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Cuidados no verão: roupas molhadas podem causar micoses e outras doenças

O verão chegou e nessa época não há nada melhor que aproveitar a estação se refrescando com um banho de mar ou de piscina. Mas, por causa do calor muitas pessoas acabam exagerando no tempo de mergulho e passam o dia inteiro com a roupa molhada. O que nem todo mundo sabe é que esse hábito pode causar algumas doenças, já que a umidade e a alta temperatura podem criar o ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias na região íntima. Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, uma das doenças mais comuns é a candidíase, infecção causada por um fungo que se multiplica com o aumento da temperatura provocado por roupas molhadas ou apertadas e sudorese intensa. “Nas mulheres, a candidíase se manifesta através da coceira e prurido. Já nos homens, que também pode acontecer, é seguida por inchaço, vermelhidão e dor na glande”, explica. Outro problema típico é a dermatofitose, ou tinea. O mesmo fungo que atinge os pés e causa frieira e micose. “A tinea pode se desenvolver na região da virilha, causando o escurecimento da área, coceira intensa e a descamação da pele. Assim como a candidíase, o fungo também se prolifera em locais úmidos e escuros”, revela Maia. Os homens que ficam muito tempo com a sunga úmida também podem sofrer de dermatite seborreica, que causa coceira intensa na bolsa escrotal e na virilha. Isso pode ferir a pele e provocar complicações. Para prevenir essas doenças é importante o uso de roupas leves, evitando modelos muito justos ou com tecidos de lycra e látex. “O ideal é usar peças íntimas de algodão, que permite a ventilação da área. Além disso, é necessário que as pessoas vistam roupas secas assim que saírem dos banhos de mar, piscina ou rio”, aconselha o médico. É que além da proliferação de fungos, doenças do trato urinário e ginecológico também podem ser causadas pelo contato com a água contaminada. Caso haja algum sintoma de infecção, a saída é procurar um especialista para tratar o problema.

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10 alimentos que ajudam a desintoxicar o corpo após o carnaval

O carnaval acabou, mas os resquícios de uma alimentação fora de hora e cheia de alimentos que não fazem tão bem ao organismo ficaram no corpo. Pensando nisso, Camila Cardinelli, nutricionista da clínica de medicina esportiva M. Albuquerque, listou alguns alimentos que podem te ajudar a fazer uma faxina no seu organismo. "Alimentos que atuam no processo digestório, no melhor funcionamento hepático, imunológico, e com propriedades anti-inflamatórias, anticancerígenas são inseridos para combater os radicais livres e fazem com que o organismo volte ao equilíbrio", conta Camila. Confira os alimentos: 1. Limão Com propriedades alcalinas e digestórias, o alimento não pode ficar de fora de uma dieta detox. 2. Água Essencial para a eliminação das toxinas do corpo e hidratação. 3. Alho Atua aumentando as defesas do sistema imune. 4. Beterraba Ajuda na eliminação de toxinas do organismo, no combate ao excesso de radicais livres, e consequentemente desempenhando ação anticancerígena. 5. Brócolis Potente antioxidante, ele atua diretamente nas enzimas do organismo e facilita a eliminação de toxinas. 6. Chá Verde Muito rico em antioxidantes. É um alimento muito efetivo no combate aos radicais livres, além de ser capaz de silenciar diversos tipos de câncer e acelerar o metabolismo. 7. Couve Melhora o funcionamento dos rins. É rica em muitos antioxidantes e tem propriedades anti-inflamatórias. 8. Capim-Limão Tem ação no melhor funcionamento do fígado, rins e no trato digestivo. Melhora a circulação e digestão. 9. Gengibre Ajuda na função hepática, e tem propriedades adstringentes. 10. Gema de ovo Contém colina, vitamina fundamental no processo de desintoxicação.

