Problemas de visão entre as crianças? Período de férias é ideal para avaliar os pequenos – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Problemas de visão entre as crianças? Período de férias é ideal para avaliar os pequenos

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Os três primeiros meses de vida são considerados o período crítico para o desenvolvimento visual da criança. Entre os 2 e os 3 anos de idade, a criança atinge a visão do adulto. Dos 7 aos 9 anos, o desenvolvimento visual está completo. É mais difícil tratar a conhecida doença do “olho preguiçoso” depois disso.

Existem pistas que permitem ao médico flagrar problemas logo cedo. O Teste do Reflexo Vermelho (TRV), por exemplo, deve ser realizado pelo pediatra no berçário e repetido aos 30 dias, 1 e 3 anos de idade para avaliar alterações da transparência dos meios ópticos do olho e, dessa maneira, detectar a presença de catarata e glaucoma congênitos (quando a criança nasce com esses problemas) ou retinoblastoma (um tumor ocular que aparece ao redor dos 18 meses de vida). Com o tratamento precoce, é possível restabelecer boa parte da visão.

A médica oftalmologista Érika Anjos, do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, recomenda o período de férias para que o pais levem os filhos para uma revisão oftalmológica. “Há casos em que a criança está com mau rendimento escolar porque não consegue enxergar o que está exposto no quadro. A criança pode sofrer de miopia, hipermetropia ou astigmatismo, por exemplo. As doenças refrativas são descobertas por meio de um exame simples, indolor, rápido e que pode trazer benefícios consideráveis”, explica.

Nestes casos, os problemas são corrigidos, em sua maioria, com o uso de óculos de grau ou lentes de contato.

O que faz suspeitar que a criança pode não enxergar?
Preste atenção se o pequeno apresenta desinteresse por leitura ou é muito disperso, se ele se aproxima muito dos livros, da lousa ou da televisão para enxergar melhor e se costuma apertar os olhos para ver com nitidez.

O erro refrativo, que compromete a capacidade visual, está presente em 8% das crianças menores de 4 anos e em 22% das crianças com até 9 anos. Quando os erros refrativos de alto grau não são corrigidos, o mundo da criança é limitado, seu rendimento escolar prejudicado e, muitas vezes, surgem queixas de dor de cabeça e dispersão.

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