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As cervejas IPAS e suas variações (Por Rivaldo Neto)

Recebi algumas mensagens de leitores que queriam mais esclarecimentos sobre os mais diversos tipos de cerveja, para assim entendê-las e causar o desejo de degustá-las. Na coluna anterior fiz uma indicação de uma IPA, bastante lupulada e com amargor intenso. Mas o que seria uma IPA? O que fazem no universo das cervejas ela ser assim chamada? E quais são suas variações? Vamos tirar as dúvidas que surgiram. O termo IPA, quer dizer Indian Pale Ale. Este estilo de cerveja é originalmente inglês, foi criada durante a colonização da India e era servida aos oficiais britânicos.  Como demandava meses o tempo da travessia da Europa para o continente asiático, essa cerveja era carregada com doses extras de lúpulo, que funciona como conservante, e também curiosamente, tem um leve efeito antibiótico. Fora esses fatores, tanto a aromatização, quanto o sabor estão diretamente ligados a essa planta. Na verdade a IPA é uma variação das cervejas denominadas ALE, que são cervejas de alta fermentação. Ou seja, cervejas mais encorpadas e com características marcantes. Geralmente possuem uma cor âmbar, que pode variar dependendo do insumo inserido no processo de produção. Sendo a cerveja IPA uma variação das ALE (cervejas de alta fermentação), as IPAS também têm suas variações das quais citarei algumas das mais populares.   As English IPA Um inglês chamado George Hodgson criou este estilo no século XVIII. O lúpulo também é característico desta cerveja, que quando é prontamente servida o aroma é logo sentido. A cor pode variar do ambâr dourado ao cobre, outro detalhe é que a espuma é pouco persistente. Ex: Fullers London Pride.   As American IPA   Mais amarga que o estilo inglês, possui um diferencial devido aos insumos americanos, no caso o lúpulo que são mais perfumados, mais cítricos e florais. Ex: Colorado Indica. As Imperial IPA É mais recente que as inglesas e as americanas. É a que possui o maior amargor dentre todas elas e foi criada para uma fatia de consumidores que apreciam este estilo. A graduação é outro diferencial, pois pode chegar a 10%, uma cerveja essencialmente forte. Ex: BrewDog Hardcore IPA.       *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet na horas vagas.

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Uma IPA Hop com personalidade (Por Rivaldo Neto)

A Burgman é uma cervejaria da cidade de Sorocaba-SP, vem se destacando na produção de cervejas artesanais e já dispõe de interessantes estilos, com muito equilíbrio e destaque no sabor. Há 10 anos no mercado, a cervejaria tem uma produção mensal de aproximadamente 100 mil litros/mês. Sempre em processo de inovação e lançando novos rótulos, a Burgman usa na sua produção, maltes e lúpulos importados, insumos que fazem toda a diferença para os apreciadores de plantão. Para os amantes de uma cerveja que agregue frescor e amargor marcante, mas sem ser agressivo, uma excelente pedida é a Ipa Hop. Vendida em garrafas de 600ml, possui uma graduação de 6%vol, tendo uma tonalidade amarelo escura, sendo um pouco turva, pois não é filtrada, para receber o dry-hopping, contendo boas porções de lúpulo Cascade. Explicando melhor, o dry-hopping é um processo que faz com que a cerveja fique mais “potente”, é um método essencialmente inglês, que se popularizou nos EUA, que consiste em colocar o lúpulo durante o processo de fermentação, o que também intensifica a aromatização da bebida. Deve ser servida em copos estilo “Pints” ou caldereta. Esse tipo de cerveja pode ser harmonizado com um simples caldinho de feijão, ou queijos como o Gouda, roquefort ou Brie. Ou também com comida mexicana, pois a sua refrescância, dá um toque ideal para contrabalancear com sabores, digamos, mais intensos. Essa cerveja tem um preço que varia de R$ 22,00 a R$ 28,00, sendo facilmente encontrada nos estabelecimentos que comercializam cervejas artesanais, ou bares que tenha uma boa carta da bebida. *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet na horas vagas  

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Revista registrou uma década intensa em Pernambuco

