Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 74 De 141

Claudia Santos

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Só o Santa Cruz venceu e com dificuldade

Por Houldine Nascimento Neste fim de semana, os três grandes clubes do Recife entraram em campo e só um deles ganhou. Diante de quase 50 mil torcedores no Arruda, o Santa Cruz venceu o Operário-PR por 1 a 0 neste domingo (19). A vantagem no jogo de ida das quartas de final da Série C saiu de uma bonita cobrança de falta do lateral Vítor, aos 45 minutos do primeiro tempo. A massa coral explodiu de alegria. Quem viu a segunda etapa sentiu uma forte pressão da equipe visitante, que teve ao menos duas chances claras de empatar: aos 31, num cruzamento parcialmente cortado por Arthur Rezende, Bruno Batata tocou de leve e bola bateu no lado de fora da rede. Dois minutos depois, nova pane na zaga tricolor e o atacante do Operário, livre, isolou. Nos segundos finais, o Santa teve a chance de ampliar com Jailson, em chute da entrada da área. O goleiro Simão deu rebote e Leandro Costa, debaixo da trave, foi bloqueado na hora do arremate. Na partida de volta, no próximo domingo (26), às 15h, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, o time pernambucano terá muito trabalho para segurar a vantagem mínima e conquistar o acesso. Mais preocupante é a situação do Náutico, derrotado pelo Bragantino no sábado (18), no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O revés por 3 a 1 obriga o Timbu a vencer por pelo menos dois gols de diferença para levar aos pênaltis a decisão pela vaga para a Série B. O solitário gol alvirrubro foi de Ortigoza e pôs a equipe da Rosa e Silva de volta à briga. Se quiser subir, o Náutico terá de levar a melhor na “Batalha da Arena”, também no próximo domingo, mas às 17h. A presença do torcedor alvirrubro no frio estádio de São Lourenço da Mata é fundamental para empurrar os jogadores. O Sport continua sua triste saga na Série A. Na reestreia de Eduardo Baptista no comando técnico, o Leão foi atropelado pelo Santos na Vila Belmiro: 3 a 0. Eduardo Sasha, Rodrygo e Victor Ferraz marcaram para o Peixe, que começa a reagir com Cuca. Já Baptista terá muito trabalho para tornar o time rubro-negro minimamente competitivo.

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Laboratório Cervejeiro

A cervejaria pernambucana Ekaut vem se destacando e continua inovando em seu processo de expansão de rótulos e proporcionando experiências diferenciadas para os amantes das cervejas artesanais. Com criatividade, a marca vem abrindo espaços para que o público possa degustar seus produtos. Esses novos formatos de apresentação vêm agradando o cervejeiro pernambucano e fazendo com que novos hábitos sejam inseridos em sua forma de consumo. É o caso da Ekaut LAB, casa localizada na zona sul do Recife que tem o propósito de oferecer serviços exclusivos com uma divertida variedade de ações que vão desde apresentar novidades do segmento e depois embarcar nas experiências sensoriais com degustações (peça a tábua de cervejas) e harmonizações. Com isso, consegue muito bem captar de perto o feedback dos clientes, uma espécie de tasting room das marcas. O ambiente é agradável com uma área interna com mesas compartilhadas o que é ótimo para se fazer “as provas” e assim trocar ideais com os amigos ou outros frequentadores do local, e tudo isso abastecido por 15 torneiras. Esse formato, inclusive, é tendência mundial.    O intuito também é oferecer aos visitantes cursos, workshops e harmonizações com especialistas no setor. Umas das coisas que me chamou a atenção positivamente é o atendimento feito por beers sommeliers, isso é fundamental para que os profissionais que compõe o staff da casa consigam entender o que o cliente deseja e assim indicar a cerveja que melhor cai ao seu paladar ou a que vai harmonizar com o prato escolhido. Mas não só a marca Ekaut está presente. Em uma ação simpática, a cervejaria “abre” espaço para outros rótulos, chamadas de "cervejarias convidadas". Algumas receitas também são feitas em parceria como degustação. O cardápio da casa é variado e criativo e com propostas para todos os gostos, inclusive burguers veganos. O bolinho de feijoada é excelente, puxando o tom dos petiscos. E como também não podia faltar, bons queijos, caldinhos, sanduíches e o delicioso Porco Lab, feito com carne marinada na cerveja Coffe Stout da casa. E pra completar uma butique com camisetas, bonés, copos e kits. Na ocasião até o seu pet pode ser agraciado com uma cerveja feita especialmente para ele, no sabor “frango”. A disponibilidade de também levar o chope que mais lhe caiu bem também é possível. Se você possui um growler, é só encher a garrafa e levar pra casa que fica bem conservado por até três dias. O local também possui um Growler Station, técnica de envase com contrapressão, processo onde é injetado CO2 no recipiente para a retirada do oxigênio, evitando assim a oxidação do produto. E se você não ainda não comprou seu Growler, pode solicitar uma crowler, onde a lata é envasada pelo mesmo processo, também na hora. A Ekaut Lab vale demais a sua visita periódica. Bom ambiente e boa cerveja sempre combinam perfeitamente. Serviço: Av. Conselheiro Aguiar, 3572 - Boa Viagem, Recife – PE (Galeria Corta Jaca) Telefone: (81) 3877-6061

