Arquivos Algomais Saúde - Página 121 De 171 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Dia Nacional de Combate ao Colesterol, doença atinge 12% da população adulta

O dia 8 de agosto, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, foi estabelecido pela a Sociedade Brasileira de Cardiologia como forma de conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, um em cada quatro brasileiros acima de 60 anos está com o colesterol alto. Na população adulta, as estatísticas também são expressivas: mais de 18 milhões de pessoas apresentam nível acima do recomendado,  número que representa 12,5% da população acima dos 18 anos. A prevalência de níveis elevados de colesterol é maior em mulheres, atingindo 15% da população feminina ante 9% dos homens. A pesquisa ainda aponta que 15% dos adultos nunca realizaram a medição das taxas de colesterol. Para o cardiologista e membro da SBC-PE o doutor Vanildo Guimarães explica que as pessoas com níveis elevados de colesterol têm um risco maior de apresentar infarto do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (derrame) e aterosclerose (obstrução arterial) em outro territórios como, por exemplo, nas artérias dos membros inferiores que podem causar amputações. Vale ressaltar que o colesterol tem funções importantes no organismo. Ele é transportado no sangue em partículas denominadas lipoproteínas. As com baixa densidade (chamadas de LDL) são responsáveis pelo transporte do colesterol para os vasos onde são depositados. As lipoproteínas de alta densidade (chamadas de HDL) fazem o transporte reverso retirando o excesso de olesterol da circulação levando de volta para o fígado. Se existir excesso de LDL na circulação aumenta o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura), por isso o LDL é popularmente conhecido como “mau” colesterol, devendo ser reduzido quando em nível elevado. O HDL colesterol elevado revela eficiência da remoção do excesso de colesterol, sendo conhecido como “bom” colesterol. Após o diagnóstico do colesterol elevado, o médico reforça a importância da mudança no estilo de vida como um dos principais pontos do tratamento. Isso inclui ingestão reduzida de gorduras, açúcares e carboidratos, maior consumo de frutas, leguminosas e hortaliças e a prática regular de atividade física. “O tratamento é baseado em 3 pilares fundamentais, dieta, atividade física e medicamentos redutores de colesterol. Sendo a dieta e atividade física para todos, e medicamentos para os que não conseguem atingir a meta, informa o cardiologista Vanildo Guimarães.

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Parque de Dois Irmãos inova na aplicação de remédios para primatas

Para garantir o bem-estar dos animais que estão sob seus cuidados, o Governo de Pernambuco decidiu inovar na maneira de fornecer medicações a primatas do Parque Estadual de Dois Irmãos. Agora, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade utiliza remédios de verme em forma de jujubas, criadas por meio de parceria com uma farmácia de manipulação local. A novidade vai melhorar a absolvição dos remédios e proteger os macacos-pregos (Sapajus libidinosus) e os macacos-prego-galegos (Sapajus flavius) de verminoses e outros parasitas. Eles também tomam nesse período suplementos de Vitamina C em forma de pastilhas, que ajuda a aumentar a imunidade nesse período mais chuvoso. O veterinário do Parque de Dois Irmãos Márcio Silva explica que os primatas são animais com senso de paladar, inteligência e grande capacidade de manipulação. Por isso, quando notam a presença de remédio na alimentação, muitas vezes retiram a parte com a medicação ou até mesmo lavam os alimentos removendo o produto. Isso gerava desperdício e pouca efetividade no controle. “Ao oferecermos pastilhas de vitamina C, percebemos que eles se adaptaram bem ao produto. Então, sugerimos à equipe da farmácia Roval Pet a criação de outro produto que pudesse conter o remédio de verme e parasitas de forma semelhante às pastilhas e também fosse bem aceito pelos macacos”, contou. A Roval Pet, que já trabalhava há cinco anos desenvolvendo produtos e remédios para animais domésticos e silvestres, levou 15 dias para chegar ao formato das jujubas especiais. Com experiência na criação de produtos terapêuticos, a médica veterinária Charissa Albuquerque e a farmacêutica Renata Calado foram as responsáveis por formular o novo remédio. “A manipulação é uma das melhores forma de tratamento, pois facilita a administração de medicamentos com produtos personalizados. Vamos continuar aprimorando os produtos para melhor adaptação dos animais”, pontuou Charissa, acrescentado que a fórmula aprovada das jujubas tem sabor de laranja. Segundo o veterinário do Parque, os primatas não apresentavam sinais clínicos de doença. Contudo, os macacos-pregos-galegos estão na lista de ameaçados de extinção e, por isso, é fundamental se ter cuidados redobrados no controle de parasitas. “Por segurança, programamos três doses, cada uma aplicada com intervalos de quinze dias. Nesta sexta (09/08), eles receberão a última dosagem. Para mim, foi muito gratificante ter participado desse projeto e saber que agora os animais – de uma das espécies mais difíceis de administrar remédio por conta de sua capacidade cognitiva e senso de paladar – vão tomar a medicação de uma forma prazerosa”, frisou Márcio Silva. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, responsável pela administração do Parque de Dois Irmãos, diz que o corpo técnico está avaliando o uso das jujubas terapêuticas com outros animais, a exemplo dos quatis e dos guaxinins. Ao todo, o zoológico possui cerca de 450 animais, entre mamíferos, aves e répteis. Serviço: O que: Parque de Dois Irmãos usa jujubas terapêuticas para tratar macacos-prego e galegos Quando: Nesta sexta-feira (09/08), às 9 horas. Onde: Parque Dois Irmãos, Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos, Recife – PE.

