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Terça-feira de jogo e história no Teatro de Santa Isabel

Toda terça-feira, a arte chama a história para jogar no Teatro de Santa Isabel. A partir das 15h, recifenses de todas as idades estão convidados a participar do Teatrando!, projeto de educação patrimonial criado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e executado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander, através da Lei Rouanet. A programação gratuita, que segue em cartaz até agosto, é protagonizada por uma visita, que conduz os participantes pelas instalações e histórias do teatro, do saguão até o sótão, lembrando capítulos importantes de sua história e ainda desafiando o público a resolver alguns desafios. No comando do passeio, personagens como o pipoqueiro e o maestro arrancam suspiros e risadas do público, encenando fatos reais, tingidos de humor e fantasia. Batizada de Proscenium!, a visita dura duas horas e é conduzida pelo azeitadíssimo elenco formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O enredo que conduz os visitantes Santa Isabel adentro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana. A direção geral da visita espetáculo é de Célio Pontes e Quiercles Santana. A indicação etária é para todos os públicos dos 10 anos em diante. Os interessados devem realizar inscrição com antecedência pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. Convocatória – Para integrar a programação oferecida nas terças-feiras pelo projeto Teatrando!, está aberta uma convocatória dedicada a números de circo, pockets shows, pequenos concertos de cordas, coreografias e espetáculos de dança, cantos corais, recitais, entre outros. As apresentações farão parte dos Saraus, que serão oferecidos quinzenalmente, às 19h. O prazo da convocatória foi prorrogado e os interessados podem encaminhar propostas até a próxima quarta-feira (9). Para mais informações, acessar: https://idg.org.br/pt-br/convocatoria-saraus. Uma vez por mês, o Teatrando! conta ainda com os Diálogos, debates oferecidos mensalmente para discutir arte e cultura, ética e política, direitos humanos, entre outros temas.

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Vendas no Dia das Mães devem movimentar R$ 17 bilhões no comércio

