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Fim de semana com atrações diversas nos Museus do Recife

Para quem procura uma atividade diferente para o final de semana, uma boa pedida é conferir a programação que vários museus do Recife estão disponibilizando para comemorar o Dia Internacional dos Museus (18 de maio). Da próxima sexta (20) até domingo (22) é possível conferir exposições, contação de histórias, oficinas e até picnic em cinco equipamentos culturais da Prefeitura do Recife: Museu da Cidade do Recife/Forte das Cinco Pontas, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – Mamam, Museu Murillo La Greca, Memorial Luiz Gonzaga e Paço do Frevo. A Semana Nacional dos Museus, como é chamada, chega à sua 14ª edição e acontece em todo o Brasil. Confira abaixo a programação por equipamento. MEMORIAL LUIZ GONZAGA - No memorial o visitante pode conferir até a próxima sexta (20), um interessante acervo sobre o Rei do Baião com fotos, discos, músicas, vídeos, cronologia, instrumentos musicais e objetos da cultura sertaneja. O Memorial oferece ainda exibição de filmes e documentários sobre o artista, com sessões das 10h30 às 12h. O Memorial Luiz Gonzaga fica no Pátio de São Pedro, casa 35, bairro de São José, e funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h. MURILLO LA GRECA - Na sexta (20), no horário das 20h às 22h, o museu inaugura um novo projeto: Cinema no Jardim – edição Discussões Urbanas. O evento será gratuito e traz a exibição de curtas-metragens, música com DJ no intervalo entre os blocos de exibição e barraquinha com bebidas e comidas. No sábado (21) é dia de início de mais dois projetos. O primeiro, intitulado o Atelier Coletivo - edição serigrafia, acontece das 13h às 17h, onde artistas convidados vão montar seu ateliê no jardim do museu. Como o tema dessa edição é a serigrafia, serão disponibilizadas tintas e mesas para trabalho, além de varal para secagem das obras e exposição durante a tarde. O segundo projeto é o Roda de Fogueira: O resgate da conexão com o feminino e a mulher selvagem. Ele começa às 17h e vai trazer duas expositoras, a Kátia Brandão e a Júlia Santos, que irão tratar do tema circundado em diversas perspectivas, de forma dinâmica, em uma roda de conversas, construindo-se então um debate que estará aberto à participação de todos. O que é o sagrado feminino, o arquétipo da mulher selvagem, e a abordagem desse sagrado ligado à arte são alguns dos focos do encontro. E para o domingo (22), o Murillo La Greca oferece uma programação infantil que vai das 10h às 17h. Nesse dia haverá uma visitação às duas exposições em cartaz no museu com mediação especial para as crianças na parte da manhã. Das 12h às 13h, o Museu faz uma pausa das visitações e disponibiliza o seu jardim para um picnic, onde além de frutas e águas disponibilizadas no local, o público pode levar sua própria comida. O momento de lazer e alimentação terá ainda o som dos Djs da casa.  Ainda neste dia, das 13h às 17h, além do público espontâneo, o espaço vai receber os visitantes do Circuito 1, do Circuito de Museus 2016. O circuito é realizado pelo OBSERVAMUS - Observatório de Museus e Patrimônio Cultural (PPGA - UFPE) em co-realização com o Fórum de Museus de Pernambuco e vai contar com uma visitação mediada a vários equipamentos, com transporte gratuito saindo dos shoppings Tacaruna e Rio Mar. As inscrições são feitas pelo e-mail: circuitodemuseusrecife2016@gmail.com. Informações: 2121.0354. MUSEU DA CIDADE DO RECIFE - Aqui o público poderá visitar até o domingo (22) a Exposição Doc(e) Recife, que retrata o desenvolvimento da cidade a partir da cultura e produção do açúcar com visita guiada. Na sexta (20), a oficina Doce que Te Quero Doce pretende contar a trajetória do açúcar nos alimentos. Ela acontece das 14h às 17h. O Museu da Cidade do Recife funciona no Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, no horário das 9h às 17h. MAMAM - Quem for ao Mamam vai poder conferir uma exposição que homenageia os cinquenta anos de nascimento de Chico Science. A 5ª edição da Mostra Pôster Arte Design integra a programação do Abril Pro Rock e está em cartaz no museu até o dia 22 de maio, no horário das 12h às 18h. Na sexta (20), o projeto Sexta da Pesada traz o tema da Semana de Museus, “Paisagens Culturais”, numa atividade que reúne música e gastronomia num mesmo lugar, das 16h às 22h. No dia 21 (sábado), o espaço é da Antena Paraurora: edição Paisagens Culturais. Projeto realizado pelo setor do Educativo Mamam e que une lazer, ações artísticas, performances, gastronomia, bazar, música e etc., no horário das 14h às 20h. E no domingo (22),  oficina Rolêzinho Fotográfico vai levar os participantes para a captação de imagens pelas ruas do Recife, finalizando com um lambe-lambe. Podem participar pessoas de todas as idades. As atividades do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM são gratuitas. O museu fica na Rua da Aurora, 265, na Boa Vista, e funciona das 12h às 18h. Informações: 3355.6870. PAÇO DO FREVO – Na sexta (20) tem apresentação musical no espaço do Evoé Frevo Café, no térreo do Paço, dentro do projeto Hora do Frevo, das 12h às 13h. No sábado (21), quem não é tímido e gosta de arriscar uma cantoria ou a declamação de uma poesia, ou ainda trazer alguma história interessante sobre o frevo, a dica é chegar mais cedo ao Paço, a partir das 14h, para curtir o Sarau – Falando para o Mundo, na Praça do Frevo (3º andar). A partir das 16h, tem mais atrações no projeto Sábado no Paço, com apresentação cultural de artistas e agremiações também na Praça do Frevo. Ainda nesse dia está disponível para o recifense e turistas o Roteiro Olha! Recife, programa de sensibilização turística e cultural da Secretaria de Turismo do Recife, em parceria com o Paço do Frevo. As inscrições para os roteiros são feitas pelo site:  www.olharecife.com.br. O Paço do Frevo está localizado na Praça do Arsenal, s/n, Bairro do Recife, e funciona das 9h às 17h. Informações: 3355.9500/9527 Semana Nacional dos Museus - Atividade promovia pelo Instituto Brasileiro dos Museus - IBRAM, em

