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Fernando Tordo apresenta Outro Canto no Teatro de Santa Isabel

O consagrado artista lusitano Fernando Tordo traz para o Teatro de Santa Isabel, no dia 22 de julho, às 20h, o espetáculo Outro Canto, no qual harmoniza poemas de Drummond, Cacaso, Mário Quintana, Castro Alves, Manuel Bandeira, Ariano Suassuna, Mauro Motta e Vinícius de Moraes. A instrumentação do show conta com uma grande variedade de instrumentos de pau e corda, sopro e percussão, executados por músicos brasileiros e estrangeiros. O artista interpretará, ainda, clássicos do seu trabalho como compositor a exemplo de Tourada, Estrela da Tarde, Adeus Tristeza e Balada Para os Nossos Filhos, compostos em parceria com o poeta patrício José Ary dos Santos. Destaque, ainda, para a participação especial da cantora Thaís Gulin que cantará, junto com ele, pela primeira vez, a música Canção para Thaís que o lusitano compôs especialmente para ela. Fernando também receberá no palco a violinista venezuelana, Zasha Greige. Nascido em Lisboa, Tordo é também escritor e artista plástico. Premiado em vários festivais do país, já recebeu méritos de Comendador da Ordem de Mérito e Medalha de Prata da Cidade de Lisboa. O show Outro Canto é uma forma de agradecimento ao povo do Recife, onde mora há dois anos. Os ingressos custam R$ 30 e R$ 15 (meia entrada).

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Azul reinicia operações para Parnaíba

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras retoma neste sábado (02/07) as operações em Parnaíba, no Piauí. A companhia decolará um voo semanal com destino ao aeroporto do Recife, onde os Clientes podem chegar a mais de 30 destinos em todas as regiões do país. A aeronave que fará o trajeto é o jato Embraer 195, equipado com 118 assentos e mais de 40 canais de TV SKY ao vivo. “A operação entre Parnaíba e o Recife é a uma nova estratégia para levar ainda mais turistas à região da Rota das Emoções, que abrange Jericoacoara, Lençóis Maranhenses e o Delta do Parnaíba, graças à nossa conectividade na capital pernambucana. Estamos muito contentes com a retomada dos voos em Parnaíba e apostamos no sucesso desta nova rota”, destaca Marcelo Bento, diretor de Planejamento e Alianças da Azul. Com a ligação para o Recife, Clientes de todas as regiões do país podem chegar a Parnaíba com rápidas e convenientes conexões desde São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Campinas, Belo Horizonte (Confins), Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Curitiba, Goiânia, Brasília, Uberlândia, Maceió, Aracaju, Salvador, entre outras. As tarifas estão disponíveis a partir de R$ 139,90* ou 9.000 pontos do TudoAzul** o trecho. O destino – Parnaíba é um importante ponto turístico do Piauí, além de ser estratégico para o acesso aos Lençóis Maranhenses e a Jericoacoara, no Ceará. A região oferece aos visitantes paisagens de tirar o fôlego e uma imersão na história e cultura da região. Regra Tarifa: *Tarifas válidas por trecho (ida ou volta). Promoção válida somente para voos diretos operados pela Azul. Reservas são obrigatórias, as quais devem ser realizadas no período 28/06 a 05/07/2016, com antecedência mínima de 28 dias à partida do voo e viagens realizadas preferencialmente às terças, quartas ou sábados. Tarifas sujeitas às regras tarifárias e disponibilidade de assentos. Disponibilidade mínima de 10 assentos no valor promocional por trecho (origem/destino) publicado, considerando a totalidade de voos no período da promoção. Tarifas estão sujeitas a alterações sem prévio aviso. Tarifas não aplicáveis nos seguintes períodos: 11/11 a 12/11/2016; 15/11 a 16/11/2016; 16/12/2016 a 06/02/2017. Regra Pontos: **Pontuação válida por trecho (ida ou volta). Promoção válida somente para voos diretos operados pela Azul. Reservas são obrigatórias, as quais devem ser realizadas no período de 28/06 a 05/07/2016 com antecedência mínima de 28 dias à partida do voo, e viagens realizadas preferencialmente às terças, quartas ou sábados. Pontuação sujeita às regras tarifárias e disponibilidade de assentos. Disponibilidade mínima de 10 assentos na pontuação promocional por trecho (origem/destino) publicado, considerando a totalidade de voos no período da promoção. Tarifas estão sujeitas a alterações sem prévio aviso. Pontuação não aplicável nos seguintes períodos: 11/11 a 12/11/2016; 15/11 a 16/11/2016; 16/12/2016 a 06/02/2017.