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Flacidez: causas e tratamentos para combater

A flacidez da pele é uma preocupação constante no dia a dia das mulheres, ainda mais agora com a chegada do verão. Muitos são os motivos que causam esse efeito indesejado. A Draª Maria Paula Del Nero ressalta que a genética, perda de peso e a idade são os principais causadores de flacidez. "Embora alguns homens sofram com o transtorno, a flacidez ocorre com mais frequência nas mulheres. Isso acontece, principalmente, devido às variações hormonais da produção de colágeno e elastina, além, claro, da predisposição genética, principalmente em pessoas com a pele muito clara, ao contrário da pele negra que tem uma fibra colágena mais firme. A idade também é uma grande vilã, pois nós perdemos uma média de 1.5% de colágeno ao ano depois dos 30 anos. Isso quer dizer que com 75 ou 80 anos nós temos 75% de colágeno a menos no corpo", afirma. Mas não é difícil ouvir queixas de pessoas jovens sobre flacidez, mesmo não figurando nos fatores acima, pois a perda de peso drástica, por meio de dietas, também causa flacidez na pele. "Dietas drásticas e cirurgias bariátricas também trazem como efeitos colaterais a flacidez", ressalta. Como evitar e quais os melhores procedimentos para combater a flacidez são algumas das dúvidas que surgem ao longo do caminho e, devido aos tratamentos estéticos e produtos preventivos existentes no mercado, solucionar o problema está cada vez mais fácil. Para combatê-lo é necessário adotar algumas medidas preventivas, como uma dieta balanceada, à base de verduras, frutas e legumes e ingestão de água. Confira algumas dicas: 1. Hidratação A elasticidade da pele está diretamente relacionada aos níveis adequados de hidratação. Há como combater a flacidez, maximizando a elasticidade da pele mantendo uma boa hidratação no dia a dia. Recomenda-se a tomar em média 2 litros de agua por dia, podendo variar conforme peso. 2. Musculação Como a flacidez costuma aparecer frequentemente em algumas áreas específicas do corpo, é válido investir em exercícios para essas regiões. Abdômen, parte interna da coxa e glúteos são alguns dos pontos mais propensos e devem ser exercitados. 3. Alimentação Uma dieta para evitar a flacidez deve conter muitas verduras, frutas, legumes e proteínas magras. Além de nutrientes importantes para a saúde da pele e da musculatura. Há também a opção de repor com colágeno hidrolisado ou peptídeos, isso ajuda uma média de 5% no combate à flacidez. 4. Proteção Uma das maiores causas da flacidez é a exposição excessiva ao sol. Os raios ultravioletas danificam a epiderme e a derme, a camada mais profunda da pele. E é exatamente na derme que se encontra o colágeno, uma proteína produzida pelo próprio organismo e responsável por manter a firmeza da pele. Os raios de sol têm a capacidade de destruir a estrutura do colágeno, prejudicando a sustentação da pele. 5. Tratamentos estéticos Os tratamentos bioestimulador, à base de radiofrequência, também auxiliam no estímulo da fibra colágena para aumentar a produção da substância, minimizando os efeitos. Segundo a Draª Maria Paula Del Nero, o ácido polilático, conhecido também como Sculptra®, é o tratamento mais recomendado para a prevenção da flacidez corporal, podendo aumentar a produção de colágeno em até 70%, benefício que nenhum outro tratamento disponível no mercado proporciona.

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Alterações visuais e dor de cabeça podem ser sintomas de tumor na hipófise

