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Cidades Algomais

9 praças do Recife no século passado

A capital pernambucana dispõe de várias praças que guardam um pouco da história da cidade e do Estado. Com seus monumentos e fontes d'água, vários desses espaços foram perdendo a manutenção necessária para permanecerem como pontos de lazer e turismo do Recife, que agora voltam a ser alvo de uma série de ações de requalificação do poder público municipal. Selecionamos 9 imagens, do Acervo da Fundaj, que nos trazem uma ideia da rotina da cidade no século passado. Várias das praças do Recife foram desenhadas pelo paisagista Burle Marx, ainda na década de 1930. Muitos desses espaços foram reconhecidos em 2015 como patrimônio histórico e ambiental. 1. Praça da Independência "Situada no bairro de Santo Antônio, em pleno centro do Recife, a praça da Independência já figurava na planta da Cidade Maurícia como o Terreiro dos Coqueiros, local onde funcionava um grande mercado durante o domínio holandês. Neste período, o logradouro foi chamado ainda de praça Grande, praça do Comércio e praça da Ribeira. Em 1788, continha 62 casinhas que vendiam gêneros de primeira necessidade", afirma Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco. Apenas em 1833, o espaço recebe o nome de Praça da Independência. 2. Praça Rio BrancoMais conhecida como Marco Zero, a praça recebeu diversas modificações ao longo do tempo. A praça abriga um busto do Barão do Rio Branco (escultura do francês Félix Charpeutier), instalada em 1917. Em uma das reformas do lugar a escultura saiu do centro para a borda da praça, bem próximo ao Centro de Artesanato de Pernambuco. 3. Praça de Casa ForteLocalizado no antigo engenho de Anna Paes, esse espaço ganha em 1934 um projeto que foi idealizado pelo paisagista Burle Marx, no período em que ocupava o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Governo do Estado de Pernambuco. 4. Praça do Derby"A Praça do Derby, projetada por Roberto Burle Marx, foi construída entre 1924 e 1926. Durante muito tempo, num dos seus tanques vivia um peixe-boi que fazia a alegria da criançada. À sua volta foram construídos diversos casarões, onde morava a aristocracia recifense. Hoje, em alguns desses casarões, funcionam diversas clínicas e consultórios médicos" - Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj. 5. Praça da RepúblicaDe acordo com Semira Adler Vainsencher, essa praça era um lugar muito apreciado por Maurício de Nassau ainda no século XVII. Lá foi erguido em 1642 o Palácio de Friburgo e onde era mantido também um parque zôo-botânico. O lugar ganhou o nome atual após a queda do Império no Brasil. 6. Praça Maciel Pinheiro"A atual Praça Maciel Pinheiro foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1876, no coração do bairro da Boa Vista, em comemoração à vitória das tropas brasileiras na guerra do Paraguai (1864-1870)." 7. Praça Arthur OscarMais conhecida como Praça do Arsenal. Era chamada anteriormente por praça Voluntários da Pátria e posteriormente por Arsenal da Marinha. O nome Artur Oscar é uma homenagem ao general que esteve entre os comandantes da campanha de Canudos.  8. Praça Sérgio LoretoO local teve outros nomes antes de ser conhecido por Praça Sérgio Loreto: Praça do Muniz, Campina do Bodé e Praça Siqueira Campos. "A Praça era considerada o mais belo jardim do Recife: possuía coreto em que bandas de música faziam retretas, existia a Ilha dos Amores e a calçada do jardim – conhecido por quem-me-quer –, de onde os rapazes dirigiam galanteios às moças que ali passeavam. No período de 1971-1975, na gestão do prefeito Augusto Lucena, houve a ampliação da Av.Dantas Barreto que mutilou parte do bairro de São José e da área da Praça Sérgio Loreto. Esta foi uma das alterações sofridas em suas linhas originais" - afirma Virgínia Barbosa, bibliotecária da Fundaj. 9. Praça DezesseteO nome dessa praça é uma referência ao marco histórico de 1817. Ela guarda o Monumento Português à Aviação, em homenagem a primeira travessia do Atlântico Sul, e tem uma vista privilegiada do Rio Capibaribe. Se você tem imagens de outras praças espalhadas pela cidade nos envie pelo e-mail rafael@algomais.com