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Igreja como praça de cultura popular

*Por Wanderley Andrade Exposição de artes plásticas, palestras, leituras dramáticas, maracatu, coco de roda e banda de jazz. Prato cheio para quem não perde uma boa programação cultural. Essa é a proposta da Praça, evento organizado pela igreja protestante “A Ponte”, localizada no Bairro do Recife, no Cais do Apolo. A ideia é criar um ambiente agradável, permeado pela arte, e discutir a relação da sociedade atual com sua cultura. A igreja “A Ponte” surgiu em 02 novembro de 2014, liderada pelo pastor Guilherme Franco, da Igreja Presbiteriana de Candeias. No início, era um pequeno grupo com pouco mais de 30 pessoas, que se reunia nos domingos em um estúdio fotográfico no centro do Recife. Mas logo o espaço ficou pequeno e, em 31 de maio de 2015, transferiu-se para um galpão próximo à comunidade do Pilar, no Recife Antigo. A igreja tem como característica o constante diálogo com a cultura. O evento “Praça” é uma das iniciativas que se encaixam nessa visão. “A Praça é uma espécie de virada cultural dentro da ‘Ponte’. É o nosso movimento em direção a uma conversa mais próxima com a sociedade. Queremos criar um ambiente de convivência onde arte, beleza e produção intelectual possam ser bem-vindos”, explica Samuca Dantas, líder de criação e comunicação da igreja. O grupo de percussão, Amart, da Primeira Igreja Batista do Recife será uma das atrações. Criado em 1997, traz no repertório elementos da cultura popular brasileira, como o maracatu, o coco de roda, a ciranda e a literatura de cordel. “Nossa proposta será levar um batuque bastante lúdico e interativo. Faremos uma mistura de ‘pife’ com maracatu, um pouco de poesia, um jogo de percussão corporal, coco de roda para o povo dançar, e a velha e boa ciranda”, conta Jocemar Mariz, líder do grupo. Ele aponta o evento como uma importante ferramenta de diálogo entre a igreja e a cultura popular. “Avalio como uma oportunidade de dialogarmos com nossas manifestações culturais e assim tentarmos aproximar nossas igrejas da nossa cultura. A partir disto, bons frutos poderão ser colhidos.” Além do grupo de percussão, a “Praça” terá a apresentação do Quarteto Minuet, exposições artísticas com nomes como Edull e o grafiteiro Zeroff e um painel com o músico Silvério Pessoa. O evento acontecerá neste sábado (2), às 16h. Entrevista – Silvério Pessoa Ele nasceu em Carpina, cidade da Zona da Mata Norte de Pernambuco. A música o acompanha desde a infância – sua mãe, dona Ivete, era professora de acordeom. O tempo passou e trouxe para o músico mais uma paixão: ensinar. Mas o ofício de educador não amainou a força da música sobre sua vida. Hoje, Silvério Pessoa está entre os grandes nomes do cenário musical pernambucano. Doutorando em Ciências da Religião, Silvério é um dos nomes que estará no evento “Praça”, da igreja “A Ponte”. Ele contou a Revista Olhar Cristão como será sua participação. Como será sua participação no evento? Fui convidado pela “Ponte” para apresentar num momento interativo, minha tese de doutorado, que é sobre música cristã contemporânea. Será uma apresentação simples: mostrarei como anda o desenvolvimento e a evolução da minha pesquisa, e depois abriremos uma roda de bate-papo. Eles acreditam que o tema é bem oportuno, inclusive para a galera jovem, e mexe com arte, movimentos artísticos modernos contemporâneos. Como aconteceu o primeiro contato com a “Ponte”? A Ponte promove algo que nós cientistas da religião acreditamos ser imensamente necessário, que é o diálogo inter-religioso. As religiões dando as mãos, encontrando diferenças, encontrando pontos em comum, mas com um objetivo do bem de seus crentes, de seus fiéis, da humanidade. Costumo fazer uma garimpagem em todos os meios de comunicação, principalmente dos novos movimentos religiosos contemporâneos, e vejo a igreja “A Ponte” como inserida nesse novo campo religioso moderno. Costumo seguir os cultos via Instagram, Periscope e também sigo o pessoal pelo Facebook. Mas, na realidade, o momento mais “humano” mesmo, considerando que tudo hoje é virtual, deu-se numa apresentação do Marcos Almeida no Teatro Santa Isabel. Ele trouxe o espetáculo Culto é Cultura, um projeto solo dele, que é uma figura muito legal. Nesse dia, conheci o pessoal que faz a coordenação da “Ponte”. Como você avalia a proposta da “Ponte” de trabalhar a cultura popular na igreja? Não há outro caminho no campo religioso contemporâneo, não só no Brasil, como no mundo, que não seja aproximar a crença, a fé, o sagrado, à cultura. A teologia é toda reinterpretada de acordo com as religiões. Os ritos, rituais, celebrações, todos são diferentes uns dos outros, isso é o que torna as religiões enriquecidas, e tudo isso está inserido dentro do campo cultural. A cultura sem as religiões, irá ficar manca, não existe. Toda cultura tem em seu contexto social, político, econômico, educativo, pedagógico, artístico, as religiões. As religiões são instituições que deixaram marcas profundas no campo artístico. O que existe de mais moderno hoje é aproximar a cultura, os templos da cultura de cada povo. E essa cultura é toda diluída. Posso citar a própria cultura pernambucana: a Zona da Mata tem uma cultura, o Agreste tem outra, e o Sertão também. E a “Ponte” está instalada num espaço estratégico, que é a cultura urbana, de periferia, do menos favorecido. Isso é riquíssimo. O catolicismo está aí com os padres artistas, o movimento gospel em franca expansão, o budismo saiu dos mosteiros e está peregrinando aqui pelo ocidente e pelas várias sociais, enfim, não tem outra saída. Confira a programação completa: http://somosaponte.com/praca/ https://www.facebook.com/somosaponte/?ref=ts&fref=ts *Por Wanderley Andrade é jornalista

