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A vanguarda paulista e a trajetória de Arrigo Barnabé no Sonora Coletiva

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O músico, compositor, arranjador e intérprete Arrigo Barnabé é o convidado do próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal do multiHlab, no YouTube, hoje (16 de junho, quinta), às 19h30

(Da Fundaj)

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Em 1980, a cena musical brasileira seria invadida por um ser estranho que já havia tornado a pauliceia ainda mais desvairada. Após apresentações no Teatro Lira Paulistana, ao lado de Itamar Assumpção, Premeditando o Breque, Grupo Rumo e outros artistas que logo se tornariam conhecidos no Brasil, chegava às lojas o primeiro álbum do músico, compositor e intérprete paranaense, radicado em São Paulo, Arrigo Barnabé.

Imediatamente, Clara Crocodilo chamaria a atenção pela estranheza que causaria no meio musical e junto ao público interessado na MPB e afins, sendo considerado pela imprensa a maior novidade na música brasileira desde a Tropicália.

Na esteira de Clara Crocodilo, quatro anos mais tarde, Arrigo Barnabé lançaria outro álbum importante e inovador. Assim como o seu disco de estreia, Tubarões Voadores apresenta frases rítmicas repetidas, diálogos falados e estrutura narrativa linear e recursos próprios da dodecafonia.

Além disso, de forma quase inédita, ou mesmo inédita no Brasil, traz um encarte com uma história em quadrinho desenhada pelo artista visual Luiz Gê. O enredo é a própria letra da música que dá título ao álbum, que tem ainda as participações da roqueira paulista Rita Lee e do sambista carioca Paulinho da Viola. Estava pavimentada uma das carreiras mais originais da música brasileira.

A história e a importância da Vanguarda Paulista para a cena musical brasileira e a trajetória e a obra desse músico e compositor único serão alguns dos temas do bate-papo com o pianista Arrigo Barnabé. O novo episódio do Sonora Coletiva será transmitido pelo Canal multiHlab no YouTube, dia 16 de junho, às 19h30. O Sonora Coletiva é uma atividade experimental da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), e é apresentado por um de seus editores, o pesquisador Túlio Velho Barreto.

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