Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 48 De 141

Claudia Santos

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Vasco da Gama no Mais Vida nos Morros

A comunidade do Vasco da Gama, na Zona Norte, recebeu o nono capítulo do programa Mais Vida Nos Morros, coordenado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana. O evento aconteceu na quadra do Vasco da Gama, localizada na Rua Catinguá, e contou com feirinha de culinária sustentável, brincadeiras para as crianças e apresentação das cantoras Nena Queiroga e Bia Villa Chan em homenagem aos dias das mães. Durante os três últimos meses, através de encontros, conversas e metodologias de participação colaborativa, os moradores se uniram para pensar como poderiam melhorar o lugar em que moram e colocar em prática suas ideias e sonhos. Na rua Agreste, por exemplo, a motivação dos moradores deu origem a um jardim e a uma farmácia viva com plantas medicinais e aromáticas, em um local que há muito tempo servia como ponto de lixo. “O programa vem mudando a vida dos moradores. No Vasco da Gama vizinhos que nunca haviam se falado hoje trocam ideias sobre o bairro”, conta o Secretário de Inovação Urbana Tullio Ponzi. Os moradores também receberam oficinas que os ajudaram a repensar em alternativas para o descarte do lixo. A compostagem reaproveita resíduos orgânicos. Já a culinária sustentável utiliza alimentos que normalmente jogamos fora, como a casca da banana. O artesanato, por sua vez, reutiliza resíduos sólidos, a exemplo de plástico, vidro, papel e metal. “Estamos criando incentivos para estimular uma mudança de comportamento do morador em relação a separação do seu lixo. É muito importante o poder público estar se desafiando e encontrando novas soluções para os problemas urbanos e ambientais”, acrescenta Tullio. Na Escola Municipal Chico Science uma horta foi construída pelas crianças e servirá como um verdadeiro laboratório para os estudantes multiplicarem os conhecimentos para toda a comunidade. As ruas, calçadas e as escadarias tiveram intervenções artísticas para incentivar a brincadeira através de jogos lúdicos desenhados e pintados nas paredes e no chão. Cada detalhe, cada estímulo, ajuda diretamente a desenvolver a criatividade, a autoconfiança e a capacidade de aprendizado da criança no espaço público, que hoje é pensando para elas. A arte urbana espalhada pelo morro foi baseada na escuta dos moradores para entender quais eram os elementos que mais representavam a comunidade e por meio da cor devolver o orgulho do morador pelo seu território. Um dos pontos fortes do programa é o engajamento e a mobilização dos próprios moradores, que atuam ativamente selecionando os tons e trabalhando com a mão de obra. No Vasco da Gama, a empresa Coral, parceira do Programa Mais Vida Nos Morros, esteve presente com 6.590 litros de tintas nas cores escolhidas por cerca de 350 famílias que pintaram suas casas. “Mais do que proteger e embelezar as casas, os espaços públicos e patrimônios históricos, inspirando moradores, voluntários e cidadãos em uma grande onda de cor, mudança e otimismo, nosso movimento é para que as pessoas – e especialmente os jovens e as crianças – se apropriem dos ambientes de sua comunidade, mudem e aproveitem a energia renovada desses espaços”, afirma Elaine Poço, diretora de Sustentabilidade da AkzoNobel para América Latina. No Vasco da Gama dois vazios urbanos se tornaram a extensão das casas das famílias servindo como áreas de encontro e convivência entre os moradores: o Espaço Jardim e o Espaço Rosa. Buscando também os potenciais que já existiam no local, a quadra foi totalmente reformada, recebeu novo gradil, recuperação estrutural e pintura. Em anexo, o parque infantil recebeu uma cerca nova, banquinhos para os pais irem com os filhos e recuperação dos brinquedos. O Mais Vida Nos Morros é uma política pública de cidadania e desenvolvimento sustentável para os morros do Recife, onde o próprio morador é o protagonista da transformação da sua comunidade. O programa teve seu início em 2016 e já beneficiou diretamente mais de 13 mil recifenses em passou por 12 áreas, são elas: Alto do Maracanã, Córrego do Jenipapo, Mangabeira, Alto José do Pinho, Ibura, Alto Santa Isabel, Morro da Conceição, Sítio São Brás, Beberibe e Vasco da Gama. As comunidades do Campo da União e do Burity atualmente estão em andamento com os moradores. O Mais Vida nos Morros foi reconhecido recentemente como referência nacional para inovação em políticas públicas pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos - ONU-Habitat. Além da participação direta dos moradores, da Tintas Coral, o programa conta com o apoio das empresas Asa, Rota (Mídia Exterior), Italiana, Cimento Forte, ConcrEpoxi, Bem-te-vi, Deskontão, Armazém Achaqui e Grupo KarneKeijo.

