A startup Clube de Compra, que atua no mercado de food service em Pernambuco por meio de uma plataforma gratuita de economia colaborativa, está incubada na FOZ – Centro de Inovação. A empresa une compradores e fornecedores, proporcionando negociações comerciais mais vantajosas, atendendo micro, pequenos, médios e grandes estabelecimentos no setor alimentício. Ao todo, são mais de 500 clientes cadastrados e 50 fornecedores na plataforma.
Compra coletiva
Ao ingressar no Clube de Compra, o cliente fornece informações essenciais para compreender seu perfil e necessidades, permitindo uma assistência personalizada. A plataforma analisa os padrões de compra, produtos mais demandados, quantidades, preços e fornecedores atuais, fornecendo um diagnóstico de economia baseado nas opções já disponíveis. Caso um associado busque um produto ausente ou com preços pouco atrativos, o potencial volume de compra desse item é agregado a todos os membros. A startup então aciona sua equipe especializada em negociações de grande volume, negociando com os fornecedores e lançando as melhores ofertas semanalmente. Além de solidificar sua posição no setor de food service, a empresa planeja futuramente expandir para outras áreas, especialmente no campo da saúde, através de categorias de produtos convergentes com diversas indústrias. “O Clube de Compra utiliza o modelo de economia colaborativa, reunindo diversos fornecedores do setor alimentício. Os preços disponibilizados são negociados previamente com vários fornecedores e indústrias e colocado à disposição para os associados. Micro, pequenos, médios e grandes estabelecimentos se beneficiam pelo modelo democrático na hora de comprar”, explica o CEO Edvan Lira.
Setor de saúde no horizonte
Philippe Magno, diretor da FOZ, destacou o modelo de negócios inovador do Clube de Compra. Ele ressaltou que a startup apresenta um conceito que reúne os princípios da inovação, como comodidade, praticidade e otimização de tempo, além de enfatizar a economia financeira. Philippe exemplificou como a plataforma beneficia pequenos restaurantes, permitindo que adquiram produtos pelo mesmo valor de grandes redes. Ele também observou que o modelo de negócios pode ser adaptado para outras áreas, como o setor de saúde, onde pequenos consultórios odontológicos, por exemplo, poderiam economizar tempo e dinheiro nas compras. “Quando o Clube entrar para o mercado de saúde, terá um potencial muito grande de trazer economia para esses pequenos consultórios e, em grande escala, hospitais. É um modelo que consegue ser aplicado em diversas áreas, não apenas em food service como está hoje”.