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Defesa Civil de Paulista recomenda demolição de 14 prédios do Conjunto Beira Mar

(Com informações da Prefeitura do Paulista) A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Paulista recomendou, nesta quarta-feira (26.07), a demolição de 14 prédios do Conjunto Residencial Beira Mar, no Janga, após a análise de pareceres técnicos de engenharia referentes aos blocos D01 ao D14. Os documentos foram encaminhados à Procuradoria Geral do Município (PGM), que por sua vez enviou ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), solicitando que a seguradora responsável pelos edifícios proceda com as demolições. A decisão de demolição foi tomada em razão das condições estruturais consideradas inadequadas e inseguras pelos técnicos da Defesa Civil. Além disso, no último dia 13 de julho, a Vara da Fazenda Pública da Comarca de Paulista já havia determinado a desocupação e demolição imediata do bloco D-07. A decisão foi resultado de um processo movido pela Prefeitura contra a Sul América Cia. Nacional de Seguros, que foi responsabilizada pelas despesas da execução. No processo, houve um pedido da Prefeitura de majoração da multa em razão do descumprimento, e que a seguradora exibisse um cronograma da demolição em até 24 horas, o que não foi cumprido. SULAMÉTICA NEGA SER PROPRIETÁRIA OU SEGURADORA DO PRÉDIO Confira abaixo a Nota de Esclarecimento enviada pela empresa SulAmérica sobre o Conjunto Residencial Beira Mar. A SulAmérica lamenta o ocorrido no Conjunto Beira-Mar, em Paulista (PE). A empresa reafirma que não é proprietária ou seguradora do prédio. Sua participação foi como prestadora de serviços na operação de apólice pública do seguro habitacional do Sistema Financeiro de Habitação, assim como outras seguradoras. Esse seguro habitacional é financiado pelo governo, por meio do Fundo de Compensação e Variação Salarial (FCVS), administrado desde o ano 2000 pela Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pelas questões legais relacionadas a esse seguro habitacional. O Supremo Tribunal Federal concluiu, em junho de 2020, pela responsabilidade da Caixa sobre os seguros ligados ao Sistema Financeiro de Habitação. Apesar da conclusão da Suprema Corte, há decisões de outras instâncias judiciais que determinaram que a empresa preste serviços de guarda e vigilância de alguns desses imóveis, além do pagamento de aluguel a moradores desalojados. Apesar de não concordar com as decisões, a empresa as tem cumprido integralmente. Importante ressaltar que a seguradora não tem poder para retirar os ocupantes dos imóveis ou para demolir os prédios. Essa prerrogativa é exclusiva das autoridades públicas. Decisões judiciais de 2005 e de 2013 determinaram “que os municípios tomem as devidas precauções para a proteção do patrimônio e vida das pessoas em casos que constatem riscos” (ação civil pública 00008987-05.2005.4.05.8300). Além disso, desde 2011, a SulAmérica fez vários alertas sobre a situação de risco do Bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, inclusive tendo relatado isso no processo judicial em curso.

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Instalacao de pluviometros e sensores de alagamentos

