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Dia de Combate ao Glaucoma: oftalmologista orienta sobre prevenção e tratamentos da doença

A informação e educação são sempre as melhores táticas na prevenção e combate a qualquer doença e com o glaucoma não é diferente. Nesta terça-feira (26), o Instituto de Olhos do Recife (IOR) celebra o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, chamando a atenção da população sobre as medidas que podem prevenir a doença, que é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo. “Nesta época de pandemia, esse alerta é muito mais importante, pois pacientes com glaucoma estão deixando de ser diagnosticados e tratados. Alguns já em tratamento estão deixando de fazer as revisões de controle, aumentado o risco de piora da doença e de progressão irreversível das lesões do campo visual”, alerta o oftalmologista Roberto Galvão Filho, especialista em Glaucoma no IOR. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é responsável por 13% da cegueira global e a cada ano surgem mais 2,4 milhões de casos novos. A estimativa atual é de que ele atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, isto é, 2 a 3% da população mundial, e que em 2020 esse número atinja 80 milhões. “Em nosso país ainda há uma grande dificuldade na obtenção de dados precisos a respeito desta enfermidade. Apesar disso, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que existam mais de um milhão de portadores de glaucoma com mais de 40 anos de idade, dos quais 70% ainda permanecem sem diagnóstico”, revela Galvão Filho. Apesar dos prognósticos preocupantes, o Glaucoma pode ser evitado. “O diagnóstico precoce e o início de tratamento e do acompanhamento adequado podem evitar que a lesão se instale ou progrida”, explica o oftalmologista. Uma das ações preventivas é a consulta médica regular. “É indispensável se consultar com um oftalmologista, ao menos uma vez por ano. Especialmente quem passa dos 40 anos e suspeita ter a doença, devido a fatores de risco, como histórico familiar de glaucoma, pressão intraocular elevada, hipertensão arterial, diabetes e mesmo pessoas negras ou aquelas com alto grau de miopia”, orienta Galvão Filho. Exames de rotina são essenciais, pois o tipo de glaucoma que responde por 80% dos casos é silencioso, não causa dor e não apresenta sintomas. “Na maioria dos casos, a doença leva, no seu início, a uma perda do campo visual periférico, que dificilmente é perceptível para a pessoa afetada. O glaucoma pode ser detectado somente com o exame oftalmológico cuidadoso, em que o médico faz a medida da pressão intraocular, o exame de fundo de olho e, quando necessário, solicita o exame de campo visual”, explica oftalmologista. PERDA DA VISÃO – Assintomático, o glaucoma é bastante perigoso. De acordo com a OMS, 80% dos casos não tratados evoluem para cegueira. “A pessoa só perde a visão em fases mais avançadas, mas é importante ficar atento, porque se não tratar a doença no começo, corre-se o risco de ficar cego”, alerta Galvão Filho. Não existe cura, mas o tratamento atual é muito eficiente e consegue parar a progressão da doença. “Geralmente usamos colírios que controlam um percentual elevado de casos e podemos recorrer ao laser ou cirurgias, de acordo com o tipo de glaucoma e estado no nervo óptico do paciente”, explica o oftalmologista. O maior avanço cirúrgico, nos últimos anos, tem sido dispositivos intraoculares de redução da pressão. “Implantamos esses microtúbulos no olho, para que eles redirecionem e potencializem o fluxo de saída do líquido intraocular, o que reduz a pressão”, explica o médico. Com o diagnóstico precoce e o acompanhamento apropriado, o glaucoma pode ser controlado e o paciente pode levar uma vida normal e plena. O Doutor Roberto Galvão esclarece as dúvidas mais frequentes em relação ao glaucoma: . 1. Qual o intervalo ideal entre consultas para o controle do glaucoma? Só o seu médico é capaz de determinar o intervalo, pois depende do paciente, do estágio da doença e da resposta do paciente ao tratamento, entre diversos outros fatores. 2. Qual é pressão intraocular normal? Estudos demonstram que a pressão intra-ocular normal é entre 10 e 21 mmHg, mas sabemos que cada paciente responde de modo diferente a mesmos níveis de pressão. Há pacientes que apresentam glaucoma com pressão normal e outros com pressão alta, portanto, cada paciente tem a sua pressão ideal, que deve ser definida pelo seu oftalmologista. 3. Como funcionam os medicamentos usados no glaucoma? Os colírios usados no tratamento do glaucoma têm dois principais mecanismos de ação: ou diminuem a produção ou aumentam a drenagem do líquido que circula dentro do olho, chamado humor aquoso, com a finalidade de baixar a pressão intraocular. 4. Como devo fazer para amenizar os efeitos colaterais dos colírios? Todos os colírios podem causar efeitos colaterais diversos - dor, coceira, desconforto - que variam conforme a sensibilidade de cada paciente. Informe sempre seu médico sobre qualquer efeito colateral que venha a sentir durante o uso de seu medicamento, para que, juntos, possam ajustar o tratamento. 5. Existe relação entre a pressão intraocular e o uso de corticoides? O uso de corticoides sem recomendação médica aumenta a pressão intra-ocular, importante fator de risco para o glaucoma. Informe ao seu oftalmologista se for usar corticoide. 6. Existe relação entre pressão intraocular e o consumo de líquidos, inclusive bebidas alcoólicas? A ingestão rápida de grande quantidade de líquidos pode elevar a pressão intraocular temporariamente. Não existe relação entre bebida alcoólica e glaucoma. Pessoas com desatenção à sua saúde têm pior prognóstico do glaucoma. 7. Como deve ser a alimentação ideal para o portador de glaucoma? Não há evidências científicas de que alterações na alimentação beneficiem ou prejudiquem o curso da doença. 8. O portador de glaucoma pode praticar qualquer tipo de esporte? Exercícios físicos podem variar a pressão intraocular. Alguns tipos de esportes beneficiam o tratamento do glaucoma. Atividades aeróbias - como caminhada, por exemplo - ajudam o controle da pressão intraocular. Converse sobre esse tema com o seu oftalmologista. 9. O transplante de córnea cura o glaucoma? Não. Transplante de córnea é indicado para as doenças da córnea. 10. As células-tronco podem