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41% dos brasileiros não se preocupa com o colesterol

O brasileiro não está tão preocupado quanto deveria com a sua saúde. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 41% da população não está atento ao colesterol. Desse total, 11% nunca nem chegou a realizar um exame para medir a taxa na vida. Na véspera do Dia Nacional de Controle do Colesterol, lembrado nesta quinta-feira (08), não é demais reforçar a importância de manter a taxa controlada para evitar outros problemas no futuro. “O colesterol elevado é uma das principais causas de infarto e acidente vascular cerebral. Em excesso no organismo, há o acúmulo gradativo de placas de gorduras nas artérias. O que chamamos de aterosclerose. Essa complicação impede o sangue de circular naturalmente”, explica a médica do Hospital Jayme da Fonte, Beslie Arruda. “O ideal é que o colesterol total sempre esteja abaixo dos 200mg/dl, o LDL (colesterol ruim) abaixo dos 100 mg/dl e o HDL (colesterol bom) acima dos 50 mg/dl”, completa. O principal risco do colesterol elevado está na ausência de sintomas aparentes. Uma pessoa com colesterol em excesso não consegue perceber. E apesar de ser mais comum em pessoas acima do peso, esse problema também pode afetar pessoas magras. Histórico familiar e algumas doenças crônicas também podem aumentar o colesterol. Por isso, monitorá-lo é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Atualmente, segundo a pesquisa da SBC, o colesterol elevado atinge 40% da população brasileira adulta. É possível controlar o colesterol alto, no entanto, o tratamento não se resume a tomar medicamento. Ele passa por uma mudança de estilo de vida. “O quadro de colesterol elevado, normalmente, está associado a obesidade, alimentação inadequada e falta de prática de exercícios. O medicamento pode ajudar a estabilizar a taxa. O mais importante, no entanto, é manter uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos para manter o colesterol normal”, orienta Beslie Arruda.

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Pesquisadora modifica proteína do leite para aumentar sua digestão em idosos