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Zona Norte ganha moderno consultório oftalmológico

Há 63 anos no mercado e considerado o maior e mais moderno hospital oftalmológico do Nordeste, o Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE) inaugura, nesta segunda-feira (04), nova unidade na Zona Norte do Recife. Localizado no Shopping Plaza, no bairro de Casa Forte, o espaço oferece mais modernidade e suporte, possibilitando que os moradores da região contem com um centro diagnóstico completo, com cinco consultórios, setor de lentes de contato e realização de exames e tratamentos, em uma área de mais de 325 m² dedicados ao cuidado dos olhos. O consultório, que antes funcionava no Piso L1 do edifício, migrará para o Piso L5, acima da praça de alimentação e próximo ao parque eletrônico Game Station. A mudança traz outras novidades, como o horário de atendimento, passando a funcionar das 10h às 22h, inclusive nos finais de semana. A medida visa possibilitar maior flexibilidade para quem trabalha dentro do horário comercial, além de oferecer o conforto e a segurança de estar em um dos shoppings mais frequentados da cidade, com acesso a lojas, serviços e lazer. Com uma ampla rede de convênios, o HOPE conta, ainda, com outras três unidades de atendimento em centros comerciais da cidade, nos shoppings RioMar, Recife e Guararapes, além da unidade na Ilha do Leite, situada no coração do Polo Médico de Pernambuco. O hospital é o único no Recife a oferecer, além de consultas, exames, tratamentos e procedimentos cirúrgicos, atendimento de emergência 24 horas nas áreas de oftalmologia e otorrinolaringologia, o que faz da instituição um dos maiores e mais conceituados hospitais oftalmológicos da América Latina. Em 2015, o HOPE recebeu o certificado de excelência da Organização Nacional de Acreditação (ONA) que atende a padrões internacionais de qualidade e segurança reconhecidos pela Sociedade Internacional pela Qualidade no Cuidado à Saúde (ISQua, em inglês), instituição parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS), e que tem entre seus membros especialistas e organizações de saúde de mais de 100 países. O HOPE é o único hospital do segmento em Pernambuco a receber o selo. Entre os itens avaliados pela ONA, estão a infraestrutura do ambiente assistencial, o tratamento e prontuário do paciente, a manutenção dos equipamentos, o treinamento dos profissionais, o controle da higiene hospitalar e a melhoria contínua da qualidade. Critérios que também estarão presentes na unidade do Shopping Plaza, reiterando o profissionalismo, o empenho e a dedicação da empresa.

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Produção industrial tem queda de 9,8% de janeiro a maio