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Grupo Vila realiza webinar sobre os desafios e reflexões da vida no contexto da pandemia

A pandemia da Covid-19 tem provocado um aumento do sofrimento psicológico na população, pelas questões que envolvem o luto, ansiedade e depressão diante da perda de entes queridos e um cenário de incertezas. Por conta disso, o Grupo Vila, empresa do segmento funerário, tem realizado uma série de webinars, no canal do YouTube (www.youtube.com/grupovilaoficial). “Com esse momento da pandemia, nosso objetivo é trazer temas relevantes para a sociedade como um todo, levando esclarecimentos e orientações acerca do contexto atual”, destaca a diretora de mercado do Grupo Vila, Vivianne Guimarães. A próxima transmissão será realizada, no dia 26 de maio, a partir das 16h, com o tema “Viver e morrer no contexto da pandemia: desafios e reflexões”. A convidada desta vez é a professora livre docente vinculada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Maria Júlia Kovácks, que será entrevistada pela psicóloga do luto do Grupo Vila, Simone Lira. Maria Júlia Kovácks também realiza pesquisas na área de luto, morte e bioética, e coordena o Laboratório de Estudos sobre a Morte, na USP. Tem projetos voltados à área de tanatologia, estudo das questões da morte no processo de desenvolvimento dos seres humanos, e costuma ministrar disciplinas com abordagens similares, sobre perdas nas mais diferentes situações e ambientes. Entre os temas das webinars já realizadas estão: “A importância do autoconhecimento na superação da crise”; “Ansiedade, saúde e emoções em tempos de crise”; “Como se adaptar às necessidades do mercado de trabalho” e “O papel da espiritualidade no momento de crise”. Todos os vídeos estão disponíveis para o público no canal do Grupo Vila no YouTube. Serviço: O quê: Webinar “Viver e morrer no contexto da pandemia: desafios e reflexões” Quando: terça-feira, dia 26 de maio, às 16h Quem: Maria Júlia Kovácks, professora do Instituto de Psicologia da Universidade da USP Onde: Canal do YouTube do Grupo Vila – www.youtube.com/grupovilaoficial

