Rafael Dantas, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 423 de 435

Rafael Dantas

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Resgate animal nos trilhos do metrô

Há uma semana o maquinista Fausto de Barros, que trabalha no Metrô do Recife, viu do seu trem um cágado com o casco rachado perto dos trilhos. O animal, que tentava cruzar a linha do metrô, estava nas proximidades da estação Cavaleiro, num trecho onde as composições passam aproximadamente a 50 km/h. Na ocasião seguinte em que passou pelo local, conduzindo um trem que seguia sem passageiros para a oficina, o funcionário público pegou o animal, colocou na sua cabine e o conduziu para um atendimento veterinário. Com os procedimentos feitos no Hospital da UFRPE, o animal se recuperou e segue alguns tratamentos. A surpresa geral foi quando descobriram que se tratava de uma fêmea, com um detalhe: estava com ovos. "A princípio levei o animal para o zoológico, mas me informaram que os veterinários de lá só atendiam os animais do horte. Então segui para o Hospital Veterinário, onde foram muito atenciosos. Hoje retornei por lá para ver como ele estava e fiquei feliz em saber que está em recuperação", diz Fausto. Como o hospital fica fechado nos finais de semana, o cágado foi encaminhado para o setor de animais do CPRH. O estado de gravidade do animal era tão alto que com o atropelamento e a quebra do casco, o pulmão do animal estava exposto, como na foto abaixo. Como parte desse casco foi perdida com o acidente, os veterinários farão uma colocação de pinos a consequente colocação de uma tela com um tipo especial de massa para recomposição. O Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) fica em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. O serviço de consultas funciona de segunda a sexta, das 7h30 e 9h. O contato é: 3320.6441. No caso de entrega de animais silvestres, o local indicado é a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), situada no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, que é responsável pela gestão de fauna silvestre, conforme acordo de cooperação assinado entre CPRH e Ibama. O contato da agência é 3182 8905. (Por Rafael Dantas)

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UFRPE inaugura Laboratório de História das Infâncias do Nordeste

A Escola e Conselhos de Pernambuco (ECEPE) e a Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional (Fadurpe), com o patrocínio da Petrobras e do Governo Federal, inaugurou na última sexta-feira (18 de março de 2016) o Laboratório de História das Infâncias do Nordeste (LAHIN), sediado na Biblioteca Central da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O Laboratório nasceu do Projeto 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: conquistas e desafios, e tem como objetivo fortalecer as ações da ECEPE, contribuindo com a parceria entre a UFRPE e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco, na luta pelos direitos da criança e do adolescente. O LAHIN será um espaço destinado a produzir conhecimento e salvaguardar as produções na área da História dos direitos da criança e do adolescente. O professor Humberto Miranda, do Departamento de Educação, diretor da ECEPE, destacou, na abertura do evento, a importância de catalogar todo o processo histórico das infâncias em Pernambuco. “É fundamental termos nossa memória preservada, pois é ela quem nos ajuda a criar um futuro melhor, pois é entendendo todo processo de construção que está no passado é que podemos semear o que vem pela frente”. O Vice-Reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão disse que o Estatuto da Criança e do Adolescente é uma das ferramentas responsáveis por proteger e ampliar os direitos desta parcela da população. “Vivemos em um Estado Democrático de Direito e assim como as instituições, as crianças devem ser respeitadas e tratadas dignamente, afinal elas serão o futuro do nosso País”. (Da UFRPE)

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Importação cai, balança comercial melhora