Depois de dois meses consecutivos de crescimento (1,4% em março e 0,2% em abril), a produção industrial brasileira fechou o mês de maio com expansão zero (0%, em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais). Com o resultado de maio, a produção industrial acumulada nos cinco primeiros meses do ano continuou negativa, fechando o período janeiro-maio com queda de 9,8%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE. Na série sem ajuste sazonal, confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria encerrou maio deste ano em queda de 7,8%, a 27ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e mais elevada do que a retração de 6,9% verificada em abril último, na mesma base de comparação. Já a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, fechou maio deste ano com a queda de 9,5% e praticamente repetiu o recuo de 9,6% registrado em março e abril, quando mostrou a perda mais intensa desde os 10,3% de outubro de 2009. Setores pesquisados Apesar do crescimento nulo na produção industrial brasileira de abril para maio deste ano, na série livre de influências sazonais, houve expansão no parque fabril do país, entre um período e outro, em 12 dos 24 ramos analisados, com destaque para o avanço de 4,8% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias. Segundo o IBGE, outras contribuições positivas sobre o total da indústria vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,6%), de indústrias extrativas (1,4%) e de metalurgia (3,4%). A pesquisa destacou, ainda, os resultados positivos assinalados por outros equipamentos de transporte (9,5%), bebidas (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,3%) e produtos de borracha e de material plástico (2%). Em contrapartida, entre os ramos que fecharam maio em queda em relação a abril, o IBGE destacou produtos alimentícios (-7%), e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%). Categorias econômicas Entre as cinco grandes categorias econômicas, o IBGE constatou, entre abril e maio, crescimento em duas, queda em outras duas e resultado nulo (0%) em outra. Os dados indicam que o principal destaque entre as categorias com resultados positivos veio de bens de consumo duráveis (avanço de 5,6% em relação a abril, interrompendo quatro meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou retração de 13%). Também com expansão na série dessazonalizada, o item bens de capital fechou positivo em 1,5%. Já entre as duas grandes categorias que fecharam negativamente, a maior queda deu-se em setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis, com retração de 1,4%, entre abril e maio, e em bens intermediários (-0,7%). No primeiro caso, foi a segunda retração consecutiva na produção; e no segundo, o segmento de bens intermediários voltou a recuar após crescer 0,5% em abril. Queda acumulada Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil indicam que a queda acumulada de 9,8% nos primeiros cinco meses de 2016, frente a igual período de 2015, tem perfil disseminado, com redução em quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 75,4% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção. A maior queda foi verificada na atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias: 24,2%. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (-18,3%), de metalurgia (-13,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,8%), de produtos de metal (-15,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,8%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%). Já entre as das 26 atividades que ampliaram a produção nos cinco primeiros meses de 2016, a principal influência foi observada em produtos alimentícios (2,7%). Os demais resultados positivos foram registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (3,1%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,4%). Nas grandes categorias econômicas, a maior queda ocorreu no setor de bens de consumo duráveis, com retração de 24,7%, seguido de bens de capital, com menos 23%. No caso de bens de consumo duráveis, a maior pressão veio da redução na fabricação de automóveis (-24,4%) e de eletrodomésticos (-27,7%). Três meses sem queda Pela primeira vez desde 2012, a produção industrial brasileira encerra três meses consecutivos sem queda. Em 2012, a produção teve cinco meses consecutivos de expansão – de abril a agosto. Na avaliação do gerente de coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, o cenário dos últimos meses se apresenta melhor do que o de 2015 , embora o setor ainda não sinalize uma “reversão de tendência”. Para ele, “essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não revertem quedas passadas. Mas, embora o resultado seja ainda negativo na taxa acumulada ao longo do ano, o cenário de queda é mais intenso e o aprofundamento da trajetória descendente da produção industrial parece ter ficado para trás. São três meses sem resultados negativos, um cenário diferente do que se viu no ano passado”, disse.

