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Equipamentos do Cantareira começam a ser transportados para Pernambuco

Começou na tarde de ontem (4) o transporte dos equipamentos utilizados na captação da reserva técnica do Sistema Cantareira para Floresta (PE), onde serão utilizados para acelerar a transposição do rio São Francisco e auxiliar o abastecimento de água no interior de Pernambuco e da Paraíba. O material foi cedido pelo Governo do Estado de São Paulo ao Ministério da Integração Nacional, que é responsável pela logística. O carregamento será concluído em Joanópolis até quinta-feira (12). Mais de 30 carretas levarão 1.800 metros de tubulação (dividida em 150 segmentos de 12 metros), quatro conjuntos de bombas flutuantes, 1.360 metros de cabos, quatro motores (sendo dois reservas) e outros equipamentos elétricos. Os caminhões vão retirar os materiais num almoxarifado da Sabesp zona sul da capital paulista e em dois pontos da Represa Jaguari-Jacareí nos municípios de Joanópolis e Vargem, na divisa de São Paulo com Minas Gerais. A operação é complexa não só pelo tamanho da carga, mas também por conta da distância. Cada veículo percorrerá mais de 2.300 km em três dias de viagem. Em média, quatro carretas serão carregadas por dia e a previsão é que a entrega seja concluída em 15 de janeiro. A cessão temporária dos equipamentos pelo período mínimo de 120 dias, com possibilidade de prorrogação, foi anunciada pelo Governo do Estado de São Paulo e pelo Ministério da Integração Nacional no dia 26 de dezembro, em evento no Palácio dos Bandeirantes. A Sabesp prestará o apoio técnico necessário para a instalação das bombas no reservatório de Braúnas, que integra o eixo leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco. De lá, a água captada seguirá para a represa de Mandantes, no mesmo município pernambucano, chegando a Monteiro, primeira cidade paraibana a ter o abastecimento reforçado, com cerca de 30 mil habitantes. De acordo com previsão do Ministério da Integração Nacional, o uso das bombas flutuantes deve antecipar em até 25 dias a chegada da água a Monteiro e, na sequência, a Campina Grande, o segundo município mais populoso da Paraíba, com cerca de 400 mil habitantes, que será um dos mais beneficiados. O Estado da Paraíba é um dos mais atingidos pelo quinto ano de seca que afeta o Nordeste.

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Museu promove Oficina de Reciclagem e Horta Urbana para as Crianças

Aliando o cuidado com o meio ambiente e a expressão artística, o Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, promove neste mês de férias escolares, oficinas de reciclagem e horta urbana para a criançada. Gratuita, a oficina tem duração de duas horas e acontecerá nos três sábados finais de janeiro (14, 21 e 28), das 15h às 17h. As aulas são voltadas para crianças a partir dos 10 anos e serão ministradas pela pintora e especialista em reciclagem Rosa Campello. Ao todo estão disponíveis 30 vagas para cada dia e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail educativomcr@gmail.com ou pelo fone (81) 3355.9558. O Museu da Cidade do Recife é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Além de gratuita, a oficina não exige material dos participantes. No curso, a oficineira Rosa Campello levará sementes e muda para a confecção da horta, e serão utilizados, para os vasos, materiais em plástico e vidro descartados pela lanchonete que funciona no Museu. "O participante não precisa levar nada; a não ser que queria levar para pintar uma caqueira especial", comenta Rosa. Segundo Rosa Campello, que é membro do Greenpeace, a intenção da oficina é "fazer as pessoas se interessarem em não descartar objetos que podem ser utilizados, diminuindo a produção do lixo da cidade, e também incentivar a produção de mudas". A preocupação com o meio ambiente também pode ser sentida com a escolha das sementes que serão usadas na oficina: além de coentro e cebolinha, haverá de Espada de São Jorge, conhecida pelo seu potencial de absorção de dióxido de carbono. Rosa Campello já ministrou oficinas como esta na escola da Oi, no Recife Antigo; no Dia Mundial do Voluntariado, no HSBC; e no Tribunal de Justiça de Pernambuco dentro da Semana do Meio Ambiente. Ela também ministra palestras sobre reciclagem e faz trabalho sobre o tema junto a condomínios do Grande Recife. Oficina de Reciclagem e Horta Urbana para as Crianças Quando: Sábados 14, 21 e 28 de janeiro/2017 Horário: 15h às 17h Onde: Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, Recife. Inscrições gratuitas pelo e-mail: educativomcr@gmail.com ou pelo fone: (81) 3355.9558