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Lourival Holanda lança livro nesta segunda

A crítica literária pode parecer áspera para o leitor pouco habituado a esse gênero. Mas em Realidade inominada – Ensaios e aproximações, do professor e ensaísta pernambucano Lourival Holanda, essa dificuldade é dissipada por um texto que flui com profundidade, mas sem hermetismo, associando literatura à política, filosofia e psicanálise. “A clareza é a cortesia de quem escreve”, defende o autor do título de 280 páginas, a ser lançado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), no dia 13 de maio, na Academia Pernambucana de Letras (APL), às 19h. O escritor estudou filosofia na França, é membro da APL e diretor da Editora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Apesar de sua erudição optou por uma linguagem contrária a academicismos e sem notas de rodapé, embora sofisticada no estilo e na exposição das ideias. Mesmo apostando na simplicidade salienta que não se pode jogar xadrez com a regra do dominó. Para o autor a literatura é a representação de uma realidade inominada e, que pela sua complexidade, não se pode conceituar. “A literatura ajuda a fabricar uma realidade além do conceito, alargar o campo do possível”, diz. O título foi organizado pelo professor de crítica literária do Departamento de Letras da UFPE e editor da revista Estudos Universitários, Eduardo Cesar Maia. “Eu forcei Lourival a abrir a gaveta”, conta. De acordo com o organizador, o autor tem uma grande produção de contos e romances engavetados, que não costuma mostrar a ninguém. Realidade inominada fazia parte desse conjunto incólume. Para ordenar o trabalho Cesar Maia construiu três eixos temáticos. Conseguiu sustentar a sequência lógica de 22 ensaios agrupando-os por assunto e proximidade: textos referentes à literatura, aqueles com amplitude filosófica e o terceiro eixo associado à memória. “O livro paira sobre inquietações intelectuais e faz analogia entre o trabalho do crítico literário e a psicanálise”, descreve. “É pela linguagem poética que se renova o mundo, em só fazendo ver diferente. Pois, se a visão que cada um tem da realidade está relacionada com seus hábitos e associações verbais, então o escritor, quando revolve a estrutura da língua, está libertando o homem de seus condicionamentos mentais. Assim, ele ajuda a enxergar realidades novas, explorando as possibilidades latentes dentro do sistema da língua”, descreve Lourival num dos ensaios. SOBRE O ENSAÍSTA Natural de Bodocó, Sertão do Araripe, Lourival Holanda é membro da Academia Pernambucana de Letras (APL), ensaísta, crítico literário, professor da Pós-Graduação do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e diretor da Editora Universitária da UFPE. SERVIÇO: Lançamento do livro Realidade inominada – Ensaios e aproximações Quando: 13 de maio Onde: Academia Pernambucana de Letras Endereço: Avenida Rui Barbosa, 1596, Graças Horário: 19h Preço do livro: R$ 30,00 (impresso) e R$ 9,00 (e-book)  

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CTTU implanta sentido único em ruas do Espinheiro

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), implanta mais uma intervenção de circulação viária na cidade. A partir do próximo sábado (11), as ruas Marquês do Paraná e Alfredo de Medeiros, no bairro do Espinheiro, passam a ter sentido único de circulação. Além de garantir a segurança viária do pedestre, a ação também visa melhorar o tráfego para o condutor com interesse em acessar o bairro da Encruzilhada. Com a mudança, a Rua Marquês do Paraná passa a ser mão única no trecho entre a Avenida João de Barros e a Avenida Norte. Dessa forma, para acessar o sentido oposto, no trecho da via localizado entre as ruas Dr. Fernando Alain e Gomes Pacheco, o condutor que está Rua Guadalupe deverá seguir em frente da Rua Gomes Pacheco, girar à esquerda na Rua Afonso Batista e à esquerda novamente na Rua Alfredo de Carvalho, para acessar a Rua Marquês do Paraná. Já para acessar o trecho localizado entre a Avenida João de Barros e Rua Dr. Fernando Alain, o condutor que está na Rua Alfredo de Carvalho deverá seguir em frente na Rua Dr. Fernando Alain, girar à direita na pista local da Avenida Governador Agamenon Magalhães e à direita novamente na Avenida João de Barros. A outra mudança será na Rua Alfredo de Medeiros, que passa a ser mão única em direção à Rua da Hora. Com isso, os condutores oriundos da Avenida João de Barros com intenção de acessar a Rua Alfredo de Medeiros deverão girar à direita mais à frente na Rua Afonso Batista e girar novamente à direita na Rua Alfredo de Carvalho. Um semáforo será implantado na Avenida João de Barros, entre as ruas da Hora e Alfredo de Medeiros, para ordenar os movimentos dos condutores e garantir mais segurança viária ao pedestre. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a implantação de mão única nas vias irá melhorar o tráfego do condutor que segue na Avenida João de Barros com interesse em acessar o bairro da Encruzilhada. "A intervenção permite também a distribuição das linhas de ônibus oriundas da Avenida João Barros e Rua do Espinheiro que circulam na Rua Alfredo de Carvalho em direção à Rua Castro Alves", disse. Placas de sinalização e faixas de pedestres serão implantadas ou requalificadas para regulamentar a mudança de circulação nas vias e o disciplinamento do estacionamento na área. Equipes de agentes e orientadores de trânsito serão destacados para os principais pontos da intervenção com o intuito de orientar condutores e pedestres que circulam na área. Nesta quinta-feira (9), materiais informativos começaram a ser distribuídos na área para informar os cidadãos sobre as mudanças. OUTRAS MUDANÇAS – A mudança de circulação nas ruas Marquês do Paraná e Alfredo de Medeiros, faz parte de um conjunto de ações implantadas pela CTTU que, juntas, refletem positivamente na mobilidade de toda a cidade. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), tem se empenhado para encontrar soluções eficazes para garantir um trânsito cada vez melhor e mais seguro para todos. Desde o início da gestão, em 2013, já foram implantadas mais de 130 intervenções no trânsito do Recife.

