Arquivos Iperid - Página 3 De 12 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Debate sobre tendências globais marca I Conferência Internacional dos Guararapes

O Iperid realizou ontem (21), a I Conferência Internacional dos Guararapes. O evento contou com palestras de Francisco Saboya, presidente da Embrapii, João Henrique Franklin Neto, presidente da Eletrobras Chesf, e do economista Marcos Troyjo. A plenária foi conduzida pelo presidente do Iperid, o cônsul de Malta, Thales Castro, e pelo General José Luiz Jaborandy, chefe do Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE) do Comando Militar do Nordeste. Os três palestrantes discutiram principalmente sobre as oportunidades e desafios para o futuro do Nordeste, articulando os potenciais da região com as tendências que já são demandadas pelo mundo. Francisco Saboya, que atualmente preside a ANPROTEC, Associação Nacional de Parques Tecnológicos e Áreas de Inovação, e é assessor de inovação e transformação digital na FIEPE, Federação das Indústrias de Pernambuco, destacou duas tendências para o planeta. "O mundo será digital e verde", afirmou o gestor, sinalizando para as pautas da digitalização da economia e da transformação da economia para modelos mais sustentáveis ambientalmente. Ele criticou a desindustrialização do País nas últimas 4 décadas e destacou a necessidade de refletir sobre os riscos de soberania do País. "O Brasil perdeu todas as ondas tecnológicas nos últimos 50 anos. Mas não somos condenados a perder as próximas. Por isso é preciso entender esse mundo, numa geopolítica em que volte a fazer parte a visão estratégica e soberana de um País, de um futuro no qual se é um construtor ativo e não apenas a visão conduzida por um mercado. Nosso papel hoje é desenhar e promover uma nova industrialização do País, em novas bases" JOÃO HENRIQUE FRANKLIN NETO O presidente da Eletrobrás ressaltou o potencial da região diante da agenda da transformação da matriz energética e dos investimentos que já estão em desenvolvimento no Nordeste. "Graças a expansão da eólica e depois da fotovoltaica, nós temos uma situação mais favorável, especialmente na região Nordeste. Hoje 90% da geração eólica está situada no Nordeste. Nós tivemos um investimento de R$ 30 bilhões nessa geração. Mas hoje, se a gente olhar para os próximos anos, nós temos uma pratilheira aqui da região de R$ 150 bilhões de investimentos nos próximos anos aqui na região, por conta dessa vantagem que nós temos, da presença de ventos e também da presença de sol. Hidroelétrica não está nessa conta" MARCOS TROYJO Parceiro do Iperid desde a sua fundação, o economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Banco dos BRICS, destacou em sua palestra o crescimento populacional de 2 bilhões de habitantes até o ano de 2048 ou 2050. Apesar desse avanço ser focado em um número reduzido de países africados e asiáticos, ele ressaltou que isso traz oportunidades ao Brasil, que é um grande exportador de alimentos. Além disso, o déficit de infraestrutura nacional, que é um problema atual, pode se tornar uma oportunidade de atração de investimentos nesse cenário global de maior demanda por alimentos. "Em 2048 e 2050, a população mundial será de 10,5 bilhões de pessoas, o que significa que nós vamos ter uma acréscimo líquido de 2 bilhões de pessoas sobre o nosso planeta. Imagina qual o tamanho do impacto sobre a demanda de alimentos, sobre a demanda de água, sobre a demanda por energia, a demanda por infraestrutura, resultante desse aumento populacional tão significativo que nós veremos nos próximos 25 anos". Na conclusão do evento, o general Jaborandy explicou a criação dos Núcleos de Estudos Estratégicos do Exército Brasileiro pelo País, chegando neste ano ao Comando Militar do Nordeste, dedicado especialmente a questão da estratégia. "Quando a gente fala de estratégia, a gente fala de futuro. E foi exatamente o que nós vimos aqui, todos os três palestrantes falavam de futuro", destacou o militar. O general destacou o potencial energético do País e da região neste cenário de debates das tendências globais. "Ficamos felizes aqui pelo potencial de energia que temos no Nordeste. Geração de energia é desenvolvimento, energia é produção. Se não tem energia, não pode se desenvolver. Então, realmente, eu fiquei muito feliz e nós estaremos, a partir de agora, mais integrados com tudo que se fala em estudos estratégicos. A minha missão, entre outras, é me aproximar de outros centros de estudos estratégicos, de todos os níveis, seja acadêmico, seja empresarial. Essa é uma das minhas missões que eu tenho no Núcleo de Estudos Estratégicos". Além do presidente do Iperid, Thales Castro, a 1ª edição do Encontro Internacional dos Guararapes teve na sua organização o fundador e presidente de Honra, Rainier Michael, e o igualmente fundador, Gilberto Freyre Neto, bem como de vários militares do Comando Militar do Nordeste (CMNE).