Há dez anos os engarrafamentos no Recife não eram tão quilométricos e nas cidades do interior quase não existiam. O Facebook apenas começava a sua escalada para conquistar mais de 1 bilhão de usuários, porque a moda na época era o Orkut. E os celulares? Eram simples telefones que enviavam e recebiam torpedos. Nada parecido com a conectividade viciante dos smartphones. A classe média recifense não se atrevia a andar de bicicleta pelo Recife Antigo, nem abria mão de ter empregada doméstica. De lá para cá, muita coisa mudou e foi nesse período de transições que surgiu a Algomais. Trazemos a seguir reportagens que mostram o impacto dessas mudanças na vida dos pernambucanos. Contamos, ainda, com o auxílio luxuoso de articulistas de peso que analisam as transformações ocorridas na economia, literatura, futebol, tecnologia, educação e no interior. Para começar, saiba como Algomais retratou a década.  As páginas da Revista Algomais registraram uma década intensa em Pernambuco. Desde sua primeira capa, em março de 2006, foram mostrados os grandes momentos da economia pulsante e emergente do Estado, que assistiu seu auge entre os anos de 2007 e 2012, aos debates sobre a cidade e a difícil tarefa do Recife em se tornar a metrópole sustentável e amada por seus moradores. São 10 anos de viva transformação no comportamento social, político e econômico do pernambucano, e como a revista de Pernambuco, a Algomais refletiu em suas 120 edições histórias de sucesso, memórias do passado, proposições de como os desafios do presente e do futuro podem ser enfrentados. Por falar em futuro, foi na Algomais de julho de 2012 (edição 76) que foi iniciado o debate sobre o Recife do Futuro, como a capital deverá chegar aos 500 anos, no ano de 2037. Um trabalho começado em abril daquele ano, em parceria com o Observatório do Recife, que debateu “O Recife que Precisamos”, a partir do qual leitores, assim como uma ampla parcela da sociedade, foram mobilizados na descoberta de alternativas viáveis para o futuro da cidade. O resultado desses debates gerou uma publicação inspiradora que continua dando fru­tos, como o projeto Recife 500 Anos, tocado pela Agência Recife para Ino­vação e Estratégia (A.R.I.E.S), uma Organização Social, incubada no Porto Digital, e mantida pela Prefei­tura do Recife para, entre outras coi­sas, construir o plano estratégico de longo prazo para a cidade. O primeiro de toda a sua história. ­ História que trouxe de 1954 a me­mória da passagem por Pernambuco do padre dominicano Louis-Joseph Lebret, do movimento economia e humanismo. O relatório apresenta­do nessa visita, realizada a convite da Comissão de Desenvolvimento Eco­nômico de Pernambuco (Codepe, hoje Instituto de Planejamento de Pernam­buco), pode-se dizer que foi o primei­ro planejamento de longo prazo reali­zado no Estado. O Complexo Portuário de Suape, assim como o estaleiro e até uma re­finaria de petróleo foram sugeridas naquele material. Algo que se con­cretizou mais de 50 anos depois. Este resgate a Algomais fez na edição 37, de abril de 2009. Produzida pelo jornalis­ta José Neves Cabral, a reportagem foi finalista no Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. TECNOLOGIA. A revolução da tecnologia e a importância do Recife como polo de desenvolvimento no se­tor foi matéria de capa já na edição 20, em novembro de 2007, quando o Por­to Digital foi eleito pela primeira vez o melhor parque tecnológico do Brasil. De lá pra cá, o parque foi reconhecido outras duas vezes, 2011 e 2015, e chega ao 15 anos, completados recentemen­te, como uma promessa sendo cum­prida no desenvolvimento dos ser­viços avançados como um segmento econômico importante para o Estado. O interior de Pernambuco sem­pre foi pauta na Algomais. Na edição número 2, de abril de 2006, o jor­nalista Eduardo Ferreira trazia como tendência o Polo de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama. Caruaru, a capital do Agreste, foi capa da revista já na edição 4, em junho de 2006, onde já se destacava o potencial para o comércio e a cultura da cidade. No ano passado, a edição 111 trou­xe uma matéria especial sobre o avan­ço da interiorização do ensino supe­rior. A reportagem Educação acelera desenvolvimento, assinada pelo jorna­lista Rafael Dantas, chegou a final do Prêmio Estácio de Jornalismo. CULTURA - Mas não foram só refle­xões sobre a economia. “Cultura, por exemplo, sempre foi um ponto forte da publicação. Pernambuco é um Es­tado riquíssimo culturalmente e nun­ca deixamos de dar atenção a todos os aspectos deste segmento”, comenta Sérgio Moury Fernandes, diretor exe­cutivo da SMF-TGI, editora da Revis­ta Algomais. Já na edição de número 2, em abril de 2006, o crescimento do cinema pernambucano foi tema. Em matéria assinada pelo jornalista Ale­xandre Figueirôa foi apresentado o mapeamento da cadeia produtiva do cinema em Pernambuco, realizado pelo Sebrae, ainda durante a euforia da exibição do filme Cinemas, Aspi­rinas e Urubus, dirigido por Marce­lo Gomes, no Festival de Cannes, na França. Dez anos depois, neste mês de março, o Festival de Toulouse, tam­bém na França, prepara uma mostra exclusiva com curtas-metragens de Pernambuco, além de promover re­trospectiva de longas-metragens do cineasta Marcelo Gomes. O frevo, símbolo maior da música pernambucana, foi por diversas vezes tema na Algomais. A capa da edição 11, em Janeiro de 2007, trouxe um ver­dadeiro especial com registro dos blo­cos, compositores e espaços dedicados ao ritmo e observava a importância do seu reconhecimento como patrimô­nio cultural da humanidade. Apenas na edição 81, em dezembro de 2012, foi possível registrar que aos 105 anos o fre­vo havia, finalmente, sido reconhecido pela Unesco e ganhava seu lugar como patrimônio cultural imemorial da hu­manidade. Na edição do mês passado, voltamos a falar do tema com a opinião de músicos e especialistas sobre os ca­minhos para o ritmo atravessar as fron­teiras do calendário de Momo. Durante todos esses anos, a Al­gomais publicou edições especiais, como o Anuário Socioeconômico de Pernambuco 2010 e 2011, que iden­tificou os cenários geográfico, eco­nômico, cultural e histórico das 12 microrregiões de Pernambuco - in­cluindo o Arquipélago de Fernando de Noronha. A Algomais Bairros, que em três oportunidades, entre os anos de 2011 e 2014,