Prefeitura instala pluviômetros e sensores de alagamento no Recife

O Centro de Operações do Recife (COP) fortaleceu seu monitoramento das chuvas com a implementação de dez equipamentos operacionais. Fotos: Hélia Scheppa/PCR A Prefeitura do Recife concluiu a instalação de cinco pluviômetros e cinco sensores de alagamento municipais, fortalecendo o trabalho integrado do Centro de Operações do Recife (COP). O COP, composto por 13 secretarias e órgãos municipais, tem como objetivo monitorar a situação durante as chuvas e agilizar o atendimento às ocorrências. A previsão é instalar um total de 50 equipamentos em toda a cidade. Os primeiros equipamentos, cada um com pluviômetro e sensor de alagamento, estão operando em locais estratégicos, como a Avenida José Rufino, Praça da Chesf, Avenida Abdias de Carvalho, Avenida Mascarenhas de Morais e Avenida Recife. Esses dispositivos fornecem informações atualizadas que auxiliam na tomada de decisões do COP, além de calibrar os dados dos modelos hidrológicos. O chefe do COP e secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, Felipe Matos, destaca a importância desses instrumentos para a prevenção e resposta às ocorrências causadas pelas chuvas. “A Prefeitura investe muito em tecnologia, inclusive para melhorar a prevenção e o atendimento às ocorrências causadas pelas chuvas. Os pluviômetros medem em tempo real o volume de precipitação de água em cada local da cidade. E os sensores nos informam sobre o início dos alagamentos, o período no qual eles se mantêm e sobre o escoamento das águas” Nos próximos 30 dias, serão instalados oito sensores de vazão e de nível na bacia do Rio Tejipió. “O ponto escolhido para colocá-los foi definido pela equipe holandesa que está validando os nossos projetos. Com isso, poderemos ter as informações do rio para calibrar e validar o modelo hidrológico que projetamos e que nos dará a base para fazermos o projeto executivo de macrodrenagem do Rio Tejipió. É um processo muito técnico e que precisa de muitos dados”, complementa o prefeito João Campos.

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Prefeitura apresenta projeto de urbanização das margens do Pina ao Governo Federal

O prefeito João Campos e o Ministro das Cidades, Jader Filho, visitaram as áreas de palafitas às margens do Rio Pina. Durante a visita, o prefeito apresentou ao ministro o projeto de urbanização da região, buscando o apoio do Governo Federal para sua execução. Com um investimento estimado em R$ 65 milhões, a intervenção urbana beneficiará cerca de 12 mil moradores, proporcionando acesso público ao rio e requalificando uma área de 3,5 hectares. O projeto contempla diversos espaços de lazer, como pista de cooper, praça, ciclovia, parque infantil, áreas para piquenique, academia, quiosques e Via Parque. Além disso, os pescadores locais também serão beneficiados com a criação de Unidades de Beneficiamento de Pescados, um Mercado do Peixe, píer e rampas para marisqueiras. O projeto de urbanização das margens do Rio Pina faz parte de um amplo conjunto de investimentos da Prefeitura do Recife na região. Além da revitalização do espaço, a região também receberá o Parque Eduardo Campos, o Compaz do Pina, a Upinha 24h e a Creche-Escola Arthur Lula da Silva, demonstrando o compromisso da administração municipal em promover o desenvolvimento e o bem-estar dos moradores. “A gente teve a oportunidade de visitar uma área ribeirinha da cidade com 384 palafitas e ver essa realidade de perto. E o que mais nos dá a certeza de que estamos no caminho certo é que, logo em seguida, visitamos o habitacional que vai receber essas famílias. E também temos projetos estruturantes de urbanização dessas áreas ribeirinhas, porque não adianta apenas fazer o reassentamento, que é muito importante, mas é preciso construir projetos com participação social e equipamentos públicos de qualidade de cultura, esporte, e lazer, e que isso viabilize uma melhoria do espaço público. Essa é a diretriz que temos aqui no Recife”, ressaltou João Campos.

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Semas-PE elabora instrumento de gestão para ordenamento costeiro do Rio Formoso

A Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE), em parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), elaborou um instrumento de gestão para o ordenamento costeiro e marinho do estuário do Rio Formoso, no Litoral Sul pernambucano. Conhecido como Zatan, o plano tem como objetivo regular atividades náuticas e socioeconômicas, como turismo, pesca e pesquisa, além de estabelecer áreas específicas para lazer na praia, definindo pontos para banhistas, mergulhos e aluguéis de equipamentos náuticos. Recentemente, foram instaladas placas sinalizadoras do Zatan na praia dos Carneiros, um dos destinos mais desejados do Brasil. Essas placas marcam mais um avanço no ordenamento náutico da região e visam promover o desenvolvimento econômico sustentável, fortalecendo o turismo e preservando a biodiversidade local. O Zatan abrange uma área de 58,3 km², incluindo terra, mar e estuário, e engloba os municípios de Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré. O zoneamento é dividido em três grandes zonas: Zona Marítima, Zona de Ambiente Praial e Zona Estuarina, cada uma com regramentos específicos para diferentes atividades permitidas, como pesca, esportes náuticos e visitação turística.