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Pacientes com chikungunya procuram fisioterapia

Com o alastramento da epidemia no Estado, as clínicas fisioterápicas já passam a ter um fluxo maior de pessoas com chikungunya em busca de tratamento. De acordo com a professora da UFPE Maria das Graças Paiva, os pacientes têm procurado cada vez mais cedo a Clínica Escola de Fisioterapia da universidade. “Normalmente temos recebido pacientes adultos, idosos e jovens que foram cometidos pela doença com queixa de dor articular e fraqueza muscular, mas que se estende pelos membros. Não há ainda esclarecimentos sobre as sequelas da chikungunya, mas há indicações que a sua evolução pode comprometer algumas articulações”, afirma. As regiões mais atingidas são nas mãos, joelhos, ombros, cotovelos, punho e tornozelos. “As principais queixas dos pacientes que têm procurado o tratamento fisioterápico são edema na mão e nos dedos, impossibilitando-os de fecharem as mãos. Muitos reclamam até de dificuldades de levantar pela manhã, fraqueza e até fibrilação nas perdas”, informa a professora. Ela lembra que a princípio apenas pacientes na fase crônica procuravam esse tipo de tratamento, mas ultimamente mesmo aqueles que ainda estão na fase subaguda já estão nos consultórios fisioterápicos. “Essa antecipação facilita muito a vida desses pacientes. Quando mais tempo você adia o tratamento, mais lenta será essa recuperação”, alerta Maria das Graças. A aposentada Fátima Lopes, 61 anos, foi acometida pela chikungunya no mês de fevereiro. Como as dores não passaram e se tornavam mais intensas, sob orientação médica ela procurou a fisioterapia. “Estou em tratamento fisioterápico desde março. Os remédios não davam conta das dores, principalmente no braço e joelho. O desconforto aliviou bastante e já consigo fazer alguns movimentos que não estava mais conseguindo, como levantar o braço”, afirma. Fátima encerrará o tratamento neste mês, quando completará 10 sessões. A fisioterapeuta Natácia Carlos, da Unityclin Fisioterapia e Pilates, foi a responsável pelo tratamento com a aposentada. (Rafael Dantas)