Localizada na base do cérebro, a hipófise é uma glândula do tamanho de uma ervilha, mas que tem um papel muito importante no corpo humano. Além de ter a função de regular o trabalho de outras glândulas, como a tireoide, ela também é responsável pela produção de vários hormônios, como o do crescimento, por exemplo. Por isso, alterações em seu funcionamento podem causar sérios problemas de saúde. Uma das condições mais recorrentes são os tumores hipofisários, que afetam cerca de 16,7% da população em geral. Do total dos tumores cerebrais, este tipo de condição representa de 10 a 15% dos casos. Os adenomas hipofisários surgem quando há crescimento anormal das células da hipófise. Segundo o neurocirurgião, Dr. Iuri Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann, os tumores na hipófise são um desafio, pois o crescimento é lento e as manifestações clínicas costumam ser tardias e muito diversificadas. Tumor pode secretar hormônios em excesso De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há três tipos de tumores de hipófise: adenomas típicos, atípicos e carcinomas. “Um adenoma é um tumor formado por células glandulares, portanto, pode secretar hormônios. Quando isso acontece chamamos de adenoma clinicamente funcionante. Mas, há tumores que não secretam hormônios e são chamados de clinicamente não funcionantes”, explica Dr. Iuri. Aproximadamente 75% dos tumores diagnosticados são adenomas funcionantes que levam a uma secreção elevada dos hormônios produzidos na hipófise. O mais prevalente é o prolactinoma, que representa de 40 a 60% dos casos dos tumores funcionantes e em 89% dos casos afeta mulheres. Os adenomas atípicos são aqueles com características sugestivas de comportamento agressivo, inclusive com força para invadir outras estruturas e se espalhar. O carcinoma de hipófise gera metástases. Felizmente, a maioria dos tumores de hipófise é benigna. Sintomas variados Os tumores que não secretam hormônios são os mais difíceis de serem diagnosticados. Isso porque o diagnóstico vai depender dos efeitos provocados pelo seu crescimento nas estruturas vizinhas do sistema nervoso central. “Nestes casos, há alterações visuais causadas pela compressão do nervo óptico e dor de cabeça pela compressão da dura-máter. Lembrando que estes sintomas podem também se manifestar nos tumores funcionantes, em conjunto com os sintomas decorrentes da hiperprodução dos hormônios da hipófise”, comenta Dr. Iuri. Nos prolactinomas (tumores que secretam prolactina), por exemplo, há produção e secreção de leite (galactorreia), ausência de fluxo menstrual (amenorreia), infertilidade, diminuição da libido, ganho de peso, entre outros sintomas. Nos corticotropinomas (tumores que secretam cortisol), há obesidade, fragilidade capital, face de lua cheia, estrias, hirsutismo (excesso de pelo em regiões específicas do corpo), entre outros. Cirurgia pode remover o tumor pelas narinas Após o diagnóstico, o médico poderá tratar o tumor com medicamentos e/ou cirurgia. Segundo Dr. Iuri, a cirurgia é indicada na maioria dos casos, principalmente quando os tumores são grandes e comprimem regiões do sistema nervoso central. Atualmente, graças ao avanço das técnicas cirúrgicas, já é possível retirar os tumores da hipófise por meio da neuroendoscopia. “Trata-se de uma técnica minimamente invasiva em que o endoscópio é introduzido pelas narinas do paciente, evitando incisões no crânio.”, explica Dr. Iuri, especialista neste tipo de procedimento. Entre as vantagens da neuroendoscopia estão menor tempo de cirurgia, menor tempo de internação, recuperação mais rápida se comparada com a cirurgia convencional, assim como diminuição de riscos durante o procedimento devido a menor agressão das estruturas cerebrais durante a cirurgia.

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Evento aborda perspectivas da Engenharia Biomédica no combate ao zika vírus

O Grupo de Pesquisa em Computação Biomédica do Departamento de Engenharia Biomédica (DEBM) sedia o evento “Cooperação Brasil – Reino Unido no combate ao zika vírus: Perspectivas da Engenharia Biomédica” na próxima quinta-feira (15), das 9h às 12h e das 14h às 16h. Será no auditório do Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (Niate) dos Centros de Tecnologia e Geociências (CTG) e de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal de Pernambuco. A entrada franca e haverá certificado de participação. Pela manhã, haverá palestras sobre tecnologias de combate ao vetor. À tarde, acontece mesa-redonda com gestores públicos de saúde. O evento se dá no contexto do projeto “A gamified m-training app for health professionals on protocols and participatory surveillance associated with zika virus”, realizado em cooperação entre a UFPE, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a University College London. Conta com apoio do Diretório Acadêmico Cândido Pinto, da empresa júnior BioTech Consultoria, da Facepe e do Conselho Britânico. Mais informações Departamento de Engenharia Biomédica (81) 2126.7325 debm.secretaria.grad@gmail.com  

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Veja como evitar as celulites