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Britânicos que produzem vacina farão testes com 10 mil pessoas

A Universidade de Oxford e a AstraZeneca planejam recrutar cerca de 10 mil adultos e crianças do Reino Unido para testes de uma vacina experimental contra o novo coronavírus, que recebeu um aporte de mais de US$ 1,2 bilhão dos Estados Unidos (EUA) nessa quinta-feira (21). Hoje, a universidade informou que instituições parceiras de todo o Reino Unido começaram a recrutar até 10.260 adultos e crianças para ver como o sistema imunológico humano reage à vacina e qual a segura dela. Um teste inicial, que começou em 23 de abril, já aplicou a injeção em mais de mil voluntários, com idade variando entre 18 e 55 anos. A Oxford disse que as fases dois e três acrescentarão pessoas de 56 anos e mais velhas, além de crianças de 5 a 12 anos. "A velocidade com que esta nova vacina avançou para testes clínicos de fase adiantada é um testemunho da pesquisa científica pioneira da Universidade de Oxford", disse Mene Pangalos, executivo da AstraZeneca. A empresa já firmou parceria com o Reino Unido e os EUA para produzir a vacina em escala industrial, antecipando-se à confirmação de que ela funciona e é segura. (Da Agência Brasil)

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Banhos de sol no distanciamento social?

O distanciamento social, que vem aumentando no Recife após o início do lockdown, pode afetar a dieta, o nível de atividade física e a frequência e a intensidade de exposição solar dos indivíduos, comprometendo os níveis de vitamina D no organismo. Nesse sentido, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou nota sobre a relação da vitamina D, o sistema imunológico e a covid-19, para esclarecer a população como se dá e informar as recomendações de saúde a serem seguidas neste momento. Segundo a SBD, as principais fontes nutricionais de vitamina D são alimentos ricos em gordura, como ovos, peixes, leite integral, fígado, queijo, cogumelos, suco de laranja, iogurte, manteiga, além dos alimentos enriquecidos pela indústria. No entanto, a dieta isolada dificilmente fornece as doses diárias de vitamina D necessárias, já que mais de 80% dela é produzida na pele após exposição solar leve e habitual. Ou seja, em atividades como caminhadas, pendurar a roupa no varal, levar o lixo na rua ou quando o sol toca a pele dos indivíduos dentro de casa através da janela aberta. De acordo com a médica Deborah Castro, membro da SBD e atuante no Hospital do IMIP e no NID Dermatologia, banhos de sol intencionais não são recomendados para a população que está isolada em casa. “Estudos mostram que a exposição solar não intencional, por 10 minutos diários, é suficiente para a produção adequada de vitamina D, inclusive em dias nublados e chuvosos. A síntese dessa vitamina é muito mais complexa do que apenas tomar banho de sol e envolve diversos fatores, que passam pelo fígado e pelos rins. Se, por algum motivo, o paciente estiver com uma hipovitaminose D, ele precisa procurar um médico e buscar reposição oral dessa vitamina supervisionada”, afirma. De acordo com a SBD, não existe nenhum protocolo seguro para exposição solar intencional como fonte confiável de reposição de vitamina D, porque os resultados dessa exposição são imprevisíveis e não-reprodutíveis. A dra. Deborah Castro afirma ainda que não é necessário deixar de lado a proteção solar para ter uma boa produção de vitamina D. “É importante destacar que a síntese de vitamina D não sofre prejuízo pelo uso de filtro solar e também não é necessário expor todo o corpo ao sol, apenas rostos e mãos, por exemplo, já são suficientes para que a síntese vitaminosa seja feita”, pontua. Além de não ser necessário criar situações de exposição solar, deve-se evitar ainda mais os horários das 10h às 15h, já que são os horários de maior intensidade da luz solar, que mais podem provocar problemas na pele como manchas, aparecimento de sinais, o envelhecimento precoce e até o surgimento de câncer. De forma geral, a SBD recomenda à população, como parte de um conjunto de medidas que visam à promoção da saúde e à prevenção de doenças, a adoção de ações como manter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente, buscar a exposição ao sol na rotina diária, mas protegendo as áreas de maior incidência solar com filtro solar e vestimentas/chapéu, nos horários com maior irradiação UVB (10-15h). Em caso de deficiência de vitamina D, pode haver suplementação oral, mas sob supervisão médica. A Sociedade salienta que, até o momento, não há evidências científicas robustas que atestem que a ingestão de vitamina D tenha efeitos protetor, preventivo ou curativo mais expressivos em relação ao novo coronavírus ou à Covid-19. Os achados identificados devem, portanto, ser analisados e outros estudos realizados para verificação dessa hipótese com rigor metodológico científico. Como disposto na nota da SBD: “Entende-se que a percepção de insegurança ou vulnerabilidade percebidas em parcela importante da população reforça a busca por soluções efetivas “a qualquer custo” para o problema enfrentado, bem como abre espaço para que propostas carentes de embasamento técnico e científico tenham visibilidade. Esse contexto de resultados inconclusivos quanto às intervenções profiláticas, leva a SBD a manter sua recomendação de que os brasileiros, acima de tudo, façam adesão à restrição de contato social, ao reforço aos hábitos de higiene e sejam submetidos à testagem sistemática nos sintomáticos e seus contatos como forma de prevenir o aparecimento de novos casos e o avanço da Covid-19”.

