Do Governo de Pernambuco
As Agências do Trabalho oferecem, nesta segunda-feira (14), 308 vagas de emprego, cinco para pessoas com deficiência e 13 temporárias, com salários que variam até R$ 2,5 mil. A maior oferta é no município do Recife, chamando atenção para a demanda de costureira. Para quem ainda não sabe, a intermediação de uma vaga no mercado de trabalho em Pernambuco pode ser feita por agendamento no site www.seteq.pe.gov.br. A marcação tem sido on-line em virtude da pandemia do coronavírus.
“Preparei o currículo, fiz o procedimento com a Agência do Trabalho e aguardei a resposta. Em 15 dias, me chamaram para fazer o treinamento na empresa. Fiquei bastante impressionada, achei que nem fosse ser chamada, principalmente por não ter experiência na área, mas só a possibilidade de participar da seleção já me deixou muito feliz”, conta.
Antes de tentar a vaga, Mariana, que mora no bairro de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, sustentava a casa com a venda de doces. Ela mora com a mãe, Adriana Barbosa, 45, e os avós Vera Lúcia (72) e José Barbosa (72).Com a despesa da faculdade, as contas apertaram, então uniu a necessidade de ter uma renda fixa à vontade de ter conhecimento e experiência no campo profissional.
Naquele período, a empresa estava disponibilizando várias vagas para o setor de telemarketing, mas se engana quem acha que a seleção foi fácil. “Começamos em dezembro, próximo ao Natal. Eu fiquei um pouco nervosa porque era o meu primeiro emprego, mas busquei demonstrar interesse pela vaga. Sabia que o principal eu tinha dentro de mim que era a vontade de aprender e de crescer. No final, eu fiquei bastante feliz ao ser aprovada. Foi uma experiência muito boa e inesquecível”, narra.
No campo profissional tudo é aprendizagem, como revela o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes. “A história de Mariana serve de inspiração para outros jovens que estão tentando conquistar o primeiro emprego e iniciar a carreira no mundo empresarial.
Em janeiro, a jovem completa um ano de trabalho. Atualmente, ela está trabalhando das 9h30 às 15h50 com serviço direcionado ao receptivo, onde atende a clientes de todo o Brasil. “Nos primeiros dias, eu senti um desespero, porque não estava habituada ao universo do trabalho, mas posso dizer que eu aprendi muito. Na empresa, os meus supervisores sempre foram compreensíveis. Conseguiram viabilizar junto à empresa a troca de horário para que eu pudesse continuar a faculdade. Isso me ajudou muito, no final do ano irei concluí-la e será mais um degrau vencido”, relata Mariana.