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80% dos brasileiros sofrem da coluna

De acordo com dados da OMS, oito em dez pessoas já sofreu com dores lombares em algum momento da vida. Essa situação é tão comum que a dor nas costas tem a vice-liderança no ranking de motivos pelos quais as pessoas vão ao médico, perdendo apenas para a dor de cabeça. As razões pelas quais as pessoas têm dores lombares são muitas, mas a idade e a má postura é uma das principais. Quem nunca sentiu uma pontada quando fez algo de mau jeito ou sentou incorretamente? Com o objetivo de conscientizar sobre os bons hábitos, a Uninassau (Centro Universitário Maurício de Nassau) oferece, gratuitamente, os cursos “Como realizar atividades domésticas evitando dores na coluna” e “Dicas de ergonomia para evitar dores no ambiente do trabalho” no mês de janeiro, durante a programação do Capacita. “A proposta é que incentivemos as pessoas a olharem para as pequenas atividades realizadas diariamente e fazer com que elas entendam como dar atenção ao sentar e se movimentar pode aumentar a qualidade de vida delas”, enfatiza a coordenadora do curso de Fisioterapia da UNINASSAU, Nara Porto. Os dois cursos oferecidos contam com atividades práticas que serão incorporadas ao dia a dia, tanto nos trabalhos domésticos, quanto no ambiente de trabalho. Ambos os cursos são gratuitos e acontecem na Clínica-escola de Fisioterapia, que fica na Rua João Fernandes Vieira, número 303, no bairro da Boa Vista. O curso “Como realizar atividades domésticas evitando dores na coluna” acontece nesta terça-feira (10) às 14h. Já “Dicas de ergonomia para evitar dores no ambiente do trabalho” está marcado para as 8h desta sexta-feira (13). As duas atividades fazem parte da programação do Capacita, mês com programação de cursos, oficinas e palestras que visa a capacitação do mercado de trabalho local. Ao todo, o projeto oferece mais de 8400 vagas somente na Uninassau.

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Oito tendências de tecnologia e negócios para 2017