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Funadj promove Semana do Audiovisual

A Massangana Produções Audiovisuais Educativas, por meio da Diretoria de Memória Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco, promove de 13 a 17 deste mês, a Semana do Audiovisual - Fundaj 70 anos. A abertura será no Cinema da Fundação, às 19h30, no campus Derby. Na ocasião, serão lançados os editais do XIV Concurso de Roteiros Rucker Vieira e II Prêmio Geneton Moraes de Jornalismo, a Mostra de Filmes Concurso Rucker Vieira, além de anunciadas parcerias na área do audiovisual. O evento de abertura acontece no campus Derby. “A Fundaj promove a Semana do Audiovisual para lançar as edições dos prêmios Rucker Vieira e Geneton Moraes, exibir filmes premiados em edições anteriores e anunciar novas parcerias. Tudo isso dentro dos novos focos institucionais da Fundação”, destacou o presidente da Fundaj, Alfredo Bertini. A Mostra de Filmes Concurso Rucker Vieira reúne cinco curtas produzidos por meio do concurso de roteiros Rucker Vieira. O primeiro filme da mostra, exibido na noite do dia 13 (segunda-feira), é Parece Comigo, de Kelly Cristina Spinelli. O curta, um dos vencedores da 10ª edição do Rucker, explora a comercialização de bonecas negras no mercado brasileiro e mostra o trabalho das bonequeiras, enfrentando a gigante indústria de brinquedos com seu artesanato consciente. No dia 14 (terça-feira), será a vez do curta Irmãos, de Maria Eduarda de Andrade, um dos ganhadores da 11ª Edição do Concurso Rucker Vieira. Por meio da relação de dois irmãos que vivem na zona rural de São José do Egito, o documentário propõe a reflexão sobre dinâmicas familiares e construção da identidade pessoal da infância. Na quarta-feira, dia 15, a telona do Cinema da Fundação exibirá O céu dos índios, de Flávia Abditibol, também premiado na 11ª edição, que fala sobre a astronomia indígena produzida por etnias amazônicas que dominam o conhecimento do céu, como saber complementar às suas vidas na terra. Já nos dias 16 (quinta-feira) e 17 (sexta-feira) serão exibidos, respectivamente O Touro (O Rei), de Larissa Figueiredo, e FotogrÁfrica, de Alice Chitunda. O Touro, que venceu a 9ª edição do Rucker Vieira, traz para a tela o universo mítico do sebastianismo luso-brasileiro, através do trabalho direto com os habitantes da Ilha dos Lençóis, no Maranhão. Por sua vez, FotogrÁfrica, retrata a vida de dona Amélia, uma angolana refugiada de guerra que recomeçou a vida em Olinda, Nordeste do Brasil. No universo de filmes que será mostrado, o público terá a oportunidade de ver conteúdos que abordam temas da atualidade e imagens que se impõem pela sua objetividade, plasticidade, imponência e exuberância, com cenas às vezes “nuas e cruas” – como assim é a linguagem da obra do fotógrafo-cineasta Rucker Vieira, que inspirou o concurso –, exibindo nuances e realidades de um Brasil com suas múltiplas faces. Prêmios As inscrições para os prêmios Rucker Vieira e Geneton Moraes serão abertas no dia 20 deste mês. Com o tema As múltiplas faces do Brasil, a XIV edição do Rucker oferecerá dois prêmios no valor de R$ 80 mil, cada. “O tema é abrangente e se relaciona ao trabalho da Fundaj. Trata de hábitos, costumes, tradições, valores e crenças do povo brasileiro”, observa o diretor da Dimeca, Fernando Halinsk. Os roteiros devem ser inéditos e os documentários decorrentes dos projetos premiados precisam ter 26 minutos de duração. O edital e os anexos do certame serão disponibilizados no site da Fundaj (www.fundaj.gov.br) e no blog do concurso (https://ruckervieirafundaj.wordpress.com). O prêmio é voltado para realizadores de audiovisual, professores , estudantes e documentaristas. As inscrições encerram em 26 de agosto. Desde a sua criação, em 2003, o Rucker Vieira certame, promovido pela Massangana Produções Audiovisuais Educativas da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco, vem permitindo a realização de roteiros de documentários sobre temáticas variadas, com o objetivo de gerar produtos audiovisuais destinados à utilização como ferramenta em processos educacionais alinhados às diretrizes do Ministério da Educação e com vistas a estimular a produção independente de audiovisual do Brasil. Até o momento, foram realizadas 13 edições e produzidos 24 filmes, que resultaram na elaboração de dois DVDs, integrantes da Coleção Rucker Vieira, incluindo 15 documentários. Em sua segunda edição, o Geneton Moraes Neto de Jornalismo traz como tema Os recursos hídricos no Brasil, sendo direcionado aos aspectos de conservação, preservação, desenvolvimento , valorização, aproveitamento e distribuição da água. Serão oferecidas seis premiações, em duas categorias: texto Jornalístico e Vídeo-reportagem. Os primeiros são de R$ 25 mil para o primeiro colocado, R$ 15 para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro, de cada categoria. O edital e os anexos serão disponibilizados no site da Fundaj (www.fundaj.gov.br) e no blog do prêmio(https://premiogenetonmoraesneto.wordpress.com). Palestra Realizada no segundo dia da Semana de Audiovisual, a palestra Audiovisual: Infraestrutura e formação técnica será realizada pelo assessor da diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Selmo Kaufmann, e pela coordenadora-substituta do Centro Técnico Audiovisual (CTAv), Débora Palmeira. “Vamos falar sobre a importância e as possibilidades para o desenvolvimento do setor. Não há como fazer audiovisual sem pensar na infraestrutura. Vou, também, fazer uma retrospectiva do que a Ancine já fez e o que se espera”, destacou Kaufmann. Para Débora Palmeira, a formação da etapas mais relevantes da cadeia produtiva do audiovisual. “Temos muito investimento em produção, editais, incentivo fiscal. O que torna imprescindível que os profissionais dessa indústria sejam capacitados e tenham o entendimento das inúmeras possibilidades de atuação profissional do setor”, ressaltou Débora Palmeira. Serviço: Semana do Audiovisual Fundação Joaquim Nabuco - 70 anos 13 a 17 de maio Mostra de Filmes Concurso Rucker Vieira Dia 13 - às 19h30 De 14 a 17 - a partir das 13h10 Entrada franca Dia 13 - Abertura Lançamento dos prêmios Rucker Vieira e Geneton Moraes Neto Cinema da Fundação, às 19h30 Dia 14 - Palestra Audiovisual: Infraestrutura e formação técnica Selmo Kaufmann, da Ancine e Débora Palmeira, do Centro Técnico Audiovisual Sala João Cardoso Ayres, às 19h Entrada franca