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IB Jaqueira realiza conferências da família

Nos dias 20 e 21 de maio a Igreja Batista da Jaqueira realiza as Conferências da Família 2016, com o tema "Famílias transformadas pelo Reino de Deus". O preletor será o pastor Joel Bezerra, da Primeira Igreja Batista do Recife. A Igreja Batista da Jaqueira se reúne no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, que fica na rua Padre Inglês, 243 - Boa Vista - Recife/PE.

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A difícil missão do ministério Temer

O cenário de crise econômica (composta por ingredientes que vieram da queda do mercado internacional, corrupção e decisões erradas de gestão) terá como remédio o retorno da política do Estado mínimo. Segurar os gastos ou reduzi-los, no entanto, não é uma das missões mais populares, nem fáceis. E para anunciar os cortes, o desgaste, pelo menos a princípio, cairá nas mãos dos ministros. Nos primeiros dias do Governo Temer ficaram nas mãos da sua equipe tratar de volta da CPMF (pelo ministro da fazenda,  Henrique Meirelles), a suspensão da construção de mais de 11 mil casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida (pelo ministro das Cidades, o pernambucano Bruno Araújo) e a polêmica sugestão de redução do Sistema Único de Saúde (através do ministro da Saúde, Ricardo Barros). Mendonça Filho, além de assumir toda a rejeição pelo fim do Ministério da Cultura, também fez uma manifestação de apoio às universidades públicas que quiserem cobrar mensalidades. Todos temas com rejeição popular e que temos apenas pistas de qual seja o posicionamento do presidente interino. Não declarações. Essa estratégia não é exclusiva desse momento. O mesmo ocorreu nos anos da presidente Dilma Rousseff. Mas como o período é de cortes e de poucas pautas que envolvem investimentos, os auxiliares do presidente assumirão a maior parte do desgaste desse primeiro momento de governo. E, diferente do governo FHC, em que haviam longos quatro anos para esperar as medidas terem seus resultados a serem mostrados, a gestão Temer - caso seja confirmada pelo Senado - terá apenas dois anos pela frente. Um jogo com menos tempo para ser avaliado.  

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Regata vai homenagear Nelcy Campos