*Vicente Goetten Uma mudança importante vem acontecendo nos últimos anos e impactando o mundo todo: o veloz crescimento da tecnologia e a rápida adoção por empresas e pessoas. A Singularity University, aqui nos Estados Unidos, definiu que estamos passando de um mundo linear e local para outro exponencial e global. Essa nova realidade nos obriga a mudar a forma como vemos as coisas, como pensamos e como reagimos. A tecnologia já transformou a maneira como as pessoas interagem, tanto em suas vidas pessoais como profissionais (as chances de você estar lendo isso em um dispositivo móvel, seja ele smartphone ou tablet, são enormes). As empresas não só precisam estar prontas para atrair e reter talentos que se sintam confortáveis com essas novidades, como também devem aprender que os seus negócios podem se beneficiar delas. Mas você já deve ter ouvido falar de tudo isso, certo? A intenção desse artigo é mostrar oito tendências de tecnologia e negócios que já têm exemplos práticos no mercado e que impactarão todo o mercado nos próximos 12 meses. Vamos a elas? 1. Crescimento exponencial da tecnologia – Vamos vivenciar, de forma muito rápida, tecnologias de ponta se tornando cada vez mais acessíveis a custos mais baixos. Dessa forma, será possível desenvolver produtos e serviços melhores, gastando menos. Alguns exemplos de tecnologias que passarão por esse crescimento são: Inteligência Artificial, impressão 3D, robôs e drones, carros autônomos, realidades virtual e aumentada, bitcoin e blockchain, biotecnologia e outras. 2. Acesso global à internet – A internet é a principal responsável pela transformação que descrevi acima e o seu crescimento não para. Ela levou 20 anos para chegar ao primeiro bilhão de usuários, apenas cinco anos mais para chegar ao segundo bilhão e mais quatro anos para o terceiro bilhão. Até 2020, ou seja, daqui três anos, a estimativa é que mais três bilhões de usuários sejam conectados à rede. São pessoas que nunca acessaram a web, nunca fizeram uma compra online e que trarão consigo novas ideias e demandas. Boa parte delas chegarão à WWW em 2017 e, com elas, novas oportunidades de negócios. A OneWeb, por exemplo, empresa americana focada em prover internet de alta velocidade de forma acessível para todo o mundo, prometeu acelerar o lançamento de “uma constelação de satélites” para 2017 e 2018 com o objetivo de atender essa demanda reprimida através destes equipamentos. 3. Conectividade – Nos anos 1960, computadores eram recursos raros e muito caros para uma única pessoa possuir. Foi assim que o conceito de compartilhamento surgiu, para que um grupo de pessoas pudesse acessar um mesmo sistema em turnos. Hoje em dia, o fácil acesso à computação é representado por dispositivos conectados à internet e entre si. Assim, diversas empresas conseguirão criar ofertas de interação entre pessoas e coisas jamais pensadas antes – como hubs de automação doméstica com reconhecimento de voz que toca música, faz listas de afazeres e informa o clima, o trânsito e outros dados em tempo real. 4. Inteligência Artificial – O acesso quase infinito ao