Na próxima quarta-feira, 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para a importância de manter os níveis de LDL controlados. Segundo a pesquisa InterHeart, que investigou os principais fatores de risco para infarto agudo do miocárdio na América Latina, 57% dos casos de infarto no Brasil poderiam ser evitados se o colesterol alto fosse adequadamente tratado. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima que, somente no Brasil, o aproximadamente 300 mil pessoas morrem por ano em decorrência das doenças cardiovasculares. O colesterol-LDL elevado, popularmente conhecido como colesterol ruim, é um dos principais fatores de risco à saúde do coração, assim como hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo.
O colesterol é um álcool dissolvido em gorduras e é fundamental para o funcionamento do organismo, pois ajuda na produção de vitamina D, de hormônios sexuais e do Cortisol (hormônio do metabolismo de proteínas), sendo importante no processo de regeneração celular. Além de ser produzido pelo organismo, ele pode ser encontrado em alimentos de origem animal como nas carnes vermelhas e em ovos.
De acordo com o Dr. Fábio Lario, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é fundamental que as pessoas conheçam quais são os seus índices de colesterol, sobretudo se possuírem parentes de primeiro grau com história de infarto ou de colesterol muito elevado. “O ideal é que até os 20 anos de idade as pessoas já tenham dosado os níveis de colesterol. Assim, caso os índices estejam alterados, o paciente pode ser orientado e encaminhado para o tratamento mais adequado”, afirma Lario.
Segundo o cardiologista, além do fator genético a alimentação incorreta, rica no consumo de gorduras de origem animal e gordura saturada, também é considerada um fator importante para o aumento dos índices de LDL no sangue. Cerca de 70% do nível de colesterol no sangue de uma pessoa tem origem genética e 30% está relacionado a fatores alimentares e comportamentais.
Dado o diagnóstico, apenas um especialista poderá indicar o tratamento mais adequado, que envolve a mudança de hábitos alimentares, prática regular de atividade física e, em casos determinados, o uso de medicamentos. O profissional ainda alerta para a necessidade de construir uma relação de confiança com seu médico. “Existe muita informação disponível na internet hoje em dia. Boa parte sem base científica adequada, tanto para benefícios, quanto para malefícios. Portanto o paciente deve conversar com seu médico e entender os fundamentos e objetivos do tratamento e evitar suspendê-lo por conta própria. Isso é ainda mais importante para as pessoas que já tiveram problemas cardíacos”, diz o cardiologista.
Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, por meio do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.
Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br