Arquivos Algomais Saúde - Página 160 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Algomais Saúde

Cadastro de doadores de medula óssea em PE cresce 173% em cinco anos

O esforço em sensibilizar a população sobre a importância de ser um doador de medula óssea tem se refletido ao longo dos últimos anos. A prova disso é que de 2013 a 2017, o número de cadastros na Hemorrede Pública de Pernambuco passou de 3.811 para 10.413 doadores. O quantitativo representa uma ampliação de 173% nos registros de pessoas interessadas em doar medula em caso de compatibilidade. No ano passado, o Hemocentro (HC) Recife registrou 6.148 novos possíveis doadores, enquanto as unidades captadoras da Fundação Hemope no interior do Estado receberam 4.265 novos cadastros. As unidades hemoterápicas de Petrolina e Ouricuri, no Sertão pernambucano, tiveram o melhor desempenho, com 908 registros cada. "Todo o nosso esforço é para sensibilizar os possíveis doadores para que possamos ajudar de forma efetiva aqueles que estão esperando por um transplante. Com o aumento de campanhas externas, alcançamos variados espaços. A falta de conhecimento, os mitos que envolvem a doação de medula óssea e o preconceito de muitas pessoas precisam ser combatidos", pontua a assistente social Josiete Tavares, coordenadora do cadastramento de doadores de medula óssea do Hemocentro Recife. Outro fator que contribuiu para o aumento foi a flexibilização dos horários no processo de cadastro no Hemocentro Recife. "Atualmente, estamos disponíveis a atender qualquer pessoa que nos procure no hemocentro. Também trabalhamos com doadores de sangue que chegam na unidade. Incentivamos as pessoas para que elas também façam parte do banco de dados de doadores de medula óssea", explica a coordenadora. A unidade no Recife funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. Para informações das outras unidades espalhadas no Estado, basta ligar para o 0800.081.1535. Para ser um doador, o interessado, que deve ter entre 18 e 55 anos, pode procurar o hemocentro do seu Estado e agendar uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea. O voluntário irá assinar um termo de consentimento e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10 ml) do candidato a doador. É necessário apresentar um documento de identidade neste processo. O sangue do possível doador será analisado em laboratório para identificar características genéticas que vão ser cruzadas com dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade. Todos os dados são incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Vale lembrar que o cadastro deve estar atualizado. "Temos muitas perdas porque o cadastro do possível doador está desatualizado e não conseguimos contactá-lo", ressalta Josiete. Os doadores podem atualizar as informações pessoais pelo site do Inca (Instituto Nacional do Câncer) ou através do e-mail redome@hemope.pe.gov.br. DADOS - Desde o primeiro transplante de medula óssea em Pernambuco, em 1999, já foram realizados 1.968 procedimentos no Estado. Em 2017, foram 225 procedimentos (187 em 2016 – crescimento de 20%). Em 18 anos de transplantes de medula óssea no Estado, 2015 registrou o maior número de procedimentos (233). (Governo do Estado de Pernambuco)

Cadastro de doadores de medula óssea em PE cresce 173% em cinco anos Read More »