poder da computação tem sido o principal catalisador para a grande evolução da Inteligência Artificial. Esta combinação de técnicas e algoritmos, sendo a mais proeminente o Machine Learning e uma de suas vertentes - o Deep Learning -, visa treinar máquinas para que tenham as mesmas capacidades que humanos, como raciocínio, planejamento, processamento de linguagem natural, percepção e inteligência geral. Neste sentido, o ambiente de trabalho em diversas indústrias verá a IA acontecer de fato em 2017, mas não para substituir trabalhos feitos pelas pessoas. Neste primeiro estágio, a máquina terá a função de aumentar as nossas capacidades cognitivas, principalmente pela tecnologia conseguir processar um volume de dados extremamente superior ao do ser humano. 5. Disrupção da Indústria – Aqui, vou usar a música de exemplo. Há não muito tempo, para ouvir sua música preferida a qualquer hora você tinha que comprar um CD, com um álbum inteiro – que tinha por volta de 80 minutos, porque era o que cabia naquela mídia – e também ter onde reproduzi-lo. Para compartilhar essa música com alguém, você precisava emprestar a ela o seu CD. Todos os aspectos dessa descrição mudaram. Hoje você tem serviços de música por demanda e só ouve um álbum inteiro se quiser. E essas mudanças drásticas não são exclusivas da indústria fonográfica. Avanços enormes da tecnologia e das aplicações de negócio provocaram a disrupção da experiência das pessoas. E aqui não estou falando apenas da experiência do usuário final. Indústrias como um todo deixarão de existir e, cada vez mais, veremos uma mudança na forma como pensamos e interagimos com produtos e serviços em praticamente todos os segmentos. O que me leva ao próximo ponto. 6. Evolução dos modelos de negócios – O acesso fácil à tecnologia está permitindo que novos modelos de negócio sejam testados de forma simples e barata. Grandes inovações acontecem em anos e não mais em décadas – e caminhamos rápido para meses ou semanas. Negócios de bilhões de dólares já foram criados em poucos meses. Quando esses novos modelos surgem, a tecnologia se torna parte fundamental da estratégia e as empresas precisam repensar as competências mais importantes e se reinventar. As organizações precisam – todas elas – identificar o valor de seus negócios, como precificá-los e então começar a promover mudanças na forma como vendem e cobram por seus produtos. Esse movimento não é fácil e não ocorre da noite para o dia. Mas em 2017 veremos cada vez mais empresas buscando uma cultura digital. 7. Experiência Digital – As pessoas já têm experiências digitais em seu dia-a-dia, ao compartilharem seus dados com aplicativos como Uber ou Waze, para ter como benefício um serviço de transporte melhor. No trabalho, aplicativos de mensagens e vídeo, além de plataformas que permitem gestão de documentos, workflows, entre outros, possibilitam uma interação interdepartamental muito maior – independentemente de onde cada time esteja alocado. Dessa maneira, o processo de criar e compartilhar conhecimento está cada vez mais rápido. Com toda a informação gerada pela