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Prefeitura do Recife e UNICEF avançam em iniciativa piloto no Ibura

O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)  no Brasil, Youssouf Abdel-Jeli, estará no Recife, nesta terça-feira (11), para conhecer as ações realizadas pelo município na área da infância e adolescência com o apoio da instituição.  Junto com o prefeito João Campos, Youssouf vai visitar o Compaz Paulo Freire, que está em construção entre os bairros do Ibura e Cohab, e avaliar o primeiro ano de implementação da iniciativa piloto da #AgendaCidadeUNICEF. Voltada à melhoria dos indicadores sociais e para a proteção de crianças e adolescentes de territórios vulneráveis contra a violência, a #AgendaCidadeUNICEF já alcança 6 mil crianças, adolescentes, familiares e profissionais.  Além disso, o UNICEF também está realizando uma análise dos impactos do Compaz na garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Por fim, o representante da UNICEF irá à Escola Maria Sampaio, também no Ibura.

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Greenpeace se manifesta sobre chuvas em Pernambuco

Igor Travassos, coordenador de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil, emitiu uma nota sobre o desabamento de um edifício causado pelas chuvas em Pernambuco na última sexta-feira (7), resultando no soterramento de 12 pessoas. “Os eventos climáticos extremos estão cada vez mais frequentes, e isso não é novidade. No Brasil, cerca de 4 milhões de pessoas vivem em áreas de risco. Os impactos das fortes chuvas, como as que ocorreram nesta manhã (7), na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata, em Pernambuco, recaem sobre as populações negras e pobres que são historicamente empurradas para áreas de risco nas periferias dos centros urbanos. Nós não estamos falando de casos isolados, e sim de uma região que sofre há décadas com esses eventos. Há pouco mais de um ano, foram quase 140 pessoas mortas e mais de 110 mil pessoas desalojadas e/ou desabrigadas. As cidades brasileiras não estão preparadas para os desafios impostos pela emergência climática e o poder público segue negligenciando os impactos desiguais. É necessário preparar as cidades através da implementação de políticas de prevenção, adaptação e resposta a esses eventos, trazendo para o debate as pessoas mais impactadas”.

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Suape abre diálogo para projeto de concessão de parte de Parque Metropolitano

(Do Complexo de Suape) O Complexo Industrial Portuário de Suape abriu consulta pública referente ao projeto de concessão de uso de bem público do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti (PMAHC), localizado no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. A sociedade civil e o setor produtivo estão convidados a participarem, de 4 de julho a 7 de agosto, com contribuições ao projeto modelado pela Secretaria de Projetos Estratégicos do Estado de Pernambuco, com participação de consultores contratados pela Unesco. As colaborações devem ser enviadas pelo e-mail dialogopublico.armandoholanda@sepe.pe.gov.br. Todos os arquivos estão disponíveis nos endereços eletrônicos www.parcerias.pe.gov.br e www.suape.pe.gov.br. O perímetro da área da concessão abrange cerca de 118 hectares (ha) de um total de 270 ha do PMAHC. A concessionária que vencer a concorrência, a ser realizada em março de 2024, será responsável pela administração, operação, manutenção e conservação dos atrativos, e pelos investimentos obrigatórios, estimados em R$ 45,9 milhões para os três primeiros anos. “A concessão é de grande importância para viabilizar serviços essenciais para o funcionamento desse equipamento histórico-cultural tão rico e importante para a região. A ação contempla a implementação de estratégias de preservação dos recursos naturais e culturais e está alinhada à Agenda ESG (boas práticas de governança e sustentabilidade), um dos pilares da administração do complexo”, afirma o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot. A concessionária deverá priorizar a mão de obra local e a aquisição de produtos e serviços das comunidades do entorno do parque. Deverá, também, optar por implantar intervenções, atividades, serviços, programas e ações com premissas sustentáveis, buscando contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “A iniciativa visa impulsionar o desenvolvimento sustentável da região, possibilitando projetos inovadores importantes para as comunidades da área, com geração de renda, fomento aos novos negócios e consolidação do sentimento de pertencimento da população”, ressalta o diretor de Sustentabilidade do atracadouro, Carlos Cavalcanti. O PARQUE O PMAHC, localizado no Cabo de Santo Agostinho, a 30 quilômetros do Recife, é um dos principais ativos ambientais e culturais de Pernambuco e facilmente acessível a partir do polo turístico de Porto de Galinhas e região. Com área total de 270 hectares, instituída no final da década de 1970, a proteção patrimonial da área ficou sob responsabilidade da estatal portuária, empresa pública que administra o Porto de Suape. O equipamento conta com grande potencial turístico por seus valores nas áreas paisagística, geológica, ambiental, histórica, religiosa e cultural.