Câncer de colo de útero mata 250 mil mulheres por ano

Responsável por mais de 250 mil mortes de mulheres por ano, o combate ao câncer de colo de útero por meio da vacina contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) é fruto de pesquisa da Dra. Luisa Lina Villa. O estudo despertou cientistas e pesquisadores de todo o mundo para essa importância e, por isso, a especialista ganhou o terceiro lugar do Prêmio Péter Murányi 2018. Indicada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), a iniciativa acompanhou a resposta imunológica de 500 adolescentes vacinadas. Causador de infecções, verrugas genitais e câncer de pênis, o HPV é o principal responsável pelo desenvolvimento do câncer uterino em pacientes de diferentes faixas etárias. Devido a essa probabilidade, a vacina contra o vírus já faz parte do calendário obrigatório do Programa Nacional de Imunizações do Sistema Único de Saúde e é aplicada em meninas com idade entre 9 e 14 anos, e em meninos de 12 a 13 anos (até 2020 devem ampliar a campanha para os jovens a partir dos 9 anos). Para Vera Murányi Kiss, presidente da Fundação Péter Murányi, entidade organizadora da premiação, iniciativas desse tipo são essenciais para garantir a qualidade da vida. “Pesquisas como essa evidenciam o compromisso de nossos pesquisadores com o bem-estar dos brasileiros, principalmente com as gerações futuras. Esse trabalho também reforçou a força feminina na ciência, projetando o potencial das pesquisas promovidas em nosso país”, destaca. A contribuição da equipe brasileira, coordenada por Dra. Luísa Lina Villa, fez parte de um amplo estudo envolvendo voluntárias residentes em países como Estados Unidos, Finlândia, Noruega e Suécia. Com a atualização do valor, o prêmio total pago será de R$ 250 mil, montante dividido entre o vencedor (R$ 200 mil), segundo (R$ 30 mil) e terceiro lugares (R$ 20 mil). A entrega ocorrerá em abril, durante a festa de premiação. Recorde de inscrições Para esta edição, focada em saúde, a Fundação Péter Murányi recebeu 225 trabalhos, vindos de toda a América Latina. O número representa um recorde de inscritos em toda a história da premiação. Os finalistas foram avaliados por um júri composto por representes de entidades nacionais e internacionais ligadas à área de saúde, integrantes de universidades federais, estaduais e privadas, personalidades de renome e membros da sociedade. O Prêmio Péter Murányi é realizado anualmente, com temas que se alternam a cada edição: Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação. A premiação conta com o apoio das seguintes entidades: ABC (Academia Brasileira de Ciências); Aciesp (Academia de Ciências do Estado de São Paulo); Aconbras (Associação dos Cônsules no Brasil); Anpei (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras); CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola); CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior); Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). SERVIÇO Prêmio Péter Murányi 2018 – Edição Saúde Fevereiro: realização do Júri, na qual escolhem o vencedor e as colocações (2º e 3º lugar) Abril: Cerimônia de entrega das premiações Informações: www.fundacaopetermuranyi.org.br

Câncer de colo de útero mata 250 mil mulheres por ano Read More »

Mitos e verdades sobre a doação de medula óssea

Os números de doadores de medula caíram em 2017. Essa queda tem impacto direto em pacientes que buscam o tratamento de doenças como a leucemia e o linfoma (cânceres no sangue). O Dr. Celso Massumoto, onco-hematologista e coordenador da área de Transplante de Medula Óssea (TMO), explica que a doação pode salvar vidas. “Os doadores voluntários, cada vez mais escassos, poderiam ajudar milhares de pacientes que esperam um transplante de medula” afirma o médico. A doação acontece de forma rápida. O voluntário faz um cadastro e, em cinco minutos, é coletado 5ML de sangue. O material é analisado para saber se é compatível com algum paciente e para excluir a possibilidade de doenças que poderiam ser transmitidas aos pacientes que recebem as doações. Quando há a compatibilidade, é feita a coleta da medula em ambiente seguro e com toda a assistência médica necessária ao doador. Apesar de simples, o Dr. Massumoto explica que as pessoas ainda têm dúvidas sobre a doação. Para esclarecer esses questionamentos e reforçar a importância da doação de medula, listamos alguns mitos e verdades sobre o tema. Confira! Qualquer pessoa pode fazer a doação – Mito. Apesar de ter poucas restrições, os doadores devem ser pessoas entre 18 e 55 anos idade que não tenham doenças infecciosas, câncer ou deficiências no sistema imunológico como Lúpus ou Diabetes tipo 1. Estar com seu cadastro atualizado ajuda para doação – Verdade. Para que as instituições que recebem o cadastro do doador possam entrar em contato quando aparecer um receptor para a medula, os dados precisam estar atualizados - endereço e telefones. O processo de doação é burocrático – Mito. É possível se cadastrar como doador nos hemocentros localizados em todos os Estados. O cadastro é feito no banco de doadores, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), que é o órgão responsável por procurar voluntários compatíveis entre as pessoas cadastradas. Posso doar mais de uma vez – Verdade. A medula se regenera em 15 dias após a doação. Caso seja encontrado um novo paciente que pode receber o transplante, a doação pode ser feita após esse período. O doação é dolorosa - Depende. O incômodo pode ser de leve a moderado. ​A medula do doador pode ser coletada por via óssea ou venosa. Quando coletada por via óssea, o doador é anestesiado e não sente nenhuma dor. Por via venosa ocorre apenas a punção da veia que fica próxima ao quadril e a inserção de uma agulha ligada a um equipamento de aférese (processadora celular). A doação só vale para minha cidade – Mito. O banco de dados dos doadores voluntários é universal. Caso não seja encontrado um doador no país em que o paciente está, há uma busca nos bancos de outros países. Caso seja encontrada uma medula compatível, é feita a coleta dela no pais de origem e o Governo de cada país pode transportá-la até o receptor. Posso voltar às atividades diárias rapidamente – Verdade. A recuperação ​é rápida. A recomendação médica são de três dias de repouso e, como a doação é prevista em lei, o doador pode se ausentar do trabalho no dia da doação e, dependendo do estado de recuperação do paciente, o atestado pode ser para três dias. “A informação é uma ferramenta importante para atrair novos doadores que podem salvar vidas”, finaliza o Dr. Massumoto.