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,435 bilhões em março de 2016, melhor resultado para meses de março de toda a série histórica iniciada em 1989. Com esse resultado, a balança acumula saldo positivo de US$ 8,398 bilhões no ano, revertendo o déficit de US$ 5,549 bilhões registrado no primeiro trimestre de 2015. No mês passado, as exportações totalizaram US$ 15,994 bilhões e as importações US$ 11,559 bilhões e a corrente de comércio foi de US$ 27,553 bilhões. Os dados foram divulgados em coletiva de imprensa, realizada na sede da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Para o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação (Deaex) do MDIC, Herlon Brandão, a redução no valor exportado em março é decorrente, principalmente, da queda no índice de preço, uma vez que houve aumento no índice de quantum exportado. “Em março de 2016, o preço médio das exportações caiu 17,4%, enquanto a quantidade aumentou 15,7%”, afirmou. Por outro lado, Brandão destacou que a queda das importações foi consequência “de uma redução tanto no preço, quanto nas quantidades”. Brandão lembrou ainda que a alta dos preços recentes de minério de ferro e petróleo ainda não é significativa. “Em março de 2015, por exemplo, o minério de ferro era vendido a U$ 45 a tonelada, enquanto em março de 2016 o preço médio foi de U$ 26. Da mesma forma, o barril do petróleo em março de 2015 era negociado a U$ 47, e em março deste ano estava U$ 25,1. As recentes altas ainda não compensaram a queda”, explicou. O diretor do Deaex ressaltou que a redução na exportação de básicos foi amenizada pelo início do embarque da soja, com aumento de 49,8% na quantidade exportada. “A safra deste ano começou a entrar mais cedo, o que deve confirmar as estimativas oficiais de que teremos um resultado em 2016 de 56 milhões de toneladas, superando o número de 2015, que foi recorde, de 54 milhões de toneladas”, afirmou. Exportações A média diária das exportações em março chegou a US$ 727 milhões, 5,8% abaixo da média verificada em março do ano passado (US$ 771,8 milhões), resultado do embarque de produtos básicos (US$ 7,387 bilhões), manufaturados (US$ 6,170 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,113 bilhões). Na comparação com fevereiro deste ano (US$ 702,5 milhões), a média diária das exportações subiu 3,5%. As exportações de manufaturados caíram 5,6% em comparação com março de 2015. O desempenho do grupo foi puxado principalmente por laminados planos (-27,6%), motores para veículos e partes (-25,1%), autopeças (-23,8%), motores e geradores elétricos (-19,8%), bombas e compressores (-14,8%), óxidos e hidróxidos de alumínio (-7,4%) e açúcar refinado (-2,7%). Por outro lado, cresceram centrifugadores e aparelhos para filtrar (813,2%), etanol (70,1%), aviões (42,4%), automóveis (30,1%), polímeros plásticos (29,8%), máquinas para terraplanagem (15,9%), pneumáticos (2,6%), veículos de carga (1,3%), e papel e cartão (1%). No grupo de produtos semimanufaturados – com queda de 14,1% no comparativo com março do ano passado – caíram as vendas principalmente de ferro fundido (-48,1%), couros e peles (-27,2%), semimanufaturados de ferro e aço (-25,1%), açúcar em bruto (-21,4%), ferro-ligas (-20,7%) e celulose (-12,6%). Por outro lado, cresceram as exportações de óleo de soja em bruto (60,4%), catodos de cobre (37,8%), ouro em forma semimanufaturada (28,1) e madeira serrada (18,6%). As exportações de produtos básicos caíram 1,8%, especialmente devido ao minério de ferro (-44%), petróleo em bruto (-40%), café em grão (-21,9%), farelo de soja (-13,7%) e fumo em folhas (-11,9%). Por outro lado, cresceram as vendas de milho em grão (154,2%), algodão em bruto (38,7%), soja em grão (32,2%), carne suína (30,9%), carne bovina (21,3%), minério de cobre (6,8%) e carne de frango (1,4%). Durante a coletiva, Herlon Brandão lembrou que houve alta no índice quantum de todas as três categorias: básicos (29,4%), semimanufaturados (3,3%) e manufaturados (7,6%). “Os preços internacionais derrubaram, e por isso a queda no valor exportado”. A queda nos preços, segundo ele, pode ser explicada por diversos fatores, como uma maior oferta de commodities no mundo. Importações A média diária das importações em março de 2016 (US$ 525,4 milhões) foi 30% menor que a média diária de março do ano passado (US$ 750,8 milhões). No mês, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-40,8%), bens de consumo (-31%), bens intermediários (-28,3%) e bens de capital (-26,8%). No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços de gás natural, carvão, petróleo em bruto e óleos combustíveis. No segmento bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações de equipamento de transporte não industrial (motocicletas, bicicletas, barcos e embarcações de recreio; automóveis de passageiros); bens de consumo semiduráveis (confecções, calçados, lâmpadas fluorescentes, brinquedos); bens de consumo duráveis – exceto equipamento de transporte - (fritadeiras eletrotérmicas, cafeteiras, aparelhos de ar condicionado, aparelhos para processar alimentos, gravador-reprodutor, refrigeradores, panelas elétricas); alimentos e bebidas para consumo doméstico básicos e elaborados (bacalhau inteiro e filé, frutas secas, salmão inteiro e filé, peras frescas, azeite de oliva, filé de merluza, carnes desossadas de bovino); e bens de consumo não duráveis (desodorantes corporais, medicamentos, água de colônia). No segmento de bens intermediários, decresceram as aquisições de insumos industriais básicos (sulfeto de minério de zinco, borracha natural, enxofre, sulfeto de minério de cobre); insumos industriais elaborados (nafta para petroquímica, partes de aparelhos receptores, ureia, catodos de cobre, estireno); peças e acessórios para bens de capital (partes de aparelhos de telefonia, microprocessadores, circuitos integrados, circuitos impressos, circuitos integrados, rotores de turbinas a vapor, memórias digitais); e peças para equipamentos de transporte (caixas de marchas, partes de carroçarias para veículos, partes de motocicletas, motores de explosão para veículos, pneumáticos, partes de turbinas a gás). Com relação a bens de capital, decresceram os seguintes itens: equipamentos de transporte industrial (veículos automóveis, aviões, litorinas, dumpers para transporte de mercadoria, chassis com motor, helicópteros); e bens de capital - exceto equipamentos de transporte industrial - (máquinas e aparelhos mecânicos, equipamentos terminais e repetidores, conversores elétricos, moldes para moldagem de borracha, máquinas