Segunda data comemorativa mais importante para o varejo em faturamento, o Dia das Mães deve fazer com que 74% dos brasileiros realizem ao menos uma compra no período. Segundo estimativas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aproximadamente 111,5 milhões de brasileiros devem presentar alguém neste Dia das Mães, o que deve injetar cerca de 17,05 bilhões de reais nos setores do comércio e serviços. Embora o percentual de consumidores que devem ir às compras seja elevado, a maior parte dos compradores está receosa para aumentar gastos na comparação com o ano passado, procurando manter o orçamento livre de dívidas. Cerca de 19% dos consumidores entrevistados disseram que têm a intenção de desembolsar mais com os presentes. A maior parte, no entanto (36%), planeja gastar a mesma quantia que em 2017, enquanto 18% pensam em diminuir. Entre os que pretendem gastar mais, as principais razões são comprar um presente melhor (58%), estar com uma renda melhor este ano (33%) e por acreditar que os presentes estão mais caros (29%). Já entre os que pretendem gastar menos, o fato de estar com o orçamento apertado (48%), querer economizar (27%) e estar desempregado (26%) são os principais motivos. Gasto médio com Dia das Mães deve ser de R$ 153 O pagamento à vista será o meio mais utilizado pelos consumidores, sendo que em 53% dos casos o pagamento será em dinheiro e em 24%, no cartão de débito. O cartão de crédito parcelado será usado por 28% dos entrevistados. Entre os que dividirão as compras, a média é de quatro prestações por entrevistado. De acordo com o levantamento, a maioria (44%) dos consumidores deve comprar apenas um único presente. Somente 8% dos entrevistados disseram que iriam comprar quatro ou mais itens. Considerando a soma de todos os presentes adquiridos, o gasto médio do brasileiro no Dia das Mães deve ser de R$ 152,98. No entanto, praticamente um terço dos entrevistados (34%) estão indecisos e ainda não sabem ou não decidiram o valor que pretendem desembolsar este ano. A maioria (59%) dos consumidores ouvidos pela pesquisa acredita que os produtos estão mais caros do que em 2017. Por outro lado, 38% consideram que os presentes estão na mesma faixa de preço e somente 2% acreditam que os produtos estão mais baratos. Quatro em cada cinco entrevistados (83%) pretendem comprar o presente pagando sozinhos, 8% pretendem dividir o valor integral com outras pessoas e 4% afirmam que vão pagar sozinhos parte do presente, porém o restante será rateado com outras pessoas. A maior parte dos que vão dividir (44%) afirma que vai presentear juntamente com os irmãos, 24% com o cônjuge ou companheiro, 22% com outros familiares e 18% vão dividir com o pai. Shopping será o principal local de compra. Roupas e perfumes lideram a preferência dos presentes Neste ano, os produtos mais procurados serão as roupas (42%), perfumes (36%), calçados (23%) e cosméticos (21%). Questionados sobre o principal fator que os entrevistados levam em consideração na hora de comprar o presente, 27% elegeram a qualidade do presente, 21% priorizam o perfil da presenteada, 16% o desejo da presenteada e 13% o preço do presente. A própria mãe (79%) será a mais presenteada, como também as esposas (23%) e as sogras (19%). Quanto aos locais de compras, os shopping centers são os destaques, com preferência para a compra da maioria dos presentes de 36% dos entrevistados. Na sequência aparecem as lojas virtuais (29%), os shoppings populares (19%), as lojas de rua/bairro (17%) e as lojas de departamento (17%). Para escolher o local, os fatores mais decisivos são o preço (56%), as promoções e descontos (43%), a qualidade dos produtos ofertados (42%) e a diversidade de produtos (25%). O velho hábito de deixar tudo para a última hora também aparece nas respostas dos entrevistados. Cerca de 12% dos compradores acham que vão realizar as compras nas vésperas do Dia das Mães. Os que vão fazer as compras no início de maio representam 46% das pessoas ouvidas. A celebração será principalmente na casa da mãe (46%) e 27% comemorarão em suas próprias casas. 80% pretendem fazer pesquisa de preço antes de comprar Perguntados se pretendem fazer pesquisa de preço antes de irem às compras, a maioria dos entrevistados (80%) afirma que sim, já 14% não pretendem, seja porque vão comprar nos estabelecimentos que já têm costume (6%), por gostarem de comprar o que veem e agrada (6%) ou por não terem tempo (2%). Entre os que costumam fazer pesquisa de preços, a maioria (73%) utiliza sites na internet. Já 50% procuram os melhores preços em lojas de shopping, 46% em lojas de rua e 28% utilizam aplicativos de oferta. Levando em consideração somente os que costumam pesquisar preços na internet, 72% recorrem ao Google, 51% utilizam sites de comparação de preços e 43% pesquisam nos mais variados sites de varejistas. A pesquisa sinaliza que muitos dos consumidores que pretendem comprar presentes já extrapolaram o limite das suas finanças. Cerca de 36% dos entrevistados declararam ter atualmente alguma conta em atraso e 20% costumam gastar mais do que podem para presentear no Dia das Mães. Outros 5% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o presente. A pesquisa mostra que dos 60% de consumidores que compraram presentes para o Dia das Mães em 2017, 21% ficaram com o nome sujo por causa dessas compras.

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Murillo La Greca recebe mostra Vetores