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Supremo valida indulto de Natal assinado por Temer

Por 6 votos a 4, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) validaram o decreto de indulto natalino editado pelo ex-presidente Michel Temer em 2017. Com a decisão, condenados que se enquadram nas regras poderão solicitar o benefício na Justiça, incluindo condenados na Operação Lava Jato. Com o encerramento do julgamento, a Corte derrubou a decisão individual do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o indulto. Pelo entendimento da maioria, o indulto está previsto na Constituição e cabe exclusivamente ao presidente da República assiná-lo com as regras que bem entender, sem interferência do Judiciário. Em março de 2018, Barroso entendeu que texto inovou e previu a possibilidade de indulto para condenados que cumpriram um quinto da pena, incluindo crimes de corrupção e correlatos, além de indultar penas de multa. Para o Barroso, o indulto só poderia ser aplicado após o cumprimento de um terço da condenação. Condenados pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa em penas superiores a oito anos de prisão também não poderiam ser beneficiados. Na sessão de hoje, o ministro criticou a decisão dos colegas. “O Supremo está decidindo que é legitimo o indulto coletivo com o cumprimento de um quinto da pena, independentemente de a pena ser de 4 ou 30 anos, inclusive pelos crimes peculato, corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa", afirmou Barroso. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Cármen Lúcia seguiram o entendimento de Barroso. Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente, Dias Toffoli, divergiram e validaram o texto do indulto. Para Moraes, a Corte definiu que não cabe ao Judiciário julgar as regras do indulto estabelecidas pelo presidente da República. "O Supremo está reconhecendo a constitucionalidade de o presidente da República, independente de que seja o presidente da República, editar um indulto, que existe desde o início da República, e não ser substituído por um ministro relator do STF, que fixa condições." Em dezembro de 2017, durante o recesso de fim de ano, a então presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República e suspendeu o decreto. Em seguida, Roberto Barroso restabeleceu parte do texto, mas retirando a possibilidade de benefícios para condenados por crimes de corrupção, como apenados na Operação Lava Jato.