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Seria razoável esperar uma vacina rápida para a atual pandemia de COVID-19?

*Por Aline Pitt O sars-coV-2 está causando grandes estragos na saúde pública e economia mundial. Diante do grande desespero causado pela pandemia, uma vacina tornou-se a esperança de quem anseia a volta às atividades rotineiras. Vários grupos de pesquisa vêm divulgando excelentes evidências científicas relacionadas a uma possível vacina, levando muitos a acreditarem que em breve estarão disponíveis. Mas seria razoável acreditar numa produção de vacina tão rápida que poria fim à pandemia atual? As várias etapas de produção de vacinas são caras, difíceis e demoradas, com uma média de tempo de 15 anos, embora algumas tenham sido produzidas em tempo recorde de até 5 anos (ebola). A primeira etapa é descobrir a molécula que será utilizada para estimular o nosso sistema imunológico, o que pode ser realizado com proteínas do vírus ou o próprio vírus atenuado (vírus manipulado artificialmente em laboratório que não consegue mais causar a doença), e fazer testes que comprovem a segurança e eficácia para ativar o sistema imune em animais de laboratório de pequeno porte, e posteriormente médio porte (Pesquisa básica e ensaios pré-clínicos in vitro/in vivo). . VEJA TAMBÉM Butantan combina técnicas de biotecnologia para criar vacina contra COVID-19 Estratégia usada em vacina contra ebola pode ser aplicada para coronavírus . Alguns grupos têm divulgado excelentes resultados desta primeira fase pelo fato de o vírus pertencer a uma família de vírus que já vinha sendo estudada exaustivamente graças a outras epidemias, como MERS e SARS, e alguns antígenos possíveis de serem utilizados já conhecidos. Após concluída essa etapa, são necessários testes clínicos, que passam por três fases, onde primeiro temos um grupo pequeno (20 a 100 indivíduos testados) para comprovar o estímulo do sistema imunológico em humanos, após isso, até 300 indivíduos são testados para avaliar doses e reações adversas e, em seguida, são feitos estudos avançados com até 10 mil indivíduos, para desenvolver a marca, bula e obtenção de registro sanitário da vacina que finalmente é liberada para a produção em larga escala e disponibilização para a população. Sendo assim, apesar de termos perspectivas animadoras e algumas vantagens que agilizam as pesquisas para produção da vacina ao novo coronavírus, não seria razoável apostar no desenvolvimento tão “rápido” de uma vacina que resultaria no fim do surto atual da doença. Pois, mesmo que se esteja à frente quando comparado ao tempo normal de produção, a vacina contra a COVID-19 ainda levará algum tempo para sua efetiva elaboração e utilização. Logo, é necessário que a população colabore com os órgãos sanitários nas estratégias epidemiológicas vigentes de isolamento social para que os estragos não sejam ainda maiores. *Aline Pitt - Doutora em ciências Biológicas e professora do Centro universitário UNIFBV nos cursos de Biomedicina e Estética e cosmética - Aline.Oliveira@unifbv.edu.br