A partir desta terça-feira (8), a união se fará força e movimento no Museu Murillo La Greca, equipamento da Prefeitura do Recife, gerido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife. Reunindo trabalhos de nove artistas, entra em cartaz a exposição Vetores – Mostra Coletiva de Artes Visuais, que promove um encontro panorâmico e quase cartográfico de linguagens diversas, num esforço de mapear paisagens da arte contemporânea. Os artistas que se encontram na mostra são Elen Braga, Adones Valença, Tatiana Cavinato, Renan Marcondes, Mariana de Matos, Betina Guedes, Daniel Cabral e os convidados Lia Letícia e Grupo Favela News. Criando seus próprios espaços, todos eles trazem novas ficções sobre a vida, valendo-se de situações rotineiras, mas muitas vezes não percebidas corriqueiramente, tendo a força como eixo principal do discurso. Elen Braga cria um ambiente que ressignifica os limites atribuídos ao corpo. Contrapondo à máquina, a força brota da fé no trabalho de Adones Valença. A política, representada como vetor de poder, aparece nos trabalhos dos artistas convidados Lia Letícia e Grupo Favela News. A pintura de Tatiana Cavinato evoca a força das utopias, dos delírios e do imaginário e Renan Marcondes lembra a necessidade da pausa, numa instalação convite. Já Mariana de Matos manifesta sua força empoderada em palavras e, por fim, Betina Guedes e Daniel Cabral passeiam pela força de suas geografias simbólicas, mapeando memórias e lugares. A exposição é gratuita e segue em cartaz até o dia 22 de junho. O Murillo La Greca funciona de terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, e, no sábado, das 15h às 18h. Serviço Vetores – Mostra Coletiva de Artes Visuais Visitação: 8 de maio a 22 de junho Horário: De terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, e, no sábado, das 15h às 18h Local: Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim) Entrada gratuita Informações: 3355-3129

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Atividade do comércio cresce 7,2% em abril, aponta Serasa Experian

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 7,2% em abril/18 na comparação com abril/17, desacelerando em relação à alta interanual de 8,8% observada em março/18. No acumulado do primeiro quadrimestre, a atividade varejista cresceu 7,3% frente ao mesmo período acumulado do ano passado. Por fim, quando efetuados os devidos ajustes sazonais, o varejo nacional recuou 0,1% em abril/18 em relação a março/18. Segundo os economistas da Serasa Experian, o menor dinamismo observado pela atividade varejista neste início de segundo trimestre pode estar relacionado com a alta do desemprego ocorrida durante o primeiro trimestre deste ano, o qual tende a tornar os consumidores mais cautelosos quanto à expansão de seus gastos. O recuo da atividade varejista em abril/18 na comparação mensal, isto é, contra março/18, concentrou-se no setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (queda de 1,9%). O setor de veículos, motos e peças ficou estável em abril/18 e o de móveis, eletroeletrônicos e informática avançou apenas 0,1%. O segmento de combustíveis e lubrificantes cresceu 0,4% em abril/18 e o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios avançou 1,0% nesse mesmo mês. A maior alta, de 1,6%, ficou por conta do segmento de material de construção. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu no acumulado dos primeiros quatro meses de 2018 em comparação com o mesmo período do ano passado: 13,9%. O segmento de veículos, motos e peças registrou alta interanual acumulada de 6,1%, seguido pelo ramo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas: crescimento de 0,1%. Pelo lado negativo, houve recuos de 7,7% no segmento de combustíveis e lubrificantes, de 3,2% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios e de 6,0% em materiais de construção, sempre quando comparados com o primeiro quadrimestre do ano passado.

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Sopepe promove Encontro com Especialista sobre o novo protocolo de morte encefálica em pediatria