Mitos e verdades sobre a doação de medula óssea Read More »

Secretaria de Saúde de Belo Jardim oferece teste da orelhinha

Com o compromisso de garantir atendimento neonatal especializado, a Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Saúde, oferece o exame de emissões otoacústicas, conhecido como teste da orelhinha, na rede municipal de saúde. O teste é realizado para identificar precocemente alterações na audição do recém-nascido. O teste da orelhinha é realizado com a colocação de um fone acoplado a um aparelho na orelha do bebê. O equipamento emite sons de fraca intensidade e recebe as respostas que o bebê produz, identificando alguma possível alteração no sistema auditivo. Mensalmente, cerca de 120 crianças realizam o exame na rede de saúde municipal. O exame é realizado pela fonoaudióloga Diana Pastor, às terças-feiras, na Policlínica Professor Ulisses Lima, a partir das 8h, por ordem de chegada. Ao término do exame, os pais ou responsáveis pelo bebê recebem o resultado. O teste pode ser realizado 48 horas após o nascimento do bebê. “Caso o resultado do exame seja ausente, quando os estímulos otoacústicos não são respondidos pelo bebê, o teste é reagendado e realizado em outra consulta com a mesma profissional, para confirmação do diagnóstico. Se for confirmada a perda ou ausência da audição, nós encaminhamos o bebê para um médico otorrino que irá avaliar o caso de forma mais específica”, explica a fonoaudióloga. A marcação do exame do teste da orelhinha é realizada na Sala de Vacina Severina Parteira. Para solicitar o agendamento, os pais ou responsáveis devem comparecer à unidade portando o cartão de vacina do bebê e o cartão nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Serviço Marcação – Posto de Vacinação Severina Parteira Endereço: Rua Tereza Augusta Maciel, sem número, Bairro Boa Vista. (Ao lado do Hospital Júlio Alves de Lira). Atendimento: 7h30 às 12h30 e das 14h às 17h. Exame – Policlínica Professor Ulisses Lima Endereço: Avenida Geminiano Maciel, sem número, no Centro. (Por trás da prefeitura) Atendimento: Terças-feiras, a partir das 8h, por ordem de chegada.