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Sérgio Cavalcante em encontro sobre transformação digital

A Amcham Recife promove o Programa de Transformação Digital, com o objetivo de preparar os participantes para liderarem as transformações tecnológicas e os novos modelos de negócios. Os inscritos vão fazer uma jornada de imersão com foco nas transformações que acontecem dentro da empresa para se adaptar ao mundo digital. O programa acontecerá em encontros com especialistas. O primeiro será amanhã (10) com Sergio Cavalcante, uma das maiores referências em inovação do País e head do Grupo Cornélio Brennand (10.05). Na terça-feira (14)  será vez de Vitor Magnani, chefe de assuntos públicos e comunicação da iFood. Pierre Lucena presidente do Porto Digital falará no dia 21 de maio.

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Sesc mostra riqueza musical dos povos indígenas

Em um cenário de questionamento e resistência indígena, o Sesc Pernambuco dá início a 22ª edição da Mostra Sonora Brasil. O tema que abre este biênio de 2019/2020 no Nordeste, “A Música dos Povos Originários do Brasil”, tem programação gratuita no Sesc Santo Amaro. Além de povos locais, como Kapinawã, Pankararu e Tuxá, o projeto vai trazer outros nacionais, como Mbyá-Guarani (RS), Kariri-Xocó (AL) e Karitiana (RO). Com curadora assinada por Sônia Guimarães, professora de música do Sesc, e pelas professoras de artes da instituição, Ailma Andrade e Cristina Barbosa, a programação também vai acontecer no Agreste e Sertão de Pernambuco. “Estamos com uma programação que se dividiu em etapas, conforme se mostraram ligações, diálogos, fazeres artísticos e experiências culturais, a partir e presente nos artistas locais e suas criações”, afirma Sônia. A Mostra Sonora Brasil é voltada para músicos, professores, pesquisadores, estudantes e demais interessados em conhecer e vivenciar a cultura indígena Sonora Brasil – Promovido pelo Departamento Nacional do Sesc, o projeto já alcançou 750 mil pessoas, com 6.098 concertos, de 85 grupos, em mais de 150 cidades brasileiras. Ao todo, 431 músicos já se apresentaram no circuito, que a cada biênio aborda duas temáticas diferentes e promove a circulação dos artistas por todas as regiões brasileiras. Em 2019/2020 os temas apresentados serão “Líricas Femininas - A presença da mulher na música brasileira” e “A Música dos Povos Originários do Brasil”. Até o fim de 2019, os 63 artistas dos dois temas farão 350 apresentações, em 97 cidades. Programação – Mostra Sonora Brasil Programação Etapa: ArticulaSons Local: Sesc Santo Amaro 12 de maio, às 19h Apresentação: Banda Totem 13 de maio, às 19h Vivência musical: Nação Pankararu 14 de maio, às 19h Apresentação: Gean Ramos 15 de maio, às 19h Demonstração: Desemudecer / Diálogos: Sonoridades indígenas, territórios de memória e pertencimento”, com Fred Nascimento, Grupo de Choro do Sesc Santo Amaro e mediação de Gean Ramos 16 de maio, às 20h Espetáculo: Retomada (Grupo Totem) Mostra Sonora Brasil 17 de maio – Centro Cultural Benfica 15h – Diálogos: Kapinawá | Mbyá Guarani | Kaigang (RS) 17h30 – Documentário Geopoeses 19h – Contos indígenas, com Roma Júlia e Eduardo Xucuru 19h30 – Apresentação Kapinawá 20h – Apresentação: Teko Guarani – Mbyá Guarani | Nog Gã - Kaigang (RS) 18 de maio 9h às 12h – Vivência: Toré, cantos sagrados – Fulni-ô (Sesc Casa Amarela) 15h – Diálogos: Pankararu | Kariri – Xocó | Fulni-ô (Centro Cultural Benfica) 17h30 – Exibição: Fantasia de Índio 19h – Contos indígenas, com Elisa Pankararu (Centro Cultural Benfica) 19h30 – Apresentação: Pankararu (Centro Cultural Benfica) 20h – Apresentação: Dzubucã – Kariri- Xocó | Memória Fulni – ô (Centro Cultural Benfica) 19 de maio 9h às 12h – Vivência: Toré, cantos sagrados – Fulni-ô (Sesc Casa Amarela) 15h – Diálogos: Xucuru | Paiter Surui | Karitianas (Centro Cultural Benfica) 17h30 – Documentário Deus te dê boa sorte 19h30 – Apresentação Xucuru (Centro Cultural Benfica) 20h – Apresentação: Wagôh Pakob – Paiter Surui | Byjyyty Osop Aky – Karitianas (Centro Cultural Benfica) 20 de maio 9h às 12h – Oficina: Cantos da floresta – uma aproximação com o universo sonoro indígena (Sesc Casa Amarela) 15h – Diálogos: Elisa Pankararu, Wadja Fulni-ô, Sandra Tuxá, Mocinha Kapinawá (Centro Cultural Benfica) 17h30 – Documentário: Deus te dê boa sorte 19h – Contos indígenas, com Wadjá Fulni-ô (Centro Cultural Benfica) 19h30: Apresentação: Tuxá (Centro Cultural Benfica) 20h: Apresentação: Wiyaé 21 de maio – Sesc São Lourenço da Mata 19h – Apresentação: Wagôh Pakob – Paiter Surui | Byjyyty Osop Aky – Karitianas 22 de maio – Cine Teatro Samuel Campelo - Jaboatão dos Guararapes 19h – Apresentação: Wagôh Pakob – Paiter Surui | Byjyyty Osop Aky – Karitianas