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Os profissionais da era digital

A transformação digital acontece de maneira diferente em cada mercado e região. As diferenças de modo, tempo, espaço e intensidade também ocorrem com os profissionais. De uma forma geral, há os profissionais que rejeitam, os que compreendem e os que vivem a transformação digital. Onde você se enquadra? Os profissionais que rejeitam a transformação digital são aqueles que possuem o seguinte discurso: ainda está muito longe de ocorrer na prática; isso vai demorar muito para chegar na minha profissão; mesmo que ocorra, sempre vai ter espaço para quem sabe muito; já estou velho demais para mudar e vou continuar assim; isso é uma fase e vai passar; entre outros tantos exemplos. Esse grupo é a maioria dos profissionais atualmente e tem certeza de que nada vai acontecer com eles. A idade não é um fator determinante, mas normalmente esses profissionais se enquadram na faixa acima dos 50 anos. Não querem sair da zona de conforto que já conquistaram, mas também não avaliam os riscos de perderem essa conquista no futuro. Aqueles profissionais que têm a compreensão dos impactos da transformação digital formam o grupo que mais cresce nesse momento. No entanto, diferentemente do primeiro grupo, eles têm mais questionamentos do que certezas: será que vou perder meu emprego? Devo mudar de profissão antes que a minha deixe de existir? Quais as profissões em alta no futuro? Entrar na faculdade novamente ou fazer uma especialização? Esse tipo de profissional está no meio do caminho da transformação digital: com um pé no analógico na vida profissional e outro no digital na vida pessoal. Normalmente, estão na faixa dos 35 anos e sabem da necessidade de mudar parte da sua vida para se adaptar aos desafios da transformação digital. O terceiro tipo é aquele que entende e vive a transformação digital tanto na sua vida pessoal, quanto profissional. Ele faz parte de um grupo muito restrito que vem liderando as empresas jovens, que nasceram na era digital e não conhecem o mundo sem internet, assim como eles. As startups são um bom exemplo do tipo de empresa onde esse profissional trabalha. Mas há alguns problemas: não possuem experiência técnica, nem vivência. Estão em seu primeiro emprego. São instáveis emocionalmente e se desestimulam rapidamente se não forem desafiados com frequência em suas tarefas. Eles estão na faixa dos 25 anos e querem crescer rapidamente, mesmo sem maturidade para enfrentar tanta responsabilidade ao mesmo tempo. De uma forma geral, não importa se você rejeita, compreende ou vive a transformação digital. Não importa também a maneira, o tempo, o espaço e a intensidade. Só uma coisa é certa: a transformação digital afetará todas as profissões. Avaliar esses impactos e se adaptar rapidamente é a melhor maneira de não ficar sem trabalho no futuro.

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Descoberta & Legados (por Joca Souza Leão)