Secretaria de Saúde de Belo Jardim oferece teste da orelhinha Read More »

Dia mundial das doenças raras: saiba o que é atrofia muscular espinhal

Há dez anos, o dia 29 de fevereiro foi escolhido para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras, justamente por ser um dia raro. Nos anos não bissextos, como 2018, a data é lembrada um dia antes. Ultimamente, muito tem se falado sobre as doenças raras. Uma em especial tem chamado muito a atenção: a AME, atrofia muscular espinhal. Mas o que é - e ainda mais importante - quais os sinais que indicam a manifestação dessa doença? A AME é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta aproximadamente de 7 a 10 bebês para cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, não há um levantamento que indique o número exato de pessoas afetadas pela doença. A AME pode começar a se manifestar em diferentes fases da vida e, quanto mais cedo aparecem os primeiros sintomas, maior é a gravidade da doença. Apesar de ser uma única doença, a AME é dividida clinicamente em tipos, com base no início dos sinais e sintomas e nos marcos motores atingidos pelos pacientes. Todos os sinais e sintomas têm como base a fraqueza, atrofia (diminuição de tamanho) e hipotonia (flacidez) musculares. Pacientes com AME Tipo 0 apresentam os sintomas já ao nascimento ou na primeira semana de vida, e geralmente têm sobrevida de semanas ou meses. Pacientes com AME Tipo 1 desenvolvem a doença até os seis meses, e geralmente não são capazes de sentar ou de sustentar a cabeça. Essas crianças apresentam dificuldades respiratórias graves, e dependem de cuidados intensos diários. Pacientes com AME Tipo 2 apresentam os primeiros sintomas entre sete e dezoito meses de vida, e geralmente são capazes de sentar, mas não de andar. As principais complicações observadas nessas crianças são de ordem motora e ortopédica, como deformidades graves na coluna. Pacientes com AME Tipo 3 têm início da doença na infância, após dezoito meses de vida. Essas crianças apresentam menor acometimento e são capazes de andar, porém podem perder essa habilidade com a evolução da doença. Pacientes com AME Tipo 4 desenvolvem a doença quando adultos, e geralmente apresentam fraqueza de membros inferiores que pouco interfere com suas atividades. A AME é uma doença neuromuscular genética rara, com padrão de herança autossômico recessivo. "A pessoa com AME apresenta dificuldade para produzir a proteína de sobrevivência do neurônio motor, também conhecida como SMN. Essa proteína é essencial para a manutenção das células encarregadas do desenvolvimento e controle dos nossos músculos, os neurônios motores localizados na medula", esclarece Juliana Gurgel-Giannetti, médica neuropediatra associada à Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil. As pessoas com AME apresentam um defeito no gene SMN1, principal responsável pela produção da proteína SMN. "Com o déficit na produção de SMN, ocorre a degeneração dos neurônios motores na medula espinhal e, por consequência, músculos controlados por esses neurônios têm seu desenvolvimento e função prejudicados. Isso se reflete em atrofia, fraqueza e hipotonia musculares que, em última análise, causam perda de função motora. Essa perda prejudica seriamente a qualidade de vida do paciente, muitas vezes impedindo-o de realizar ações básicas, como respirar, se alimentar e se movimentar", detalha a especialista. Sinais e sintomas – Os principais sinais da doença são fraqueza muscular progressiva, simétrica (nos dois lados do corpo); hipotonia e atrofia muscular; dificuldade em controlar e movimentar a cabeça, sentar, engatinhar e caminhar; respiração e deglutição também podem ser afetadas. A AME não afeta a cognição, ou seja, a atividade intelectual é totalmente preservada. O diagnóstico de AME só é feito de forma conclusiva através de um teste genético específico. Por se tratar de uma doença que atinge diversos músculos e funções do corpo, especialistas sugerem uma abordagem multidisciplinar de cuidados, que pode ajudar a melhorar a saúde e a qualidade de vida dos pacientes de forma geral. Dentre os diversos tipos de cuidado, destacam-se as abordagens respiratórias, nutricionais e motoras. "Um dos principais grupos musculares atingidos é aquele relacionado à respiração. Por isso, desde cedo é importante monitorar e fortalecer a função respiratória, assim como manter um equilíbrio nutricional adequado", salienta a especialista Juliana Gurgel-Giannetti.Há dez anos, o dia 29 de fevereiro foi escolhido para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras, justamente por ser um dia raro. Nos anos não bissextos, como 2018, a data é lembrada um dia antes. Ultimamente, muito tem se falado sobre as doenças raras. Uma em especial tem chamado muito a atenção: a AME, atrofia muscular espinhal. Mas o que é - e ainda mais importante - quais os sinais que indicam a manifestação dessa doença?    