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Intercâmbio entre Pernambuco e a Índia nesta semana

Uma delegação composta por estudantes e pesquisadores da Universidade MKU, na Índia, chegou ontem (2) ao Recife para um intercâmbio acadêmico-cultural com o estado de Pernambuco. O grupo fica na cidade até este final de semana. "O Iperid recentemente firmou convênio com a MKU, e já é possível ver os frutos concretos dessa parceria de internacionalização. É importante destacar que o Nordeste brasileiro precisa se aproximar e se relacionar mais com a Índia, que já ultrapassou a China em termos de população e se consolida como um dos protagonistas dos BRICS. Além disso, é interessante mencionar que a Índia e Malta são membros proativos do Commonwealth (Comunidade Britânica)", afirmou o presidente do Iperid e Cônsul de Malta, Thales Castro. Pouco mais de 30 alunos, professores e um investidor indiano participam da missão em solo pernambucano. "Reunimos um epicentro muito produtivo e rico para futuras oportunidades no Estado". Thales afirma que os indianos tem uma agenda intensa de visitas e de intercâmbios nesta semana.

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Talk de Relações Internacionais acontecerá no dia 17 de maio

O IV Talk de Relações Internacionais discutirá o futuro dos negócios, da cooperação internacional e da inovação. O evento será realizado em parceria com especialistas do IPERID no plenário da OABPE, às 19h, no dia 17 de maio. Os organizadores estão focados nos desdobramentos geopolíticos atuais, nos desafios do comércio internacional e da comunicação, além de buscarem entender melhor as exigências decorrentes da evolução dos processos de integração da economia e cooperação internacionais. O debate também abordará os condicionalismos políticos, jurídicos, econômicos, financeiros, sociais e culturais na crescente complexidade das Relações Internacionais, especialmente nos campos de Negócios e Inovação Internacionais.

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Carbono Zero, Hidrogênio Verde, Energia Nuclear e Biomassa (por Luíz Otávio Koblitz)

No próximo sábado 15 de abril, as últimas três usinas nucleares da Alemanha vão parar. Já foram 19 usinas. A mim parece uma decisão totalmente equivocada, atendendo a grupos verdes radicais, que querem carbono zero, mas sem nuclear. O resultado é ficar com 33% de carvão e 21% de gás natural. As usinas a carvão emitem 0,82 ton CO2/MWh. Os ciclos combinados a gás natural 0,39 ton CO2/MWh. Os outros 46% são renováveis: eólica, hidro, solar e biomassa. Pela ordem, da mais importante para a menos, que é a biomassa com menos de 2%. O consumo do país é cerca de 80% do Brasil, 560 TWh/ano. Durante o verão, muito sol e dias enormes, a Alemanha paga em média aos países vizinhos, 40 Euros/MWh, para que eles possam consumir os excedentes solares durante umas 4 horas por dia. É claro que no balanço final, a solar ela consumiu e a fóssil foi vendida. Já no inverno, compram energia, notadamente nuclear da França. Essa fome por hidrogênio verde se explica pela aparente falta de opção, apesar das dúvidas de preço, transporte e do uso do hidrogênio em turbinas a gás, pois atualmente o limite é de 50% H2 e 50% CH4. A solar e eólica, são sempre limitadas pela intermitência, precisando se apoiarem em parte na queima de diesel ou gás natural.É preciso considerar também a biomassa importada, para no início queimar juntamente com o carvão, e gradativamente ao longo dos anos, substitui-lo. São duas vantagens a serem consideradas: 1- As usinas geradoras estão prontas, necessitando de pequenas adaptações;2- As novas florestas plantadas irão sequestrar carbono.Em 2022 o mundo gerou 12% com solar + eólica; a União Europeia 22%, a Alemanha 32% e o Brasil 15,9%. Suprir os vazios criados pela intermitência dessas fontes, tem custos elevados!Ainda em 2022, o percentual de geração de energia elétrica renovável foi:Brasil 87,5%; OCDE 30,1%; Mundo 28,1%.Se considerarmos também a nuclear, que não é renovável, mas não emite CO2, fica:Brasil 89,6%; OCDE 48,5%; Mundo 38,4%Brasil: 63,8% Hidro + 11,6% Eólica + 7,8% biomassa + 4,3% solar + 2,1% nuclear = 89,6%.Vejam a importância da energia nuclear, sobretudo para países que têm muito pouca hidrelétrica e menos ainda a biomassa. Enquanto a OCDE aumentou em 61% a geração com fontes não emissoras de CO2, o Mundo 37%.Hoje muitos explicam como se deu a queda do Império Romano! *Luíz Otávio Koblitz é engenheiro eletricista e fundador há 48 anos da Koblitz Energia.

