(Com informações do Governo de PE, Prefeitura do Recife e Ministério do Trabalho)
O saldo de geração de empregos em 2021 em Pernambuco foi positivo, com 89.697 novos postos de trabalho criados. Há dez anos não era registrado um resultado tão positivo. Em 2011, no auge do pleno emprego, o número de contratações foi de 95.627. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
“Esse é o resultado de muito esforço empenhado durante o todo o ano passado, incluindo o diálogo permanente com setores produtivos, uma série de medidas de desburocratização, desoneração e incentivo à contratação de trabalhadores, além do nosso Plano Retomada, que mobilizou mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos públicos visando o reaquecimento da economia do Estado”, avaliou o governador Paulo Câmara.
As contratações que mais alavancaram a economia pernambucana vieram do setor de serviços, que criou 41.844 empregos, seguido pelo comércio, com 22.778, indústria, com 14.938, agropecuária, com 5.577 e construção civil, com 4.560 contratações.
Segundo os dados do Novo Caged, no acumulado do ano, de janeiro a dezembro, Pernambuco ficou em segundo lugar do Nordeste. A Bahia teve um saldo acumulado de 133.779 contratações e o Ceará cravou 81.460. “O resultado mostra que a vacinação em massa permitiu a retomada da economia. Por isso é tão importante que todos redobrem os cuidados e se preservem, porque a saúde, neste momento, está atrelada à geração de empregos. Quanto menos adoecemos, menos entes queridos serão perdidos e mais aquecida fica a economia, para que a gente possa viver com mais dignidade”, afirmou o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes.
RECIFE
O Recife fechou o ano de 2021 com um dos maiores saldos positivos de geração de empregos dos últimos anos, com um total de 28.710 empregos com carteira assinada. Isso significa que praticamente um em cada três empregos gerados em Pernambuco no ano passado – o estado contabilizou 89.697 vínculos – foi celebrado na capital pernambucana. O crescimento recifense foi de 6,09%, em comparação com 2020, primeiro ano da pandemia, percentual que colocou a cidade à frente de capitais como Fortaleza (CE), com 5,94%, e Salvador (BA), com 5,69%, respectivamente.
O grupo econômico que puxou a alta na geração do emprego foi o setor de Serviços, que empregou 112.448 pessoas, com saldo 17.940 vínculos. O segmento de Comércio ficou em segundo lugar e admitiu 39.490 trabalhadores e desligou 33.399 no período, com acumulado de 6.091 postos. Já a Construção Civil empregou 20.368 profissionais e demitiu 18.175, tendo resíduo de 2.193 postos. A Indústria e a Agropecuária registraram, respectivamente, 10.812 e 1.022 admissões, com saldos de 2.242 e 244 vínculos.
BRASIL
De acordo com o Novo Caged, o emprego celetista no Brasil apresentou retração em dezembro de 2021, registrando saldo de -265.811 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.437.910 admissões e 1.703.721 desligamentos. No acumulado, o País gerou 2,7 milhões de empregos.