Dia mundial das doenças raras: saiba o que é atrofia muscular espinhal Read More »

Um espaço para fazer trela à vontade

É cada vez mais comum crianças morarem em apartamentos que não oferecem muito espaço para brincar e as regras do condomínio, muitas vezes, são rígidas não dando liberdade aos pequenos nas suas brincadeiras. Foi pensando nessa situação que surgiram empresas especializadas em oferecer espaço e estrutura de profissionais para que as crianças possam ter momentos de recreação. O Novo Quintal, situado no bairro do Pina, surge com a proposta de ser um local para a família poder compartilhar a brincadeira junto com a criança. “O nosso objetivo nesse espaço é que ela se sinta livre para brincar com o que quiser, sem ter um adulto ditando as regras”, explica Maria Fernanda, uma das sócias. O local oferece um ambiente lúdico, no qual, a única norma estabelecida é de tirar os sapatos, para evitar que bactérias de fora possam ocupar o ambiente recreativo. O resto é por conta da imaginação da garotada. Com áreas interna e externa, as crianças podem encontrar desde brinquedos, fantasias, uma cozinha infantil, oficinas de atividades com água, areia e muita tinta. “O Novo Quintal surgiu diante da nossa preocupação em tornar a infância da minha filha mais alegre e criativa e com isso, compartilhar com os outros pais que acreditam na importância do brincar”, justifica Maria Fernanda. A publicitária Marcela Peres se encantou com a proposta. Por morar em apartamento proíbe a filha, Maria Eduarda, de 2 anos, de fazer “estripulias” em casa, mas por achar que a pequena ficava muito “presa” passou a leva-la para o Novo Quintal. “É um local onde ela pode brincar, se sentir mais livre e se divertir. Tanto é que quando vai não quer voltar para casa”, brinca. Outro espaço que oferece liberdade para as crianças brincarem é a Casa das Asas. Situado no bairro das Graças, o local traz um conceito focado na criatividade dos pequenos. “Reunimos a arte pernambucana como forma de ilustrar o espaço e despertar por meio dos desenhos a criatividade. Além disso, oferecemos também brinquedos populares e não estruturados. Aqui até um mosquiteiro pode virar uma cabana. Tudo isso com o intuito do brincar criativo, de soltar as amarras e deixar a imaginação ganhar asas”, explica Camila Domingues, pedagoga e uma das sócias do espaço, junto com Tetê Brandão. Um outro diferencial do espaço é oferecer experiências sensoriais, como o uso da argila e brincadeiras envolvendo elementos variados, como sagu, farinha e maisena. Inaugurada há cerca de 10 meses, a casa já recebeu mais 900 famílias. Camila Domingues, relata que nos últimos anos com o crescimento da insegurança e da violência, observa que muitos pais evitam levar os filhos para locais públicos, como nos parquinhos. “A solução encontrada para a maioria é levá-los ao shopping, mas esses lugares não são o melhor local para a criança brincar e desenvolver a criatividade. Ali os recursos são limitados e não possibilitam a liberdade das crianças serem quem elas quiserem ser”, avalia. A oficiala de justiça, Karla Vasconcelos, gostou da proposta do espaço e matriculou suas filhas mãe das gêmeas Mariana e Luísa Araújo Monteiro, de 5 anos na Casa das Asas para elas exercitarem. “É um momento em que elas podem aflorar as ideias e interagir com outras crianças”, explica. Serviço: Casa das Asas: Rua Dom Sebastião Leme, 81 - Graças, Recife - Telefone: 3072-7763 Novo Quintal: R. Joaquim Carneiro da Silva, 156 - Pina, Recife - Telefone: 3031-6212 *Por Paulo Ricardo Mendes, da Revista Algomais Veja mais: Brincar é coisa séria