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Iniciada a fase de testes da nova Adutora de Tapacurá

O rigoroso rodízio de abastecimento de água em Vitória de Santo Antão, município situado na Zona da Mata Sul, está com os dias contados. Já está em fase de testes a Adutora do Sistema Tapacurá que vai levar água da Barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para beneficiar os 160 mil moradores de Vitória. A previsão é que no início de fevereiro, a adutora esteja em plena operação e, ao longo deste ano, contribua para diminuir significativamente o racionamento no município, que hoje é, em média, de três dias com água para 17 dias sem. Algumas áreas da cidade poderão até ficar livres do rodízio. O empreendimento também vai atender o distrito de Bonança, localizado em Moreno, na RMR, a partir do final de março. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) agora testa a nova adutora, com 27,5 mil metros de extensão, para fazer os ajustes elétricos e hidráulicos nas estações elevatórias. No total, foram investidos R$ 32 milhões para implantar o empreendimento, recursos do Ministério da Integração Nacional, Banco Mundial, Governo do Estado e Compesa. Além da adutora, o sistema é composto ainda por uma Estação de Bombeamento Flutuante, com cinco conjuntos de bombas que captam a água da Barragem Tapacurá e enviam para a Estação Elevatória de Água Bruta, que contém outras cinco bombas que jogarão essa água para Bonança, Distrito Industrial e ETA Vitória, de onde será distribuída. Em Vitória de Santo Antão, a Adutora Tapacurá vai dobrar a oferta de água, incrementando o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da cidade com uma vazão de 200 litros por segundo. Tapacurá vai complementar o sistema de Vitória, que já recebe água dos mananciais Jussara e Águas Claras. Além disso, a rede de distribuição será modernizada e haverá uma ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA). "Vitória é o município que apresenta o abastecimento mais crítico da Zona da Mata Sul devido a vários fatores, como a estiagem, que levou o Sistema Jussara a entrar em pré-colapso. A vazão do sistema que era de 130 l/s por segundo caiu para 70 l/s", contextualiza Marconi de Azevedo, diretor Regional do Interior da Compesa. "O município cresceu muito como um reflexo da BR 232, que facilitou o fluxo para a região, o fortalecimento do parque industrial na cidade, além da migração de pessoas de áreas saturadas da RMR, como Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca. Com a concretização da adutora vamos conseguir atender essa demanda com água de qualidade e boa pressão", explica o diretor, informando que a Adutora Tapacurá vai possibilitar ainda manter uma vazão “reserva” de 60 l/s para ser utilizada em futuras expansões do Distrito Industrial, em Vitória. A partir do momento que iniciar a operação definitiva do Sistema da Adutora Tapacurá, a Compesa vai reforçar a equipe técnica que estará de prontidão para atuar em campo sempre que houver estouramentos, durante o período de 90 dias. Em função da rede de distribuição de Vitória ter funcionado de forma intermitente, devido ao calendário de abastecimento praticado na cidade, ao passar a operar a rede completamente pressurizada, é esperado o aumento dos vazamentos até o sistema voltar a se estabilizar. Bonança - A Adutora Tapacurá vai garantir continuidade no abastecimento para os 7 mil moradores do distrito de Bonança, em Moreno, que convivem com um racionamento de um dia com água para cinco dias sem. A nova adutora vai destinar a vazão de 20 litros de água bruta por segundo para a ETA de Bonança, volume que será somado aos 25 l/s que hoje são captados no Rio Jaboatãozinho - que em função da estiagem, apresenta uma redução de quase 50% da sua vazão. Com o incremento na oferta de água de Tapacurá, a expectativa é que Bonança tenha regularidade no abastecimento e retorne ao calendário de um dia com água para um dia sem. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Arrodeio entra em cartaz no Murillo La Greca