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Infraero projeta centro logístico no Recife

A Infraero apresentará nesta quarta-feira (6/4), durante a Intermodal South America 2016, o planejamento de implantação do Centro Logístico do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (PE). O projeto prevê um modelo inovador de concessão de área no aeroporto para investimento, gestão e exploração comercial de Centro Logístico no terminal recifense, que conta com um dos complexos com maior potencial da Rede de Terminais de Logística de Carga (Teca) da Infraero. A apresentação do projeto faz parte das iniciativas de expansão do portfólio comercial da empresa na feira, maior evento de logística, transporte e comércio exterior da América Latina. Nos três dias do evento, a Infraero estará presente com estande de número E100 na Rua 3, para o receptivo de visitantes, clientes e parceiros. A Infraero também participará do ciclo de conferências e palestras temáticas, onde será apresentada a nova abordagem comercial da empresa. A participação da Infraero na Intermodal representa uma oportunidade ímpar de apresentar ao público as diversas oportunidades de negócios oferecidas na sua ampla rede de 60 aeroportos. Outras participações da Infraero na Intermodal 2016 Como patrocinadora oficial e expositora da Intermodal 2016, a Infraero marcará presença em diversas frentes durante o evento, que se iniciará em 5/4. Na abertura, estarão presentes o presidente em exercício da Infraero, João Marcio Jordão (que também comporá a mesa de abertura), e o Diretor Comercial e de Logística de Carga, André Luis Marques de Barros. Após a abertura da Intermodal, será realizada coletiva de imprensa da empresa, entre as 14h30 e 15h30. Além disso, serão realizadas conferência e palestras sobre a Rede de Terminais de Carga da Infraero, seus diferenciais e também oportunidades de negócios. Seguem abaixo as participações da empresa durante a feira: 5/4 – das 9h às 10h: Seminário Político Econômico No seminário, Carlos Magno Ribeiro Leite, gerente de Infraestrutura Logística da Infraero, irá falar sobre os novos rumos da infraestrutura logística e comercial da Infraero Cargo. Paralelamente à feira, será realizado o Solutions Forum, ciclo de palestras e workshops gratuitos dos quais a Infraero também participará. Veja abaixo a programação: 5/4 – das 16h às 16h40: Programa Infraero de Eficiência Logística (PIEL) da Rede de Terminais de Carga – Importação O palestrante Carlos Magno Ribeiro Leite, gerente de Infraestrutura Logística da Infraero, apresentará o Programa de Eficiência Logística da Infraero implantado nos terminais de logística de carga da Rede. Na ocasião, serão tratadas as facilidades que a ferramenta traz aos clientes com o objetivo de ampliar a visibilidade das suas operações e a eficiência de seus processos logísticos. 6/4 – das 16h às 16h40: Rede de Terminais de Logística de Cargas da Infraero – Negócios e Oportunidades A palestra, ministrada pelo gerente de Prospecção e Fidelização da Infraero, Natan Machado de Campos Neto, trará um panorama de Rede Teca da Infraero, assim como os negócios e oportunidades que ela pode trazer. O palestrante discorrerá sobre a fidelização de clientes e as vantagens que ela oferece, previsibilidade operacional e de custos, a busca de soluções logísticas com a participação da iniciativa privada e a implantação de Centros Logísticos em aeroportos da Infraero. 7/4 – das 16h às 16h40: As oportunidades de negócios em áreas externas Nesta palestra, Bruno Tavares Basseto, gerente de Planejamento e Desenvolvimento de Áreas Externas da Superintendência de Negócios em Áreas Externas e Serviços Aéreos da Infraero, vai abordar temas como a metodologia da empresa para elaborar seus estudos técnicos de viabilidade econômica, o modelo de concessão utilizado pela estatal (licitação) e os cases de sucesso implantados nos terminais da Rede. Além disso, a apresentação tratará sobre a possibilidade de empreendedores trazerem suas ideias e planos de negócios para alinhar os estudos de concessão da Infraero com as expectativas do mercado com precisão cada vez maior. EVENTO: Apresentação do Centro Logístico do Aeroporto do Recife na Intermodal 2016 LOCAL: Stand da Infraero, número E100, Rua 3 – Transamerica Expo Center, São Paulo (SP) DATA: 5/ a 7 de abril de 2016 HORA: 13h às 21h CONTATOS: (61) 3312-3917/3926 (Da Infraero)