Um espaço para fazer trela à vontade Read More »

Cresce o uso da ventosaterapia

Técnica milenar da medicina chinesa, a ventosaterapia ganhou um novo status no Brasil e no Recife, após as braçadas de Michael Phelps nos últimos Jogos Olímpicos. Os hematomas no corpo do nadador multicampeão exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam um dos segredos do seu treinamento para melhorar o desempenho. Seja para apoiar os atletas, para aliviar dores musculares ou mesmo para o combate à celulite, a verdade é que os tratamentos com uso de ventosas conquistaram os profissionais de saúde e, principalmente, os pacientes. “A ventosaterapia consiste na colocação copos de vidro ou acrílico no corpo, com objetivo de criar um vácuo e fazer sucção na pele. Isso é ideal para filtrar e expelir as toxinas do sangue no organismo. A técnica melhora oxigenação do tecido epitelial e favorece o metabolismo”, explica a fisioterapeuta Jéssica Cavalcanti, da Alfa Pilates e Fisioterapia Especializada. Na tradição oriental, além da questão sanguínea, a técnica contribui para a circulação de energia (Qi) no corpo humano. As indicações para a técnica são diversas. Segundo Bruno Souza, professor de acupuntura e ventosaterapia da clínica e escola Shen – Estudos de Medicina Chinesa – a prática oriental trata até patologias como a constipação e cólica porque interfere na circulação do sangue e na energia no corpo. “Na medicina ocidental o maior uso é na fisioterapia, para soltar a musculatura, aliviar a dor e tensões musculares. Na China a técnica é muito usada também para tratar a partir dos de canais de acupuntura (meridianos), que abrangem todos os órgãos do corpo”, explica. No caso dos atletas, a técnica serve para aumentar a oxigenação no organismo, acelerando assim a recuperação muscular para a partida ou treino seguinte. Outras técnicas orientais trazem benefícios semelhantes, mas o fato de deixar os hematomas no corpo dos atletas fez o uso das ventosas ser a prática mais conhecida pelo público. A estudante de engenharia Jamilly Taurino, 23 anos, faz musculação e frequenta sessões de ventosaterapia duas vezes por semana. “Após os treinamentos eu demorava para voltar a ter um bom desempenho. Isso fazia que eu demorasse mais para malhar. Com as sessões eu sinto um maior relaxamento nas regiões doloridas do corpo e consigo voltar mais rápido”, afirma. Além da melhora nos treinos, ela relata que outro benefício é no alívio das tensões promovidas pelo estresse do dia a dia. De acordo com Jéssica Cavalcanti, muitas mulheres têm procurado a técnica também por questões estéticas. “Associado à massagem, a ventosaterapia contribuir para reduzir as celulites, além de ajudar a diminuir a circunferência abdominal”, afirma. O tratamento contribui para atenuar também rugas e estrias. A fisioterapeuta Manuela Lucena, da Fisioclínica Physio Center, lembra que a técnica é usada também no pós-operatório e em pacientes com diversos tipos de dores. “Os tratamentos para pessoas com dores articulares, no joelho, na coluna, enxaqueca têm bons resultados. Nos pacientes que apresentam aderência na pele devido às cicatrizes de um procedimento cirúrgico podem usar a ventosaterapia para quebrar a fibrose que foi criada na região e deixou a pele presa”. Na prática oriental, segundo Manuela, há diversas outras doenças sistêmicas que são tratadas com ventosas, como a asma. O método foi utilizado, por exemplo, pelo Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) no tratamento de pacientes que sobreviveram ao incêndio da Boate Kiss. A técnica foi usada em pessoas que tiveram cicatrizes que impediam os seus movimentos, tendo como efeito a melhora da circulação e da elasticidade da pele. Os relatos do HUSM é que alguns pacientes que tinham indicação de cirurgia reparadora não realizaram o procedimento e voltaram a se movimentar normalmente. Originalmente as ventosas eram feitas com bambu e o uso de alguma fonte de fogo para retirar o oxigênio interno para realizar a sucção da pele. No oriente existem ventosas de pedra ou mesmo de cerâmica. No mundo ocidental o vidro e o acrílico são os mais usuais. Os equipamentos de vidro usam o mesmo princípio do bambu, precisando do aquecimento interno para realização do tratamento, enquanto que o aparelho de acrílico realiza a sucção através de uma pistola que puxa o ar. “Os resultados são similares com os dois materiais. Há uma maior praticidade com a ventosa de acrílico. Já a de vidro torna a sessão um pouco mais confortável para o paciente, tanto pela temperatura como pelo fato de ter uma borda um pouco mais grossa”, relata Bruno Souza. Apesar dos benefícios, nem todas as pessoas podem realizar a ventosaterapia. “São contraindicações bem clássicas. Não recomendamos em pacientes com febre, nem em regiões de varizes ou com edemas. O procedimento não pode ser realizado também em cima de ferimentos. Não é indicado ainda para pacientes com câncer, sob o risco de enviar células cancerígenas para outros locais”, explica Manuela Lucena. Pacientes com pressão alta, diabéticos e com alterações vasculares maiores – caso de histórico de trombose e aneurisma, por exemplo, têm contraindicações relativas, precisando de uma avaliação mais minuciosa dos profissionais de saúde. Há um cuidado maior também com pessoas que estão com medicação para afinar o sangue, pois são pacientes que terão maior dificuldade em receber o tratamento. Outro detalhe que os pacientes precisam estar atentos é que o procedimento deixa a região do corpo dolorida entre 24h e 48h. As manchas vermelhas ou roxeadas na pele também podem durar de dois até cinco dias.