Considerado um herói pernambucano contemporâneo, o prático Nelcy da Silva Campos vai ganhar uma regata em sua homenagem. Há 31 anos, ele salvou o Recife de uma tragédia, ao rebocar para alto mar um navio carregado de combustível, que estava em chamas e poderia explodir o parque de tancagem do Porto do Recife. O ato heróico será lembrado com a Regata Prático Nelcy Campos, que será realizada no dia 21 de maio. Aberta a todos os tipos de barcos das classes de Oceano, a competição é válida para o Campeonato Pernambucano de Velas. Além do prático Nelcy Campos, irá homenagear o nadador pernambucano Luís Silva, atleta paraolímpico recordista de medalhas. A saída dos barcos será no Marco Zero do Recife, no Bairro do Recife Antigo, de onde os participantes seguem até a Praia de Boa Viagem e depois retornam para o ponto de partida. A estimativa é que cerca de 50 barcos participem do evento, que está previsto para começar a partir das 13h. A Regata Prático Nelcy Campos é promovida pela Sociedade dos Amigos da Marinha (Soamar) e pela Frotilha Recifense de Veleiros de Oceano (Frevo), com apoio do Cabanga Iate Clube, Armazéns do Porto, Associação Comercial de Pernambuco e Porto do Recife. A infraestrutura em terra, montada em frente aos Armazéns do Porto, junto ao Marco Zero no Recife Antigo, será composta por um lounge e uma área de convivência com local VIP e espaços para exposição e de demonstração de marcas e produtos de empresas parceiras que integram o evento. O valor das inscrições dos participantes da regata será repassado para a Associação dos Surdos de Pernambuco, entidade que atua para melhorar a vida dos portadores de deficiência motora através do apoio e do incentivo à prática de esportes. A ação será um reforço financeiro importante nesse momento de paraolimpíada, servindo de estímulo e referência para a superação e determinação de todos os para-atletas pernambucanos. HOMENAGEADO EVITOU EXPLOSÃO GIGANTESCA NO CENTRO DO RECIFE Há 30 anos, no dia 12 de maio de 1985, Nelcy da Silva Campos rebocou para longe da costa o navio petroleiro Jatobá, que pegou fogo e cujas chamas ameaçavam explodir o Parque de Tancagem do Brum, onde estavam armazenados 153 mil metros cúbicos de produtos inflamáveis. A situação de risco começou por volta da 1h30 da madrugada de um domingo, quando um dos três tanques do navio explodiu, deixando a embarcação em chamas. Atracado no Porto do Recife, o petroleiro carregava 1.500 toneladas de gás butano, conhecido como gás de cozinha. O pior é que o incêndio e as explosões em série poderiam atingir o Parque de Tancagem do Brum, que estava a 500 metros do petroleiro e armazenava mais de cento e cinqüenta mil metros cúbicos de produtos inflamáveis. Todo o efetivo do Corpo de Bombeiros do Recife foi mobilizado para combater o incêndio, mas os homens não conseguiram debelar as chamas, que chegavam a 20 metros de altura. A situação era tão grave que o então governador de Pernambuco, Roberto Magalhães, foi acordado às presas e teve que deixar o Palácio do Campo das Princesas, onde morava, localizado no Bairro da Boa Vista. Foi nessa situação que o prático da barra Nelcy da Silva Campos, então com 54 anos, foi chamado às pressas em sua casa pelas autoridades responsáveis pela Capitania dos Portos. Ele chegou ao porto por volta das duas horas da manhã e, com a ajuda de alguns auxiliares, começou um perigoso trabalho. Depois de muitos esforços e manobras perigosas, o petroleiro foi deixado à deriva a aproximadamente cinco quilômetros da costa. Nelcy da Silva Campos nasceu no Recife no dia 21 de janeiro de 1931. Trabalhou durante 25 anos como prático, ofício que aprendeu com o pai. Morreu no dia 27 de setembro de 1990 no Recife.

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Dança e Música nas comemorações dos 166 anos do Teatro de Santa Isabel

Um dia é muito pouco para celebrar 166 anos de existência. Por isso, as comemorações de aniversário do Teatro de Santa Isabel, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, tem um final de semana inteiro de programação para o público e, o melhor, com entrada franca. No sábado (21) e domingo (22), o espaço oferece atrações artísticas com o concerto da Banda Sinfônica da Cidade do Recife e apresentação da Compassos Cia. de Dança, além de visitas guiadas, que não precisam de pré-agendamento. Sábado, 21 de maio – A programação começa com a visitação guiada a partir das 14h. Esta é uma ótima oportunidade para a população do Recife e os turistas conhecerem de perto um dos 14 teatros monumento do país, considerado em 2015, o melhor teatro do Brasil pelo Prêmio Cenyn de Teatro Nacional. O passeio tem duração de 50 minutos e possibilita ao participante conhecer a história, curiosidades e as dependências do Teatro de Santa Isabel. Outras duas visitas serão realizadas nesse mesmo dia: às 15h e 16h. À noite, a pedida será conferir o espetáculo Três Mulheres e Um Bordado de Sol, da Compassos Cia. de Dança, que fará duas apresentações: às 18h e às 20h30. A lotação é de apenas 65 lugares e os ingressos poderão ser retirados gratuitamente na bilheteria do Santa Isabel, uma hora antes de cada apresentação, e com o limite de apenas 1 (uma) entrada por pessoa. Domingo, 22 de maio – Novas visitas guiadas poderão ser realizadas sem pré-agendamento pelo público às dependências do Teatro de Santa Isabel, nos horários das 14h, 15h e 16h. E à noite, a partir das 18h, as celebrações dos 166 anos do teatro serão encerradas com a apresentação da Banda Sinfônica da Cidade do Recife. Sob o comando do maestro Nenéu Liberalquino, os músicos apresentarão um repertório especialmente preparado para a ocasião. O programa do concerto começa com o Bolero de Ravel, seguido de Leão do Norte, de Lenine e Paulo Pinheiro. O Rei do Baião marca presença no medley Gonzaga em Tom Maior, composto por Asa Branca, Baião e A Volta da Asa Branca. Quem gostou do medley apresentado pela BSCR sobre os Beatles, vai poder ouvi-lo novamente. The Beatles: Love traz sete composições do grupo, entre elas, Drive My Car, Hey Jude e Eleanor Rigby. A Banda Sinfônica apresenta outro medley, Benny Goodman: The King of Swing, com músicas de vários autores. Em seguida, será executada Funk Attack, de Otto M. Schwarz, e finalizando a apresentação a inesquecível Disney Spetacular, composta por músicas dos cartoons da Disney. Os ingressos para o concerto da Banda Sinfônica da Cidade do Recife podem ser retirados, gratuitamente, na bilheteria do teatro a partir das 17h, sendo dois ingressos por pessoa. Da assessoria de imprensa

