercâmbio cultural, a Iquine, em parceria com o Consulado Geral da França, realizou a revitalização da quadra do COMPAZ Eduardo Campos, trazendo cores vibrantes para a comunidade de Alto Santa Teresinha. A obra, uma colaboração entre a artista francesa Kashink, o pernambucano Manoel Quitério e o coletivo Aurora da Estrela, tem como propósito proporcionar um espaço onde os jovens da comunidade possam se envolver em atividades de arte, cultura urbana e esportes. Essa iniciativa faz parte do Lab Urbano Paris 2024, um projeto que busca a integração dos jovens com a cultura olímpica e paraolímpica por meio de um laboratório franco-brasileiro. O projeto oferece workshops, mesas redondas, formações, cocriações transdisciplinares e intercâmbios entre esportistas e artistas, promovendo acessibilidade ao esporte e à arte para impulsionar transformações sociais. Além das atividades programadas, a comunidade esteve envolvida em todo o processo de pintura do espaço. De acordo com a gerente de Marketing e Inovação do Grupo Iquine, Magaly Marinho, a pintura do espaço contribui para a prática de esportes em um ambiente com mais identidade. “O espaço ganhou uma nova vida e contribuiu para o sentimento de pertencimento da comunidade, para que eles usufruam do ambiente e aproveitem esse espaço que é deles, e para uso deles”, afirma. “Ter a população envolvida nesse projeto torna o resultado ainda mais especial”, completa.

Quadra do Compaz Eduardo Campos ganha pintura com assinatura franco-brasileira Read More »

rios paulista

Projeto propõe a despoluição de dois rios na cidade de Paulista

Paulista lança um projeto inovador visando a despoluição dos rios Timbó e Paratibe, marcando um feito inédito na Região Nordeste. A iniciativa, intitulada "Esse Rio É Meu", será implementada em 58 escolas municipais da cidade em colaboração com a organização planetapontocom. O lançamento ocorrerá nesta quarta-feira (06/12), às 9h, no auditório do Bloco C do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), ao lado do Paulista North Way Shopping. O programa, que se destaca por sua metodologia inovadora de educação voltada para o público infanto-juvenil, busca incentivar ações protagonistas na conservação e recuperação dos recursos hídricos, conforme afirmado pela organização planetapontocom. Em Paulista, a iniciativa é realizada pela Secretaria de Educação, em colaboração com as secretarias de Desenvolvimento Urbano, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, e Obras e Serviços Públicos. O evento de lançamento contará com a presença do prefeito Yves Ribeiro, secretários estaduais e municipais, vereadores, empresários e outros convidados. Com a implementação do programa na cidade, mais de 20 mil estudantes e 977 docentes participarão da iniciativa. Além de Paulista, o programa atua em outros cinco municípios: Rio de Janeiro, Cabo Frio e Cachoeiras de Macacu (RJ), Jacareí (SP) e Itabira (MG), abrangendo um total de 1.091 escolas e mais de 230 corpos hídricos.

Projeto propõe a despoluição de dois rios na cidade de Paulista Read More »

banco vermelho

Manifesto Banco Vermelho contra o feminicídio e a violência contra a mulher chega ao Brasil

O movimento "Banco Vermelho", originado na Itália em 2016, agora se expande para o Brasil como uma iniciativa de conscientização e combate ao feminicídio e à violência contra a mulher. Fundado como um apelo à sociedade para a necessidade de transformações nos comportamentos em relação à figura feminina, o projeto propõe a quebra de ciclos históricos de violação dos direitos das mulheres, enraizados em séculos de dominação masculina. As atividades no Brasil foram iniciadas em 25 de novembro de 2023, no Recife-PE, em sintonia com o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher (25.11). As protagonistas do lançamento do movimento no Brasil são duas mulheres pernambucanas: a publicitária e ativista Andrea Rodrigues e a gestora em Marketing Paula Limongi. O "Banco Vermelho" se propõe a ser um veículo de conscientização e transformação social, destacando a importância de novos comportamentos e atitudes para construir uma sociedade mais justa e igualitária para as mulheres. “Fui sensibilizada com a instalação de um banco na cor vermelha na Espanha dias após ter sido testemunha no julgamento do feminicídio da milha melhor amiga, a pernambucana Patrícia Wanderley (2018). De lá para cá, estudei muito sobre o assunto, acompanhei diversos casos na imprensa, me mantive crítica e ativa junto aos movimentos... E entendi que esta causa é uma luta de todos, enquanto sociedade. Por isso, vamos rodar o Brasil com iniciativas de ocupação urbana e de ações de prevenção”, afirma Andrea Rodrigues. A ativista declara que transformar o luto em luta foi o que as motivou a trazer o projeto para o Brasil. Além disso, ressalta que sua parceira neste movimento, Paula Limongi, chegou para complementar a força de enfrentamento da violência contra a mulher. “Paula também tem experiências marcantes na causa por meio da convivência com os filhos de Maristela Just, assassinada pelo marido em 1989. Além disso, foi imensamente impactada com a partida precoce da sua colega de escola, Renata Alves, que foi vitima de feminicídio em 2022”, complementa Andrea. A primeira fase do movimento "Banco Vermelho" no Brasil tem como objetivo principal conscientizar os pernambucanos e visitantes do estado sobre a causa por meio da instalação de bancos vermelhos em praças públicas e shoppings da cidade. Cada estrutura carrega uma mensagem única de reflexão sobre o tema, visando impactar as pessoas e incentivá-las a refletir e agir em relação à violência contra a mulher na sociedade. Com dados alarmantes, como o registro de 1.437 casos de feminicídio no Brasil em 2022, conforme o Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, a iniciativa destaca a urgência de ações integradas entre entidades civis, públicas e a sociedade para enfrentar essa chaga social. Os bancos vermelhos estão sendo instalados em diversos pontos da capital pernambucana, como Praça Tiradentes, Rua da Moeda, Rua da Aurora, Morro da Conceição, comunidade Entra a Pulso, UR1, Parque 13 de Maio, Praça Chora Menino, Praça Jardim São Paulo, Sítio Trindade, Praça Oswaldo Cruz e Parque do Caiara. Cada banco terá um QR Code que direciona para o Instagram do movimento (@bancovermelho), fornecendo informações sobre o projeto, canais de ajuda para vítimas, meios de denúncia e a lista de apoiadores.Shopping e Ampla Comunicação.

Manifesto Banco Vermelho contra o feminicídio e a violência contra a mulher chega ao Brasil Read More »