Cresce o uso da ventosaterapia Read More »

Crianças agora devem tomar 2º dose de vacina contra varicela (catapora)

Para o ano de 2018, o calendário nacional de imunização passa a incluir a segunda dose da vacina contra a varicela (catapora). A aplicação deve ser feita em crianças de 4 até 6 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias). A primeira dose da varicela é ofertada aos 15 meses com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). A varicela é uma doença exantemática, ou seja, que apresenta lesões avermelhadas na pele. Ela é uma enfermidade viral aguda e de fácil contágio (vias aéreas), apresentando, normalmente, febre moderada. A imunidade é permanente após o primeiro contágio. Com mais esse reforço vacinal, objetiva-se evitar surtos principalmente em ambientes escolares. Outra mudança no calendário vacinal é a ampliação da faixa etária para vacina meningocócia C, agora ofertada para adolescentes de 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias) – antes era a partir dos 12 anos. Para este grupo, deve ser administrado um reforço ou dose única, conforme situação vacinal encontrada. A vacina continua sendo aplicada, em duas doses, em crianças com 3 meses e 5 meses, além de um reforço aos 12 meses. “É importante que toda a população, das crianças aos idosos, mantenha a caderneta de vacinação atualizada. Por meio da imunização, podemos evitar diversas doenças e também óbitos”, ressalta a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Catarina de Melo. (Governo do Estado de Pernambuco)

Crianças agora devem tomar 2º dose de vacina contra varicela (catapora) Read More »

Secretaria de Saúde de Belo Jardim faz testes de HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente