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Ainda sem regras, patinetes invadem as cidades

Quem anda pelo centro de grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, certamente, já esbarrou em patinetes elétricos, verdes ou amarelos, aparentemente largados pelas esquinas ou calçadas. A alternativa de transporte já chegou também ao Recife. Surgiu de forma discreta, levantando a curiosidade do brasileiro e, aos poucos, começou a cair no gosto popular, transformando-se em “febre”. Desde a chegada do serviço de aluguel desses equipamentos, é comum ver pessoas circulando rapidamente entre os pedestres ou mesmo entre os carros em pequenos patinetes elétricos. Na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a nova opção traz vantagens para a mobilidade de grandes cidades. Entretanto, é necessário que o Poder Público regulamente o uso do equipamento para que haja regras que garantam a segurança de usuários, motoristas e pedestres. Professor do Programa de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ronaldo Balassiano defende o aumento no número de opções de transporte, sobretudo nos locais onde os carros são os grandes poluidores. “Do ponto de vista de se locomover em distâncias pequenas, entre 5 km ou 6 km, nas redondezas de casa ou do trabalho, o patinete traz uma contribuição boa para a mobilidade urbana. O grande problema é que as nossas autoridades, responsáveis por regular esses modos, continuam na idade da pedra. O patinete já vem sendo usado nos Estados Unidos e na Europa há alguns anos. Por que nós não nos preparamos para um mínimo de regulamentação?”, questionou. Os equipamentos, alimentados por uma bateria, podem chegar a uma velocidade máxima de 20 km por hora, tornando difícil frear ou mesmo desviar de um obstáculo a tempo de evitar uma queda ou colisão. Especialista em mobilidade, Balassiano destacou que a regulamentação do Poder Público trará mais segurança. Segundo ele, não se trata de “engessar” o modo de transporte, mas evitar acidentes, uma vez que os patinetes alcançam velocidades muito altas para serem usados nas calçadas. “Se atropelar um idoso, uma criança ou uma gestante, a chance de acontecer um acidente grave é muito alta. Por outro lado, nas ruas, a gente sabe que os carros e os ônibus não respeitam nem as bicicletas, o que dirá os patinetes”, advertiu Balassiano. Na avaliação dele, o ideal é que os patinetes trafeguem em ciclovias ou ciclofaixas, juntamente com as bicicletas. Na França, para alugar um patinete, é preciso ter uma carteira de motorista, colocando um veículo que vai ter uma certa velocidade nas mãos de quem já tem alguma ideia de como dirigir”, completou o especialista, sugerindo o desenvolvimento de uma grande campanha conjunta, entre o Poder Público e as empresas, de conscientização dos usuários. Mobilidade e segurança Com quase 50 anos de profissão, o taxista Augusto César dos Santos diz que falta respeito por parte das pessoas que andam de patinete no centro do Rio de Janeiro. Eles se misturam ao pesado trânsito urbano das vias centrais, ziguezagueando entre carros e ônibus. Consciente dos riscos e dos benefícios do patinete, a atuária Samara Alce que trabalha no Centro do Rio diz que usa o modal para se deslocar com mais rapidez pelas ruas, mas tem cuidado com a velocidade e não trafega entre os carros. "Eu tenho muito cuidado para usar o patinete. Quem sabe usar bem, sabe qual o objetivo do patinete, não vai se meter em acidente. Só se envolve em acidente quem quer se arriscar”, disse Samara, que já utilizou quatro vezes o meio de transporte, mas sente falta de que seja oferecido capacete aos usuários. Para o estudante de direito Igor Santos, o patinete é seguro, desde que se preste atenção ao terreno e se tenha o mínimo de habilidade. Ele costuma usar o equipamento para integrar o transporte de barcas, na Praça 15, com as estações de metrô na Avenida Rio Branco. “É tranquilo. Eu pego daqui para a barca ou de lá para o metrô. É mais rápido”, disse enquanto desbloqueava o equipamento - procedimento padrão feito com o telefone celular, após um cadastramento prévio de dados, incluindo um número de cartão de crédito, para debitar o valor do uso. Agência Brasil  