Ninguém me disse. Observei, investiguei e descobri. E minha esperança é que os arqueólogos-antropólogos-culturais-esportivos do Recife me deem o devido crédito. Antes de mais nada, quando tudo começou. Início dos anos 50. Época em que o bom-humor reinava entre os torcedores de futebol. A regra era tirar sarro, botar apelido nos jogadores, gozar derrotas e placares. Adversários. E não inimigos. A sede do Náutico pegou fogo. Com doações da torcida, construíram outra; a que taí até hoje, nos Aflitos. Tricolores (entre os quais me incluo) e rubro-negros, com certa inveja, reconheço, apelidaram-na de “Maternidade do Náutico”. Como os alvirrubros eram chamados de “pó de arroz”, eu – e muita gente, acho – pensava que “maternidade” aludia apenas à pseudo-feminilidade da torcida. Também é verdade. Essa a intenção. Mas, por que maternidade? A ficha só caiu agora, 50 anos depois. A sede do Náutico, Art Déco, foi projetada pelo engenheiro-arquiteto Heitor Maia Filho. Pois bem. Na praça Chora Menino, havia a Clínica Arthur Moura. Projetada pelo mesmo Heitor. E, também, Art Déco. Uma parecia com a outra. De clínica hospitalar (operava ouvido, nariz e garganta) pra maternidade, ficou por conta da maledicência de tricolores e rubro-negros. Taí, pois, a origem da brincadeira, Maternidade do Náutico. (Tese sujeita às chuvas e trovoadas de historiadores, arquitetos e, sobretudo, alvirrubros de plantão.) E, por falar em futebol, falo agora dos legados da última Copa. Assisti aos jogos num bar. Quase ninguém sabia nada sobre a Rússia de hoje. Para alguns, ainda Cortina de Ferro. Apelido dado por Churchill. E que pegou mundo afora, até a Perestroika e Glasnost de Gorbachev. Mais do que surpresa, a plateia no bar estava perplexa. As reportagens mostravam cidades belíssimas, limpas e organizadas; povo bonito, saudável e alegre nas ruas. Tecnologia por toda parte. E bem que câmeras e repórteres investigativos tentaram, a todo custo e distância, descobrir contrastes sociais. Mas, qu’eu tenha visto, não acharam nada nem de longe parecido com o que se vê no Bronx, em N.Y., e muito menos nas periferias brasileiras. Entrevistado numa feira de São Petersburgo, um alegre velhinho, bem vestido e com todos os dentes, tocava sua sanfona de oito baixos (parecida com a de Januário, pai de Luiz Gonzaga) pra defender uns trocados. Reclamou da aposentadoria, desceu o sarrafo em Putin e se disse saudoso do comunismo. “Esse aí tá lascado, vai pra Sibéria amanhã” – sentenciou um dos caras no bar. A surpresa do cara, por certo, era com o conteúdo político do discurso, que ele imaginava proibido. Um gay, na mesma feira, falou sobre perseguição aos LGBTs. “Ora, ora – disse uma moça, depois de um gole de chope – Trump acabou de expulsar gays do exército americano. E aqui, no Brasil, não perseguem, matam.” E o discurso de Putin na abertura? “Vai ser vaiado” – disse um. Mas foi aplaudido. Talvez, por mais de 70% do estádio, que foi por quantos foi escolhido na última eleição. “Tem câmeras vigiando por todo canto. Vaiou, vai em cana” – concluiu um outro. “Esta foi a melhor, mais organizada, segura e tecnológica Copa de todos os tempos”, disse o suíço-italiano, presidente da Fifa. O time do Náutico de Salomão e Bita ganhou o hexa. Os times do Brasil de Pelé e Ronaldinho ganharam o penta. A França de Mbappé, a taça e o bi. Mas foram os russos que ganharam a Copa de 2018. O mundo viu. Há mais do que girassóis na Rússia.

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Gente & Negócios: franquias, marketing digital e produtos artesanais em alta