Em 2030, o número de idosos do Brasil ultrapassará pela primeira vez o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento da expectativa de vida desafia a sociedade a desenvolver soluções que promovam um envelhecimento cada vez mais saudável, principalmente com relação aos aspectos fisiológicos do público da terceira idade. Uma iniciativa interessante nesse sentido é o estudo de Juliana Fracola, aluna do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. Em seu trabalho de mestrado, a pesquisadora modificou uma das principais proteínas do leite, a betalactoglobulina, a fim de aumentar sua digestão em idosos. Para transformar a proteína, Juliana utilizou luz ultravioleta (UV) para irradiá-la, gerando uma reação que foi capaz de alterar sua estrutura. Depois do procedimento, a “nova” proteína foi adicionada a uma solução que simula as condições gástricas de idosos da saliva até o estômago, visando verificar a eficiência do processo digestivo. “Obtivemos um aumento de 50% na digestão da proteína irradiada em comparação a que não recebeu ação da luz”, afirma a estudante. O método utilizado na pesquisa também foi aplicado para avaliar como seria o processo digestivo em adultos e crianças. Em ambos os casos, o aumento na digestão foi de 25%. Além de ser facilmente absorvida pelo organismo, a proteína irradiada com a luz passou a ter mais qualidade, pois gerou peptídeos (pequenos fragmentos de proteínas) com funções antioxidantes, anti-hipertensivas e ansiolíticas. “Podemos imaginar, por exemplo, que, se uma pessoa consumir certa quantidade dessa proteína diariamente, poderá ter um maior controle da hipertensão”, explica Daniel Cardoso, professor do IQSC e orientador do estudo. No trabalho, os pesquisadores utilizaram um tipo de luz ultravioleta conhecida por sua função bactericida e esterilizante, a qual já era empregada no tratamento de alimentos para destruir microrganismos. No entanto, os cientistas não imaginavam que a luz UV poderia facilitar a digestão de proteínas. “A pesquisa mostrou uma alternativa capaz de aliar a produção de alimentos nutritivos, com maior qualidade e altamente digestíveis. Isso será muito benéfico ao processo de envelhecimento da população”, diz Juliana, que foi bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A betalactoglobulina é a principal proteína do soro do leite e, devido a sua formação estrutural, associada a menor capacidade de mastigar e a reduzida atividade gástrica de idosos, tem sua digestão dificultada no estômago. Essa resistência, inclusive, pode causar alergias, como se fosse uma resposta do organismo que deseja metabolizá-la, mas não consegue. Bebida indispensável para quem precisa aumentar a força física e a massa muscular, o leite é composto de água, lipídeos, lactose e proteínas, além de ser fonte de cálcio e vitaminas. Diversas alterações fisiológicas estão associadas ao envelhecimento, como a osteoporose, mudanças nas funções cerebrais, cardiovascular, metabólica e a aparição de sarcopenia – perda natural e progressiva de força e massa muscular. Todos esses problemas podem diminuir a qualidade de vida e a capacidade dos idosos de realizarem atividades básicas do dia a dia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões até 2050, ano em que, no Brasil, os idosos representarão quase 30% da população nacional, segundo o IBGE. Atualmente, a expectativa de vida no país é de 76 anos. Alternativa promissora – A pesquisa desenvolvida no IQSC poderá trazer benefícios não só para os consumidores de produtos lácteos, mas também para a indústria de lacticínios, que busca processos energeticamente mais baratos, com menor tempo de execução e que atendam a demanda nutricional diária da população. Enquanto as técnicas que envolvem o aumento de temperatura para tratar o leite, como a pasteurização, possuem alto custo energético e podem comprometer a qualidade da mercadoria, alterando sua cor, sabor ou até destruindo suas proteínas, a utilização da luz ultravioleta nesse processo traz diversas vantagens: “Além de apresentar um custo 250 vezes menor que a pasteurização, o tratamento do leite com a luz UV aumenta o tempo de prateleira do produto, modifica menos suas características originais, reduzindo a perda de nutrientes, e tem a mesma segurança alimentar do procedimento tradicional”, explica Daniel. Do ponto de vista industrial e econômico, a exploração das proteínas do soro do leite é de grande relevância. Além de ser importante para a produção de diversos produtos, como biscoitos, iogurtes e suplementos alimentares, o soro do leite atua no estímulo de ganho de massa muscular, manutenção da saúde óssea e ainda contribui para a perda de peso, já que reduz a sensação de fome e a produção de gordura corporal. Há cerca de 10 anos, todo esse potencial não era aproveitado, tanto que o soro do leite era considerado resíduo e servia de ração para animais. Com o interesse da academia em pesquisar sobre o produto e a abertura do mercado para sua utilização, esse cenário tem mudado. Segundo Daniel, há uma força-tarefa mundial que visa o desenvolvimento de proteínas mais nutritivas, e o desafio tem instigado centenas de cientistas. Agora, a partir dos resultados apresentados no estudo de Juliana, os pesquisadores buscarão aprimorar a proteína irradiada com a luz com o objetivo de aumentar ainda mais sua qualidade. O docente afirma que o procedimento adotado no trabalho já está pronto para a utilização na indústria, podendo ser aplicado diretamente no soro do leite para modificar a estrutura da betalactoglobulina. A pesquisa desenvolvida faz parte do projeto temático “Novel aging: tecnologias e soluções para fabricar novos produtos lácteos para um envelhecimento saudável“, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com a Innovation Fund Denmark. Além do IQSC, estão envolvidas no Projeto as duas unidades da Embrapa em São Carlos, a Instrumentação e a Pecuária Sudeste, a Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Araraquara e a Universidade de Copenhagen, da Dinamarca