Além de mudar os hábitos alimentares, fazer exercícios regularmente é a melhor maneira para evitar e reduzir a celulite. Algumas modalidades são especialmente indicadas para combater os temidos furinhos. Não adianta usar produtos caros ou realizar um tratamento estético sem ter como aliada a atividade física. Segundo Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company, a famosa combinação de exercícios aeróbicos e musculação traz sempre bons resultados. “Enquanto as atividades aeróbicas proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória, e claro, podem contribuir na queima de gordura, a musculação promove gasto calórico, aumenta o volume e a tonicidade muscular, ou seja, garante uma melhora na estética corporal”, explica Eduardo Netto. A celulite é, em geral, acompanhada de um edema, que comprime os capilares, acentuando a má circulação e o próprio edema. “As trocas entre as células e o sistema circulatório diminuem simultaneamente, fazendo com que as células adiposas armazenem gordura em excesso e aumentem de volume. Junto com o edema, elas passam a comprimir todas as estruturas ali presentes”, ressalta o diretor técnico. Ter mais músculos e menos gordura são fundamentais para emagrecer e conquistar um corpo livre de celulites. Quando a gordura diminui, automaticamente aumenta o aporte sanguíneo e melhora o quadro inflamatório. As modalidades contra resistência — musculação e ginástica localizada — melhoram a tonicidade muscular, ajudando a disfarçar a celulite. O aumento no volume dos músculos comprime o tecido gorduroso, o que torna a pele mais lisa. Segundo Eduardo Netto, diretor da Bodytech Company – “para uma aluna iniciante é recomendado fazer aulas pelo menos três vezes por semana e aumentar a frequência gradualmente. Em geral, após três meses de disciplina nos treinamentos e com uma alimentação balanceada, já se nota uma boa melhora nas regiões afetadas pela celulite”. Os exercícios aeróbios e os anaeróbios podem ser feitos no mesmo dia ou intercalados, dependendo da disponibilidade do praticante. O ideal é intercalar os dois para que seja possível ter estímulos distintos e dessa forma dispor de tempo para a recuperação. Exercícios mais indicados Nas mulheres, as regiões do corpo que costumam ser mais atingidas pela celulite são as pernas e os quadris. Portanto, o trabalho contra resistência nessas áreas deve ser intensificado. Existem alguns aparelhos de musculação especialmente indicados para os membros inferiores, e que ajudam a combater a celulite: leg squat (glúteos e parte posterior de coxa); leg press (glúteos, quadríceps, posterior de coxa e panturrilha); cadeira abdutora (musculatura externa da coxa e glúteos); adutora (parte interna da coxa); máquina de glúteos (quadris, glúteos e posterior de coxa) e cadeira extensora (quadríceps e parte anterior da coxa). Resultados são individuais Em termos de prática de atividade física, a diferença no treinamento para combater uma celulite discreta ou mais acentuada está na intensidade. “Teoricamente, se o estágio do problema é inicial, os objetivos serão alcançados com mais rapidez. Entretanto, deve-se considerar as diferenças metabólicas de um organismo para o outro. Se uma aluna apresenta uma celulite acentuada, mas tem um metabolismo mais acelerado, ela se beneficiará mais rapidamente do programa de exercícios. Uma dica importante: não desanime se a sua colega de academia obtém resultados mais rápidos do que você. Cada organismo tem o seu próprio ritmo. O importante é não desistir. Aos poucos, você verá que o esforço é recompensador”, ressalta Netto. Alimentação adequada faz a diferença Celulite é um problema estético muito comum entre as mulheres. E sim, pode ser causada pela alimentação. Os furinhos indesejados surgem após a adolescência. São mais comuns na região glútea e coxo femoral. ”Os principais mecanismos para o desenvolvimento da celulite são: retenção hídrica, acúmulo de gordura no tecido subcutâneo e alteração na microcirculação. Pessoas com peso normal podem apresentar os furinhos, mas o ganho de peso e a obesidade agravam o quadro. Hidratação inadequada, dietas ricas em sódio, açúcares e carboidratos refinados (como a maioria dos produtos industrializados) pioram muito a situação”, declara Priscilla Martins, endocrinologista e nutróloga. É comum ouvir que somos o retrato da nossa alimentação. Para melhorar a celulite é fundamental ter uma ingestão adequada de água e uma dieta equilibrada, rica em alimentos in natura que possuam vitaminas, minerais, substâncias antioxidantes e pouquíssimo sódio. “Essas pequenas mudanças melhoram a circulação, e por consequência ajudam na diminuição da retenção hídrica e no volume das células adiposas, ou seja, melhora o aspecto da celulite”, alerta a endocronologista e nutróloga. A doutora Priscilla Martins selecionou seis dicas para ajudar no combate a celulite: 1- Beba água: o consumo adequado diminui a retenção hídrica e melhora a circulação; 2- Invista em café, chá verde e cacau ou chocolate 70% ou mais. Estes itens são ricos em cafeína, reduzindo o edema, ativando o metabolismo e melhorando a microcirculação; 3- Frutas vermelhas: morango, amora e berries. Contribuem na melhora da circulação. São ricas em antioxidantes e apresentam baixo índice glicêmico; 4- Peixes ricos em ômega 3 como: salmão, atum e sardinha. Ajudam a melhorar a função endotelial (são células formadoras da camada íntima dos sistemas vasculares sanguíneos e linfáticos), a circulação e diminui o edema; 5- Vitamina C: é importante consumir frutas como laranja, limão e acerola. A vitamina C é importante na formação de colágeno, deixando a textura da pele melhor; 6- Mais importante do que ingerir alimentos específicos é ter um estilo de vida saudável: ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas com frequência.  