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Jardim do Baobá recebe Encontro Criança e Natureza

O contato direto das crianças com o ambiente natural contribui para o seu desenvolvimento social, intelectual, emocional, espiritual e físico. Entretanto, a vida nas cidades tem afastado as crianças da natureza. Com o objetivo de destacar iniciativas locais de diferentes áreas que já atuam em projetos que resgatam essa relação, o programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, em parceria com a INCITI - Pesquisa e Inovação para as Cidades, rede de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realizam o “Encontro Criança e Natureza”, no próximo sábado, 11 de maio, das 13h às 19h, no Jardim do Baobá, marco inicial do projeto Parque Capibaribe, em Recife. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no http://bit.ly/cenrecife. O evento tem apoio da Prefeitura do Recife e do projeto Lindeza. O “Encontro Criança e Natureza - Recife” proporcionará momentos de interação entre crianças e suas famílias, com vivências de brincar livre na natureza, promovidas pelo Projeto Lindeza. Haverá também atividades do Ribe e Os Aventureiros do Capibaribe, com o autor Allan Chaves, além de um piquenique colaborativo no jardim, em que o público será incentivado a levar lanches para compartilhar. A proposta do encontro é reunir diferentes grupos, como representantes de instituições governamentais, acadêmicas, de associações civis, escolas, movimentos sociais agentes de saúde, a fim de sensibilizar e catalisar novas oportunidades para a construção de uma cidade mais humana e amiga das crianças. “Os encontros regionais têm como objetivo trazer a dimensão intersetorial do tema criança e natureza, além de mapear, integrar e proporcionar a troca de experiência de diferentes regiões, com seus saberes e práticas específicas. Em Recife não vai ser diferente: o encontro deseja estimular o olhar, provocar reflexões e troca de conhecimentos. Desejamos acolher, compartilhar e multiplicar iniciativas locais, de forma que os benefícios da ocupação dos espaços públicos, da cidade como um todo sejam positivos para todo mundo”, explica Laís Fleury, coordenadora do Criança e Natureza. Circe Gama Monteiro, coordenadora da INCITI/UFPE, chama atenção para a questão do desemparedamento da infância, desafio contemporâneo que tem afastado as crianças do espaço público e do contato com a natureza. “Como irão sonhar a cidade que irão criar e o mundo que irão habitar? Nossas crianças precisam ser crianças, precisam brincar livres, descobrir e desobedecer as limitações que lhe são impostas. Este evento promete trazer pessoas para reaprenderem como respeitar a natureza das crianças”, pontua. Além das vivências na natureza com crianças, jovens e adultos, a programação do "Encontro Criança e Natureza - Recife" contará com a participação do educador e artista plástico, Gandhy Piorski, que abrirá o evento com uma fala inspiradora sobre a relação da criança com o ambiente a sua volta. A programação continuará com duas rodas de conversa, formada por pessoas de diversas áreas de vivência, que trarão olhares para o tema do evento a partir dos seguintes eixos: urbanismo, educação, cultura e saúde. Para a participação nas rodas, a organização do encontro já confirmou as presenças de Célia Santos, representante do Fórum em Defesa da Educação Infantil em Pernambuco; do professor Hildemarcos Florêncio, da Escola Humberto Castello Branco; da Mestra em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco, Ana Carolina Perrusi; do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Guilherme Calheiros; do Diretor Executivo de Gestão Pedagógica da Prefeitura do Recife, Rogério Morais; além da participação do Coletivo Massapê e do estudante e morador da comunidade de Vila Santa Luzia, Geovane dos Santos Ribeiro. Serviço: Quando: Sábado, 11 de maio de 2019 Horário: Das 13h às 19h Onde: Jardim do Baobá, que fica na R. Madre Loyola, Jaqueira, Recife – PE Inscrições gratuitas: http://bit.ly/cenrecife Informações: info@inciti.org | 3037-6689 Programação: A partir das 13h Acolhimento com mesão de frutas 14h às 18h Atividades de Brincar Livre com Projeto Lindeza + Ribe e Os Aventureiros do Capibaribe 15h às 16h30 Roda de conversa: Cidade e Natureza: Como promover territórios de brincadeira e aprendizagem? ● Hildemarcos Florêncio (Projeto pedagógico Escola Humberto Castello Branco) ● Célia Santos (Fórum em defesa da educação infantil de Recife e Pernambuco) ● Rogério Morais (Diretor Executivo de Gestão Pedagógica da Prefeitura do Recife) 16h45 às 18h15 Roda de conversa: Como tornar a cidade viva para as crianças? ● Guilherme Calheiros (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife) ● Ana Carolina Perrusi (Centro de Educação UFPE) ● Lucas Izidoro (Coletivo Massapê) ● Geovane dos Santos Ribeiro (estudante e morador da Vila Santa Luzia) 18h15 às 19h Encerramento