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Estresse: inimigo do coração

Cerca de 300 mil pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares por ano aqui no Brasil. Dessas, 100 mil são vítimas de infarto. Mas o que será que faz o coração virar uma bomba relógio e em alguns casos parar?  Sabe-se que os 80% dos das mortes por doenças cardiovasculares estão relacionadas aos já conhecidos fatores de risco como histórico familiar, doenças crônicas como hipertensão, diabetes, níveis desregulados de colesterol e triglicérides, obesidade, sedentarismo e tabagismo. Mas e os outros 20%? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) ser uma pessoa saudável significa ter saúde física, emocional e social. Tratados como fatores secundários, os aspectos psicológicos estão nesta lista e infelizmente são ignorados, mas merecem ser investigados e tratados. O campeão na lista de aspectos psicológicos que afetam diretamente o coração é o estresse. Mal que atinge a sociedade moderna, muitas vezes é ignorado e quando o paciente percebe é tarde demais. Pressões no trabalho, correria do dia a dia, dívidas, problemas de relacionamento e dezenas de frustrações que se acumulam afetam direto essa “máquina” chamada coração. O cardiologista Dr. Marcelo Cantarelli, doutor em cardiologia pela Unifesp e membro titular com certificação na área de atuação de Cardiologia Intervencionista pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, comenta que o corpo quando reconhece uma situação de estresse libera hormônios que afetam o coração. “Quando o individuo se encontra em uma situação de estresse, o organismo reage como se ele estivesse em situação de perigo. O corpo entende como se ele estivesse, por exemplo, fugindo de um predador e para se manter em estado de alerta sabiamente libera adrenalina”, explica o médico. Essa descarga hormonal é totalmente prejudicial ao coração. “Observa-se aumento da pressão arterial e elevação nos níveis de cortisol. Se o paciente apresentar histórico familiar de doenças cardiovasculares ou apresentar outros fatores de risco como a hipertensão, diabetes, obesidade ou tabagismo pode aumentar em até 05 vezes a chance de um ataque cardíaco e ter como consequência a morte”, alerta Cantarelli. Lidar com o estresse não é uma tarefa fácil, mas buscar o controle é essencial. “Existem níveis diferentes de estresse e na escala de 0 a 10 é fundamental que o paciente reconheça e identifique os sinais”, conta Dr. Marcelo. Abaixo uma lista com os principais sintomas de estresse: · Irritabilidade · Dificuldade de concentração · Perda de apetite · Ganho ou perda de peso · Cansaço/Falta de energia · Falta de libido · Dificuldade para memorizar · Dificuldade para dormir · Sensação de tristeza/melancolia · Dores musculares

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Mamam oferece curso de fotografia para profissionais e amadores