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Temer tem 13% de aprovação

Com pouco mais de um mês de gestão, o governo do presidente interino Michel Temer foi considerado ruim ou péssimo por 39% da população, em junho, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. O levantamento foi divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na última pesquisa CNI/Ibope que avaliou o governo de Dilma, em março deste ano, 69% dos entrevistados consideram o governo da petista ruim ou péssimo. O percentual de pessoas que consideram o governo de Michel Temer ótimo ou bom é 13%, contra 10% de Dilma. Já os que avaliam o governo Temer como regular somam 36%. Em março, 19% disseram que o governo de Dilma era regular. A popularidade do presidente interino é maior que a da presidenta afastada Dilma Rousseff, mas também é negativa. Entre os entrevistados, 31% concordam com a maneira Temer de governar e 53% discordam. No caso de Dilma, 82% concordavam com a maneira de ela governar em março de 2016 e 14% aprovavam. Sobre a confiança, 27% confiam no presidente Temer e 66% não confiam. O índice de confiança de Dilma era de 18%; 80% não confiavam na presidenta afastada. Segundo o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a proximidade política entre os dois governos e o pouco tempo em que Michel Temer está no poder reflete na manutenção do percentual de pessoas que consideram o governo atual ótimo ou bom (13%), considerando a margem de erro, em relação à última pesquisa da presidenta Dilma (10%). Em comparação com o governo de Dilma Rousseff, 44% da população consideram que o governo Temer está sendo igual ao da presidenta afastada; 245% consideram pior e 23%, melhor. “É um fator que já se esperava, porque [o PMDB] é um dos principais partidos que estavam na base aliada do governo passado; alguns ministros até participaram do governo passado. Isso pode levar essa impressão na população de que o governo está muito parecido. Quando olhamos pelo lado do ruim ou péssimo, está melhor que antes, mas não significa dizer que está um ótimo governo”, explicou Fonseca. Nordeste A popularidade de Temer, segundo a CNI, é mais baixa na Região Nordeste. Para 44% dos entrevistados nessa região, o governo está sendo ruim ou péssimo; 72% não confiam no presidente em exercício e 63% desaprovam sua maneira de governar. Nas demais regiões, as avaliações são similares. No Nordeste, o governo Temer está sendo pior que o governo Dilma para 38%. Esse percentual cai para 25% entre os entrevitados no Norte e Centro-Oeste, 20% no Sudeste e 19% no Sul. “O Nordeste era onde a presidente Dilma tinha mais força, tinha melhor índice de aprovação, e certamente esse é um fator determinante para que o presidente interino tenha uma desaprovação maior nessa região”, disse Fonseca, ao acrescentar que ainda há uma incerteza na população e um desconhecimento do que realmente esse governo vai fazer e as políticas que vai adotar. Notícias Para 40% do entrevistados, as notícias recentes são mais desfavoráveis ao governo. Na comparação com a pesquisa de março de 2016, o número recuou 36 pontos percentuais. O percentual dos que consideram as notícias mais favoráveis ao governo é de 18%; em março, esse percentual era 10%. Na comparação com março, houve um aumento de 9% para 25% dos que consideram que as notícias não são favoráveis nem desfavoráveis. Para Fonseca, esse é um ponto que chamou a atenção, pois cresceu o número de pessoas que não citaram ou não lembraram ou não quiseram citar notícias específicas sobre o governo (63%). Em março, esse percentual era de 25%. “Houve uma avalanche de notícias sobre corrupção e [Operação] Lava-Jato e, de repente, isso diminuiu um pouco e começam entrar notícias de mudanças de governo. E as pessoas não se atentaram ainda ou não absorveram ainda essas notícias por completo”, disse o gerente executivo da CNI. A pesquisa CNI/Ibope também avalia o governo por área de atuação. Impostos e taxa de juros são as áreas que mais desagradam à população, ao alçancar 77% e 76% de desaprovação, respectivamente. A pesquisa completa está disponível no site da CNI. Temer assumiu o governo em 12 de maio, quando o Senado aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 27 de julho com 2.002 pessoas, em 141 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.

