Em dias de Fenearte, a coluna Pernambuco Antigamente traz uma série de fotos especial do Mestre Vitalino. A maioria nas imagens são da Villa Digital. O artesão que levou o nome de Pernambuco para além das fronteiras (temos imagem de uma exposição nos Estados Unidos) nasceu em 1909, no Sítio Campos, em Caruaru. Ele morou e trabalhou no Alto do Moura.
“Filho de lavradores, iniciou-se com apenas 6 anos (1915) na arte do artesanato de barro. Como toda criança fazia bichinhos – boi, cavalo, bode – com as sobras do barro usadas por sua mãe que era louceira, designação dadas às mulheres que faziam utensílios domésticos de barro. Chamava a esta produção de loiça de brincadeira. Vitalino passou da loiça de brincadeira para as cerâmica figurativa com a peça Caçador de onça: um gato maracajá trepado numa árvore, acuado por um cachorro e o caçador fazendo pontaria, que foi vendida na Feira de Caruaru. (…) O material que ele usava para a suas peças era o massapê, que retirava da vazante do rio Ipojuca e transportava em balaios para casa. O barro era molhado e deixado em depósito por dois dias para ser curtido, sendo então amassado e modelado. As peças eram cozidas em forno circular, construído ao ar livre, atrás da casa”, descreveu Lúcia Gaspar, da Fundaj.
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Mestre Vitalino confeccionando um boi de barro (Acervo Katarina Real, Fundaj)
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Mestre Vitalino ao lado da estante com suas obras, em 1960 (Acervo Katarina Real, Fundaj)
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Vitalino contemplando sua obra (Fundaj)
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Vitalino e família
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Mestre Vitalino em viagem (Foto: Wikipedia)
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Estudantes no Museu de Brooklyn, em contato com peça de Vitalino (Acervo Katarina Real, Fundaj)
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Estudantes no Museu de Brooklyn, em contato com peça de Vitalino (Acervo Katarina Real, Fundaj)
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Estudante visitando a seção sobre Vitalino, no Museu de Brooklyn
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Peça antiga de Vitalino (Biblioteca do IBGE)
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Família de retirantes (Villa Digital)
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*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)