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Memória da cidade: 7 imagens de Boa Viagem antigamente

Cartão postal tradicional do Recife, a praia de Boa Viagem se urbanizou rapidamente nas últimas décadas. Nesse período de verão e muito calor na cidade, trazemos uma seleção de imagens do bairro mais nobre da zona sul em períodos que guardam ainda um bucolismo de uma praia menos badalada. Bondes elétricos, carros antigos, vendedores de caju e banhistas com trajes muito distintos dos atuais compõem o cenário desse acervo pertencente à Fundaj. "A povoação da Boa Viagem tem seu início no século XVII, devido à existência de algumas vendas que serviam de local de descanso dos viajantes que por ali transitavam vindos do caminho do sul da Capitania de Pernambuco", afirmou Leonardo Dantas no artigo Arrudando pelo Recife. Ele destacou que a construção da Avenida Boa Viagem (1924) e a proximidade com o Aeroporto dos Guararapes foram fundamentais para que o bairro ganhasse em 1954 o seu primeiro hotel de classe internacional, o Hotel Boa Viagem. 1. Casa térrea na Avenida Boa Viagem em 1937 (Acervo Benício Dias) 2. Destaque para formação rochosa na praia, em 1965. Legenda da foto indica Hotel Boa Viagem (Acerto Katarina Real) 3. Automóvel na Avenida Boa Viagem em 1939 (Acervo Josebias Bandeira) 4. Praça de Boa Viagem e o Obelisco. Destaque para o bonde elétrico na imagem (Acervo Josebias Bandeira) 5. Trecho da praia nas proximidades das Ruas Ribeiro de Brito e Bruno Veloso, em 1950. (Acervo Benício Dias) 6. Vendedores de caju na praia de Boa Viagem na década de 1940 (Acervo Benício Dias) 7. Banhistas na Praia de Boa Viagem em 1938 (Acervo Benício Dias) Se você deseja indicar alguma pauta para a seção de imagens antigas ou mesmo nos enviar algumas imagens do seu acervo, mande um e-mail para rafael@algomais.com

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Um futuro mais tecnológico e humano

