Com grande parte da sociedade seguindo as recomendações das autoridades de saúde de manter o isolamento social por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, sair às ruas têm sido um hábito mais raro. Mas nem por isso o filtro solar precisa ser esquecido. Pelo contrário, os cuidados com a proteção da pele não devem ser reduzidos.
O médico dermatologista Sérgio Paulo, do Instituto Prontopele, localizado no Recife, alerta para os perigos com a desatenção com o protetor solar por conta da quarentena. De acordo com o especialista, a radiação em ambientes abertos é muito maior do que nos fechados, mas ainda assim provoca danos.
“Devemos usar filtro solar mesmo em lugares fechados, com alta luminosidade. A claridade em casa também é radiação solar. Ela possui ultravioleta A, que tem uma radiação que provoca a elastose solar, responsável pelo envelhecimento da pele. A luz visível aumenta o risco de manchas, queimaduras e também pode agravar algumas dermatoses”, completa.
Em relação a qual tipo de protetor solar é o ideal, o médico explica que depende de cada tipo de pele e ressalta a importância de consultas com um dermatologista para encontrar o fator mais correto.
“O protetor deve ter substâncias tipo mexoryl, Tinosorb-M que são filtros químicos que protegem contra raios ultravioleta A e B. Os filtros físicos devem conter dióxido de titânio, responsável pela cor rósea dos filtros e que protegem contra raios UVB e UVA de forma mais ampla”, explica o médico.