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Deus Não Está Morto 2: elenco fala sobre o desafio de ser cristão

Em 2014 o filme Deus Não Está Morto levou mais de 290 mil espectadores aos cinemas do Brasil ao abordar a intolerância religiosa contra o aluno Josh Wheaton. Desta vez o tema se volta contra a professora cristã Grace (Melissa Joan Hart) que ao responder uma pergunta sobre Jesus em sala de aula de uma escola pública, acaba entrando em uma situação muito difícil, antes mesmo de ela terminar sua resposta. Este é o cenário instigante de Deus Não Está Morto 2, a nova produção da PureFlix, será distribuída pela California Filmes e estreia no dia 7 de abril nos cinemas do Brasil. O drama examina o alto custo de posicionar-se em favor de Deus em público, o que tem acontecido muito nos dias atuais. Para o professor e Apóstolo Walter Cristie, a intolerância religiosa sempre existiu e diz “o que vivemos hoje é a ‘ridicularização’ dos princípios e valores cristãos em todas as esferas da sociedade. A discussão do tema do filme vai ampliar a nível nacional a questão filosófica e educacional pertinente ao momento social no qual estamos imersos”. De acordo com os produtores de Deus Não Está Morto 2 a verdade também contribui para uma história mais convincente e dramática do que a ficção jamais poderia reunir. Segundo o Instituto Gallup, cerca de 50% dos jovens cristãos que entram na universidade abandonam a fé em Deus. “Quando você diz que é cristão protestante no meio acadêmico, algumas pessoas supõem que estaremos catequizando-os forçadamente em algum momento ao se falar do amor de Deus, nos comparando com fanáticos religiosos. Contudo sabemos que é algo espontâneo e que o amor que existe em nós vem de Deus”, contou Matheus Dias, de 20 anos, estudante de História da Universidade Federal Fluminense ao relatar situações desagradáveis que sofreu no ambiente acadêmico ao posicionar sua fé, cristã, em sala de aula. A expectativa de todos os envolvidos no longa metragem é exatamente mudar essa perspectiva. Hayley Orrantia, que interpreta Brooke Thawley, a aluna que faz a Grace a pergunta sobre Jesus e desencadeia o processo legal, disse que está satisfeita em tocar nesse assunto polêmico e indaga o porquê de não podermos falar sobre esses tipos de assunto em sala de aula. Segundo o escritor Rice Broocks, autor do livro "Deus Não Está Morto 2" a ser lançado neste ano pela editora Thomas Nelson “para alguém que tem interesse em História, quero dizer historiadores reais, não há dúvida de que Jesus existiu. Há três vezes mais referências a Jesus historicamente do que ao imperador romano Tibério". Para a professora de sociologia e conselheira educacional Camila Oliveira, o âmbito escolar deve ser um espaço de respeito à diversidade, principalmente a religiosa. “Um dos principais papéis da escola é formar cidadãos que respeitem o fato de sermos um país extremamente plural. Não considero como positivo o fato de radicalmente excluir referências cristãs do currículo escolar, pois se trata da maior matriz formadora da nossa cultura”. Referindo-se ainda a proposta de unificação do Plano Nacional de Educação via Base Nacional Comum Curricular que prevê a exclusão de alguns conteúdos da grade curricular, inclusive os de teor cristão. O diretor Harold Cronk, que também dirigiu o primeiro drama da sequência Deus Não Está Morto 2, disse que espera apresentar aos cristãos como defender sua fé de forma corajosa e eficaz no novo longa. Segundo ele “é uma caminhada com o personagem de Melissa do tipo: ‘Até onde você está disposto a ir, o nível de perseguição que você está disposto a enfrentar, para realmente mostrar ao mundo o que você acredita ser verdade?” Nessa produção, os exibidores abrirão ao público a possibilidade de fazer reservas de salas de projeções para grupos, com valores especiais.