Em meio a tantos avanços tecnológicos, o que o futuro reserva para a formação do profissional de saúde e a sua relação com o paciente? As respostas à indagação foram debatidas no Cidades Algomais FPS, evento realizado pela Algomais e Rádio CBN Recife, com patrocínio da Faculdade Pernambucana de Saúde. As discussões levaram em conta dados como os do FEM (Fórum Econômico Mundial). Um deles, exibido por Carlos Figueira, diretor acadêmico da faculdade, aponta a necessidade de mais de 50% dos trabalhadores aumentarem suas habilidades num futuro bem próximo, caso contrário serão ultrapassados. Ainda segundo o fórum, 65% dos jovens nos próximos cinco ou 10 anos vão trabalhar em lugares e profissões que não existem atualmente. “Isso significa que os próximos anos serão muitos difíceis, com regras ainda não definidas. Neste mundo da convergência digital, o aprendizado saiu das escolas e das universidades e hoje ele está na internet. O protagonismo está com os alunos. Mas, inovação não é máquina, nem software. É gente, é conjunto de pessoas, é preocupação com o futuro”, ressalva o diretor acadêmico. . . Lília Porto, palestrante do evento concorda com Figueira. Fundadora do site O Futuro das Coisas, ela também recorre aos números do FEM para mostrar que as transformações podem não ser tão catastróficas. “Até 2025, serão criados no mundo 133 milhões de novos empregos, mas 75 milhões vão desaparecer. Então, temos um saldo de 58 milhões de novos empregos”, contabiliza. Mas, quais os trabalhos que vão continuar existindo? “Aqueles que têm um componente humano muito forte. Quanto mais tiver interação humana, mais difícil será automatizar”, assegura Lília. Logo, profissões de saúde, caracterizadas pela relação com o paciente, têm pouca chance de serem executadas por robôs. Mas não é só isso. Um estudo da McKinsey apresentado por Lília, indicou que dificilmente serão automatizados: processos criativos e tomada de decisão complexos, trabalhos físicos em ambientes também complexos e gerenciar humanos e híbridos tecnológicos. Muitas dessas atividades fazem parte do cotidiano dos profissionais de saúde. Já as tarefas facilmente automatizadas são: coleta e organização de dados, processamento primários de informações, trabalhos físicos simples e repetitivos (como os da indústria automobilística), interação de instrução ou informações, gerenciar metas e indicadores. Além da automatização, outra macrotendência que afetará o mundo do trabalho, segundo Lília, é a longevidade das populações. “Até 2060, um em cada quatro brasileiros terá acima de 65 anos, no mundo haverá mais pessoas com mais de 60 anos do que entre 10 e 24 anos”, aponta. “Possivelmente haverá uma competição intergeracional”, estima Lília. “Haverá um médico sênior, mais velho que tem um monte de experiência e de vivência para compartilhar com um jovem profissional que tem uma cabeça mais tecnológica, mas que precisa dessa interação”. BICO A chamada “economia do bico” é outra megatendência. Isso significa fazer um trabalho temporário para uma empresa, que pode estar no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Pode-se, por exemplo, formar uma equipe para fazer uma pesquisa, num projeto que tenha início, meio e fim. “É menos cargo e mais trabalho. Em vez de se ter um empregador, serão diversos”, explica Lília. Como em outras atividades, a medicina será digitalizada, mas não significa que o paciente terá um tratamento mais frio. Será automatizado apenas aquilo que softwares e robôs fazem melhor que o homem. “Temos que nos diferenciar com habilidades humanas e resgatar aquele velho médico de família que olha no olho. Tenho muito ouvido falar: ‘prefiro ser atendido por um algoritmo do que por um médico que não olha na minha cara, ou que me atende em cinco minutos’”, adverte. Com tantas transformações, há a necessidade de adaptar o aprendizado dos alunos a essa nova realidade. O assunto também foi debatido no Cidades Algomais FPS, em que o destaque foi o uso da simulação como recurso pedagógico. A obstetra e professora da FPS, Brena Melo, mostrou como utiliza modelos e atores numa aula para simular a realização de um parto com os estudantes.   . . “A simulação permite treinar o aluno num ambiente que não oferece risco ao paciente e também dá a oportunidade de repetição da prática, que é condição básica para a capacitação”, destaca Brena. Outra vantagem é a possibilidade de avaliar não apenas habilidades cognitivas e técnicas do aluno, mas também suas atitudes, como atuar utilizando critérios éticos, empatia e o trabalho em equipe. Imersão é outro recurso que tem sido utilizado para formar os profissionais de saúde do futuro. Já era comum no ensino de idiomas, em que os alunos viajam para outro país para aprender uma segunda língua, imersos no cotidiano de outra cultura. O surgimento das novas tecnologias deu um “upgrade” a esse método. Em sua palestra, Romero Tori, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), mostrou o projeto de uso da realidade virtual para treinamento da anestesia odontológica, desenvolvido em parceria com a Faculdade de Odontologia da instituição paulista. Essa tecnologia permite ao aluno visualizar um ambiente de consultório e o paciente. “A simulação não é só visual, colocamos uma seringa na mão do estudante e ele sente a resistência da mucosa bucal quando introduz a agulha, dando mais realismo”, explica Tori. . . O CAM FPS, que teve apoio da Rádio Globo, Hotéis Pernambuco, Luck Viagens e Shopping RioMar, faz parte do Projeto Cidades Algomais, que debate soluções para os problemas dos grandes centros urbanos. Todas as experiências e análises mostradas durante o evento tiveram o objetivo de encontrar alternativas para o futuro da formação dos profissionais de saúde e de sua atuação no mercado de trabalho. A intenção desses encontros é inspirar práticas criativas. “Acreditamos que inspiração gera atitude e queremos compartilhar ideias que deram certo. Todos nós – professores, estudantes, gestores públicos e empresários - temos o poder e a missão de melhorar a experiência humana”, resume a coordenadora do projeto Mariana de Melo. *Por Cláudia Santos, editora da Revista Algomais (claudia@algomais.com)