O setor de franquias de Hotelaria e Turismo registrou crescimento de 14,6% em faturamento no 2º trimestre de 2018, em relação ao mesmo período de 2017. Esse foi o segundo maior crescimento entre todos os segmentos de franquias no período, de acordo com dados de desempenhos do setor divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). "O mercado de Hotelaria e Turismo se manteve aquecido no período devido a uma série de fatores como a oferta de novos produtos ao consumidor, a retomada dos pacotes corporativos, a facilidade de pagamento, aliado a um crescimento do turismo nacional", avalia Ana Virgínia Falcão, CEO e cofundadora da Clube Turismo, rede de franquia de agências de viagens. Segundo ela, o setor está em expansão e ainda apresenta boas oportunidades de negócios para quem quer investir na área. Atualmente, a Clube Turismo possui 27 franquias em Pernambuco, com três modelos: Loja, Escritório Home Based e Home Office. “O estado ainda apresenta grandes oportunidades para quem quer adquirir uma franquia. A partir de R$ 4,9 mil é possível investir e iniciar o seu negócio próprio”, explica Ana Virgínia. Consultora de marketing político Rosário de Pompéia ministra curso online sobre o uso do WhatsApp nas campanhas eleitorais A consultora em marketing político digital Rosário de Pompéia ministra, no próximo dia 22, um curso online sobre como utilizar o WhatsApp para fins políticos. “Esta será a eleição do WhatsApp”, destaca a diretora da Le Fil. Ela afirma que houve uma grande procura por workshops presenciais sobre o tema, o que animou a empresa a oferecer o conteúdo no formato online”, afirma Rosário de Pompéia. O curso tratará como deve ser feito o planejamento de campanha política para essa rede, que é uma das favoritas do brasileiro. “É preciso ter em mente as peculiaridades do WhatsApp. Ao contrário do Facebook e do Instagram, a capacidade de monitoramento nele é reduzida, pois as conversas se dão de pessoa para pessoa. Ter uma boa estratégia é fundamental para conseguir resultados satisfatórios”, afirma a diretora da Le Fil. A capacitação é voltada para jornalistas e profissionais que atuam com redes sociais e política. Os interessados podem se inscrever através do link https://goo.gl/7gH9Yw. O valor da inscrição é R$ 230 até o dia 16, passando para R$ 300 após esse período. Cyntia Santiago comemora nova acreditação do Hope     A diretora do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), Cyntia Santiago, comemora a recertificação nível 3 concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) ao Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). O hospital  conquistou o título pelos critérios de cuidado ao paciente, gestão integrada e critérios de segurança nas práticas desenvolvidas.   Fábio e Bruno Catão investem em bebida artesanal Investir no artesanal e feito em casa é mesmo a tendência no mundo da gastronomia. Depois de lançar seu refrigerante caseiro, a “Gaseosa”, feito com xarope de maçã verde e uva Itália, com leve toque de limão, água gaseificada e um pouco de gelo, o Forneiro Pizza Bar, de Fábio e de Bruno Catão, localizado em Casa Forte, já registra uma venda maior (o dobro) do seu produto autoral em relação a um dos refrigerantes mais bebidos no mundo, a Coca-Cola.

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Eleições: tributaristas defendem menos isenção de impostos

Em paralelo à campanha presidencial, há consenso entre especialistas sobre a necessidade de tornar a cobrança de tributos mais simples, compensar os contribuintes mais pobres e restringir a concessão de isenções a empresas. Ilustra essa convergência a aproximação entre as visões do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), organização não governamental brasiliense ligada a movimentos sociais, e o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), de Curitiba (PR), responsável pela elaboração do Impostômetro, referência constante entre empresários que reclamam da alta incidência de impostos no Brasil. “Temos que tirar um pouco da tributação sobre o consumo e aumentar sobre o patrimônio e renda”, defende Gilberto Luiz do Amaral, advogado tributarista do IBPT. “Isso vai fazer com que os produtos fiquem mais baratos, o que permite a lucratividade”. “A forma como a carga tributária é distribuída no País incide muito mais sobre tributos indiretos que são extremamente regressivos - o que é muito prejudicial não apenas para a justiça social, mas para a própria economia”, concorda Grazzielle Custódio, assessora política do Inesc. As duas visões são acompanhadas pelo atual secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. “Hoje, 48% de nossa carga é incidente sobre consumo. A pessoa na camada mais baixa de renda acaba tendo a renda mais comprometida com esse tributo do que acontece com uma pessoa de alta renda. Então, há necessidade dessa revisão”. Rachid assinala que, além de injusta, a tributação sobre consumo é extremamente complexa. “Chegamos ao ponto de ter legislação para duas ou três empresas que estão dentro de um setor econômico. Isso não é correto”. Ele avalia que, assim como a regressividade dos impostos, a burocracia que se origina do excesso de normas é antieconômica. “A legislação está chegando em um ponto que está sendo prejudicial para o crescimento do país. A necessidade da mudança passa a ser uma imposição”. A urgência também é apontada pelo Banco Mundial. A instituição multilateral estima que as empresas gastam 1.958 horas por ano e R$ 60 bilhões para vencer a burocracia tributária. Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal, contabiliza que o efeito da burocracia e do cipoal de normas é insegurança jurídica dos contribuintes e aumento de contencioso nos tribunais. Segundo ele, há em litígio mais de R$ 3,3 trilhões em disputas tributárias (processos administrativos, demandas judiciais e dívidas em execução). “É uma situação ruim, piorando”, assinala. Segundo ele, a própria Constituição Federal, com mais de 250 dispositivos tributários, é causa do volume do contencioso. “Cada um dos dispositivos pode ser questionado do ponto de vista constitucional. Significa dizer que desde o momento que a matéria tem decisão em primeira instância até que a matéria venha a ser encerrada em recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal leva de 15 a 20 anos.” Reforma e próximo presidente Gilberto do Amaral, do IBPT, sugere que o novo presidente da República faça uma consolidação da legislação tributária e elimine 70% das burocracias e obrigações para pagar imposto no Brasil. “Se isso acontecer, os empresários vão dizer ‘graças a Deus. Até posso aceitar mais tributos, mas retire todo esse calcário que são as burocracias porque daí eu tenho mais tempo para vender, para comprar, para prestar serviços e tenho mais segurança no meu negócio’”, acredita. Além de enxugar normas e dar racionalidade ao sistema tributário, “o próximo presidente vai ter que enfrentar o desafio de revisão de benefício tributário. Agora tem que encontrar no Congresso um ambiente propício para esse debate”, aponta o secretário Jorge Rachid. “Ao ceder uma isenção fiscal, esse benefício tem que ter análise, tem que ter um tempo certo, precisa ter uma política de governança, alguém responsável para fazer essa avaliação”, recomenda. A estimativa do relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados, Luiz Carlos Hauly (PSDB), é de que ao todo as renúncias fiscais custem anualmente R$ 500 bilhões aos cofres públicos. Em muitos casos, são os próprios parlamentares que incluem normas para poupar empresas de pagar impostos. O cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getulio Vargas (FGV), assinala que o excesso de interessados, incluindo 27 governadores que temem perder arrecadação, pode dificultar o andamento da reforma tributária, como ocorreu até hoje. “É a tragédia dos comuns. Se alguém perde, gera veto”. Fonte: Agência Brasil