Com objetivo de garantir a prevenção e o diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a Secretaria de Saúde de Belo Jardim dispõe do Centro de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Atendimento Especializado (CTA/SAE). No Centro, são realizados gratuitamente os testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, palestras educativas sobre prevenção, distribuição de preservativo, e encaminhamento para tratamento. Os atendimentos realizados no CTA/SAE são sigilosos e oferecem, a quem realiza os testes, um acompanhamento com uma equipe técnica formada por psicólogo, médico, enfermeiras e assistente social. Os profissionais atuam na orientação sobre o resultado final do exame, independente do diagnóstico positivo ou negativo, realizando o encaminhamento para tratamento nos serviços de referência da rede municipal e estadual de saúde. ​A realização dos testes é gratuita e não é necessário apresentar requisição médica. As pessoas interessadas devem estar portando apenas documento de identificação (RG ou Carteira de Habilitação) e o cartão nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados são entregues na unidade 30 minutos após a realização dos testes. O CTA/SAE funciona na Avenida Geminiano Maciel, número 270, no Centro. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h30.  

Secretaria de Saúde de Belo Jardim faz testes de HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente Read More »

Formigamento nas mãos pode ser sintoma da Síndrome do Túnel do Carpo

Você já sentiu dor, choque, dormência ou formigamento nas mãos após um dia cansativo? Então, é importante buscar acompanhamento médico para checar se sua saúde está em dia. É que essa sensação de parestesia - principalmente nas palmas das mãos, dedos polegar, indicador e médio- é um dos sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo. A doença, que tem mais de 150 mil diagnósticos por ano no Brasil, é causada pela compressão do nervo mediano que passa por um canal estreito no punho, chamado Túnel de Carpo. Essa compressão é causada pelo aumento das estruturas que passam pelo túnel ou também pelo seu espessamento. Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, a doença é mais comum em pacientes com LER (lesão por esforço repetitivo), como pessoas que digitam demais. “Mas ela também está associada a alterações hormonais, como menopausa e gravidez, e é mais frequente nas mulheres de 35 a 60 anos”, explica Walkiria. No entanto, existem outras causas que podem aumentar a pressão dentro do canal, como tumores e eventos inflamatórios, além de fraturas e traumatismos. Dores e perda da destreza Walkiria explica que os sintomas mais frequentes da síndrome são dores, sensação de choque, dormência, formigamento e perda de destreza nas mãos. “A dor e o formigamento podem piorar em algumas situações do dia a dia e está relacionada à posição de flexão dos punhos, pois isso leva à compressão do nervo. Uma pessoa que digita o dia todo com os punhos nessa posição, certamente terá o quadro doloroso. Já à noite também piora devido ao posicionamento na hora de dormir. A dor pode irradiar para o braço e para o ombro”, comenta. A evolução da síndrome dificulta tarefas do dia a dia, como amarrar os sapatos e abotoar uma camisa. O diagnóstico é feito por um ortopedista por meio de dois testes e quanto mais cedo o diagnóstico for feito e iniciado o tratamento, melhores são os resultados”, afirma Walkiria. Fisioterapia é aliada para tratar e prevenir A fisioterapia atua tanto na fase aguda da doença, como também na prevenção. Atualmente, há vários recursos que podem ser usados, como a estimulação elétrica cutânea, estimulação elétrica neuromuscular, ultrassom, infravermelho e laser, que servem para melhorar o quadro doloroso, reduzir o processo inflamatório e melhorar a circulação. Também podem ser usados calor por imersão, crioterapia e banhos de contraste, além da terapia manual. Para complementar, são aplicados exercícios para aumentar a amplitude de movimento, fortalecer os músculos e recuperar os movimentos. “Um dos pontos mais importantes da fisioterapia é ensinar o paciente a manter uma posição neutra nos punhos durante o dia e durante o sono. Muitas vezes, é recomendado o uso de talas para ajudar a encontrar essa neutralidade”, diz Walkiria. O paciente também é aconselhado a diminuir os movimentos repetitivos com as mãos e realizar alongamentos e exercícios todos os dias. O médico também pode prescrever medicamentos para redução da dor. Em alguns casos, porém, somente uma cirurgia pode aliviar a compressão do nervo.

Formigamento nas mãos pode ser sintoma da Síndrome do Túnel do Carpo Read More »