O Museu Murillo La Greca, no bairro do Parnamirim, abre nesta terça-feira (10) a instalação Arrodeio, a partir das 18h. A mostra é composta por sons, objetos e vídeos e dá continuidade às pesquisas realizadas pelo UM Coletivo. Ainda na abertura, será lançado um dossiê a respeito do processo, com textos e ensaios escritos pelos integrantes do grupo, e haverá performance de convidados nos jardins do museu. As ações fazem parte do projeto Pesquisa sobre Som, Corpo e Notações, financiada pelo Funcultura Independente 2014-2015. A instalação fica em cartaz até o dia 4 de fevereiro. A pesquisa, feita para tensionar as relações entre som, corpo e movimento e desenvolver um sistema de notações para músicos e dançarinos, aconteceu ao longo de 2016 por meio de encontros entre os integrantes e contou com colaboração do Pachka, duo de música focado em experimentações de diálogos artísticos. O coletivo ministrou, durante o processo, quatro oficinas gratuitas e ainda vai apresentar um espetáculo, atualmente em montagem, como contrapartida do projeto. ARRODEIO – Para a instalação, mais que propor uma discussão didática ou pedagógica da pesquisa, o UM Coletivo pretende retomar questões que surgiram ao longo do processo. “Mais que explanar, queremos discutir algumas inquietações do processo por meio de propostas sensoriais”, comentou Daniel de Andrade Lima, diretor e integrante do grupo. A instalação propõe retomar memórias de afeto e deslocamento do processo criativo da pesquisa. Por meio de sensações sinestésicas, o UM Coletivo retoma o diálogo entre som e corpo, música e dança. O termo “Arrodeio” é uma referência a uma onda senoidal que vai de frequências muito graves a frequências muito agudas utilizada em muitas das dinâmicas vivenciadas pelo grupo; refere-se também aos ciclos que se concluem e se abrem insistentemente. DOSSIÊ – O Dossiê, composto por textos dos integrantes do coletivo e do duo Pachka, discute a pesquisa ocorrida ao longo do ano. De caráter mais experiencial e vivencial, os textos abarcam, de diferentes formas, o processo da pesquisa – realizada por meio de encontros e discussões de teóricos do som e do corpo, como Laban, Dalcroze, Schafer e Thereza Rocha e apresenta as possibilidades de notações possíveis, pensadas pelo grupo. Também compõem o dossiê ensaios escritos por cada um dos integrantes, a respeito de pontos específicos do projeto.

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Pátio de São Pedro recebe a Queima da Lapinha

O Pátio de São Pedro será palco da Queima da Lapinha, festividade religiosa que marca o fechamento do Ciclo Natalino do Recife, nesta sexta-feira (6). O evento conta com a presença de 14 pastoris, acompanhados pelo grupo Mendes e sua Orquestra, além de grupos de reisado. A festa tem início às 18h com concentração do cortejo do Pátio do Carmo. Todos os grupos concentrados no Pátio do Carmo seguem, acompanhados da orquestra, cantando as jornadas até o Pátio de São Pedro e conduzindo a lapinha com a imagem do Menino Jesus. A expectativa é de que às 19h eles estejam chegando ao local. Participam do cortejo os pastoris: Lindas Ciganas, Estrela do Mar, Infanto juvenil da Tia Nininha, Infanto Juvenil Giselly Andrade, Infanto Juvenil Estrela Brilhante de Água Fria, Infanto Juvenil da UR-3 Ibura, Rosa Mística dos Torrões, Estrela Guia do Recife, Estrela Dalva, Viver a Vida, Sonho de Uma Adolescente, Campinas Alegres, Jardim da Alegria, Tia Nininha da Terceira Idade, além dos reisados Imperial e Guerreiro do Sol Nascente. A lapinha é feita de folhagens secas e incensos. Antes da solenidade da queima, é feita a retirada da imagem do Menino Jesus para que ela seja entregue de presente a um homenageado. Feito isso, a lapinha é queimada, enquanto o público presente joga seus pedidos no fogo, na esperança de que eles sejam atendidos ao longo do ano. Concluída a cerimônia é hora de celebrar o novo ano e já entrar no clima do carnaval pernambucano, ao som de Mendes e Sua Orquestra. História – A Queima da Lapinha é uma manifestação religiosa oriunda do século 19 e que foi trazida pelos jesuítas para o Brasil. A lapinha simboliza a manjedoura onde nasceu o Menino Jesus. Além de ser um rito de despedida do Ciclo Natalino, a Queima da Lapinha antecipa o novo período festivo, abrindo caminho para o Carnaval. De acordo com o assessor técnico da Fundação de Cultura Cidade do Recife e coordenador do evento, Marcelo Varella, foi no Nordeste que a manifestação, que tinha um caráter “evangelizador”, ganhou novos elementos. “Com o passar do tempo foram agregadas à tradição religiosa as manifestações populares do Reisado e o Pastoril”, explica.