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E-commerce fatura R$ 2,1 bi no período do Dia dos Pais

O comércio eletrônico faturou R$2,1 bilhões no período de compras para o Dia dos Pais, celebrado neste domingo (12). O resultado aponta uma expansão de 8% com relação ao mesmo período do ano passado. O número de pedidos cresceu 22% para 5,11 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$409, queda de 11,5%. As informações são da Ebit|Nielsen, considerando a expectativa de compra dos consumidores no e-commerce de 28 de julho a 11 de agosto. De acordo com Pedro Guasti, consultor de Negócios Ebit|Nielsen, houve uma mudança no comportamento do consumidor neste ano. “A queda no tíquete médio foi impactada diretamente pela venda de produtos com menor valor agregado como livros, tênis, suplementos, perfume, camisetas e vinho. Isso mostra que os consumidores virtuais ainda estão bastante receosos em comprar produtos caros e contrair dívidas.”, disse. Por conta das comemorações de Dia dos Pais, o mercado online de Bebidas Alcoólicas também vem registrando aquecimento. Além do vinho, que consta na lista do top 10 como opção para presentear, bebidas como vodka (96%)*, uísque (20%)* e cerveja (11%)* apresentaram crescimento entre os dias 1º e 7 de agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado.  

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45% dos beneficiários do PIS/PASEP vão usar dinheiro extra para pagar dívidas

Os recursos do fundo PIS/PASEP, cujos novos saques estarão liberados para trabalhadores de todas as idades a partir desta terça (14/8), devem ajudar muitos brasileiros a sair do sufoco financeiro. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito aponta que 45% dos cotistas devem utilizar os recursos para pagar dívidas em atraso – o percentual sobe para 57% considerando apenas os consumidores das classes C, D e E. A segunda principal finalidade do dinheiro extra será os investimentos, com 30% de citações. Há ainda 30% de entrevistados que devem pagar despesas do dia a dia com o saldo disponível e 15% que anteciparão o pagamento de contas não atrasadas, como prestações da casa, do carro ou crediário, por exemplo. Outros 9% de entrevistados vão usar o dinheiro para adquirir roupas e calçados. Tem direito a sacar recursos, os trabalhadores de empresas públicas e privadas que contribuíram para o PIS ou para o Pasep entre os anos de 1971 e 1988 e que não tenham resgatado o saldo. Ao todo, aproximadamente 28,75 milhões de cidadãos brasileiros têm direito ao saldo das contas, o que deve totalizar uma injeção de R$ 39,52 bilhões na economia, segundo dados oficiais do governo. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o acesso ao dinheiro das cotas do fundo PIS/PASEP é uma medida importante que deve injetar uma quantidade de dinheiro significativa na economia do país. “Isso pode ajudar o cidadão afetado pela crise e pelo desemprego a sanar suas dívidas, limpar o nome e recuperar seu crédito na praça. Ao reduzir a inadimplência o impacto sobre a economia é positivo”, explica. O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, também destaca que os recursos também poderão impactar o consumo. “É positivo ver que uma quantidade relevante de beneficiários usará os recursos para antecipar dívidas que não estavam atrasadas. Isso mostra uma atitude preventiva e prudente do consumidor”, analisa. De acordo com a pesquisa, 14% dos brasileiros ainda não sabem se têm direito ou não ao recebimento do benefício e 10% desconheciam a informação de que o governo havia liberado os saques. Metodologia A pesquisa foi realizada em 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