Um convite ao redescobrimento de formas de pensar e sentir conceitos por trás de um trabalho fotográfico. Essa é a principal proposta da oficina “No princípio era o verbo”, que ocorre no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), nos dias 10, 17, 24 e 31 de agosto, sábados e domingos. A atividade será ministrada pela fotógrafa Priscilla Burh, das 10h às 13h. A oficina é indicada para fotógrafas e fotógrafos profissionais, amadores, estudantes de fotografia e interessados com formação técnica básica na área de fotografia e que tenham algum projeto fotográfico, seja ainda como uma ideia, em andamento ou finalizado. As inscrições custam R$ 220 e podem ser realizadas até o dia 8 de agosto, por meio do link da Sympla: http://bit.ly/2KG5xJF . O curso está dividido em quatro encontros: “A sombra do que eu era”, “Receita: 100ml de palavras para diluir 100g de fotografias”, “O ego, a decepção, o desapego e o encontro”, “Um problema chamado título”. Nesses momentos, os participantes trilham um percurso de escuta e percepção, instigando perguntas fundamentais para a criação de um projeto fotográfico em que o conceito e a obra tenham forças equivalentes. As pessoas inscritas vão trabalhar com a ideia de palavras fotográficas com atividades que buscam o maior entendimento de si e da arte. “No princípio era o verbo” é um curso de imersão, que pede um mergulho profundo na produção artística de cada participante. Sobre Priscilla Buhr Recifense, jornalista, desde 2007 trabalha com fotografia e vem pesquisando e realizando projetos relacionados a narrativas visuais motivadas pela compreensão e reconstrução do passado e trajetos emocionais. Ganhadora do Prêmio Brasil de Fotografia 2013 na categoria Revelação, integra o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAMAM 2016. Durante cerca de um ano foi fotógrafa da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), foi repórter fotográfica do Jornal do Commercio por três anos, Gerente do Setor de Fotografia da Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR) por dois anos e foi uma das fundadoras do coletivo 7Fotografia, desenvolvendo durante cinco anos diversas atividades de produção, pesquisa e debate na área de fotografia, na condição de co-autora, editora e fotógrafa. Serviço Curso “No princípio era o verbo”, com Priscilla Burh Dias 10, 17, 24 e 31 de agosto, das 10h às 13h. Inscrições até dia 8, pelo link: http://bit.ly/2KG5xJF Valor: R$ 220 Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM Rua da Aurora, 265. Informações: (81) 3355-6870

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Os benefícios da dança para os idosos

Desde 2012 a população brasileira acima de 60 anos vem crescendo. Hoje, o número de idosos no país supera a marca de 30 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo IBGE. Com o aumento da expectativa de vida, também ocorre a preocupação em envelhecer de forma saudável e, para isso, muito se deve a prática de atividade física. “É importante que o idoso faça exercícios ao menos duas vezes por semana, pois nessa fase da vida o corpo funciona de maneira diferente: o sistema cardiovascular tem sua capacidade diminuída, os movimentos vão perdendo a agilidade e precisão, as articulações perdem a elasticidade, os ossos ficam mais fracos e, com a diminuição de massa muscular, aumenta o risco de lesões”, explica Ludmilla Marzano, especialista de Zumba®, que completa: “as aulas de Zumba Gold® são uma adaptação da aula tradicional com foco nesse público e tem o objetivo de trabalhar o equilíbrio, amplitude de movimento e coordenação”. Além de questões fisiológicas, a prática contribui para uma boa saúde emocional, prevenindo ou auxiliando no tratamento de depressão, que é comum nessa idade. Por isso, a dança é uma modalidade muito indicada para esta faixa etária, porque é prazerosa. A especialista conta “em uma aula de Zumba® Gold os movimentos originais são adaptados, tendo menor intensidade. São liberados endorfina, dopamina e serotonina – hormônios que dão a sensação de bem-estar”. Outro benefício que deve ser destacado é a socialização. Segundo Ludmilla, nas aulas coletivas é natural um aluno motivar o outro, criar laços de amizade e companheirismo. “É uma família que se encontra algumas vezes por semana para rir, descontrair, conversar e dançar. Além disso, é uma atividade de baixo impacto e risco de lesão, se comparado a outras atividades físicas. A Zumba® adapta os movimentos às necessidades desse público alvo, focando no equilíbrio, amplitude do movimento e coordenação motora. Não há contraindicações, mas é preciso ter liberação médica para a prática de qualquer exercício físico”, completa Ludmilla. A dança substituiu a prótese Verinha Maluf, 64 anos, foi diagnosticada há 4 anos com artrose no quadril. Ela, que trabalhava como instrutora de Zumba®, ouviu do médico que precisava se afastar da atividade e colocar uma prótese no local. “Fiz exatamente o contrário, não abandonei as aulas. Eu amo dançar e é isso que me mantem viva e feliz. Passei a dançar com ainda mais vontade e incluí na minha rotina alguns exercícios de musculação para fortalecer a região. Continuo sendo acompanhada por um médico e frequentemente faço uma bateria de exames. Hoje, não preciso colocar a prótese, não sinto mais dor, e reduzi o número de medicamentos que tomo”, conclui. A dança no combate à depressão Loli Lobos, 72 anos, sofria com depressão profunda e se tratava com medicamentos. “Mesmo com muitos remédios, não me sentia feliz. Já tentei o suicídio algumas vezes, inclusive. Comecei a praticar a Zumba® e me apaixonei, pois a sensação a cada aula era maravilhosa e nenhum remédio era capaz de me dar o mesmo”. Há três anos ela se tornou instrutora da modalidade e suas alunas também estão na terceira idade. “De dez remédios que eu tomava, agora só faço o uso de um. Quero ajudar minhas alunas a terem alegria de vida como eu”, comemora.  