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Saúde: uma boa dieta para dar mais pique

A maioria das pessoas sabe que a tríade básica para a conquista de um corpo em forma é uma alimentação saudável e equilibrada, a prática de exercícios físicos regulares e o repouso adequado. A busca por esse objetivo, no entanto, muitas vezes pode se tornar difícil e desestimulante em meio à correria do dia a dia. Para enfrentar o obstáculo da falta de ânimo, os maiores aliados, na dieta, são os alimentos energéticos e funcionais. Os alimentos energéticos têm como propriedade fornecer os carboidratos, gorduras e proteínas básicas, necessárias para o bom funcionamento do organismo. Os carboidratos funcionam como combustível para o corpo; as gorduras fornecem energia e transportam vitaminas, além de protegerem os órgãos vitais do corpo. As proteínas, por sua vez, são fontes de energia e ajudam na construção de tecidos dos órgãos. A nutricionista esportiva Maria Auxiliadora Albuquerque afirma que, para ter um corpo saudável, o aspecto mais importante é manter uma dieta balanceada. “O teor de macronutrientes (carboidrato, proteína e gordura) e micronutrientes (vitaminas e minerais) deve estar nos parâmetros recomendados, de acordo com a idade, sexo, atividade física e composição corporal”, explica. Devido às especificidades de cada pessoa, a ajuda profissional é indispensável. “Se não existe um consumo equilibrado de todos os nutrientes, um só alimento não vai poder levar disposição e bem estar ao indivíduo. A avaliação dos hábitos alimentares, da bioquímica e da composição corporal são aspectos fundamentais para a composição de uma dieta adequada”, enfatiza Maria Auxiliadora Albuquerque. Os principais alimentos energéticos são a aveia, exemplo de cereal, e os legumes e grãos, como batata, feijão, favas, lentilhas, ervilhas, milho e soja. Além deles, os alimentos de origem animal e os laticínios: leite e derivados. Os alimentos funcionais são ingredientes que, além de suas funções nutricionais básicas, oferecem benefícios à saúde. Eles podem reduzir o risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, entre outras. Apesar de não agirem como medicamentos, se consumidos de maneira regular, produzem efeitos bastante positivos no organismo. Entre os alimentos classificados como funcionais, estão os cereais integrais (aveia, centeio, cevada, farelo de trigo), peixes, tomate, uva, couve-flor e brócolis, hortaliças com talo, linhaça, soja e derivados. “A uva e as frutas vermelhas são grandes fontes de uma substância chamada resveratrol, que reduz a formação de radicais livres, provocadores do envelhecimento”, conta Maria Auxiliadora Albuquerque. De um modo geral, as oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas, são ricas em gorduras fundamentais na construção de novas células do sistema nervoso. Por isso, também são consideradas funcionais. “Outro tipo de alimentos importantes são os peixes ricos em ômega 3, pois fornecem substâncias anti-inflamatórias. Já a aveia é considerada funcional por ajudar a baixar o colesterol”, detalha a especialista. De acordo com o nutricionista e treinador esportivo Diego Waller, o ideal é optar por alimentos naturais (sem processamento industrial) e integrais, que evitam picos de insulina indesejáveis, fornecendo energia gradualmente ao corpo. “Esses alimentos dependem para cada indivíduo. Podemos, por exemplo, conseguir boas fontes energéticas a partir de frutas como o abacate ou a partir de tubérculos como a batata doce”, explica o profissional. Waller destaca a existência de alimentos estimulantes, que contêm em sua composição a cafeína, capaz de estimular o sistema nervoso e provocar uma sensação de maior disposição. “Eles são classificados como termogênicos, por provocarem a termogênese, ou seja, o aumento da temperatura corporal. Embora gerem esse efeito, não há evidências científicas de redução da gordura corporal”, diz o nutricionista. “Podemos encontrar a cafeína no café, no chá verde e no cacau. No entanto, indivíduos com certas patologias – a exemplo de hipertensão, cefaleia e labirintite - devem consultar um profissional para adequar sua ingestão”, ressalta. Ele chama a atenção, ainda, para os alimentos que agem como “ladrões” de energia no organismo. Carboidratos simples, como doces e pães, geram um aumento instantâneo de insulina e tendem a causar uma sensação de sonolência algumas horas após o consumo. A nutricionista Rosaura Almeida diz que os alimentos ideais para o pré-treino são frutas, legumes e os ricos em carboidratos complexos, a exemplo das raízes e dos tubérculos. “Uma hidratação adequada durante e após o treino é indispensável. Além disso, uma dieta balanceada aliando carnes magras a leite e derivados são bastante eficazes no pós-treino”, aconselha. O consumo dos alimentos energéticos e funcionais, no entanto, deve acontecer de forma regular e moderada. “Nenhum alimento deve ser ingerido em excesso de uma só vez no intuito de gerar mais energia no organismo. Não há uma relação entre quantidade e efeito”, explica. “O acompanhamento de um nutricionista pode detectar a carência de ferro ou zinco ou ainda uma dieta pobre em carboidratos como causas da falta de ânimo no dia a dia. O equilíbrio é fundamental”, conclui a Rosaura Almeida.