Em dezembro de 2017, o Conselho Federal de Medicina divulgou uma atualização nos critérios de diagnóstico de morte encefálica em pediatria. Entre as principais mudanças, agora, além do neurologista, também estão habilitados a diagnosticar a morte encefálica intensivistas pediátricos, neurocirurgiões e médicos de emergência. Na quinta-feira 19 de maio, a Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe) promove nova edição do seu projeto Encontro com Especialista, reunindo médicos, das 9h às 11h, no Auditório Alice Figueira, no Imip, para debater o novo protocolo e suas aplicações no Estado. As novas regras tornaram mais ágil e seguro o processo, o que, indiretamente, pode ajudar na captação de transplantes. A declaração da morte encefálica é o primeiro passo para uma série de medidas que transformam o paciente em doador. Em Pernambuco, apenas 13 das 188 doações realizadas em 2017 foram destinadas a crianças. Para o presidente da Sopepe, Eduardo Jorge Fonseca, o grande trunfo da atualização dos critérios de morte encefálica é tornar o processo mais seguro para médicos e familiares. “Com o protocolo, fica mais fácil fornecer informações seguras aos familiares e estabelecer o plano terapêutico. Além disso, pode-se otimizar a ocupação de leitos em UTIs e ainda oferecer a opção de doar os órgãos do paciente à família, salvando assim, outras vidas”, destaca o pediatra. De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CET/PE), Noemy Gomes, as alterações no protocolo vão garantir aos familiares o direito ao diagnóstico, já que não será apenas o neurologista o médico habilitado a fazer a análise. Até o ano passado, era obrigatória a presença deste especialista para declarar a morte encefálica. Intensivistas pediátricos, neurocirurgiões e médicos de emergência estão autorizados, a partir de agora, a fazer a diagnose. “Havia um entrave porque temos muitos hospitais que não possuem especialidade em neurologia, então o paciente tinha que ser transferido para outro hospital ou ficava sem diagnóstico. Neste caso, esperava-se o coração parar para declarar morte cardíaca. Isso obrigava ainda a continuidade da terapia, mesmo que a criança já estivesse com morte encefálica. Agora, mesmo num hospital sem neuropediatra, o paciente, neste caso, os familiares da criança, terão direito ao diagnóstico correto”, explicou Noemy, que será uma das palestrantes do evento. A médica ressalta que as mudanças no protocolo foram motivadas para atualizar o Brasil com as boas práticas internacionais. Outra novidade trazida pelo protocolo foi a redução dos intervalos entre os exames clínicos para o mínimo de uma hora entre a primeira e a segunda bateria de testes. Antes, o tempo mínimo de um para outro era de seis horas. “Na teoria, poderia ser mais rápido porque diminuiu o tempo das avaliações, mas aumentou o rigor dos exames solicitados. É bom destacar que o protocolo não foi alterado para diminuir o tempo de declaração da morte encefálica. Isso foi feito para aumentar a segurança do diagnóstico. Indiretamente, o impacto nas doações é que isso pode permitir que sejam fornecidos órgãos mais saudáveis a outras crianças”, afirma a médica intensivista Karina Monteiro, que atua no Hospital da Restauração e na CET/PE. Para Karina, que também ministrará palestra no evento da Sopepe, as novas exigências vão ajudar os médicos a perceberem com mais facilidade os casos de morte encefálica. “Acontecia de muitos não notarem que o paciente já estava neste estado”, acrescentou. SERVIÇO Encontro com Especialista: Novo Protocolo de Morte Encefálica em Pediatria, no dia 19 de maio, das 9h às 11h, no Auditório Alice Figueira, no Imip. Inscrições gratuitas pelo telefone 3231-4413/ 3423-5063 ou no local do evento.

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Pesquisa mostra que 30% das startups não conseguem se manter no mercado