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O bom humor

Voando entre Natal e o Recife, lendo a revista de bordo, deparei-me com uma reportagem sobre “os barbixas”, grupo de humoristas. Durante o texto o repórter explica que é difícil arrancar alguma resposta séria dos integrantes do grupo. Levam tudo na brincadeira e no bom humor. Nunca escrevi sobre isso, mas agora o faço: acredito no bom humor como estilo de vida. O pacto que fiz com o bom humor é irrevogável e irretratável. Pode acontecer o que for. E olhe que já aconteceu um lote de merda: AVC na minha madrinha (querida Fatinha), choque (e morte) do meu pai, autismo no meu filho, ligamento do joelho rompido, separação de casais queridos, liturgias cansativas dos ritos processuais no dia a dia da vida forense, seca no Sertão, trânsito caótico, contas pra pagar, etc. Nada disso é capaz de me tirar o bom humor, a alegria de viver. Claro que muitas coisas me entristecem, mas logo vejo o lado positivo em tudo e cuido de extrair da situação alguma coisinha engraçada. É o famoso “rir da própria desgraça”. Não, meu senhor, não é um texto de autoelogio. Não, minha senhora, não estou me “amostrando”, nem me exibindo. Muito menos ficando doido. Estou somente a relatar – porque acredito piamente nisso – que o bom humor cura, ameniza, ensina, empurra pra frente, alivia, engrandece. O sorriso é o alimento da alma. É o que nos faz seguir adiante. Nada forçado. Assim, natural mesmo. Tudo bem que em certas ocasiões posso beirar a tabacudice. Mas ser tabacudo tem lá seus encantos. Quando minha mãe iniciou um relacionamento após ficar viúva, bateu uma ciumeira danada. Coisa boba, de filho. Mas logo cuidei de brincar com as pessoas que, tentando tratar o assunto com seriedade, me diziam “você tem que entender, ela ficou viúva muito cedo”. Minha resposta era sempre ”você diz isso porque não estão comendo sua mãe, tão comendo é a minha”. Pronto! Logo todo mundo caía na risada e o papo sério se transformava em alto astral. Nem por isso deixei de sofrer os problemas que a vida me proporcionou. Mas o bom humor sempre me salvou de tudo e de todos. Lembro que um dia após a morte de painho, estávamos trancados no silêncio profundo do quarto de mãe. Eu, ela e Edmar, meu irmão. Em meio àquelas horas de silêncio fúnebre e no seio daquela tristeza imensa, arrisquei dizer que “dessa vez Deus botou sem cuspe e lambuzado na areia” (perdoem a heresia). E meu irmão emendou com um “tomamos no oiticica”. Assim, caímos na gargalhada, e depois choramos. Choramos muito. Até hoje a gente chora. Mas nunca deixamos de intercalar esses choros com muitas risadas. Doido, eu!? Sou nada! Eu sou é bem humorado. Só isso. Mas peço a Deus que pegue leve porque não sei até onde aguento. Tenho medo de ficar sisudo e amargurado. Se isso um dia ocorrer, peço que me enterrem vivo porque não suportarei ficar por aqui. Aliás, se eu perder a capacidade de rir de tudo é porque, na verdade, já estarei morto.