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Estudo projeta alta de mais de 4% ao ano nos gastos com a saúde

Os gastos globais com cuidados com a saúde devem aumentar a uma taxa anual de 4,1% entre 2017 e 2021, um avanço de 2,8 pontos percentuais ao se comparar com a média de 1,3% ao ano apurada de 2012 a 2016, de acordo com o estudo “2018 Global Health Care Outlook: The evolution of smart health care”, produzido pela Deloitte. O envelhecimento e o crescimento da população, os avanços na expansão do mercado, os progressos nos tratamentos médicos e o aumento dos custos trabalhistas com profissionais da área tendem a impulsionar o crescimento com esses dispêndios. No entanto, o relatório destaca que os gastos mais elevados nem sempre vão gerar melhores resultados e maior valor para a saúde. Segundo o estudo, existem oportunidades significativas para que os interessados em cuidados com a saúde trabalhem de modo colaborativo, com modelos inovadores de acesso, entrega e financiamento para reduzir os custos com cuidados para a saúde e aumentar a qualidade dos serviços. "Com a alta dos custos e a redução das margens de lucro, o setor de cuidados com a saúde busca maneiras inovadoras e econômicas de oferecer a qualidade, os resultados e o valor que os consumidores procuram", afirma Terri Cooper, líder global do setor de Health Care da Deloitte. "Os avanços tecnológicos em cuidados com a saúde, focados no paciente, podem ajudar os profissionais da área a trabalhar de maneira mais inteligente e eficiente." No Brasil, a área de saúde acompanha as tendências e encara praticamente os mesmos desafios apurados na pesquisa global. O setor privado de seguros de saúde, por exemplo, perdeu aproximadamente 2,5 milhões de beneficiários entre 2014 e 2016, devido ao avanço do desemprego no país. Além disso, empresas de todos os setores tiveram que alterar benefícios de saúde de seus colaboradores para versões mais restritivas, com o objetivo de reduzir despesas com esse benefício. “Essa perda já registrada pelo setor privado é uma oportunidade para os atores da cadeia inovarem e buscarem novos modelos de acesso baseados em cuidados inteligentes que permitirão oferecer serviços focados individualmente no paciente, com melhor relação custo-benefício, aumentando a produtividade, a eficiência, a velocidade e a conformidade dos protocolos assistenciais”, afirma Enrico De Vettori, sócio-líder da Deloitte Brasil para o atendimento às empresas dos segmentos de Life Sciences & Health Care.