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Pátio de São Pedro sedia 1º Festival de Choro João Pernambuco

Duas noites para se encantar com os grandes sucessos do choro nacional e pernambucano. Essa é a proposta do 1º Festival de Choro João Pernambuco que acontece na próxima quinta (19) e sexta-feira (20), às 19h, no Pátio de São Pedro, no centro do Recife. A iniciativa é uma homenagem ao mestre do Choro pernambucano, o músico e compositor Chocho, e conta com o apoio da Prefeitura do Recife. O festival vai levar para o cenário histórico do Pátio grandes nomes do chorinho aqui do Estado. Chocho, Bozó 7Cordas, Betto do Bandolim, o flautista José Arimatea, os bandolinistas Bona e Jacozinho e as cantoras Dalva Torres e Sonnia Aguiar são alguns desses nomes. O público poderá apreciar grandes clássicos do choro e conhecer o que está sendo produzido nesse momento no Estado. Na quinta (19) se apresentam Chocho e seu regional, Bozó 7 Cordas e o Choro Miúdo, o flautista José Arimatea e, encerrando a cantora Dalva Torres. Na sexta-feira (20) quem abre a noite é Betto do Bandolim e o Brasil Sonoro. Em seguida, se apresentam os bandolinistas Jacozinho e Bona. E fechando a programação do festival, a cantora Sonnia Aguiar. Toda a programação é gratuita. Homenageado – Otaviano do Monte, conhecido no meio artístico como Chocho do Bandolim, nasceu no dia 12 de Fevereiro de 1924 no município do Cabo de Santo Agostinho/PE. Aos 12 anos já tocava violão junto com seu irmão e ainda adolescente começou a se apresentar em festas, bares e restaurantes do Recife e cidades vizinhas. Na década de 50, incentivado pelos amigos, foi se apresentar no programa de calouros da Radio Jornal do Comercio, onde conseguiu o 2°lugar com o chorinho de sua autoria - Derramada do Deserto. A partir de então, junto com alguns músicos, Chocho formou o grupo de Choro, “Chocho no violão”, com Edson no cavaquinho e Lula Amaral no pandeiro. Em 1955, Chocho parte para o Rio de Janeiro, com a esposa e o filho, para tentar viver da música.  Lá se apresentou com vários grupos, mas não tendo sucesso na sua empreitada de conseguir uma produtora, decide retornar ao Recife. Decide então formar o grupo de choro “Unidos dos Guararapes”, que mais tarde originou o “Quintal do Cosme”, no bairro de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, considerado o ponto de encontro do choro pernambucano. Atualmente com 92 anos, Chocho continua tocando seu bandolim e produzindo música de qualidade. Serviço: 1º Festival de Choro João Pernambuco Quando: quinta (19) e sexta (20) Horário: 19h Local: Pátio de São Pedro, bairro de São José, Recife Da assessoria de imprensa