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Nova fase da Campanha de Vacinação começa hoje (18)

A segunda etapa da terceira fase da Campanha de Vacinação contra a gripe começa hoje (18 de maio) e vai até 5 de junho. Nela estão incluídos professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos de idade. A exemplo das demais fases, a meta do governo é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos. Na terceira fase, a meta é imunizar 36,1 milhões de pessoas do grupo prioritário. De acordo com o balanço mais atualizado do Ministério da Saúde, 60,5% do grupo prioritário havia sido vacinado contra a influenza nas duas primeiras fases da campanha, o que corresponde a um total de 39,6 milhões de doses da vacina aplicadas. Para evitar sobreposição com relação ao número de pessoas vacinadas, o percentual divulgado pelo ministério não inclui os grupos de pessoas com comorbidades (doenças prévias), membros das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários e o público relacionado com o sistema prisional, uma vez que, nesses quantitativos, o que se tem são estimativas populacionais. “O quantitativo desse público é uma estimativa e pode haver sobreposição a partir de pessoas que integram diferentes grupos prioritários, por exemplo, ser caminhoneiro (público-alvo da segunda fase) e idoso (público-alvo da primeira fase). Assim, é possível informar apenas o número de doses, de fato, aplicadas da vacina contra a gripe nestes grupos que foi 7,5 milhões”, explicou o Ministério da Saúde. (Da Agência Brasil)

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Semana Brasileira de Enfermagem discute Covid-19 com convidada internacional

Começa hoje (12) a 11ª Semana Brasileira de Enfermagem da Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE). O evento, que trará importantes discussões de saúde pública nesse período de pandemia e abordará os desafios desses profissionais frente à Covid-19, vai ser realizado em formato virtual e será aberto ao público por meio do seguinte link: https://meet.google.com/nde-wmxi-cmm Uma das novidades desse ano é a participação da palestrante internacional, Enfa. Margareth Zanchetta, doutora em Enfermagem pela Université de Montreal e professora associada da Daphne Cockwell School of Nursing - Ryerson University, no Canadá. A especialista realiza palestra sobre “Qualidade em Enfermagem”. O tema “Humanização da área da saúde” também será abordado por representantes do projeto Brincarolando da Unit-PE, no qual alunos se utilizam da Palhaçoterapia com crianças internadas na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). As inscrições podem ser feitas através do Magister e a programação segue até o dia 20 de maio. Confira a programação completa abaixo. Programação - 11ª Semana Brasileira de Enfermagem – Unit-PE 12.05 19h – Mesa de abertura Palestra 1: Qualidade em Enfermagem Palestra 2: A saúde na defesa do SUS 13.05 19h - Tema: Atuação da Enfermagem em Pernambuco frente aos desafios da Covid-19 20.05 16h – Roda de Conversa - Humanização na Saúde em tempos de Covid-19

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Imip começa a fazer exames para detecção da Covid-19

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) começou a reforçar a rede de laboratórios credenciados para fazer o processamento dos exames de RT-PCR para detecção do vírus da Covid-19. O Imip terá uma capacidade diária de analisar 200 amostras de material biológico dos pacientes suspeitos do novo coronavírus, totalizando 6 mil/mês. Os exames serão realizados no próprio Imip, no bairro dos Coelhos, no Recife. A unidade processará as amostras dos seus pacientes, além dos envios de outras unidades de saúde. "Hoje, queremos saudar a chegada de mais um parceiro para fazer teste de RT-PCR, que é o Imip. Mais 200 exames estarão à disposição da população, o que reforça a ampliação da nossa capacidade de testagem", ressalta o secretário estadual de Saúde, André Longo. Atualmente, Pernambuco processa os exames de RT-PCR no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE), Genômika, HLA e no Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz PE), além de receber os resultados da rede privada.