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Procedimentos estéticos na gravidez

A gestação é uma fase única na vida de qualquer mulher, que deve ser aproveitada ao máximo. Durante esse período, muitas mulheres costumam abandonar qualquer tipo de esforço físico e tratamento estético. No entanto, com os cuidados certos e sem radicalismo é possível curtir este momento sem deixar de se cuidar e se sentir linda. Diferente do que muitos acreditam, os tratamentos estéticos são bem vindos neste período. A drenagem linfática, por exemplo, é muito importante para diminuir a retenção de líquido (inchaço) e as dores nas pernas comuns na gestação. Já a drenagem facial é uma ótima escolha para as futuras mamães que sofrem com inchaço até no rosto. Além de tudo isso, esse tratamento também promove uma sensação de relaxamento e bem estar. Buscando o alívio das dores nas costas e relaxamento, as gestantes podem apostar em massagens que diminuam a tensão muscular, oxigenam os tecidos e relaxam corpo e mente, mas para aproveitar ao máximo e sem medo “é muito importante escolher um profissional qualificado, que precisa evitar zonas reflexas presentes na lombar (frequentemente usadas para induzir o parto) e cremes com cânfora, que são muito comuns nas massagens relaxantes”, afirma a fisioterapeuta, especialista em estética, Gabriela Laubé. Segundo ela, durante a gravidez a Anvisa contraindica o uso de cosméticos com canfora, chumbo e ureia a partir de uma determinada concentração. Com a ajuda de um bom profissional também é possível a prática da acupuntura. “Somente alguém qualificado é capaz de evitar os pontos contraindicados (que podem induzir o parto prematuro ou um processo abortivo) e ajudar suas pacientes no combate a náuseas e dores de cabeça, já que grávidas não podem fazer uso de inúmeras medicações, alívio de dores musculares, controle da ansiedade e relaxamento”, conta a Gabriela. Outra recomendação importantíssima é evitar os peelings químicos neste período, já que ácidos como retinóico e o salicílico são contraindicados. Uma boa alternativa são os peelings mecânicos e poucos agressivos, como os peelings de diamante e cristal. A gravidez também costuma ser uma fase em que muitas mulheres sofrem com acne, nesses casos vale ressaltar que a limpeza de pele é permitida e muito bem vinda. Por fim, cuidar da saúde e da beleza nessa fase é possível e até recomendável. Para a fisioterapeuta: “Preocupar-se com a alimentação e controlar o ganho de peso é saudável e necessário, mas é indicado deixar os tratamentos redutores de medidas para depois do parto, afinal tanto a eletroterapia quanto as massagens vigorosas no abdome não são aconselháveis nesse período”. Saúde é sempre prioridade, dessa forma, conversar com o seu médico, se informar sobre as restrições da gravidez e escolher um bom profissional são fundamentais para manter a beleza em dia aproveitando ao máximo a gestação, sem prejudicar seu bem estar e do seu bebê.