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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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Obras da Adutora do Agreste têm ritmo acelerado

A Adutora do Agreste, a maior obra hídrica em execução no Brasil, ganha um novo ritmo. Os quatros consórcios envolvidos nas obras dos Lotes 1, 2, 3 e 4, além do início de mais uma frente de trabalho com o Lote 5, já começam a mobilizar equipamentos e profissionais para imprimir celeridade às intervenções. Isso será possível graças à retomada da liberação de recursos por parte do governo federal, que não estavam sendo repassados com a regularidade necessária para tocar o empreendimento. Com a liberação do último aporte de 2016, no valor de R$ 42 milhões, na terça-feira (27.12) passada, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) fechou o ano com o montante liberado de R$ 142 milhões. A expectativa é que Toritama seja a primeira cidade a receber água pela Adutora do Agreste, em maio deste ano, seguida por Santa Cruz do Capibaribe, no mês de setembro. Diante da necessidade urgente de levar água para os municípios do Agreste que sofrem com os efeitos do sexto ano consecutivo de seca, o governador Paulo Câmara solicitou à Compesa a realização de estudos e projetos para que fosse dada uma funcionalidade às tubulações da adutora já construídas. Na concepção original do projeto, a Adutora do Agreste seria alimentada pelo Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, quando fosse concluído o Ramal do Agreste, obra do governo federal que está prevista agora para ser finalizada só em 2022. "Estamos enfrentando a maior seca do século. O nosso corpo técnico apontou alternativas para antecipar o uso da adutora e a chegada da água nos 23 municípios mais castigados pela estiagem", contextualiza o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio Souza, informando que o saldo em caixa de R$ 80 milhões permitirá a retomada das obras da Adutora do Agreste. "Essa foi a segunda maior liberação de recursos desde o início do empreendimento em 2013. Com essa repactuação, e se for mantido o calendário financeiro de 2017, o repasse de recursos pode chegar a R$ 370 milhões, o que garantirá o avanço significativo do projeto", informa. De acordo com o diretor, uma das alternativas para antecipar a chegada da água será a Adutora do Moxotó, a primeira ligação da Transposição com as regiões do Sertão e Agreste de Pernambuco. A Compesa vai “puxar” a adutora, de 70 quilômetros de extensão, pela BR 232 até Arcoverde, e de lá seguir por um trecho de 130 quilômetros da Adutora do Agreste até Pesqueira, Belo Jardim e São Caetano. Essa engenharia vai tornar possível levar água da Transposição, captada na Barragem do Moxotó, situada no distrito de Rio da Barra (Custódia), no Sertão, até a cidade de São Caetano, no Agreste, com uma vazão de 450 litros por segundo. As obras das etapas 1 e 2 da Adutora do Moxotó também ganharão celeridade a partir deste mês, com cerca de 200 trabalhadores atuando em dez frentes de obras. A previsão para concluir o empreendimento é março de 2018, no entanto, a Compesa vai dedicar esforços para finalizar a Adutora do Moxotó antes do prazo, e entregar a obra em dezembro deste ano. Também está sendo estudado pela companhia a possibilidade de levar a água da Transposição a partir de captação na Barragem de Sertânia, adiantando a chegada para o próprio município de Sertânia. Além disso, os trechos da Adutora do Agreste que vão de Caruaru a Toritama, e de Toritama a Santa Cruz do Capibaribe, serão finalizados para começar a receber água do Sistema do Pirangi, a partir dos meses de maio e setembro de 2017, respectivamente. O Sistema do Pirangi já está na reta final de conclusão das obras e vai levar água do município de Catende, na Mata Sul do estado, para a Barragem do Prata, situada em Bonito, beneficiando dez cidades do Agreste. Outra obra que irá antecipar o uso da Adutora do Agreste será o sistema adutor executado a partir dos poços de Tupanatinga, composto de 20 poços - sendo quatro já perfurados. O edital para a perfuração das outras 16 unidades será publicado no dia10 de janeiro e irá contemplar também a construção de estrada de acesso, estações de bombeamento e uma adutora de cerca de 80 km de extensão. Vai atender os municípios de Venturosa, Pedra, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Aguas Belas e Iati. "A nossa expectativa é concluir o processo em dois meses, já que tudo será feito dentro do modelo de RDC (pregão), e executar a obra em 15 meses", revela Rômulo Aurélio. 15 frentes de trabalho simultâneas em 2017 A adutora será a redenção do Agreste, região que possui o pior balanço hídrico do Nordeste. Em janeiro, a obra voltará com força total em 15 frentes de trabalho situadas ao longo da BRs 232 e 104. Serão gerados mais de quatro mil empregos diretos e indiretos nos canteiros de obras localizados em Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Itaíba, Águas Belas e São Caetano. Em maio de 2017, está previsto o início das obras do Lote 5 que irão implantar um trecho de 40 quilômetros da adutora entre os municípios de Belo Jardim, São Bento do Una e Lajedo. No Lote 5, serão agregados cerca de 200 postos de trabalho. Hoje, dos 420 quilômetros da adutora (previstos para os quatros lotes), quase 300 já estão concluídos, o que corresponde a 70% da adutora - toda obra, que inclui um moderno sistema de bombeamento e uma estação de tratamento de água, está 45% finalizada. Em termos de investimentos, do total de R$ 1,4 bilhão orçados para o empreendimento, até o momento foram executados R$ 610 milhões. Ao final do projeto, a Adutora do Agreste irá consumir R$ 1,4 milhão e beneficiar mais de 2 milhões de pessoas em 68 municípios do Agreste, além de 80 localidades. Transposição - O cronograma de início da operação da Transposição do Rio São Francisco será antecipado em 30 dias, no começo de 2017, graças ao empréstimo de quatro conjuntos de motobombas feito por meio de um Termo de Cessão de Uso

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