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Parque Capibaribe começa a tomar forma

As pessoas do Recife que circularem pelo bairro das Graças poderão ter acesso a uma área preservada às margens do Rio Capibaribe. O Jardim do Baobá começa a tomar forma como um novo espaço de lazer e contemplação, ocupando uma área localizada entre as ruas Madre Loyola e Antônio Celso Uchôa Cavalcanti. O prefeito Geraldo Julio autorizou nesta quinta-feira (31) o início da intervenção, que também representa a primeira etapa do Parque Capibaribe. O local receberá um investimento de R$ 1,5 milhão através de uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e o Hospital Português. Com uma área de 3.800 m², o projeto desse trecho contempla a instalação do espaço de lazer, com brinquedos, mesas e bancos, além da pavimentação da Rua Madre Loyola com blocos de concreto. Já a árvore centenária da espécie Baobá, que se debruça sobre a margem do curso d’água, será o principal atrativo desse trecho do parque, que fica por trás da Estação Ponte D'Uchôa. Ela é tombada como Patrimônio do Recife desde 1988, tem quinze metros de altura e tronco de cinco metros de diâmetro. “Este baobá é um dos elementos mais ricos da nossa natureza em nossa cidade. Era um lugar cercado, as pessoas não tinham acesso, e vamos construir o Jardim do Baobá. Estamos fazendo isso em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e com o Hospital Português, e que vai viabilizar ao Recife ganhar um espaço para receber milhares de pessoas e terem a convivência com a natureza. Além disso, o local é estratégico porque é numa área central da nossa cidade e permite a convivência também com o Rio Capibaribe”, destacou Geraldo. Para dialogar com a grandiosidade da árvore e promover a interação entre as pessoas, três balanços duplos e uma mesa comunitária foram projetados para o local. Os balanços terão seis metros de altura e serão instalados ao lado da árvore. Cada equipamento lúdico abrigará duas pessoas simultaneamente e poderá ser utilizado tanto por crianças quanto adultos. A mesa terá 10 metros de comprimento para uso compartilhado, podendo ser usada para piqueniques e jogos de tabuleiro, por exemplo. O solo natural ao redor do baobá será preservado, reduzindo a área pavimentada no local. Terraços gramados acompanharão os diferentes níveis do solo existente e possibilitam diversos usos como brincadeiras entre crianças e piqueniques. Um pequeno píer flutuante completa o projeto, possibilitando a atracação de pequenas embarcações. “Esse espaço significa a possibilidade de a gente devolver o Rio e o baobá para as pessoas. Os muros que existiam aqui iam até à árvore, que é tombada pela Prefeitura, e ninguém podia se aproximar dela. Ninguém podia se aproximar da margem do rio. E este projeto prevê, além disso, um píer onde as pessoas vão poder chegar de embarcação até perto do baobá, subirem e virem para o Jardim”, comemorou a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa. Para celebrar o baobá como símbolo da resistência negra e a ancestralidade africana, durante o ato, acontecerá um rufar de tambores para reverenciar a árvore sagrada. Também será promovido um concurso público para selecionar uma proposta de intervenções artísticas para o piso em homenagem ao poeta, ator e artista plástico recifense Solano Trindade (1908 - 1974). Homem negro e nascido no Bairro de São José, Trindade tem longa trajetória na militância contra o preconceito e a discriminação racial. Foi criador do primeiro Congresso Afro-Brasileiro, realizado no Recife em 1934, e do Comitê Democrático Afro-brasileiro, em 1945, que se estabeleceu como o braço político do Teatro Experimental do Negro, liderado por Abdias do Nascimento. PARQUE CAPIBARIBE – O “Jardim do Baobá” é parte de um projeto maior do Parque Capibaribe, desenvolvido por meio de um convênio entre a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e o INCITI - Pesquisa e Inovação para as Cidades da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O projeto consiste em implantar um sistema de mobilidade não motorizada com passeios e ciclovias além de revelar as lindas paisagens do Rio Capibaribe com áreas de estar, passarelas e píeres para pequenas embarcações. O Parque Capibaribe propõe também plantio de árvores e aumento do solo permeável visando preparar a cidade para enfrentar os efeitos de mudanças climáticas. O Parque, que se estenderá por todo o percurso do Rio Capibaribe, irá articular espaços públicos existentes em uma área de influência de 42 bairros e promover transformações para que Recife se torne uma Cidade Parque capaz de oferecer novas oportunidades e maior qualidade de vida e a seus habitantes. SEMENTES DO AMANHÃ – O Parque Capibaribe é uma iniciativa inovadora que une mobilidade e valorização do ambiente natural, além de representar uma das principais ações do projeto Recife 500 anos. Por isso, os recifenses ainda serão convidados a participar de um movimento em prol da cidade. Internautas, moradores, estudantes e profissionais, todas as pessoas poderão escrever uma mensagem sobre a cidade que deseja para 2037. As cartas serão depositadas em esculturas de barro no formato de semente do Baobá, que farão parte de uma instalação artística a ser exposta a partir da inauguração do espaço. A exemplo do que acontece em uma cápsula do tempo, a ideia é abrir as sementes no dia 28 de março de 2037, quando o Recife completa 500 anos.