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"Diminuir limites de velocidade favorece a segurança de todos"

Danielle Hoppe, Gerente de Mobilidade Ativa do ITDP Brasil, falou com a Algomais sobre as principais consequências do excesso de velocidade no trânsito e destacou algumas alternativas para combater essa infração que mata muita gente no País anualmente. As políticas de redução dos limites de velocidade, segundo estudos realizados pelos municípios e instituições de pesquisa, tem impacto insignificante no tempo de deslocamento, mas fundamental para redução dos sinistros. Quais os principais resultados da velocidade praticada no trânsito no País? Precisamos avançar no debate da fiscalização e redução dos limites definidos hoje no País? A velocidade inadequada é um dos principais fatores de risco nas lesões de trânsito, ela influencia tanto no risco de uma colisão acontecer, quanto na gravidade das lesões. Diminuir limites de velocidade favorece a segurança de todos os usuários da rua, inclusive a dos motoristas, há inúmeras evidências científicas. No Brasil, anualmente, mais de 30 mil pessoas perdem a vida no trânsito, em áreas urbanas e rodovias. A nossa taxa de mortalidade está próxima de 15 mortes a cada 100.000 habitantes, que ainda é uma taxa muito alta. A título de comparação, nas Américas uma das menores taxas é a do Canadá, que em 2018 era próxima de 5 mortes por 100 mil habitantes. As medidas implantadas ao longo dos últimos anos, como a lei seca e a fiscalização do excesso de velocidade, são cruciais, mas a gente ainda mata o equivalente à população de uma cidade inteira por ano. Em 2021 morreram 33.813 pessoas - um número aproximadamente 3,4% maior que o registrado em 2020, e maior que o número de óbitos de 2019, quando tivemos 32.667 mortes por sinistros de trânsito. Isso mostra que essas medidas precisam ser ampliadas e que os limites de velocidade em áreas urbanas precisam ser revistos e reduzidos. A recomendação de velocidade máxima da OMS para vias urbanas é de 50 km/h. Hoje quem são as principais vítimas do problema relacionado à velocidade no trânsito? Atualmente, no Brasil, o grupo mais vulnerável é o grupo dos motociclistas, que representam 35% das mortes no trânsito, seguidos dos ocupantes de automóveis, com 21%. O pedestre representa 16%, o que equivale a 5.349 pessoas mortas em 2021. Esses dados incluem não só cidades, mas também rodovias (e por isso o alto número de ocupantes de automóveis). Essa é uma tendência que vem se invertendo nos últimos anos, há algum tempo o maior número de mortes era de pedestres, mas com o aumento expressivo da frota de motocicletas no Brasil, o número de mortes de motociclistas vem crescendo rapidamente.E temos ainda uma fatia de aproximadamente 19% de “outros ou não identificados”, que já dá também um indício de outro problema sério que temos, que é o registro dessas mortes e ferimentos, que muitas vezes têm pouca informação e dificultam o entendimento preciso do problema. Temos alguma referência de cidade que conseguiu reduzir a velocidade nas suas vias de maneira efetiva e segura? Um exemplo emblemático no