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Mitos e verdades sobre a cárie

A cárie é o a doença oral mais comum que atinge adultos e crianças. Hábitos alimentares, higiene oral inadequada e hereditariedade são alguns dos fatores que aumentam a incidência do problema. O relatório SB Brasil: Condições de Saúde Bucal na População Brasileira 2013 traçou um dos mais amplos diagnósticos do perfil de saúde bucal dos brasileiros e constituiu a base para a implementação das principais estratégias propostas no Brasil Sorridente - programa do governo federal. Foram avaliados 108.921 brasileiros, sendo 49.049 homens (45,03%) e 59.872 mulheres (54,97%). Quase 27% das crianças de 18 a 36 meses apresentaram pelo menos um dente decíduo com cárie e a proporção chegou a quase 60% na faixa de 5 anos. Na dentição permanente, quase 70% das crianças de 12 anos e cerca de 90% dos adolescentes (15 a 19 anos) apresentaram ao menos um dente com experiência de cárie. Entre as conclusões, a análise apontou que o declínio da cárie dentária na população infantil vem ocorrendo de forma desigual na população brasileira. “As cáries aparecem devido à deterioração do tecido dentário pelo ácido lático produzido por bactérias, o que gera lesões e orifícios nos dentes. Os restos de alimentos que permanecem na boca devido à falta de escovação influenciam diretamente na ação dessas bactérias, que ao aderirem aos dentes produzem ácidos e acabam corroendo o esmalte e prejudicando a polpa do dente, explica Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto. Ela ainda acrescenta que, se não for tratada, a cárie pode destruir o dente e atingir o nervo, e consequentemente a vitalidade do dente, resultando em uma infecção na ponta da raiz que pode levar a extração do dente. Abaixo, Faria desvenda os mitos e verdades da cárie. Confira: 1. Escovar os dentes adequadamente é a melhor forma de prevenir a cárie VERDADE. A escovação deve ser feita sempre após as principais refeições, com escova de cerdas macias, arredondadas e de cabeça pequena para não traumatizar gengiva, bochecha e língua e ainda facilitar a limpeza dos dentes posteriores. Higienizar a língua e utilizar o fio dental também são fundamentais, pois as bactérias presentes na boca instalam-se na camada dorsal da língua e entre os dentes. O fio dental deve ser usado antes da escovação, em todos os dentes. Com o auxílio deste produto é possível remover os resíduos alimentares de áreas onde a escova não alcança (entre os dentes). 2. Uma vez tratada, a cárie não reaparece DEPENDE. Quando tratada, a cavidade do dente é restaurada. No entanto, se o indivíduo continuar não cuidando da higienização bucal, poderá surgir nova cárie em torno da antiga que foi removida anteriormente. 3. Consumir muito açúcar ajuda na formação da cárie VERDADE. O que causa cárie é o ácido produzido pelas bactérias da boca. Ao ingerir qualquer tipo de carboidrato refinado, esse processo tem início. O carboidrato está presente em vários alimentos como pão, macarrão, doces e frutas. Quando a higienização é falha, há um acúmulo desses resíduos que atuam no enfraquecimento do esmalte dos dentes e consequentemente, no aparecimento da cárie. 4. Goma de mascar sem açúcar ajuda no combate a cárie MITO. A goma de mascar sem açúcar não provoca a cárie, mas também não ajuda a preveni-la. A exposição contínua ao açúcar das gomas pode ser prejudicial. 5. Chupeta pode causar cárie MITO. A chupeta não oferece risco de cárie desde que esteja sempre limpa. No entanto, para não desencadear outros problemas na dentição infantil, recomenda-se usar com cautela e não deverá ser usada após os 3 anos de idade 6. Indivíduos com aparelho fixo tem mais cárie? DEPENDE. Uma vez que a higiene bucal adequada está diretamente ligada ao aparecimento da cárie, o paciente com aparelho deve redobrar os cuidados com a escovação, pois é mais fácil que os alimentos fiquem presos entre as peças metálicas. 7. Toda cárie provoca dor MITO. Nem toda cárie provoca dor. Em muitos casos, manchas brancas ou pequenas lesões são identificadas durante o exame odontológico sem que o indivíduo tenha se queixado de dor. Já quando não tratada por um bom tempo, a cárie vai se intensificando até atingir o nervo do dente e provocar uma dor bastante incômoda. Nesse caso, só o tratamento de canal resolverá o problema. 8. Dentes sensíveis geralmente têm cárie. MITO. A sensibilidade nos dentes nada tem a ver com cárie. Ela pode ser provocada pelo desgaste do esmalte, que, inclusive, piora se o indivíduo emprega muita força na escovação. Como dito, a acidez de alimentos e bebidas também resulta em erosão dentária. Outra causa é a ingestão de determinados medicamentos, bem como a existência de doenças como bulimia e refluxo gastresofágico. Por fim, até mesmo a retração da gengiva pode expor a raiz do dente e torná-lo mais sensível sem que haja cárie.