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Cinema cristão: conheça Alex Kendrick

Talvez entre o público que costuma ver suas produções, ainda não seja tão conhecido. Não se pode dizer o mesmo dos filmes que dirigiu e atuou. Alex Kendrick tem no currículo produções de sucesso no segmento gospel, como Desafiando Gigantes (2006), Prova de Fogo (2008) e Corajosos (2011). Seu último trabalho, Quarto de Guerra (2015), que estreou em agosto de 2015 nos EUA, conseguiu ultrapassar em bilheteria seu orçamento (US$ 3 milhões) na semana de estreia. Alex Kendrick é pastor da igreja Batista Sherwood, na cidade de Albany, Geórgia. Seu primeiro projeto, A Virada, lançado em 2003, foi produzido pela Sherwood Pictures, uma empresa de produção cinematográfica cristã independente, ligada à própria igreja. O longa foi gravado com equipamentos amadores e o elenco todo formado por membros da Sherwood, além do próprio Kendrick que interpreta o protagonista. Na história, Jan Austin é um vendedor de carros desonesto, que terá a vida transformada após trabalhar na restauração de um carro clássico conversível. A ideia inicial era, após concluir o filme, distribuí-lo entre os membros da comunidade. Mas a produção alcançou sucesso tal que, até 2008, já haviam sido vendidas mais de 300.000 cópias. A experiência adquirida com A Virada, o levou ao segundo sucesso, o filme Desafiando Gigantes. A produção custou ínfimos US$ 100 mil e conseguiu atingir a marca de mais de US$ 10 milhões. Em 2008 dirigiu o longa Prova de Fogo. Desta vez escalou para o papel de protagonista o ator Kirk Cameron, da série Growing Pains. Mas o que seus filmes têm em comum? Um treinador de futebol americano que enfrenta grandes dificuldades na profissão e no lar. Um bombeiro admirado por sua coragem, mas que não consegue manter de pé seu casamento. Um policial que, após perder a filha, decide lutar por sua família. Essas são premissas de alguns dos principais filmes dirigidos por Kendrick. Trazem sempre uma mensagem de motivação relacionada à família. Conheça “Quarto de Guerra” Militares debruçados sobre um mapa, avaliando qual a melhor estratégia para avançar sobre as forças inimigas. É assim que começa Quarto de Guerra. Na trama, Tony (T. C. Satllings) e Elizabeth (Priscilla Shirer) formam um casal que passa por um momento de crise. Tony trabalha como representante de produtos farmacêuticos e investe a maior parte do tempo nas atividades da empresa, deixando a família em segundo plano. Elizabeth é corretora de imóveis e, durante uma visita de trabalho, conhece Clara (Karen Abercrombie), uma doce senhora que servirá de instrumento para uma grande mudança na sua vida. A guerra serve de metáfora para uma vida focada na oração. O filme tem personagens interessantes e complexos. Clara é um deles: uma mulher otimista, firme em suas convicções, que oculta um passado de traumas provocados pela morte do marido. Tony é outro personagem que chama a atenção, considerando a transformação que sofre na história. Alex Kendrick, além de dirigir, também assina o roteiro. Em Quarto de Guerra, Kendrick mostra que evoluiu bastante desde A Virada, seu primeiro trabalho. Em parceria com o irmão Stephen, vem acumulando grandes bilheterias com filmes de baixo orçamento. Só nos Estados Unidos mais de 12 milhões de pessoas já assistiram a suas produções. A boa recepção na estreia aponta Quarto de Guerra como mais um grande sucesso dos irmãos. No Brasil, após chegar a 46 salas de cinema, alcançou o 2º lugar na média de público por salas, na semana de estreia, perdendo apenas para o filme Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2. (Por Wanderley Andrade, do site Cinegrafando - www.cinegrafando.ne10.uol.com.br)