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Vasco da Gama no Mais Vida nos Morros

A comunidade do Vasco da Gama, na Zona Norte, recebeu o nono capítulo do programa Mais Vida Nos Morros, coordenado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana. O evento aconteceu na quadra do Vasco da Gama, localizada na Rua Catinguá, e contou com feirinha de culinária sustentável, brincadeiras para as crianças e apresentação das cantoras Nena Queiroga e Bia Villa Chan em homenagem aos dias das mães. Durante os três últimos meses, através de encontros, conversas e metodologias de participação colaborativa, os moradores se uniram para pensar como poderiam melhorar o lugar em que moram e colocar em prática suas ideias e sonhos. Na rua Agreste, por exemplo, a motivação dos moradores deu origem a um jardim e a uma farmácia viva com plantas medicinais e aromáticas, em um local que há muito tempo servia como ponto de lixo. “O programa vem mudando a vida dos moradores. No Vasco da Gama vizinhos que nunca haviam se falado hoje trocam ideias sobre o bairro”, conta o Secretário de Inovação Urbana Tullio Ponzi. Os moradores também receberam oficinas que os ajudaram a repensar em alternativas para o descarte do lixo. A compostagem reaproveita resíduos orgânicos. Já a culinária sustentável utiliza alimentos que normalmente jogamos fora, como a casca da banana. O artesanato, por sua vez, reutiliza resíduos sólidos, a exemplo de plástico, vidro, papel e metal. “Estamos criando incentivos para estimular uma mudança de comportamento do morador em relação a separação do seu lixo. É muito importante o poder público estar se desafiando e encontrando novas soluções para os problemas urbanos e ambientais”, acrescenta Tullio. Na Escola Municipal Chico Science uma horta foi construída pelas crianças e servirá como um verdadeiro laboratório para os estudantes multiplicarem os conhecimentos para toda a comunidade. As ruas, calçadas e as escadarias tiveram intervenções artísticas para incentivar a brincadeira através de jogos lúdicos desenhados e pintados nas paredes e no chão. Cada detalhe, cada estímulo, ajuda diretamente a desenvolver a criatividade, a autoconfiança e a capacidade de aprendizado da criança no espaço público, que hoje é pensando para elas. A arte urbana espalhada pelo morro foi baseada na escuta dos moradores para entender quais eram os elementos que mais representavam a comunidade e por meio da cor devolver o orgulho do morador pelo seu território. Um dos pontos fortes do programa é o engajamento e a mobilização dos próprios moradores, que atuam ativamente selecionando os tons e trabalhando com a mão de obra. No Vasco da Gama, a empresa Coral, parceira do Programa Mais Vida Nos Morros, esteve presente com 6.590 litros de tintas nas cores escolhidas por cerca de 350 famílias que pintaram suas casas. “Mais do que proteger e embelezar as casas, os espaços públicos e patrimônios históricos, inspirando moradores, voluntários e cidadãos em uma grande onda de cor, mudança e otimismo, nosso movimento é para que as pessoas – e especialmente os jovens e as crianças – se apropriem dos ambientes de sua comunidade, mudem e aproveitem a energia renovada desses espaços”, afirma Elaine Poço, diretora de Sustentabilidade da AkzoNobel para América Latina. No Vasco da Gama dois vazios urbanos se tornaram a extensão das casas das famílias servindo como áreas de encontro e convivência entre os moradores: o Espaço Jardim e o Espaço Rosa. Buscando também os potenciais que já existiam no local, a quadra foi totalmente reformada, recebeu novo gradil, recuperação estrutural e pintura. Em anexo, o parque infantil recebeu uma cerca nova, banquinhos para os pais irem com os filhos e recuperação dos brinquedos. O Mais Vida Nos Morros é uma política pública de cidadania e desenvolvimento sustentável para os morros do Recife, onde o próprio morador é o protagonista da transformação da sua comunidade. O programa teve seu início em 2016 e já beneficiou diretamente mais de 13 mil recifenses em passou por 12 áreas, são elas: Alto do Maracanã, Córrego do Jenipapo, Mangabeira, Alto José do Pinho, Ibura, Alto Santa Isabel, Morro da Conceição, Sítio São Brás, Beberibe e Vasco da Gama. As comunidades do Campo da União e do Burity atualmente estão em andamento com os moradores. O Mais Vida nos Morros foi reconhecido recentemente como referência nacional para inovação em políticas públicas pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos - ONU-Habitat. Além da participação direta dos moradores, da Tintas Coral, o programa conta com o apoio das empresas Asa, Rota (Mídia Exterior), Italiana, Cimento Forte, ConcrEpoxi, Bem-te-vi, Deskontão, Armazém Achaqui e Grupo KarneKeijo.