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Recife inicia 3ª fase da vacinação contra gripe nesta segunda (11)

A partir desta segunda-feira (11), crianças de 6 meses a 5 anos de idade, pessoas com deficiência, gestantes e puérperas (mães no pós-parto - até 45 dias) começam a ser vacinadas pela Prefeitura do Recife na terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe. A primeira parte desta terceira fase da campanha vai acontecer até a próxima sexta-feira (15), das 8h às 17h, em mais de 130 postos de saúde da cidade. A lista atualizada das salas de vacinação está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Para esta reta final da campanha, o Programa de Imunização (PNI) do Recife recebeu 180 mil doses enviadas pelo Ministério da Saúde (MS). Este ano, o Governo Federal dividiu a terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe em dois momentos. Na segunda etapa da terceira fase, que vai acontecer de 18 de maio a 5 de junho, serão vacinados adultos de 55 a 59 anos de idade e professores das escolas públicas e privadas. Apenas na próxima quarta-feira (13), a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife vai disponibilizar um ponto de vacinação em esquema de drive thru exclusivamente para as pessoas com deficiência, no Shopping Rio Mar, no Pina. A estratégia permite que as pessoas possam se vacinar sem sair do veículo, seja ele carro, moto ou outro. As pessoas com deficiência também podem ser atendidas, durante toda a semana, em mais de 130 salas de vacina da Prefeitura do Recife. Os acamados receberão a dose em casa. Até o momento, a Secretaria de Saúde do Recife vacinou cerca de 320 mil pessoas contra gripe este ano, tendo concluído a vacinação de mais de 215 mil idosos (118%, ultrapassando a meta de 90%) e mais de 68 mil profissionais de saúde da cidade (108% do total, também superando a meta de 90%), além de outras 35 mil pessoas do grupo prioritário da segunda fase. As pessoas que fazem parte dos grupos prioritários da primeira e segunda fase da campanha e ainda não se vacinaram podem se imunizar nesta terceira fase: pessoas idosas, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabéticos, obesos, transplantados, entre outros), detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa, profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, militares, bombeiros, guardas municipais etc), além dos portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo. Segundo o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, a Secretaria Municipal de Saúde pede que os grupos prioritários abram uma exceção no isolamento social recomendado por causa da pandemia de covid-19 para irem se vacinar. “Ao longo da campanha, adotamos várias medidas para que a população pudesse se vacinar com menos risco de se infectar com o novo coronavírus. Tomamos o cuidado de tirar das unidades que têm sala de vacina o atendimento aos pacientes com suspeita de covid-19, então os grupos prioritários podem ir se vacinar tranquilamente”, explica o gestor. É importante destacar que a vacina não protege contra o novo coronavírus, mas sim contra os três tipos de vírus Influenza que mais circularam no hemisfério Sul em 2019: Influenza A H1N1, Influenza B e Influenza A H3N2. Apesar disso, a imunização contra Influenza torna-se ainda mais importante neste período de pandemia de covid-19 porque pode auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico de covid, uma vez que os sintomas das duas doenças são parecidos, além de minimizar o impacto sobre os serviços de saúde, evitando que mais pessoas fiquem doentes. DOCUMENTOS – Para agilizar a vacinação, o Programa de Imunização do Recife recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). Parte do público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. As mães no pós-parto (até 45 dias) devem levar documentação que comprove a realização do parto nos últimos 45 dias, como, por exemplo, a certidão de nascimento da criança. Já os profissionais das redes pública e privada de saúde, por exemplo, devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho. As pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Os portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo devem apresentar documento comprobatório, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E). MENINGITE - Nesta semana, as salas de vacinação do País passaram a disponibilizar a vacina meningocócica ACWY (conjugada) para os adolescentes entre 11 e 12 anos. A vacina, que pode evitar quadros graves de meningite e só era disponibilizada na rede privada, agora faz parte do calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), passando a ser ofertada rotineiramente nos postos de saúde (não se trata de campanha temporária). Mesmo os adolescentes que já tomaram a vacina meningocócica C anteriormente devem tomar a nova dose. Além disso, o Programa de Imunização do Recife recomenda que os adolescentes aproveitem a ida ao posto de saúde para atualizar a caderneta de vacinação. Fotos: Ikamahã/Sesau