Brasil é o caso de Fortaleza, que vem reduzindo aos poucos a velocidade limite em vias importantes, e conseguiu reduzir em 67% a média de acidentes com mortes nestas vias. É uma cidade brasileira que tem provado que, ao combinar capacidade técnica, vontade política e comunicação com a população é possível reduzir significativamente o número de mortes no trânsito e tornar a rua um espaço mais seguro para a população. A experiência de São Paulo, em 2015, também trouxe resultados positivos - relatados aqui neste boletim da CET-SP. Outro caso que anda muito na mídia é o de Paris, que recentemente limitou a 30 km/h a velocidade em grande parte da cidade, para reduzir mortes no trânsito e também a poluição. Mesmo nas vias que ficaram de fora da nova regulamentação, como a Champs Elysées, a velocidade limite é 50 km/h, que é a recomendação de velocidade máxima da OMS para vias urbanas. Nos EUA, Nova York foi a primeira cidade nos Estados Unidos a adotar a abordagem da Visão Zero, em 2014. E eles conseguiram 28% de redução nas mortes no trânsito e 45% de redução no número de mortes de pedestres entre 2014 e 2017. Entre as principais medidas implementadas estiveram: Redução do limite de velocidade nas vias arteriais para 40 km/h (25mph) em toda cidade; Medidas de redesenho viário para redução de velocidade; Aumento da fiscalização de motoristas; Disponibilização online de estatísticas sobre segurança viária com linguagem de fácil compreensão para a população; Planos de segurança do pedestre elaborados para cada distrito; prioridade para intervenções em áreas de maior risco; e estratégia de comunicação e envolvimento da população. A resistência por esse tipo de mudança (de redução da velocidade) em geral é bem grande por quem usa o transporte individual. A redução da velocidade tem qual impacto no tempo de deslocamento e nos engarrafamentos? Acredito que os principais obstáculos sejam o desconhecimento quanto aos riscos associados à velocidade para todos os usuários da via, e uma falsa ideia de que a redução do limite de velocidade em áreas urbanas vai resultar em grandes aumentos do tempo de deslocamento, o que não tem sido comprovado nas iniciativas de redução de limites de velocidade pelo mundo. A redução da velocidade limite tem um impacto insignificante no tempo de deslocamento. Um estudo realizado pela Prefeitura de Fortaleza mostrou um aumento de apenas 6 segundos no tempo médio de viagem a cada quilômetro percorrido. É um resultado ínfimo se pensarmos que, com a mesma medida, estamos evitando mortes e lesões graves que têm impactos psicológicos, sociais e econômicos bem maiores para a sociedade. Quanto ao congestionamento, a diminuição da velocidade faz com que a distância entre os veículos também diminua, e pode, assim, resultar no aumento da capacidade de fluxo na via. Além disso, a redução das velocidades faz com existam menos sinistros de trânsito, os quais são uma causa frequente de congestionamento. São fenômenos pouco intuitivos, e talvez por isso tenhamos dificuldade em disseminá-los. Acho que sempre é importante lembrar, também, que nas cidades brasileiras, 42% dos