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Ainda sem regras, patinetes invadem as cidades

Quem anda pelo centro de grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, certamente, já esbarrou em patinetes elétricos, verdes ou amarelos, aparentemente largados pelas esquinas ou calçadas. A alternativa de transporte já chegou também ao Recife. Surgiu de forma discreta, levantando a curiosidade do brasileiro e, aos poucos, começou a cair no gosto popular, transformando-se em “febre”. Desde a chegada do serviço de aluguel desses equipamentos, é comum ver pessoas circulando rapidamente entre os pedestres ou mesmo entre os carros em pequenos patinetes elétricos. Na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a nova opção traz vantagens para a mobilidade de grandes cidades. Entretanto, é necessário que o Poder Público regulamente o uso do equipamento para que haja regras que garantam a segurança de usuários, motoristas e pedestres. Professor do Programa de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ronaldo Balassiano defende o aumento no número de opções de transporte, sobretudo nos locais onde os carros são os grandes poluidores. “Do ponto de vista de se locomover em distâncias pequenas, entre 5 km ou 6 km, nas redondezas de casa ou do trabalho, o patinete traz uma contribuição boa para a mobilidade urbana. O grande problema é que as nossas autoridades, responsáveis por regular esses modos, continuam na idade da pedra. O patinete já vem sendo usado nos Estados Unidos e na Europa há alguns anos. Por que nós não nos preparamos para um mínimo de regulamentação?”, questionou. Os equipamentos, alimentados por uma bateria, podem chegar a uma velocidade máxima de 20 km por hora, tornando difícil frear ou mesmo desviar de um obstáculo a tempo de evitar uma queda ou colisão. Especialista em mobilidade, Balassiano destacou que a regulamentação do Poder Público trará mais segurança. Segundo ele, não se trata de “engessar” o modo de transporte, mas evitar acidentes, uma vez que os patinetes alcançam velocidades muito altas para serem usados nas calçadas. “Se atropelar um idoso, uma criança ou uma gestante, a chance de acontecer um acidente grave é muito alta. Por outro lado, nas ruas, a gente sabe que os carros e os ônibus não respeitam nem as bicicletas, o que dirá os patinetes”, advertiu Balassiano. Na avaliação dele, o ideal é que os patinetes trafeguem em ciclovias ou ciclofaixas, juntamente com as bicicletas. Na França, para alugar um patinete, é preciso ter uma carteira de motorista, colocando um veículo que vai ter uma certa velocidade nas mãos de quem já tem alguma ideia de como dirigir”, completou o especialista, sugerindo o desenvolvimento de uma grande campanha conjunta, entre o Poder Público e as empresas, de conscientização dos usuários. Mobilidade e segurança Com quase 50 anos de profissão, o taxista Augusto César dos Santos diz que falta respeito por parte das pessoas que andam de patinete no centro do Rio de Janeiro. Eles se misturam ao pesado trânsito urbano das vias centrais, ziguezagueando entre carros e ônibus. Consciente dos riscos e dos benefícios do patinete, a atuária Samara Alce que trabalha no Centro do Rio diz que usa o modal para se deslocar com mais rapidez pelas ruas, mas tem cuidado com a velocidade e não trafega entre os carros. "Eu tenho muito cuidado para usar o patinete. Quem sabe usar bem, sabe qual o objetivo do patinete, não vai se meter em acidente. Só se envolve em acidente quem quer se arriscar”, disse Samara, que já utilizou quatro vezes o meio de transporte, mas sente falta de que seja oferecido capacete aos usuários. Para o estudante de direito Igor Santos, o patinete é seguro, desde que se preste atenção ao terreno e se tenha o mínimo de habilidade. Ele costuma usar o equipamento para integrar o transporte de barcas, na Praça 15, com as estações de metrô na Avenida Rio Branco. “É tranquilo. Eu pego daqui para a barca ou de lá para o metrô. É mais rápido”, disse enquanto desbloqueava o equipamento - procedimento padrão feito com o telefone celular, após um cadastramento prévio de dados, incluindo um número de cartão de crédito, para debitar o valor do uso. Agência Brasil  