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Estudo indica 29 mil casos de câncer por ano devido ao excesso de peso

Estudo epidemiológico feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em colaboração com a Universidade de Harvard, indica que pelo menos 15 mil casos de câncer presentes no Brasil atualmente poderiam ser evitados com redução do excesso de peso e da obesidade. E, até 2025, este número pode chegar a 29 mil. Imagem de TeroVesalainen por Pixabay Para Ricardo Nakai, educador físico e diretor de Marketing da Akmos, empresa de saúde, nutrição e bem-estar, a obesidade está crescendo muito rápido. “Precisamos começar a nos exercitar o quanto antes. Sei que com a correria do dia-a-dia é difícil encontrar espaço para a prática de atividade física, mas temos formatos que se encaixam para quem tem pouco tempo livre”. O formato indicado é o HIIT (High Intensity Interval Training), que é um treino intervalado de alta intensidade. Além da grande perda de calorias, esta prática proporciona ganho de condicionamento cardiorrespiratório e pode retardar o envelhecimento. É por causa de todos esses benefícios que Nakai constata: “Os treinamentos precisam estar na nossa rotina porque trazem grandes ganhos para a nossa saúde. Doze minutos é mais fácil de adicionar ao nosso dia a dia”. Alimentação Porém, não basta acrescentar atividade, também é preciso cuidar da alimentação. O nutricionista formado pela USP, Lucas Oliveira, afirma que o cardápio precisa ser variado, além de evitar os ultraprocessados. “Nós precisamos aliar a alimentação ao gosto da pessoa para diminuir a tendência à desistência”, destaca. As gorduras insaturadas são uma das principais aliadas para balancear a alimentação. Alimentos como azeite, abacate e oleaginosas são exemplos que contribuem no processo de emagrecimento. Os suplementos alimentares também ajudam no processo, e são indicados para quem não consegue ter todos os nutrientes necessários no dia-a-dia. Um problema para a dieta são os ultraprocessados que, além de calóricos, podem ter excesso de gordura, açúcar, sódio, entre outras substâncias nocivas à saúde. “Esses alimentos estão, com certeza, na lista para evitar. Principalmente porque estão ligados ao aparecimento de doenças, como as cardíacas e, até mesmo, o câncer”, reforça Oliveira.