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Jejum Intermitente é a mais recente descoberta para emagrecer

Esqueça por ora aquela ideia de que comer a cada três horas ou fazer a dieta de Beverly Hills ajudam a emagrecer mais rapidamente. A técnica da vez é o jejum intermitente (JI). O queridinho das famosas, como a atriz Deborah Secco, promete trazer resultados mais eficazes para quem quer perder peso de forma segura e em pouco tempo, apenas controlando o período e a quantidade de refeições. Mas não precisa se assustar, isso não quer dizer que é preciso ficar sem se alimentar por muito tempo. A ideia é comer nos intervalos e quando tiver fome dosar em pequenas porções. O famoso jejum é uma prática já difundida em outras culturas, sobretudo em países que têm tradição islâmica. Mas, nos últimos três anos, estudiosos começaram a perceber que os atletas que faziam jejum durante as provas, perdiam peso rapidamente. Após algumas pesquisas, nutricionistas passaram a receitar o JI para auxiliar no controle da perda de peso. No entanto, os benefícios do jejum intermitente vão além do emagrecimento, pois aumenta a concentração dos níveis de hormônio do crescimento, reduz a resistência à insulina, combate as inflamações, o colesterol ruim e a depressão. Pode também prevenir certos tipos de câncer e o Mal de Alzheimer. O endocrinologista do Hospital Agamenon Magalhães, Luiz Griz explica que o jejum prolongado com o tempo libera hormônios aumentando a sensação de saciedade. “A ausência de ingestão de alimentos estimula o corpo a queimar depósitos de gordura. E com isso, provoca o efeito desejado”, explica. Além disso, pacientes que decidem realizar esse tipo de jejum tem menos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, pois a abstinência reduz os níveis de colesterol no organismo. Embora o jejum traga benefícios, é preciso ficar ciente de alguns cuidados. Esse tipo de prática geralmente não é recomendada para indivíduos com hipoglicemia, diabéticos, gestantes, em fase amamentação, crianças e idosos. “Ao fazer o jejum intermitente é preciso ficar horas sem se alimentar e esses grupos não possuem um organismo preparado para esses intervalos”, justifica Griz. É comumente indicado para pessoas que não têm o hábito de comer pela manhã e não sentem muita fome durante o dia. Geralmente as pessoas que realizam essa fórmula de emagrecimento seguem alguns protocolos criados pelo sueco Martin Berkhan, que oferece uma janela (intervalo) de alimentação de 8 horas e um período de jejum de 16 horas, ou ainda, o protocolo de 24 horas (Coma-Pare-Coma), jejum duas vezes na semana; o de 36 horas e a dieta 5:2, que consiste em comer normalmente durante cinco dias na semana e nos outros dois, restringir o consumo para 500 a 600 calorias. Entretanto, a nutricionista da Faculdade Pernambucana de Saúde, Amanda Costa alerta para a importância de se ter orientação de um médico ou nutricionista. “É extremamente necessário que o paciente, ao decidir realizar esse jejum, procure auxílio de um especialista no assunto que o ajude a adequar a refeição para sua realidade e o acompanhe durante todo o processo”, orienta. Nessa consulta, o médico irá avaliar os hábitos diários (alimentação, exercícios físicos), patologia e o objetivo do paciente. É necessário deixar claro ainda que o jejum intermitente não é uma dieta e sim um estilo de alimentação. Logo, não existem alimentos ideais que vão proporcionar a perda de peso, mas sim, quando comer, por isso existem os protocolos. Porém, é necessário que o paciente realize uma dieta balanceada e faça atividade física no horário do jejum. “O exercício durante este período permite a quebra de gordura e glicogênio para obter energia. Mas é importante realizar as refeições no momento em que não estiver de jejum e tentar restringir o uso de carboidratos, pois vai estimular ainda mais o apetite. Nesse caso, pode ser substituído, por outra fonte de energia, como a proteína”, sugere Amanda. Além disso, recomenda-se fazer uso de alimentos ricos nas chamadas gorduras “boas”, como castanhas, linhaça, ovo, azeite, semente de girassol, pois vão proporcionar energia e manter o corpo saudável. Os médicos também indicam fazer uma refeição à base de peixes e legumes, e na hora de se alimentar não abusar muito do tamanho do prato, ”menos é sempre mais”. Nos intervalos é permitida a ingestão de água, chás (hibisco, verde, chá preto) e café sem açúcar ou adoçante. Segundo Amanda, o perfil de público que procura essa “técnica de emagrecimento” é geralmente de jovens e adultos, portadores de obesidade. Antes do surgimento do jejum intermitente, a dieta que orientava comer a cada três horas era muito difundida entre aqueles que desejavam emagrecer. Mas Amanda explica que ela oferecia menos resposta metabólica e perda de peso em alguns casos. A nutricionista explica que a questão não é o tipo regime mais indicado, mas sim, o que vai se adequar melhor a cada paciente. “Cada situação é isolada. Sendo assim, ao estabelecer o tipo de dieta/jejum é necessário que o especialista leve em consideração a individualidade do paciente e, ao mesmo tempo, que a pessoa conheça o seu corpo e limites para que, independente do método que utilize, obtenha bons resultados”, alerta a nutricionista. *Por Paulo Ricardo Mendes (algomais@algomais.com)