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Pesquisa da Fiocruz indica avanço da covid-19 em cidades do interior

A pandemia do coronavírus já espalhou casos por 71,5% das regiões brasileiras e avança em direção às cidades do interior, onde há menor oferta de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e respiradores. A conclusão é de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Eles compararam dados da semana de 27 de março a 23 de abril com os da semana de 17 a 23 de abril e constataram que a doença já é registrada em 100% das regiões mais populosas, e que o número de regiões menores com casos confirmados mais do que triplicou. A nota técnica com as informações foi divulgada ontem (4) pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz). O estudo usa dados sobre saúde da pesquisa Região de Influência das Cidades (Regic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que identificou os deslocamentos intermunicipais da população que busca serviços de saúde e agrupou as cidades em regiões. O vice-diretor do Icict/Fiocruz, Christovam Barcellos, alertou que o Brasil não conseguiu conter a disseminação da doença dos grandes centros para as cidades menores, e isso vai gerar uma pressão sobre os sistemas de saúde. "Se a gente já tem algumas dessas cidades maiores sobrecarregadas, com a interiorização podem começar a aparecer nelas muitos casos vindos do interior, como uma segunda onda. Por isso, Itália e China tentaram reter o fluxo entre regiões para limitar a epidemia", disse o pesquisador, lembrando os bloqueios em Wuhan, na China, e na região da Lombardia, na Itália. Na primeira semana analisada (27/03 a 02/04), a doença havia chegado a 158 regiões brasileiras (20,8%), número que saltou para 542 (71,5%) na segunda semana (17/04 a 23/04). Entre as 76 regiões que somam mais de 500 mil habitantes, 100% já registram casos e 88,2% já contabilizam mortes causadas pela covid-19. Barcellos adianta que, na semana que vem, deve ser publicada uma nova análise para acompanhar esse movimento em uma terceira semana, mas já é possível identificar que, a partir da expansão nas capitais e cidades maiores, a transmissão da doença avança agora em direção a cidades médias e pequenas. Entre as regiões que somam 100 mil a 500 mil habitantes, 92,1% já anotam casos, e 39,6%, mortes. Na primeira semana da pesquisa, os percentuais eram de 34,7% e 3%. A expansão da doença também foi percebida em 68,4% das regiões de 50 mil a 100 mil habitantes, e em 48,4% das que concentram 20 mil a 50 mil habitantes. Antes, só havia casos confirmados em 15,8% e 7,3% dessas regiões, respectivamente. Nas regiões com até 20 mil habitantes, a presença da doença aumentou de 3,7% para 22,2%. Duas dessas regiões já registraram óbitos, o que representa 3,7% do total. Sem leitos A nota técnica destaca que 50% das regiões de até 100 mil habitantes não têm leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) e, quando considerada a presença de respiradores nos serviços de saúde públicos, as cidades menores também ficam atrás das maiores. A mesma nota considerou os números de respiradores de cada cidade em dezembro de 2019 e comparou com a população contabilizada pelo IBGE naquele período. Enquanto as regiões com mais de 500 mil habitantes têm, em média, quase 20 respiradores no Sistema Único de Saúde - SUS - para cada 10 mil habitantes, entre as regiões de 20 mil a 100 mil habitantes este número gira em torno da metade. Nesse grupo, a pesquisa alerta que há regiões com situação alarmante, com menos de três respiradores para 10 mil habitantes. Diante da compra de novos respiradores por autoridades locais, estaduais e nacionais, Barcellos aponta que a distribuição desses equipamentos pode ser orientada pelas carências identificadas na nota técnica. Outro ponto importante é a necessidade de discutir as medidas de isolamento e afrouxamento de forma conjunta, já que a circulação em uma cidade da mesma região pode fazer com a doença volte a um município. "Cidades não existem de forma isolada e a avaliação das redes de conexão de cidades deve ser considerada tanto para o planejamento de resposta quanto para definir medidas de relaxamento do isolamento social", afirma um trecho do documento. (Da Agência Brasil)

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