A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem disponibilizou, via web, o Anuário Estatístico de Pernambuco – versão 2015, possibilitando aos usuários acesso rápido e prático aos dados. A novidade este ano é que foi criado um site específico para a ação (www.anuario.pe.gov.br).
O documento apresenta informações, indicadores, tabelas e mapas, que possibilitam à sociedade, de um modo geral, a pesquisadores e aos órgãos de governo, o acesso a uma ampla base de dados sobre o Estado e os 184 municípios. A atualização do conteúdo é realizada anualmente pela entidade.
O produto vem auxiliar na produção do conhecimento e no planejamento e gestão do Estado e municípios. Para o diretor executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, a ação representa um avanço na divulgação de informações “como resultado de amplo processo de gestão, característico de sua missão institucional”.
A edição 2015 está dividida em sete seções. As quatro primeiras compreendem o agrupamento referente à fisiografia : caracterização do território, demografia, atividades socioeconômicas e infraestrutura. As três secções posteriores abordam informações ligadas à economia : atividades econômicas, finanças públicas e contas regionais. Tem um capítulo direcionado apenas a mapas e também um glossário com os conceitos apresentados nas tabelas e suas definições.
A primeira seção trata sobre a caracterização do território e do meio ambiente, e está dividida em três subsecções: Posição e Extensão; Divisão Territorial e Meio Ambiente, todas representadas por tabelas e mapas temáticos. Depois vem a seção Demografia, trazendo temas importantes para análise populacional pernambucana, já que tratam das questões ligadas à evolução da População, Famílias, Migração, Fecundidade, Natalidade, Mortalidade e Nupcialidade, além de Indicadores Demográficos.
Na terceira seção são apresentadas as Atividades Socioeconômicas, visando a acompanhar as tendências da força de trabalho, além de levantar as características das habitações e outros aspectos socioeconômicos. Esta parte está organizada em nove subseções: Domicílios, Educação, Saúde e Previdência Social, Trabalho, Rendimento, Cultura, Justiça e Segurança Pública e índices Desenvolvimento. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (através do Censo Demográfico 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil PNUD 2013) e do Ministério do Trabalho, entre outros.
Em seguida está a seção de Infraestrutura, que destaca informações relacionadas à Energia, Saneamento, Transportes e Comunicações, principais serviços prestados à população do Estado. Já o capítulo sobre as Atividades Econômicas, apresentam dados pertencentes à Agropecuária, Indústria, Comércio e Serviços, Comércio Exterior e Turismo. As informações são produzidas por Institutos oficiais de pesquisas.
A sexta seção trata sobre Finanças Públicas, e diz respeito à receita arrecadada e despesa realizada e está estruturada em três segmentos: Finanças da União, Finanças Estaduais e Finanças Municipais. Os dados nas tabelas encontram-se organizados e classificados, segundo os seus principais usos. As variáveis de despesa são apresentadas por tipo e fontes de recursos, segundo as funções.
Por último tem as Contas Regionais, onde são detalhados em três níveis do Produto Interno Bruto (PIB): PIB global anual, com informações sobre os valores correntes de cada setor do Estado, a sua composição setorial e os índices de evolução do volume de cada setor/atividade; e PIB municipal anual, com os valores correntes para cada município do Estado e para as Regiões de Desenvolvimento – RD, a composição setorial e a evolução do volume.
Segundo Maurílio Lima, essas informações têm, dentre outros fatores, a importância de subsidiar os gestores que querem conhecer a dinâmica econômica do estado e dos municípios e que utilizam este material para elaboração de políticas voltadas para o desenvolvimento municipal e regional, bem como na busca pela captação de novos recursos. “O Anuário é uma importante ferramenta para fomentar a ampliação e a produção do conhecimento no Estado”, disse o diretor. Ele destaca ainda que o Anuário Estatístico é um produto da Base de Dados do Estado – BDE, que é um sistema de informações que avança com a modernização tecnológica.