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Sem desânimo: dicas para aproveitar o carnaval com saúde

Não é nada fácil manter a disposição durante e depois da maratona de blocos e desfiles no carnaval. O desgaste, adquirido na folia, porém, pode ser evitado com dicas simples. A cardiologista infantil e médica do exercício e do esporte do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, enfatiza a importância da alimentação e hidratação. No cardápio, alimentos gordurosos e calóricos não devem estar presentes. Segundo a médica, é preciso optar por produtos leves e frescos, principalmente ricos em vitamina C, para garantir que a imunidade não baixe durante e após a diversão. "É preciso dar preferência a alimentos leves como verduras, legumes, carnes magras e carboidratos. Entre as boas opções estão: frango, peixe, carnes vermelhas sem gordura, melão, uva, brócolis, melancia, alface, cenoura, pães integrais, castanhas com frutas secas e queijo branco ou cottage", reforça. Os produtos ácidos também devem ser pouco consumidos neste período. Silvana Vertematti ressalta que essa característica, aliada ao consumo de álcool, comum entre os foliões, pode desencadear irritações no estômago. O hábito de ingerir bebidas alcoólicas acarreta outro problema: a desidratação. A especialista explica que o álcool inibe os mecanismos antidiuréticos do organismo, daí a importância de se intercalar com o consumo de água. "A cada cerveja ou drink, deve-se beber, em média, de uma a duas garrafas de 500 ml água. Isso porque o álcool estimula a perda de líquido pela urina, o que pode provocar, além da desidratação, dor muscular e baixa imunidade", afirma. Além da alimentação e hidratação, é preciso ficar atento ao preparo físico. A fim de evitar o cansaço e dores musculares, a médica aconselha, aos sedentários, iniciar previamente exercícios de baixa intensidade, como caminhada, alongamentos, e uma rotina de sono que garanta o descanso. Para quem já pratica atividade física, o indicado é manter a rotina.

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