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Bike PE: número de viagens cresce 434% no último ano

Presente em Pernambuco desde 2017, a Tembici, gigante no mercado de bicicletas compartilhadas, comemorou o crescimento de 434% do número de viagens no ano passado. Comparando a quantidade de usuários cadastrados na plataforma da empresa,  entre janeiro de 2018 e 2019 houve um aumento de mais de 2738%. A greve dos caminhoneiros e o aumento do combustível em 2018, contribuíram para estes números e para a aceitação do modal. “Estamos confiantes que esta alta aceitação e resultados tão expressivos são em grande parte porque temos bicicletas com um padrão de qualidade único, com a melhor tecnologia do mundo. São bikes e estações resistentes, confortáveis e seguras”, afirma Tomás Martins, presidente da Tembici. Os trajetos mais percorridos no Recife são os das regiões universitárias da UFPE, uma vez que utilizam o serviço para ir de um ponto a outro, dentro da faculdade, por meio dos pontos do Restaurante Universitário e CCS UFPE. A Tembici já é responsável pelo planejamento, implantação e operação de sistemas de bicicletas compartilhadas em 18 cidades no Brasil, além de atuação no Chile e na Argentina. Atualmente, a startup conta com mais de 500 colaboradores.

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Mobilidade é tema de hackathon do Porto Digital e Consulado Britânico

Como aproveitar as tecnologias de dados abertos da cidade do Recife com o objetivo de promover soluções para os problemas de mobilidade? Essa é a principal provocação a ser trabalhada no hackathon “Open Mobility Hack”, que será realizado Porto Digital, o Consulado Britânico - por meio do Foreign & Commonwealth Office (FCO) via Department for International Trade (DIT) e Great Britain and Northern Ireland - e a Prefeitura do Recife, via Instituto Pelópidas Silveira. A maratona irá ocorrer nos dias 1º e 2 de fevereiro no Apolo 235. Em pouco mais de 30 horas, os participantes - profissionais e estudantes de áreas multidisciplinares como design, TICs, urbanismo e administração - irão se dividir em equipes para desenvolver protótipos, softwares e outros projetos que possam ser aplicados com o objetivo de facilitar a locomoção dos pedestres, ciclistas, usuários de transportes coletivos, de carros, entre outras formas de circulação urbana. Ao fim do hackathon os projetos serão apresentados a uma banca examinadora. A solução de maior aplicabilidade será premiada com R$ 7 mil e uma vaga garantida no Mind The Bizz, programa de incentivo ao empreendedorismo inovador do Porto Digital, CESAR e Sebrae. A segunda solução melhor avaliada receberá um prêmio de R$ 3 mil.

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CAM Bem-Estar lota Teatro RioMar