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Zé Renato volta à MPB

O cantor e compositor Zé Renato, que nos anos 60 integrou o Grupo Manifesto e chegou a participar dos inflamados festivais da canção no Maracanãzinho – prepara-se para produzir seu terceiro CD. "Será um trabalho de MPB, que, na verdade, é mais a minha praia. A característica da minha música é muito mais acentuada para linha da bossa nova e voltada especificamente para a minha dissonância musical. Já estou partindo para fazer os arranjos", revela. No ano passado, Zé Renato, aproveitando-se de sua versatilidade, lançou-se em outras águas ao realizar o CD Zé Renato São João, composto por músicas de forró. Os discos são mais uma etapa da sua trajetória artística que teve início no Rio de Janeiro. Recifense, de nascimento, José Renato Silva Filho, aos 5 anos foi morar na Cidade Maravilhosa, porque seu pai recebera um convite para trabalhar na mítica Rádio Nacional. Durante a infância no Rio, ganhou um violão de presente de sua mãe e começou a arranhar os primeiros acordes dentro de casa. Ao mesmo tempo que a paixão pela música crescia, o pernambucano se aprofundou no campo do marketing e da propaganda, trabalhando em agências de publicidade e veículos de comunicação. O trabalho na área da comunicação, entretanto, não o fez deixar de lado as artes. Com amigos, criou uma peça musical De Chiquinha Gonzaga à Bossa Nova, onde identificava diversos aspectos da cultura da música do País. Através da música Manifesto - uma sátira sobre o turbulento momento em meio à Ditadura Militar - composta originalmente pelo pianista Mariozinho Rocha - o Grupo Manifesto foi criado. Era o início de um movimento que percorreu o Brasil. "Após os ensaios, íamos a alguns bares e continuávamos com as apresentações. Em dia, Gutemberg Guarabyra - hoje da dupla Sá e Guarabyra - nos convidou para participar com ele da apresentação da música Margarida, no II Festival Internacional da Canção, produzido pela Rede Globo, no Maracanãzinho. Conseguimos vencer e, a partir daí, começamos a viajar o País inteiro", afirma. A vitória no festival, entretanto, pegou todos de surpresa, principalmente pelo calibre dos concorrentes: Chico Buarque e Milton Nascimento. "Nós não estávamos esperando vencer. A letra da nossa música era bem incompatível com o modelo musical brasileiro daquela época. Mas o respaldo que o público deu, fez com que a música se tornasse um sucesso. Definitivamente, foi uma grande surpresa para todos e acabou sendo um fator bastante motivador e determinante para nossa carreira", diz Zé Renato. Como muitos outros artistas expoentes da época, o Grupo Manifesto também sofreu repressões e censuras por parte do governo militar. "Depois da nossa conquista no festival, fomos alvo de algumas pressões e censuras, porque as músicas - especialmente Manifesto - eram sátiras bem criativas em relação a tudo que estava acontecendo", revela. Após o final do grupo, Zé decidiu continuar no meio musical - sem esquecer, é claro, da sua carreira publicitária. Em 1995, ele retornou à cidade natal para atuar como gerente regional da TV Manchete, Rádio Manchete Fm e Bloch Editores. Anos depois, com o enfraquecimento e o posterior encerramento das atividades da emissora, foi o responsável pela implantação da rádio Nova Brasil. Durante esse período, nunca deixou a arte de lado. Como ele mesmo diz, a música corre nas veias. "Comecei, em 2012, a desenvolver um sarau. Era um projeto de intercâmbio cultural e musical com artistas da terra e de fora. Muitos deles, inclusive, eu conheci na época em que morei no Rio de Janeiro e que fiz parte do Grupo Manifesto. Após realizar edições desse projeto, me dediquei à produção do meu primeiro CD", relembra. Para o artista, que atuou na época dos festivais, considerada uma das fases áureas da música brasileira, o atual cenário da MPB não é nada animador. "Os veículos de comunicação possuem uma certa culpa nesse quesito, porque eles veiculam músicas sem nenhum conteúdo poético. Em busca de audiência, eles massificam a programação com músicas sem qualidade", afirma. (Por Yago Gouveia)

