O segundo dia do 14º Festival Literário do Recife – A Letra e A Voz, nesta quinta-feira (25), traz para o público uma programação variada, que conta com duas mesas de debates, lançamento de três livros de produção feminina, e a performance artística Pérolas Negras. Todas as atividades trazem temas que reforçam a ideia do Festival de oferecer o “microfone” para as mulheres, já que existe uma produção literária latente e relevante feita por elas no país, e, sobretudo, em Pernambuco. As atividades seguem até o dia 28 de agosto com mesas de diálogo, recitais e a tradicional Feira do Livro.
Às 17h, abrindo a programação, tem início a mesa de debates Conversa com a poesia, com Socorro Nunes (CE), Clarissa de Figueirêdo (PE) e Mariana Tabosa (PB). A conversa será mediada pelo pernambucano Pedro Américo de Farias, licenciado em Letras e pós-graduado em Educação de Adultos. Logo após, às 18h, acontecem os lançamentos de três produções literárias: O que ficou da fotografia, de Socorro Nunes; Tempos de Alice, de Clarissa de Figueirêdo e A mulher-fósforo, de Mariana Tabosa. Na sequência, o público confere a performance artística Pérolas Negras, com Anastácia Rodrigues. Formada em Letras, pós-graduada em Linguística e cantora com larga atuação em óperas e recitais, Anastácia Rodrigues faz sua estreia com performance individual, remontando “um antigo desejo de dar corpo e voz às mulheres invisíveis, fortes e segregadas, transformadoras de suas realidades desiguais, resistindo ao esquecimento”, conta. A performance tem a direção de Sônia Guimarães.
Finaliza a programação desta quinta (25), a mesa De quem é a escrita? Do homem, da mulher ou da gente?. Os debates serão conduzidos pela arte-educadora, poeta e atriz paraibana de Umbuzeiro, Silvana Menezes, e pela gaúcha Carol Bensimon, escritora e mestre em Escrita Criativa pela PUC-RS. Quem faz a mediação é a pernambucana Mariane Bigio, comunicadora social e pós-graduada em Cultura e Comunicação.