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Bezerros Lyra

Raquel Lyra inaugura Parque Ambiental Janelas para o Rio em Bezerros

(Com informações do Governo de Pernambuco | Foto: Hesíodo Góes - Secom) No Dia Mundial do Meio Ambiente, a governadora Raquel Lyra inaugurou o Parque Ambiental Janelas para o Rio, localizado em Bezerros, no Agreste de Pernambuco. O projeto foi desenvolvido pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), como parte do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca. A vice-governadora Priscila Krause e a prefeita da cidade, Luciele Laurentino, acompanharam a governadora durante a cerimônia. O Parque Ambiental Janelas para o Rio é um espaço destinado ao lazer e prática esportiva. Com um investimento total de R$ 5,3 milhões, obtido por meio de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o parque abrange uma área de 19 mil metros quadrados e conta com estruturas como quiosques, sanitários, lanchonete, playgrounds, pista de corrida, academia da terceira idade, pórtico, portaria, bloco de educação ambiental e sementeira. Esse é o quinto Parque Ambiental construído nas cidades que são banhadas pelo Rio Ipojuca, com o objetivo de promover espaços de conscientização ambiental, lazer e preservação nas áreas ribeirinhas afetadas pelas enchentes de 2010. Até o momento, já foram inaugurados parques em Gravatá, São Caetano, Belo Jardim e Escada, sendo dois deles entregues durante a gestão da governadora Raquel Lyra nos primeiros cinco meses de governo. O sexto parque, localizado em Caruaru, tem previsão para ser entregue ainda este ano. "Durante muito tempo as cidades viraram as costas para os rios. Hoje, quase vinte mil metros quadrados de área estão sendo entregues à população e nós também fizemos a soltura de diversos animais silvestres, pássaros e tantos outros que foram devolvidos ao seu habitat natural. Não há crescimento sustentável sem cuidar da natureza. E eu fico muito feliz de poder estar aqui entregando mais um parque. Fizemos isso em Escada, agora em Bezerros e um pouquinho mais para frente vamos entregar o parque de Caruaru", afirmou Raquel Lyra. Durante a inauguração, também ocorreu a soltura de 168 animais silvestres que estavam sob os cuidados da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Espécies como aves, iguanas, cágados e jacarés-do-papo-amarelo foram devolvidas à natureza, passando a fazer parte do habitat natural do local. A iniciativa recebeu elogios da secretária estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Ana Luiza Ferreira, que destacou a importância das ações do governo em relação à preservação ambiental e seu potencial transformador.

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Inaugurado o Cais da Vila Vintém na Zona Norte do Recife

(Com informações da Prefeitura do Recife | Fotos: Wagner Ramos/Prefeitura do Recife) Recife inaugura o Cais da Vila Vintém, um novo espaço público ao ar livre. O prefeito João Campos participou da cerimônia de abertura no último sábado (27). O local oferece mobiliário novo, áreas para contemplação e convivência, uma arquibancada em três níveis com estrutura de anfiteatro para diversas atividades, além de um píer que avança sobre o rio, proporcionando passeios de barco. O Cais da Vila Vintém está situado entre os bairros da Jaqueira e Casa Forte, próximo ao Museu Murillo la Greca e abaixo da Ponte do Vintém. A inauguração contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, e do representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Asher Lessels. O projeto de urbanização às margens do Rio Capibaribe é uma adição ao Parque Capibaribe, composto pelo Jardim do Baobá, Praça Otávio de Freitas, Parque das Graças e Cais do Caiara, recentemente inaugurado no Parque do Caiara, localizado na região da Iputinga, Zona Oeste. Essa nova extensão do parque oferece mais um espaço público para a população desfrutar, valorizando a área ribeirinha da cidade. “Um equipamento público de qualidade, que foi feito com muito diálogo, para os recifenses. O espaço traz esse conceito de que o que é público é feito com muita qualidade e com participação da população. Nesse local, não tinha nenhum tipo de convívio, de harmonia entre as pessoas e a cidade. Com a premissa básica de preservar o meio ambiente, de cuidar do nosso rio, a gente consegue fazer isso. O objetivo é aproximar as pessoas da nossa natureza, de viver a cidade”, afirmou o prefeito João Campos. O Cais da Vila Vintém incorporou elementos do Rio Capibaribe e do mangue como parte essencial de seu conceito. Além da arte presente nos pilares e da representação de um caranguejo no anfiteatro, o local conta também com o Marco Mangue e o escorrego jacaré, elementos que estimulam a criatividade e a exploração dos espaços pelas crianças.

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