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Entrevista: Odete Liber

“A violência contra a mulher é também uma violência política”. Mestre em Teologia pelas Faculdades EST (2003), graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina (2006), bacharel em Direito pela Faculdade Pitágoras (2010) e bacharel em Teologia pela Faculdade Metodista (1998). A diretora conselheira da Diaconia, Odete Liber, acumula formações acadêmicas e experiências profissionais em áreas distintas. Em todas, no entanto, teve sua trajetória inspirada e marcada por uma temática específica: a Justiça de Gênero. Nesta entrevista, a 2ª Tesoureira conta um pouco da sua ligação enquanto profissional, mulher e pastora com as questões de Gênero e faz uma breve avaliação do cenário brasileiro, incluindo a abertura das igrejas evangélicas para o diálogo sobre a temática. Como a temática Gênero chegou até você? A inquietação começou na época faculdade de Teologia, nos idos de 1996/97, quando comecei a ver e ouvir coisas sobre o tema, com disciplinas que trabalhavam o que é violência, o que é ser mulher... Até então, não tinha muita noção sobre o assunto. Anos depois, passei a dar aulas no curso de Teologia da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB), em Londrina, e, em 2003, veio a proposta de abordar a temática de forma específica. A IPI tinha acabado iniciar a ordenação de mulheres, era algo muito novo. Como eu era a única mulher a dar aula, veio a sugestão: por que você não começa uma disciplina para tratar da questão de mulher? Então, vamos falar religião e gênero, gênero e religião. Foi aí que comecei a me preparar mais para poder trabalhar esta temática. Fui pioneira em uma disciplina específica para tratar do assunto, tanto que os alunos, no início, ficaram relutantes para discutir tema. A turma era formada em sua maioria por homens e eles achavam que não precisavam estudar aquilo. Que mudanças foram mais perceptíveis ao final desse curso? Ele ainda existe? A maior mudança foi de comportamento. Não só dos homens, mas também das mulheres, na forma de se perceberem no ministério pastoral, além do fato de serem mulheres e de construir um jeito seu de realizar seu ministério, não como uma cópia do que sempre existiu, do ministério pastoral do homem. A mulher tem um olhar diferente que deve ser valorizado. E isso não prejudica ninguém, muito menos o ministério. Os homens têm hoje, apesar dos pesares, uma visão bem diferente, ainda com as fragilidades que a gente tem de olhar para o outro, em especial a mulher, mas melhorou. Foram dois anos de ensino, duas turmas. Depois, o tema passou a ser trabalhado de forma transversal em outras disciplinas. E você levou a abordagem de gênero para outros espaços? Depois da IPI, trabalhei mais na área de Educação, sou teóloga, pedagoga, e juntei com o Direito, na parte legal. Fui trabalhar em um instituto socioeducativo e no CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), onde a questão de gênero está muito presente. Ali, é uma porta onde você deve trabalhar a prevenção da violência contra a mulher, contra a criança e o adolescente, contra o idoso... é um espaço em que, na vivência do dia a dia, é possível e se deve trabalhar o empoderamento da mulher. Atualmente, trabalho como professora/tutora EAD/IFES e como assessora de projetos do Serviço Anglicano de Diaconia (SAD), da Igreja Episcopal Anglicana do BrasilI (IEAB), no qual a temática violência contra a mulher e qualquer outra violência é o tema principal. A violência de gênero ainda é um dos principais problemas enfrentados pelas brasileiras. Qual a sua avaliação diante dos altos índices de feminicídios registrados no País? Às vezes, quando olho para esses dados, parece que vivemos um retrocesso, pois os números só aumentam. O Espírito Santo, estado onde moro, sempre aparece em primeiro ou segundo lugar no ranking de violência contra a mulher. Este ano, está em segundo. Acredito que é preciso trabalhar mais na base, trabalhar com os homens a visão de masculinidade, acompanhar aqueles que praticam a violência e na prevenção contra a violência. Instituições públicas e privadas também precisam discutir o assunto, ter momentos para abordá-lo. Vamos falar sobre família? Então, vamos tocar no assunto da violência... porque posso não estar sofrendo violência, mas um amigo, vizinho ou alguém da igreja pode. Então, ali você cria espaços de diálogo e de laços afetivos... e nesses laços afetivos acaba reconhecendo os problemas e encontrando formas de solução. As igrejas, hoje, estão mais abertas ao diálogo sobre gênero? Sou de origem Metodista, mas desde 2009 estou na IEAB. Posso dizer que a Igreja Anglicana tem trabalhado muito esse tema nas igrejas/paróquias, nas dioceses. Nessa caminhada de luta, mesmo que morosamente temos contribuído com alguma coisa. Não só na realização de encontros e colóquios, mas também na capacitação e produção de materiais para que as igrejas locais possam trabalhar o tema nas comunidades. A nossa primeira cartilha, que já teve várias edições, trata sobre violência contra mulher e tem sido usada em outros espaços fora da Igreja. Isso me faz acreditar que estamos no caminho certo nessa luta. De certa forma, é algo pioneiro ter essa visão, a preocupação por parte das igrejas locais de formar lideranças para trabalhar o tema, inclusive levando o diálogo para outros espaços, como os locais de trabalho, instituições publicas e privadas. A Igreja olha para si, mas deve olhar também para fora, para o que está à sua volta. Como ter acesso às publicações da Igreja Anglicana? A cartilha Violência Contra a Mulher pode ser adquirida na Livraria Anglicana, em São Paulo. Outra forma é falar com os reverendos nas catedrais e paróquias mais próximas. Também temos o CD, que contém o mesmo conteúdo na revista, mas é uma forma mais fácil de multiplicação do material. Temos uma nova publicação, que é uma revista com artigos acadêmicos escritos por psicólogos, reverendos e outros autores anglicanos, mas em linguagem bem acessível. Ela abre espaço para outros recortes, tratando, por exemplo, da violência contra as meninas transexuais, da violência que os homossexuais sofrem. A Igreja Anglicana começa, a partir desses

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Murillo La Greca promove o Cinema no Jardim