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Adeus aos óculos de grau

Seis a cada 10 brasileiros precisam usar óculos ou lentes de contato. Só em Pernambuco são quase dois milhões de pessoas com algum tipo de dificuldade de enxergar. E se para alguns existe um certo charme intelectual de estar atrás das lentes, o IBGE, responsável por todos esses números, revelou que 60% dessa população dependente de alguma correção do grau gostaria de abandonar os óculos. Um cenário convidativo para o crescimento das cirurgias refrativas, que com o uso de laser conseguem atender esse desejo da maioria dos pacientes. O medo de enfrentar um procedimento cirúrgico é rapidamente minimizado com a conversa com um oftalmologista. “Objetivamente, é uma cirurgia para as pessoas que não querem mais depender dos óculos. Hoje, Recife tem um excelente padrão na realização desse procedimento”, afirma Theophilo Freitas, oftalmologista do Hospital de Olhos Santa Luzia. Não há uma idade máxima para que o paciente que usa óculos ou lente seja submetido à cirurgia refrativa, que corrige o grau dos olhos. Os oftalmologistas, no entanto, não recomendam que seja feita abaixo dos 18 ou 19 anos, que é a idade em que em geral o grau começa a se estabilizar. “O ideal é que o paciente faça a cirurgia quando o grau está estável há um ou dois anos”, explica Fábio Casanova, diretor do Memorial Oftalmo. Além da idade e da estabilização do grau, Theophilo Freitas, menciona que há algumas contraindicações relacionadas a pacientes que possuem patologias na córnea, como a ceratocone. Para os pacientes idosos, que em geral procuram o oftalmologista por conta da catarata, é possível associar os dois procedimentos. O medo de perder a visão, sentir dor ou ter infecções são as três preocupações da maioria dos pacientes. O avanço das tecnologias e da ciência médica dissolvem essa tensão. A cirurgia com lasers é realizada no Recife há cerca de 15 anos e alguns dos profissionais que atuam desde o início com as cirurgias refrativas não tiveram sequer um paciente infeccionado. A expertise do nosso polo médico faz com que muitos dos profissionais que atuam na capital pernambucana atendam também pacientes que vem de diversos lugares do Brasil. “Não digo que o procedimento é simples. Apesar de ser muito seguro é um ato cirúrgico. No passado, o índice de infecção era de 1 para mil. Com o avanço da tecnologia, podemos dizer que hoje é de 1 pra 15 mil procedimentos”, diz Casanova.

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Americano Batista celebra 110 anos

O colégio Americano Batista comemorou 110 anos de existência. Para celebrar a data, ações e festividades foram realizadas no dia 29 de março. Pela manhã, o Conselho deliberativo da instituição se reuniu em assembleia para tratar de temas de interesse do colégio e fazer um balanço das ações de sucesso. Já à noite, uma grande celebração foi organizada. Uma exposição para contar a história do CAB foi montada. Quem visitou, pode conferir um ambiente retrô, com peças e fotografias das décadas de 20, 30 e 40, além de registro de turmas antigas mostrando os fardamentos da época, troféus esportivos, artigos de cursos profissionalizantes, como datilografia e educação doméstica, placas em reconhecimento ao trabalho da Instituição, livros de registros históricos e recordação dos alunos que passaram pelo o colégio, alguns deles famosos, como o escritor Gilberto Freyre, que iniciou como aluno da instituição em 1908. Em seguida, um Culto de Gratidão, foi celebrado na Igreja Batista da Capunga e contou a presença da Diretoria do CAB, professores, alunos e ex-alunos, familiares, convidados e colaboradores. Representando a Convenção Batista de Pernambuco, estiveram presentes o Presidente, Pr. Emanuel Alírio de Araújo, o vice-presidente, Pr. Alberto Freitas e o Pr. João Marcos Florentino, secretário geral. Na ocasião, houve o lançamento de um selo comemorativo pelos 110 anos do Colégio Americano Batista, uma homenagem liderada pelos Correios. A reflexão foi trazida pelo Pr. Ney Ladeia, ex-Capelão do CAB. A noite também foi de homenagem aos professores, entre eles os que nos últimos 05 anos, foram diplomados em cursos de pós-graduação, como também profissionais que completaram 25 anos de atuação no colégio. A festa encerrou com alunos, professores e familiares se confraternizando. (Do site da Convenção Batista de Pernambuco)

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