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Experiência japonesa de segurança foi destaque do Iperid Global Trends 2023

O Iperid Global Trends 2023 aconteceu na Universidade Católica de Pernambuco recebendo dois palestrantes de referência internacional sobre segurança. Promovido pelo Iperid em parceria com o Consulado do Japão, o evento recebeu a professora Dra Misato Matsouka (Universidade TEIKYO/Japão) e o professor Dr. Augusto Teixeira (UFPB). O professor Dr. Thales Castro, presidente do Iperid, foi o moderador do encontro. Misato Matsouka destacou uma série de mudanças da política de segurança do Japão, especialmente após o fim da Guerra Fria. Com as tensões globais, em especial na Ásia, o país ampliou a parceria com países com posicionamentos semelhantes acerca dos conflitos globais, como os Estados Unidos. Nas mudanças mais recentes, em especial após a ascenção do novo primeiro ministro Fumio Kishida, o Japão aumentou os investimentos em segurança, com uma atenção especial para lugares mais próximos a regiões que estão sob influência chinesa. O crescimento econômico e militar da China foi apontado como o principal motivo de reforço das atenções japonesas em relação à segurança. A professora Matsouka explicou que além da preocupação militar, o Japão tem uma percepção mais ampla de segurança, abarcando por exemplo a questão alimentar e energética. "Uma mudança recente na segurança é o o fortalecimento da aliança Japão e Estados Unidos, bem como com outros países do Pacífico, que é uma das regiões chaves para a defesa do Japão. É uma região importante para promover a organização, o diálogo e a paz mundial", informa a professora japonesa. "O Japão tem discutido muito sobre o futuro da segurança internacional. Toda a campanha, estratégia que o Japão tem adotado, tem sido impulsionada pela ameaça da China da região. Isso tem feito o Japão adotar todas essas medidas de defesa em parceria com os EUA e outros países" Ao comentar sobre a situação da guerra da Rússia, a professora disse ainda que é possível ver também outros Países, além de Japão e Estados Unidos, criando uma unidade, um bloco, para se proteger. O Dr. Augusto Teixeira, professor da Universidade Federal da Paraíba, tratou sobre Os dilemas e restrições da segurança da Ásia Leste e o Brasil em perspectiva comparada: debates e perspectivas. "A segurança do leste asiático é muito mais próxima da nossa realidade do que nós normalmente paramos para pensar. Qualquer conflito envolvendo o Japão e o leste asiático não apenas nos diz respeito como parte do sistema internacional, como é parte de uma luta muito mais ampla". Ele destacou que a sombra do conflito entre Estados Unidos e China afeta não apenas o Japão, mas muito fortemente o Brasil. "O Brasil depende de forma umbilical dos investimentos chineses e de ficar pendulando entre um lado tem na China um ator essencial para sua economia e para o comércio, a sobrevivência do seu processo de desenvolvimento e crescimento, e do outro tem a tirania da proximidade dos Estados Unidos que é o ator líder do hemisfério ocidental". O evento foi transmitido no Canal do Youtube da Unicap e pode ser conferido na íntegra.