Neste sábado (02) o Museu Murillo La Greca, no Parnamirim, realiza a segunda edição do projeto Cinema no Jardim. Nesta edição o tema central será Cinema de Mulher sobre Mulher. A exibição dos filmes acontece nos jardins do museu a partir das 19h, com entrada franca. O Museu Murillo La Greca é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. A iniciativa visa abrir o espaço do equipamento para a arte política cinematográfica, tendo os temas relação com a questão dos Direitos Humanos. Este mês a proposta abriu espaço para que pessoas com produções ligadas ao tema da tarde (curtas, longas, comédias, documentários, biografias, etc.) pudessem também apresentar os seus trabalhos, mediante inscrição prévia. O primeiro filme escolhido foi o documentário MENINAS, de Sandra Werneck. Ele conta a história de Evelin (13 anos) que está grávida de um ex-traficante; de Luana (15 anos) que diz que planejou sua gravidez; de Edilene (14 anos) que espera um filho de Alex, que também engravidou Joice. MENINAS acompanha por um ano o cotidiano dessas jovens. O filme foi produzido pela Cineluz e co-produzido pela Giros Produções e foi lançado em 2005. O segundo filme foi o curta Mulher(es)Pelhos, de Raiza Oliveira, que pretende refletir sobre os enigmas que meninas e mulheres escondem por detrás dos seus reflexos. Mulheres que a sociedade míope, distorce parecendo não enxergar ou enxergando pelo avesso, como elas se vêem? Dentre as inúmeras violências sofridas por mulheres, os casos de abusos físicos/sexuais, se revelam em altos índices em pesquisas e noticiários cotidianos. Como se desprender desses traumas? Conheça a história de várias mulheres, de vários nomes, multiplicadas e refletidas em uma só protagonista. Quem quiser conferir o projeto Cinema no Jardim, basta levar uma canga, ou almofada, tecido, enfim, aquilo que quiser para se acomodar no gramado do jardim e curtir as projeções, além de conferir o bate papo com os autores dos filmes. Informações através do e-mail: Educativommlg@gmail.com ou pelo telefone: 3355-3126. SERVIÇO: Cinema no Jardim #2, com o tema Cinema de Mulher sobre Mulher Quando: Sábado, dia 02 de julho Horário: das 19h às 22h Local: Museu Murillo La Greca, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim, Recife. Informações: 3355.3126 E-mail: Educativommlg@gmail.com Entrada franca

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Iniciativa privada é responsável por 5% do saneamento no país

A iniciativa privada responde por 5% das cidades brasileiras que recebem serviços de abastecimento de água e captação e tratamento de esgoto, segundo estudo divulgado hoje (30), em São Paulo, pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Água e Esgoto (Abcon). São 316 municípios atendidos por concessões plenas, parciais e parcerias público-privada. Segundo a publicação, a maior parte do país (70%) é atendida por companhias públicas estaduais e 25% por prestadoras públicas locais e microrregionais, como autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e organizações sociais. Paulo Roberto de Oliveira, presidente do conselho diretor da Abcon, criticou o baixo investimento no setor, que disse ser insuficiente para atingir a universalização. “Precisaríamos de R$ 300 bilhões, que é um número expressivo, se considerarmos que hoje a gente investe só 10 bilhões por ano”. De acordo com ele, nesse ritmo, a universalização seria alcançada apenas em 2054. “O cenário do setor de saneamento no Brasil é preocupante, para não dizer caótico. Principalmente em algumas regiões do país, Norte e Nordeste, a gente tem uma carência muito grande, principalmente na parte de esgotamento sanitário”, disse. O panorama elaborado pela Abcon aponta que os serviços privados de saneamento estão nas casas de 19% da população urbana e obtêm 6,5% do faturamento total no país. De todo o investimento destinado ao setor, a iniciativa privada respondeu 20% em 2014, índice considerado alto pela associação. O secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Alceu Segamarchi, do Ministério das Cidades, que participou da cerimônia de lançamento da pesquisa, defendeu a ampliação da participação da iniciativa privada nos serviços de saneamento no país. “É impossível que o Brasil consiga, mesmo em 2054, atingir a universalização sem a participação maior da iniciativa privada. Os recursos do governo federal estão exauridos. Estamos falando de saúde, basicamente. A cada ano que a gente deixa de atingir as metas, sustentam-se os índices de mortalidade infantil”, disse o secretário. “Ainda mais na crise atual que as prefeituras passam, com a falta de capacidade de investir, buscar recursos, passando por uma fase de contenção de despesas. Nós da iniciativa privada temos capacidade de gestão, tecnologias modernas, que reduzem custos operacionais e capacidade de buscar recursos. Temos chance de contribuir para o saneamento brasileiro”, ressaltou o presidente do conselho diretor da Abcon. (Agência Brasil)

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Depressão atinge 10% dos desempregados