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A dois passos do paraíso

Por Houldine Nascimento Náutico e Santa Cruz estão a dois jogos do retorno à Série B. No próximo fim de semana, as duas equipes iniciam a disputa pelas quartas de final da Terceira Divisão nacional, em jogos de ida e volta. Por terminar como primeiro colocado no grupo A, o Timbu decide a vaga em Pernambuco contra o Bragantino, quarto do grupo B. Já o Santa, que ficou na terceira posição, começa a luta pelo acesso no Arruda contra o Operário-PR, que concluiu a primeira fase na segunda colocação do grupo B. Para os dois clubes pernambucanos, a volta no ano seguinte à queda é essencial. Rebaixados em 2017, o Tricolor e o Alvirrubro precisam fazer valer a tradição. Sob o viés racional, a ascensão dos dois times vai alavancar as receitas, além de elevar o patamar deles esportivamente. No mata-mata, a excelente campanha feita pelo Náutico fica para trás, assim como as últimas partidas positivas que o Santa Cruz fez. O apoio da Federação Pernambucana de Futebol no extracampo é importante, especialmente porque os dois adversários vêm de praças esportivas fortes. O Bragantino tem suporte da Federação Paulista, enquanto o Operário está respaldado pela Paranaense. Por esses diversos fatores envolvidos, além da competitividade das equipes do Paraná e de São Paulo, os confrontos serão duros para a Cobra Coral e o Timbu, mas os pernambucanos reúnem condições para avançar e dar um alento à triste situação do futebol local.

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Roteirista pernambucano é indicado ao prêmio HQMIX

O roteirista pernambucano de HQs, Eron Villar foi indicado ao prêmio nacional 30º Troféu HQMIX, na categoria “Adaptação para os Quadrinhos”, com a HQ “A noiva”, ilustrada pelo quadrinista da Marvel, Thony Silas. Os resultados e a premiação estão previstos para acontecer no dia 16 de setembro, às 17h, na Comedoria do Sesc Pompeia, em São Paulo. A entrada é gratuita e os bilhetes serão entregues uma hora antes do evento. Ao todo foram cerca de 500 trabalhos analisados para concorrer nas 27 categorias do prêmio como os melhores de 2017. “A parte mais interessante da indicação do prêmio HQ Mix é o reconhecimento nacional de um trabalho feito no Recife, Pernambuco. É uma iniciativa própria custeada e produzida pelos autores, com apoio, obviamente, mas em uma luta permanente de divulgação do quadrinho nacional. Essa indicação é um fato histórico para o Pernambuco”, afirmou Eron que ainda exaltou sua parceria no trabalho indicado com o também pernambucano Thony Silas. “Essa parceria tem uma sincronia e uma forma de trabalhar muito produtiva”. Além de “A Noiva”, Eron lançou recentemente a HQ “Cérebro”, com ilustrações de Carlos Eduardo Cunha. A nova HQ já está disponível para compra no Recife, na Bakamoon, na Banca Guararapes, e na Toca Disco Comic Shop. A obra tem a periodicidade bimestral e é comercializada por R$ 15. Sobre “A noiva” “A noiva” foi publicada pela Rico Editora/ UEON Productions, e é uma série de HQs que trata sobre a Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817. A adaptação foi inspirada na obra "A noiva da revolução", do autor Paulo Santos de Oliveira. As HQs estão sendo vendidas por R$ 16. Sobre Eron Villar Eron Villar tem se destacado no cenário cultural pernambucano pela sua versatilidade: é autor, roteirista, ator, diretor, iluminador e dramaturgo. O artista de 44 anos, natural do bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, ganhou notoriedade no meio geek com as edições das HQs “A Noiva”, e “Reconnectors” ambas feitas em parceria com o renomado artista Thony Silas. Recentemente, publicou sua nova HQ, “Cérebro”, ilustrada por Carlos Eduardo Cunha, lançada em maio de 2018 na primeira Bienal Geek de Pernambuco

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