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Iperid Global Trends 2023 acontece hoje na Unicap

Com o tema "Segurança internacional e seus impactos na política econômica global: Japão e o Brasil em perspectiva", acontece hoje (02) a edição 2023 do Iperid Global Trends. O evento começa a partir das 18h45, na Universidade Católica de Pernambuco. São palestrantes da edição 2023 do evento a professora Dra Misato Matsouka (Universidade TEIKYO/Japão) e o professor Dr. Augusto Teixeira (UFPB). O professor Dr. Thales Castro, presidente do Iperid, será o moderador. Participam ainda da edição de hoje do Iperid Global Trends o fundador e presidente de honra do Iperid, Rainier Michael e o cônsul do Japão Sr. Masami Ohno.

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Thales Castro é eleito novo presidente do Iperid

O cientista político e cônsul de Malta, Thales Castro, foi eleito como novo presidente do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid). O vice-presidente para a nova gestão é João Canto, que é um dos primeiros fellows do think tank. Rainier Michael, cônsul da Eslovênia e presidente fundador do Iperid, foi nomeado também como presidente de honra do instituto. "Os novos desafios desse período são realizar um evento internacional forte junto ao Japão no dia 2 de março, aumentar a base de fellows e ampliar a perspectiva do Iperid como entidade que vai consolidar seus quatro pilares: público-político-estatal, diplomático, do mercado privado e o acadêmico. Além disso, pretendemos também lançar o Iperid para o Futuro. Essas são as bases da nossa gestão", afirmou Thales Castro. Thales Castro é cônsul de Malta em Recife. Foi presidente da Sociedade Consular de Pernambuco entre 2010-2019. É doutor em ciência política e professor da UNICAP, coordenando o curso de Ciência Política. Foi eleito presidente do IPERID para o biênio, 2023-2024, em 16/01/2023. João Canto é internacionalista, especialista em logística e em inovação. Possui mais de 10 anos de experiência na área de comércio internacional, na iniciativa pública (Agência de Desenvolvimento Econômico-ADEPE e Complexo Industrial Portuário de Suape) e privada (Netuno, Fiepe e FCA). Atualmente é Consultor de Negócios de Exportação na Acumuladores Moura. Foi eleito vice-presidente do IPERID para o biênio, 2023-2024, em 16/01/2023.

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Iperid convoca eleições para diretoria

O Conselho Consultivo do IPERID torna público e convoca todos os membros para reunião com objetivo de realizar processo eleitoral da futura gestão. Tal reunião ordinária para eleição da nova diretoria executiva do biênio 2023-2024 irá ocorrer na segunda-feira, 16 de janeiro de 2023, às 10h, de forma virtual. A atual gestão apresenta, no âmbito da presente convocatória, a seguinte chapa composta pelos seguintes membros para concorrer aos cargos estatutários do IPERID: THALES CAVALCANTI CASTRO, Presidente JOÃO ALBERTO CANTO DA FONSECA FILHO, Vice-Presidente Os demais membros do IPERID, desejosos de participar do pleito eleitoral, também podem apresentar candidaturas para tais cargos estatutários de direção.

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Gilberto Freyre Neto faz balanço do período na Secretaria Executiva de Relações Internacionais