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Simpósio discute avanços no tratamento do câncer de mama

A estimativa do número de pessoas que virão a óbito em decorrência a algum tipo de câncer é maior nas regiões Norte e Nordeste que no Sul e Sudeste, para o biênio 2019/ 2020 (Fonte: Fórum Todos Juntos Contra o Câncer). O dado preocupante será um dos assuntos debatidos no II Simpósio de Oncomastologia, que acontece nos dias 9 e 10 de agosto, em Recife. O evento, que acontece no Auditório Laura Areias (Real Hospital Português) e no JCPM Trade Center, é realizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC Nordeste). O objetivo do encontro é reunir os maiores profissionais do ramo no Brasil para discutir os avanços em tratamento para o câncer de mama, tipo mais comum que acomete mulheres em todo mundo, representando quase 25% de todos os casos de câncer. “Serão abordados os progressos em quimioterapia, genética, imunoterapia, novas técnicas cirúrgicas, prevenção da doença, entre outros assuntos. Além disso, serão realizadas cirurgias que serão transmitidas ao vivo para todo o mundo”, explica Bruno Pacheco, presidente da SBOC Nordeste e oncologista da Multihemo. O simpósio é voltado para estudantes de medicina, residentes, mastologistas, oncologistas, radioterapeutas, patologistas, cirurgiões oncológicos e cirurgiões plásticos. As inscrições podem ser feitas por meio do site www.sbocnordeste.org.br SERVIÇO: II Simpósio de Oncomastologia Data: 9 e 10 de agosto Endereço: Auditório Laura Areias (Real Hospital Português) / JCPM Trade Center Valores: R$ 50 (estudantes e residentes), R$ 100 (mastologistas, oncologistas clínicos e cirurgiões oncológicos), R$ 150 (profissionais de outras especialidades).

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Selfies podem estar relacionadas ao aumento da incidência de piolhos

São Paulo – A pediculose, ou seja, a doença causada pelos piolhos que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos, sempre foi um problema comum durante a infância, principalmente nas meninas devido aos longos cabelos. Porém, de um tempo para cá, os médicos perceberam um aumento nos índices de infecção por esses pequenos sugadores de sangue, que, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Oxford University Hospitals NHS Foundation Trust, está sendo causado principalmente pelas famosas selfies. “Isso por que, na hora de tirar uma foto, é comum que as crianças e adolescentes se reúnam muito próximos uns aos outros e essa proximidade facilita a transmissão do inseto entre as cabeças”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram os dados comportamentais de mais de 200 jovens, separando-os em dois grupos: aqueles que não usaram tablets ou celulares nos últimos anos, composto de 98 indivíduos, e aqueles que usaram esses dispositivos no passado, com 104 adolescentes e crianças. Ao analisarem a porcentagem desses jovens que tiveram piolho, os estudiosos observaram que apenas 29,5% do primeiro grupo já tinham sofrido com a doença contra 62,5% do segundo grupo. Logo, os pesquisadores concluíram que crianças e adolescente que possuem smartphones ou tablets têm duas vezes mais chances de sofrerem com piolhos. Além disso, os resultados do estudo demonstraram um crescimento nos níveis de infestação por piolho, visto que metade das crianças que fizeram parte da pesquisa tinham sofrido com a doença nos últimos cinco anos, número 22 vezes maior em comparação a estimativas anteriores de incidência de piolhos, que ficavam entre 2 a 8% na população com essa idade. “É claro que não se pode dizer que smartphones e selfies são a única causa para o aumento na incidência de piolhos em crianças. Podem sim existir outras razões. Mas também não se pode negar que há uma ligação entre esses dois fatores”, alerta a dermatologista. Dessa forma, se ocorrer um surto de pediculose na escola de seus filhos considere proibir o uso desses dispositivos pelos pequenos, pois, com eles, as crianças com certeza se reunirão para tirar fotos, permitindo que os piolhos se espalhem mais facilmente. “É muito difícil lidar com piolhos, tanto para os pais quanto para as crianças. Sendo assim, é fundamental entendermos como essas pequenas criaturas se espalham. Afinal, é melhor prevenir do que remediar, principalmente quando os tratamentos mais comuns para os piolhos incluem o famoso e dolorido pente fino e remédios aos quais essas pequenas criaturas estão cada vez mais resistentes”, finaliza a Dra. Paola Pomerantzeff.

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