CAM Bem-Estar lota Teatro Riomar A realização do CAM Bem-estar ontem (12/12) lotou o Teatro RioMar com um público interessado nas informações sobre qualidade de vida dos importantes palestrantes que abordaram temas estruturados em quatro pilates: alimentação; atividade física; equilíbrio emocional e o sono. Realizado pela Revista Algomais e Rádio CBN, o evento teve como um dos pontos altos a apresentação do educador físico Marcio Atalla. Além de dar dicas sobre atividade física, ele mostrou os resultados do projeto Vida de Saúde, que conseguiu fazer com que 40% da população da cidade de Jaguariúna (SP) melhorasse sua qualidade de vida. Outro destaque foi a apresentação de Renata Nascimento, diretora do Tulasi Mercado Orgânico, que abordou como a opção por produtos sem agrotóxicos é fundamental para a preservação do meio ambiente. Ela mostrou como a produção de orgânicos pode ser realizada em grande escala ao mostrar o case do proprietário da Fazenda da Toca, Pedro Paulo Diniz. Renata emocionou a plateia quando chamou para subirem ao palco agricultores familiares que o Tulasi auxilia a produzir no sistema de agrofloresta. As dicas de como manter um ono de qualidade do médico Sávio Cardoso foi outro ponto alto do evento. Ele surpreendeu o público ao informar que celulares e demais aparelhos eletrônicos podem impedir as pessoas a dormirem bem. Já o psicólogo Francisco da Costa apresentou dicas importantes para aliviar o estresse vivido por moradores dos grandes centros urbanos. E para os que pensavam ser difícil manter uma alimentação saudável, a nutricionista Virgínia Campos mostrou, de forma prática, como é possível se alimentar com “comida de verdade” no agitado cotidiano das cidades. Um diferencial do evento foi a apresentação dos resultados do projeto CAM 60 dias, onde quatro participantes encararam o desafio de melhorar a qualidade de vida num período de dois meses, a partir da alimentação, da atividade física, do equilíbrio emocional e do sono. Aline Aquino, Ione Danielle, André Maia e Carlos André mostraram que têm garra e alcançaram os objetivos propostos. Patrocinado pelo Mercado Tulasi, com apoio do Riomar, Hotéis Pernambuco, Luck Viagens e Pharmapele e apoio de mídia da Rede Globo, o CAM Bem-Estar integra o projeto CAM Cidades Algomais, que tem propósito em debater soluções sobre os principais problemas dos grandes centros urbanos do País. “O evento foi um sucesso, que atraiu um grande público e tenho certeza que atingimos o nosso objetivo de inspirar as pessoas residentes nas cidades a cuidarem da sua qualidade de vida”, comemora Mariana de Melo, sócia da Algomais e coordenadora do CAM Bem-Estar. Veja a cobertura completa do evento na edição de janeiro da Revista Algomais e conteúdo das palestras na edição de fevereiro da Algomais Saúde.

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Projeto 60 dias promove saúde e qualidade de vida

Aline Aquino, 30 anos, Carlos André, 40, Ione Danielle, 30, e André Maia, 34 são os participantes da primeira edição do Projeto 60 Dias. Eles estão recebendo acompanhamento profissional para atingir metas para melhorar a qualidade de vida considerando quatro pilares: alimentação, atividade física, equilíbrio emocional e sono. O resultado desse desafio será revelado no evento CAM - Cidades Algomais Bem Estar, no dia 12 de dezembro, no Teatro RioMar. Perder peso, ganhar massa muscular, melhorar a alimentação, incluir atividades físicas na rotina... cada participante do desafio tem uma missão pessoal. Você pode conferir os detalhes desse projeto e o engajamento do nosso quarteto no perfil do instagram do Cidades Algomais (@cidadesalgomais). Os participantes estão recebendo acompanhamento da Clínica Cardoso & Ávila, com consulta médica, educador físico, nutricionista; montagem do plano de ação; acompanhamento quinzenal com cada um desses especialistas. Além disso receberão medicamentos necessários para o tratamento pela Livfarma e um treinamento na Bunker Crossfit durante 60 dias. O evento Cidades Algomais Bem-Estar irá trazer grandes especialistas para compartilhar e discutir cases sobre a vida saudável e tratar de temáticas como gestão do estresse nos centros urbanos, nutrição sustentável, atividade física, intervenções urbanas e impactos do sono na saúde. O CAM Bem Estar é realizado pela Revista Algomais e CBN, tem patrocínio da Tulasi e apoio da Luck Viagens, Riomar, Hotéis Pernambuco, Pharmapele e Globo. O projeto 60 dias tem apoio da Bunker Equilíbrio Crossfit, Clínica Cardoso & Ávila e da Livfarma. Para comprar ingressos para o evento, acesse o link: https://www.sympla.com.br/cam-bem-estar__378165

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