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Obra de Lucado voltada para fé das mulheres

Max Lucado, autor de mais de 125 milhões de livros vendidos no mundo, acaba de lançar Orações de Bolso Para Mães, obra escrita em parceria com a autora Andrea Lucado. O livro é publicado pela Thomas Nelson Brasil, editora que já alcançou a marca de três milhões de obras do autor vendidas no Brasil. O livro de bolso promete agradar mães que sabem bem o que significa não ter tempo para nada. Nem mesmo para orar. Entre o preparo das refeições e a ajuda com as lições de casa, meditar na presença de Deus e encontrar o tão desejado descanso podem ficar fora da rotina. Queremos orar, mas por quê? Melhor admitir logo. Orações são singulares, peculiares. Falar para o espaço. Elevar palavras ao céu. Não conseguimos sequer fazer a empresa de TV a cabo nos atender, mas Deus vai nos atender? O médico está muito ocupado, e Deus não está? Duvidamos da oração. O livro traz 40 orações, ideais para trazer paz e descanso para a alma. Cada uma vem acompanhada de um versículo bíblico para lembrar às mães, em meio às demandas do dia a dia, que elas também têm um Pai bondoso, atento a cada necessidade e no qual podem encontrar descanso a qualquer momento. Dividida em seis partes, a obra oferece orações para as mais variadas situações: pelo tempo e pela paz; por proteção e entrega; por orientação e clareza; pelo amor e casamento; por cura e segurança e por graça e força. Ajuda meus filhos a fixar os olhos em ti quando sentirem medo ou ansiedade. Mostra-lhes quem tu és e aumenta a confiança deles em ti. Sou grata pelo dom da paz que temos em ti. Obrigada pelo exemplo de fé que vejo na vida dos meus filhos. Oro em teu precioso nome, amém.

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O desafio de ser mãe e profissional