Gilberto Freyre Neto, um dos fundadores do Iperid, assumiu em maio a Secretaria Executiva de Relações Internacionais do Governo de Pernambuco. Após passar pela Secretaria de Cultura do Estado durante o período mais duro da pandemia da Covid-19, ele teve o desafio de reabrir as pontes institucionais no âmbito da paradiplomacia que ficaram prejudicadas pela crise sanitária. Perto de encerrar a gestão do governador Paulo Câmara, ele conversou com o repórter Rafael Dantas sobre as ações na pasta nesses quase 8 meses. Gilberto Freyre explica que várias secretarias do Governo do Estado já tem relações internacionais como parte do seu trabalho e que a institucionalização de uma secretaria focada nessa pauta tem objetivo de trazer uma dinâmica mais forte entre o poder público estadual e os entes de outros estados ou países. "O fato de termos um executivo responsável por isso é uma ferramenta para melhorar o trato, a dinâmica e o controle no que a gente chama de paradiplomacia. É a relação que não é realizada de país a país, mas entre estados federados e uma região francesa, alemã, portuguesa ou espanhola, por exemplo. A paradiplomacia está no âmbito menor nas relações internacionais. Está na tendência de desenvolver relações no campo de cidade a cidade também, já que pessoas vivem nas cidades. Enquanto as relações entre países são muito abstratas, nesse âmbito local, há uma troca de experiências para construir uma relação ganha-ganha entre dois territórios em escala menor". O secretário destaca que Pernambuco tem uma longa tradição de diplomacia, por sua história e economia, desde os tempos das rotas transnacionais cujo o protagonista era o comércio de açúcar. "Há toda uma trajetória que transformou Pernambuco no que é hoje, um Estado com mais de 40 representanções diplomaticas. Há uma dinamica econômica, social e cultural acontecendo. Pernambuco é o 3º mais importante centro diplomático do Brasil, perde apenas para São Paulo e Brasília. Somos o hub diplomático do Nordeste". Gilberto Freyre explicou que no periodo mais difícil do ciclo da pandemia, o foco da diplomacia foi na área de saúde, com troca de boas práticas e experiências. Nos dois últimos anos, no entanto, a realidade da crise sanitária deixou um tanto mais frágil a atuação na educação e cultura. "Desde que entrei, em maio, 2022, quase 8 meses na pasta, a missão era retomar atividades de diálogo com paises amigos. Retomar dinâmicas paralisadas na pandemia, retomar o papel de reconstrutor de pontes e trocas culturais por meio de projetos cooperados e intercâmbios. Discutimos a reabertura da emissão de vistos de consulados, reabertura dos ciclos de transporte aéreo de passageiros, retomada dos ciclos do turismo". Nesse momento em que o Estado volta a promover seus ciclos culturais tradicionais e as grandes aglomerações, a retomada dessas conexões com outros Estados e países ganha uma importância maior, na análise do secretário. CAMPO PRÁTICO DA PARADIPLOMACIA "Enquanto as relações no campo mais estratégico estão em Brasilia, aqui é uma dinamica mais prática, da vida, tem relação com o nosso ciclo econômico, social, científico, ecológico e ambiental. Assinando memorandos de entendidentos, constituídos para criar interesses entre estados, instituições e municípios, fomentando a promoção do irmanamento entre cidades. Países amigos buscam cidades com referências próprias e dinâmicas que constroem ambientes produtivos e proveitosos para as relações internacionais. Essa é a primeira camada da diplomacia, que antecede a existência de negócios formais, instalações de fábricas aqui ou ali, investimentos estrangeiros e a vinda de empresas de paises amigos". Entre suas últimas missões na pasta, ele está construindo um documento de referência consular em Pernambuco, com informações e contatos estratégicos. "Esse documento é o primeiro exercício do que pode ser um legado de ter um órgão que faça esse papel, dentro da estrutura do Governo. É a tradução de uma demanda especifica no campo dos consulados, um ponto de contato. É uma ferramenta importante em relações diplomáticas e internacionais concreta". IPERID "O Iperid é uma instituição que nasce para transformar em realidade o que está no campo da diplomacia mais estratégica. Formaliza o que está no campo do interesse comum. Muitos projetos que não se transformam em ações econômicas, pois permanecem nos campos muito vastos das relações internacionais, podem se encaixar no campo prático, deixando a filosofia um pouco de lado e se transformando em algo concreto. Mas sem instituições na camada de executabilidade de política, como o Iperid, essas pontes não são construídas", declarou o secretário sobre o Iperid.

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Iperid e Unicap firmam instrumento de cooperação

O presidente do Iperid e o cônsul da Eslovênia Rainier Michael e o vice-presidente Thales Castro assinaram um instrumento de cooperação com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), representada pelo Pe. Pedro Rubens. O termo prevê relações de mútua cooperação e intercâmbio acadêmico, científico e cultural. "Essa é a materialização de uma relação frutífera que já temos desenvolvido desde a fundação do curso de Ciências Políticas, que foi em 2019. Sempre que organizamos eventos, trazemos a chancela do Iperid. Esse convênio sela o que fazíamos de maneira informal. Ele amplia a cooperação, desenvolve novas possibilidades de parceria com a Unicap, não só com o curso de Ciências Políticas, mas também com o braço de internacionalização da universidade que é o Instituto Politéia. É um aprofundamento institucional e uma abertura de fronteiras", comemora Thales Castro. A Unicap também assinou um instrumento de cooperação com a Embaixada da Eslovênia. O embaixador da República da Eslovênia, Gorazd Renčelj, assinou pelo País europeu.

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