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Forró da Macuca antecipa clima junino em Olinda

A Macuca dá continuidade às comemorações de 30 anos da sua fundação durante o ciclo junino. E antes mesmo de junho chegar, já antecipa o arrasta pé. Neste sábado (11/05), realiza o Forró da Macuca, a primeira festa do calendário junino da entidade cultural. O evento será realizado no Manny Deck, em Olinda, com show do grupo musical Forró na Caixa, com participações das cantoras Isaar e Flaira Ferro; apresentação do Forró Orquestrado do Maestro Oséas e set do DJ Patricktor4. Os ingressos estão à venda pela plataforma Sympla: www.sympla.com.br/forrodamacuca2019 e na Estação4Cantos (Sítio Histórico de Olinda), Avesso (Graças) e Ekäut Lab (Boa Viagem). O calendário da Macuca contará ainda com cortejo do Boi da Macuca com a Orquestra do Maestro Oséas pelas ruas do Sítio Histórico de Olinda no dia 1 de junho. A festa migra para o interior nos dias 21, 22 e 23 de junho, com o tradicional São João com arraial e shows no Sítio Macuca, no município de Correntes, e cortejo com orquestra pela zona rural. O Forró na Caixa acaba de voltar de turnê por nove cidades de São Paulo e promete trazer novidades especialmente para a festa da Macuca deste sábado (11/05). O grupo pernambucano faz um autêntico baile de forró de rabeca, com direito a xote, arrasta pé, baião, coco e cavalo marinho. O repertório é formado por músicas autorais, instrumentais, de domínio público e releituras de clássicos da MPB no balanço do forró rabecado. Criado em 2012, o Forró na Caixa é formado por Thiago Martins (rabeca e voz principal), Ju Valença (zabumba e voz), Yuri Rabid (baixo), Rodrigo Felix e Frank Sósthenes (percussão). As cantoras Isaar e Flaira Ferro farão participações especiais cantando músicas próprias, com arranjos em clima junino. Durante a festa, o Maestro Oséas comanda o Forró Orquestrado, projeto no qual apresenta clássicos do forró e músicas contemporâneas. O repertório executado pela orquestra traz tanto composições consagradas dos mestres Luiz Gonzaga e Dominguinhos quanto sucessos de artistas da cena contemporânea como Otto, Banda Eddie, Academia da Berlinda e Orquestra Contemporânea de Olinda, que ganham arranjos especiais em ritmo de forró. O DJ Patricktor4 é responsável por abrir e fechar a noite, além de garantir a animação do salão nos intervalos das outras atrações. A seleção traz uma mistura de sonoridades de “Baile”, que buscam reconectar ritmos tradicionais e populares a novas texturas urbanas com batidas e timbres eletrônicos. SOBRE A MACUCA A entidade cultural Macuca se mantém ativa tanto no Carnaval quanto no São João, além de promover eventos e festivais em outros momentos do ano. Os festejos sempre contam com a presença do Boi da Macuca, figura mítica e brincante enfeitada com as cores azul, amarelo e vermelho. A Macuca foi criada em fevereiro de 1989, no sítio no município de Correntes, com dois de festa com forró, no aniversário do geólogo José Oliveira Rocha (mais conhecido como Capitão Zé da Macuca). Em seguida, a brincadeira também foi levada para Olinda. Durante o Carnaval e São João, os festejos sempre promovem a interação do forró com o frevo, reverenciando mestres tradicionais e nomes da música contemporânea a partir de arranjos inovadores. SOBRE FORRÓ NA CAIXA O Forró na Caixa atualmente é um dos principais grupos de forró de Pernambuco. Surgido na cidade de Olinda, em 2012, o grupo dá continuidade ao legado da cena cultural manguebeat e pós-manguebeat, tendo como inspiração rabequeiros e grupos como Quarteto Olinda, Chão e Chinelo, Mestre Ambrósio e Mestre Luiz Paixão. Formado por cinco artistas da música, da dança e da poesia, o Forró na Caixa também incorpora no show coreografias do cavalo marinho, estimulando a plateia a interagir e dançar com os cantos e trupés da brincadeira da Zona da Mata pernambucana. SERVIÇO Forró da Macuca 2019 Data: 11 de maio de 2019 (sábado), a partir das 20h Local: Manny Deck - Rua do Sol, 468, Carmo, Olinda (entrada pela beira-mar) Ingressos: Meia-entrada (Esgotada), Social (R$ 30,00 - com doação de 1 kg de alimento não perecível na portaria), Inteira (R$ 50,00) Venda de Ingressos: Sympla (www.sympla.com.br/forrodamacuca2019), Estação4Cantos (Sítio Histórico de Olinda), Avesso (Graças) e Ekäut Lab (Boa Viagem).

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