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Sucessão estadual: de veteranos para “menudos”

A primeira matéria com a temática da política, assinada por Inaldo Sampaio, fala sobre a sucessão estadual, com os veteranos saindo de cena para a entrada de políticos de uma nova geração, mais jovens, chamada de “menudos”. Neste cenário, destacava-se a iminência da substituição do então governador Jarbas Vasconcelos, no comando do Palácio do Campo das Princesas, pelo vice-governador, José Mendonça Bezerra Filho, o Mendoncinha. Além de Mendoncinha, a reportagem traça um perfil dos então candidatos à administração estadual da época: Eduardo Campos (então deputado estadual e ex-Ministro da Ciência e Tecnologia);  Humberto Costa (ex-deputado federal e ex-Ministro da Saúde) e Armando Monteiro Neto, na época deputado federal e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Confira a matéria completa aqui.    

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Cervejeiras em Pernambuco

Em março de 2006, a Algomais falou sobre a posição de Pernambuco como destaque no consumo de destilados e sobre a atração exercida nas indústrias de cerveja. A matéria versava sobre a chegada de uma nova produtora na região, a Indústria de Bebidas Igarassu (IBI), do Grupo Albano Franco. Na época, ainda sem nome de fantasia definido do seu produto. Um ano depois, o grupo, detentor da marca Nobel, seria vendido para a Schincariol. A matéria mencionava as concorrentes existentes no Estado, as expectativas dos produtores e a situação do polo de bebidas de Pernambuco, considerado o maior do Norte e Nordeste, contabilizando 142 empresas. Destaque, ainda, para um box a respeito do mercado de destilados. Confira aqui a matéria.

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Uma Semana não tão santa, já em 2006

A constatação do caráter cada vez mais profano do feriado que corresponde às celebrações da Semana Santa foi tema de matéria na primeira edição da Algomais. A reportagem traz entrevistas com um antropólogo e representantes da religião católica e evangélica a respeito do assunto, além de dados sobre a ocupação hoteleira e movimentação econômica no principal destino turístico, Gravatá. A matéria traz, ainda, sobre consumo de alimentos e bebidas e traz uma programação dos shows e atrações da época. Se quiser saber quais as atrações da época em que a matéria foi publicada, basta acessar aqui. Dez anos depois, quer saber o que está programado para 2016? Confira: - A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém – 19 a 26 de março Um dos destinos mais procurados, já trazia, nesta época, globais como parte do elenco. Em 2006, por exemplo, Jesus Cristo e Maria eram interpretados, respectivamente, por Henri Castelli e Camila Morgado. Dez anos depois, Igor Rickli e Bianca Rinaldi desempenham estes papeis. O elenco conta ainda com Antonio Calloni (Herodes), Fiuk (Apóstolo João), Odilon Wagner (Pilatos), além da atriz e modelo, Caroline Correa (Madalena). O espetáculo acontece de 19 a 26 de março e marca o 49º ano de apresentações consecutivas do maior e mais famoso espetáculo bíblico teatral do Brasil. A venda de ingressos está sendo feita por meio do site oficial (www.novajerusalem.com.br). As entradas custarão de R$ 100,00 a R$ 140,00, dependendo do dia, com meia-entrada para estudantes, professores de Pernambuco e público de até 14 anos. Nas compras feitas pelo site, o valor do ingresso poderá ser parcelado em até 12 vezes nos cartões de créditos, com os juros da operadora. Programação Semana Santa Pipa Open Air 2016 – 25 e 26 de março O evento tem como atrações Jorge & Mateus, Márcia Fellipe, Pedro Luccas, Hugo S e Guilherme Moss (25), Aviões do Forró, Gabriel Diniz, Giullian Monte, DDB e Sax In The House (26). Os ingressos podem ser adquiridos no site http://ingressos.confiramais.com.br/semana-santa-em-pipa e variam de R$ 60,00 a R$ 320,00. Programação Vila da Serra – Gravatá – 26 de março Um dos mais tradicionais polos de diversão nesta época do ano. Tem como atrações os atuais fenômenos da música nacional, Wesley Safadão e Jorge & Mateus, além de Simone e Simaria, Amigos Sertanejos e Lucas Costa. A venda de ingressos, online, pode ser feita pelo site www.ingressoprime.com.br ou nos Shoppings RioMar e Tacaruna. Os ingressos custam de R$ 45,00 a  R$ 180,00 e os portões abrem as 17h. Os horários de cada um dos shows ainda não foi definido, mas a perspectiva é que a programação tenha início a partir das 22h.  

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