Estudo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (30) indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de depressão, de um total de 61,8 milhões de pessoas que não trabalhavam, nem procuravam emprego - em um universo de 93 milhões de empregados. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde 2015 – Indicadores de Saúde e Mercado de Trabalho. O levantamento contabilizava, na época, a existência de cerca de 160 milhões de pessoas integrando a População em Idade Ativa (PIA) do país, em um universo de 200,6 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010. Quando se analisa os brasileiros em idade ativa desocupados (5,7 milhões fora do mercado de trabalho, mas procurando emprego) em 2013, o percentual cai para 7,5%. Já entre as pessoas fora do mercado de trabalho (que não trabalhavam, nem procuravam emprego, embora em idade ativa), o total passa a 7,6%, o equivalente a 11,2 milhões. O percentual menor de trabalhadores com depressão foi verificado entre a população ocupada: 6,2%. O levantamento sobre a ocorrência de depressão entre a população em idade ativa abrange o contingente de pessoas com idade acima de 18 anos e indica, ainda, que 12,6% da população fora do mercado tomavam algum tipo de remédio para dormir. As análises foram feitas em convênio com o Ministério da Saúde. Em relação ao sexo, tanto no domínio da população de 18 anos ou mais quanto no da população ocupada desta mesma faixa etária, as mulheres apresentaram percentual de prevalências de diagnóstico de depressão mais elevado: 10,1%. Analisando as pessoas ocupadas de 18 anos ou mais de idade por grupos etários, os dados mostram que o diagnóstico médico de depressão aumentava até o grupo de 40 a 59 anos, observando-se redução da prevalência a partir dessa faixa – entre as pessoas de 40 a 59 anos de idade, 8,2% relataram ter diagnóstico de depressão, enquanto para aquelas de 60 anos ou mais de idade a prevalência foi de 7,4%. Para análise do contingente de pessoas fora do mercado de trabalho com depressão, o IBGE levou em consideração a população com mais de 18 anos de idade, que não exercia qualquer atividade: aposentados, estudantes, pessoas que desistiram temporariamente de procurar emprego em razão de dificuldades momentâneas do mercado ou, ainda, mulheres cujos maridos tinham rendimentos elevados e decidiram se dedicar aos filhos e ao lar. Idade do trabalhador Em entrevista à Agência Brasil, a gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Maria Lúcia Vieira, admitiu que a questão da depressão pode estar ligada diretamente à idade do trabalhador. “O que a gente identificou é que, conforme a idade, cresce o percentual de pessoas que apresentavam algum tipo de depressão”. Para ela, como a população fora da força de trabalho é composta - em sua maior parte - por pessoas com mais idade, essa poderia ser uma justificativa para o percentual mais alto. “Então, tem, sim, uma relação forte com a questão da idade”. A gerente de pesquisas também falou sobre a incidência maior de mulheres entre o contingente de brasileiros com depressão. “Entre as mulheres, o percentual de diagnóstico de depressão chega a ser três vezes maior do que entre os homens. E isso ocorre tanto entre a população desocupada como entre os que estão fora da força de trabalho - o que pode ser um indício de que este percentual pode estar mais relacionado com a questão sexo e idade do que com as condições de trabalho”, explicou. Doenças crônicas Na Pesquisa Nacional de Saúde 2013, o IBGE constatou que a prevalência de três doenças crônicas com maior incidência na população (hipertensão arterial, colesterol alto e dor nas costas) é bem maior entre a população ocupada do que entre os desempregados. Percentualmente, entre as doenças crônicas mais presentes, especialmente entre as pessoas de 65 a 74 anos de idade, se destaca a hipertensão arterial, com 52,7%; seguida por problemas crônicos de coluna ou costas (28,9%); e do colesterol alto (25,5%). O IBGE constatou, ainda, que a prevalência de Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (movimentos repetidos de qualquer parte do corpo) foi de 2,8% entre as pessoas ocupadas e de 2,6% entre as desocupadas. Na avaliação da gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a maior incidência de doenças crônicas entre a população ocupada pode ter relação direta com a questão do estresse ocupacional. “Embora a gente não tenha investigado as causas da maior incidência, o fato é que a população ocupada tem uma maior incidência dessas principais doenças, especialmente quando a gente fala da hipertensão arterial, do colesterol alto e da dor nas costas”. “Em relação a doenças crônicas, esta maior incidência pode estar relacionada ao mercado de trabalho, porque as faixas de idade entre os dois grupos são bastante parecidas”, disse Lúcia Vieira. Já no universo total de pessoas com 18 anos ou mais de idade fora da força de trabalho a incidência é ainda maior, “o que deve ocorrer devido ao grupo ser composto por gente com idade mais avançada”. Acidente e Violência Outra constatação do estudo divulgado pelo IBGE é a de que, em 2013, 12,4% das 4,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais que sofreram acidente de trabalho ficaram com alguma sequela ou incapacidade, o equivalente a 613 mil trabalhadores. Segundo o IBGE, destes 4,9 milhões de acidentados no trabalho, 32,9%, (ou 1,6 milhão) deixaram de realizar atividades habituais. O levantamento constatou, ainda, que 4,5 milhões de pessoas de 18 anos ou mais sofreram algum tipo de acidente de trânsito com lesões corporais, dos quais 32,2% foram no deslocamento para o trabalho (1,4 milhão) e 9,9% trabalhando (445 mil). Já no que diz respeito à agressão e violência, o estudo indica que, em 2013, 4,6 milhões de pessoas com 18 anos ou mais (3,1%) sofreram algum tipo de agressão ou agressão por desconhecido. Do total, 846 mil foram agredidas em seus locais de trabalho (18,4%). Já as

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