Um número cada vez menor de mulheres tem o luxo ou pretensão de serem classificadas como belas, recatadas e do lar na sociedade brasileira. O meme que se espalhou pelas redes sociais no último mês entra em confronto com o contexto social em que 37,3% das mulheres são as principais responsáveis pelo sustento da casa, de acordo com o IBGE. Muitas delas dividem a trajetória de crescimento profissional com a maternidade. Pesquisa do Instituto Sophia Mind indica que 91% delas acredita que é factível sim ser uma ótima profissional e mãe ao mesmo tempo. Na prática, com todo um malabarismo de atividades e gestão dos horários, elas têm mostrado que realmente é possível. Porém pagam um preço alto com a sobrecarga de tarefas e a falta de estruturas de creche. O suporte vez da famílias, em geral das avós. Segundo a consultora da ÁgilisRH, Eline Nascimento, existe uma percepção de que hoje há uma maior divisão nas atividades domésticas entre homens e mulheres. Mas quando se trata das responsabilidades com os filhos, o peso sobre a mãe ainda é grande. “Essa divisão entre o papel de mãe e trabalhadora gera um processo de angústia. Mas a vida profissional é parte da vida da mulher e ela tem que se desculpabilizar”, diz. Para gerenciar com qualidade a carreira e ter o tempo necessário para o cuidado dos filhos, Eline destaca a relevância de mobilizar uma rede de apoio familiar, negociar bem com o parceiro a divisão das atividades e, quando possível, na própria empresa por alternativas como horários mais flexíveis e a possibilidade de realizar parte da carga horária em casa. A boa gestão do tempo é uma das características das mulheres que conseguem crescer profissionalmente sem abrir mão de estar presentes no crescimento dos filhos. A médica Carla Núbia Nunes Borges, 45 anos, já viveu a experiência de amamentar os filhos nos intervalos dos plantões. “Eles me acompanharam muito nos hospitais, principalmente nos finais de semana. Desde pequenos sempre combinamos muito os horários. Eles sofreram muito com essa rotina, mas sempre foram parceiros nessa minha caminhada”, conta a médica. Nessa trajetória, além do trabalho nos hospitais, Carla ainda passou pelo divórcio quando os filhos Lucas, Lara e Luiz tinham respectivamente 10, 8 e 7 anos. Se as responsabilidades aumentaram, ela seguiu crescendo profissionalmente e fez duas especializações e um mestrado em ciência da saúde em paralelo aos empregos. “Foi bem difícil, mas fiz uma escolha. Sofri muito, pois me achava ausente. Mas investi em tempo de qualidade. A vida ficou dividida apenas entre eles e o trabalho. As festas e saída com amigas ficaram em segundo plano, mas não me arrependo”. Mesmo com o tempo restrito, ela se esforçou para fazer ao menos duas refeições por dia com a família, além de aproveitar os finais de semana com os filhos. Férias, aniversários e Dia das Crianças eram motivo de festa. Duas bases de apoio nessa jornada foram a sua mãe e o colégio. Outra profissional da área de saúde que divide trabalho, estudos e a maternidade é Gabriela Félix de Souza, 32. Hoje ela está em transição. É fisioterapeuta, faz faculdade de medicina e tem uma filha de 11 meses, Laura. A chegada da bebê foi planejada. A angústia veio quando voltou à rotina de trabalho e estudante. “Retornar às atividades foi o momento mais complicado de transição. Voltei às aulas quando Laura tinha dois meses. Não sabia se iria dar certo, a criança depende muito da mãe. No começo para sair de casa era bem difícil. Mas sempre deixei com alguma das avós”, conta. Com a volta ao trabalho em paralelo aos estudos, ela só fica com a bebê no começo da manhã e no período da noite. “Reduzi minha carga horária profissional, saí de um hospital, mas mesmo assim me cobro muito pelo fato de estar ausente. A cobrança é muito maior minha que de outras pessoas”. A rotina da pequena hoje é no hotelzinho das 7h às 18h. A mãe, além do emprego e do tempo na faculdade ainda se desdobra para manter os estudos em dia. Muitas vezes usando as madrugadas. As preocupações com os cuidados com os bebês nos seus primeiros meses, quando associados ao acúmulo das funções profissionais e de casa levam muitas mulheres a tensões emocionais mais intensas. “As mulheres entraram no mercado de trabalho, mas os homens não entraram em casa, no cuidado com os filhos, na mesma intensidade. Recebo nos consultórios muitas mulheres com depressão pós-parto ou vivendo muitos conflitos na volta ao trabalho. Elas têm uma sensação subjetiva de responsabilidade do cuidado com o filho que o homem não tem”, afirma o médico Amaury Cantilino, que é professor adjunto departamento de psiquiatria da UFPE e membro da Comissão de Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria. Além dessa preocupação com os filhos, o médico relata que a competitividade no mercado profissional, pouco flexível às mães, também angustia as mulheres. “O receio de ter seu espaço preenchido pelo profissional que a substituiu na gestação é muito presente. Nessa volta ao trabalho, com frequência há uma sensação de ameaça no emprego. A necessidade de se ausentar no adoecimento dos filhos, por exemplo, cria nas mães uma impressão de vulnerabilidade da sua empregabilidade”, explica Amaury. Esse dilema dos possíveis prejuízos na competitividade profissional feminina se aqueceu neste ano com declarações do polêmico parlamentar Jair Bolsonaro que defendeu que as mulheres recebessem menos por engravidar. Apesar da chuva de críticas recebidas pelo deputado federal, sua opinião segue sendo uma realidade no mercado de trabalho no Brasil, em que as mulheres ainda ganham 30% a menos que os homens, de acordo com pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Esse preconceito com as mulheres tem retardado as gestações e levado também à recusa da maternidade. Resultado disso é que no Censo 2010, 20% das famílias não tinham filhos. No Censo 2000 eram 14% das famílias nessa situação. MÃE E PARLAMENTAR. A deputada estadual Priscila Krause dividiu os últimos anos da sua vida parlamentar

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