21% dos consumidores foram vítimas de fraudes ou transtornos no Carnaval do ano passado, mostra levantamento da CNDL/SPC Brasil - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

21% dos consumidores foram vítimas de fraudes ou transtornos no Carnaval do ano passado, mostra levantamento da CNDL/SPC Brasil

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O Carnaval é um período de festa, mas também requer cuidados. A aglomeração em espaços públicos e o aumento dos níveis de consumo podem favorecer a ação de criminosos, que tentam tirar vantagem de consumidores distraídos em meio à multidão. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com consumidores que pretendem gastar no Carnaval deste ano, revela que em cada dez entrevistados, dois (21%) foram vítimas de alguma fraude ou sofreram algum transtorno durante o feriado do ano passado. Os principais contratempos foram a aquisição de produtos falsificados (7%), furto de pertences pessoais (6%), assalto (4%), perda de documentos pessoais (4%) e perda de cartões (3%).

Entre os entrevistados que foram roubados ou furtados, os principais itens foram celulares (78%) e dinheiro (65%). Há ainda pessoas que voltaram para casa sem os documentos (46%) e cartões de crédito ou débito (33%). Considerando os consumidores que tiveram documentos pessoais, cartão de banco ou cheques roubados, 30% sofreram alguma tentativa de fraude com o uso de seu nome para saques em dinheiro, compras ou abertura de financiamentos e empréstimos.

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Diante de um percentual relevante de consumidores que enfrentaram problemas em 2018, o receio de entrar para as estatísticas está presente entre a maioria dos entrevistados que vão aproveitar o Carnaval deste ano: 68% declararam ter medo de passar por algum tipo de violência ou golpes nos dias de folia, sobretudo as mulheres (72%) e os mais jovens (75%). Para os entrevistados, as principais consequências de quem é vítima desse tipo de ação são receber faturas de compras indevidas (73%), perder tempo ao regularizar a situação na polícia, bancos ou lojas (63%) e perda de dinheiro (62%).

“Ninguém está totalmente livre de passar por situações de golpe, furtos ou roubos, ainda mais durante eventos de massa como o carnaval. Ainda assim, é possível diminuir as chances de algo sair errado. As dicas mais básicas são andar apenas com cópias autenticadas dos documentos pessoais, evitar bolsas e mochilas e deixar o cartão de crédito ou débito sempre bem guardado, longe da vista de terceiros. Além disso, deixar anotado o número do serviço de atendimento da operadora do cartão facilita em casos de furtos, assim o bloqueio é solicitado o mais rápido possível”, orienta o superintendente de bureau de crédito do SPC Brasil, Nival Martins.

Apenas 11% dos consumidores conhecem serviços antifraudes. SPC Brasil ensina como agir em caso de perda ou roubo de documentos durante o Carnaval

Para este ano, a pesquisa mostra que a maioria (76%) dos entrevistados ficará em alerta para evitar fraudes ou não sofrer algum tipo de golpe. As maneiras mais comuns serão tomar cuidado com pertences (48%), fazer compras apenas em locais confiáveis (36%) e não passar dados a estranhos (34%). Outros 24% não veem necessidade em tomar precauções.

Ainda que muitas pessoas garantam tomar atitudes preventivas durante o carnaval, uma parcela bem menor sabe a quem recorrer quando surge algum problema: apenas três (32%) em cada dez consumidores ouvidos sabem a qual instituição procurar para fazer denúncias, caso sejam vítimas de fraudes, sendo que as mais citadas foram polícia (88%), administradora do cartão de crédito (48%), entidades de proteção ao crédito, como o SPC Brasil (40%), e bancos (36%). Além disso, apenas 11% dos entrevistados sabem da existência de serviços antifraudes para o consumidor, como as ferramentas de monitoramento de CPF, por exemplo.

O SPC Brasil orienta que em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF, o consumidor deve comparecer pessoalmente até um balcão de atendimento do SPC Brasil com o boletim de ocorrência em mãos para fazer um ‘Alerta de Documentos’ – o serviço é gratuito.

Feito o alerta, o risco de fraudes é reduzido, já que os estabelecimentos comerciais serão informados do problema, evitando os transtornos decorrentes de terem seus dados pessoais utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas no banco de dados do SPC Brasil para a concessão de crédito.

Além disso, o SPC Brasil também disponibiliza, por 30 dias grátis, o “SPC Avisa”, um serviço que serve para a prevenção de fraudes. Ao contratá-lo, o consumidor recebe informações, em até 24 horas, sempre que seu CPF for consultado, incluído, excluído ou alterado no banco de dados do SPC Brasil por e-mail. O acesso está disponível em https://loja.spcbrasil.org.br/pessoa-fisica/monitorar-cpf-spc-avisa/spc-avisa-e-mail-mensal.html

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