O sucesso global de empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook ajudou a disseminar a tese de que boas ideias podem se transformar em grandes negócios. Contudo, o caminho não é simples, e parte das empresas iniciantes não consegue se manter no mercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas no último período. O levantamento foi realizado com empresas participantes do programa Inovativa Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 companhias, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). As empresas entrevistadas apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital (40%), obstáculos para entrar no mercado (16%) e divergências entre os sócios (12%). Busca de recursos Ivan Cruz Júnior, co-fundador da startup Mereo, que oferece soluções de controle de desempenho de trabalhadores, aponta uma dificuldade das empresas de obter investimentos. “Existem fundos no Brasil, mas chegar a eles não é fácil, e muitas vezes eles querem algo mais concreto, com resultado, já para investir. E, com isso, acabam sendo poucas empresas que ganham o recurso”, afirma. Para Cruz, diferentemente de outros locais onde a cultura de investimento é forte, como nos Estados Unidos, no Brasil, há uma preferência pela aplicação de recursos no mercado financeiro, pois este remunera mais e acaba sendo mais vantajoso do que investir no setor produtivo, em especial em startups. A Prêmio Ideia é um exemplo de luta para se manter no mercado. A empresa mineira desenvolve soluções tecnológicas voltadas para a promoção de inovações em instituições privadas e públicas. No início de sua trajetória, foi apoiada por um dos programas do governo, o Startup Brasil. Também conseguiu recursos de um investidor-anjo, nome dado quando a pessoa coloca capital próprio no negócio. Agora, porém, a Prêmio Ideia luta para continuar atuando. Segundo Everton Almeida, um dos sócios, além do desafio de captar clientes e projetos, a conquista de investimentos demanda grande esforço. “Nós já participamos de alguns eventos com investidores, porém nunca tivemos sucesso com relação a isso. Temos pouco tempo para apresentação do produto, o que dificulta colocar a ideia”, relata. Empresas aceleradas Como forma de dar apoio à manutenção dessas empresas, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançou o programa Inovativa Brasil, que promove um conjunto de ações de assistência às startups, também conhecidas no jargão técnico como “aceleração”. De acordo com a pasta, a iniciativa oferece assistência a empresas iniciantes para que possam estruturar negócios, captar investimentos e construir sua inserção no mercado. Até o momento, 646 companhias foram beneficiadas pelo Inovativa. “A ideia é realmente de apoiá-las na negociação com grandes empresas, investidores e no acesso a recursos públicos”, disse o diretor de Inovação do ministério, Igor Nazareth. A pesquisa identificou desempenho melhor em companhias “aceleradas”. Entre estas, o percentual das que encerraram as atividades fica em 15%, metade da média geral. O acesso a investimentos, entretanto, permanece um desafio importante. Apenas 22% das startups beneficiadas pelo programa receberam aportes privados. Neste universo, a forma de investimento mais comum é aquela realizada pelo que é chamado de “anjo” (73%), seguida por aceleradoras (29%) e por fundos de investimento de venture capital (14%). Das participantes do levantamento, 24% informaram ter recebido algum tipo de recurso público de fomento. As principais origens são linhas de fundações estaduais (13%), editais de inovação para a indústria (7%) e do Sebrae (6%). Apoio governamental Segundo o diretor de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, existem outras políticas públicas de apoio a startups no país. Um exemplo é o programa Startup Brasil, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, calcado em parceria com aceleradoras para apoiar companhias selecionadas anualmente. Outra iniciativa foi a criação de um fundo de coinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com investidores anjos para ampliar os recursos para investimento. Neste sentido, a Lei de Informática foi alterada para permitir que os aportes de contrapartida das empresas possam ser revertidos para startups. (Agência Brasil)

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Startups: atalho para inovação

Pernambuco tornou-se um solo fértil para o surgimento de startups. É o Estado que possui a maior concentração dessas empresas embrionárias no Nordeste, de acordo com a Associação Brasileira de Startups. Somente no Recife são mais de 300 em diferentes estágios de maturação. Um ecossistema onde já surgiram exemplos disruptivos como a In Loco Media (que faturou R$ 50 milhões em 2016) e que desperta interesse dos setores produtivos tradicionais em busca de soluções inovadoras. “As startups vão modernizar as empresas tradicionais. A expectativa é que elas encontrem novos modelos produtivos ou mesmo novos produtos, resolvendo problemas das organizações e da sociedade”, afirma Sérgio Cavalcante, CEO do C.E.S.A.R.. Ele revela que as corporações dos segmentos historicamente em atividade no Estado já estão de olho nos jovens empreendedores. “Os empresários estão atentos para as mudanças e inovações. Não querem perder o bonde, como aconteceu com várias empresas como a Blockbuster, que morreu com o surgimento da Netflix”. Todo esse vigor de inovação conta com incentivos das 15 incubadoras em operação no Estado, cada uma abrigando em média oito startups, segundo a Secretaria de Ciência e Tecnologia estadual. No Recife, inclusive, surgiu uma comunidade dessas empresas para apoiar práticas colaborativas e de empreendedorismo para todo esse ecossistema, a Manguez.al. Dessa iniciativa nasceu informalmente um grupo composto somente por startups da área de saúde (o Mangue Health) que têm projetos com alto potencial, como a Neurobots. Fundada em 2016 e instalada no Parktel, a empresa desenvolve um exoesqueleto controlado pelo cérebro e usado na reabilitação de pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC). Os dois sócios, Vitor Hazin e Júlio Dantas, estão ainda terminando a graduação em engenharia biomédica. “A intenção é reabilitar de forma mais efetiva o movimento perdido do paciente, por meio de um equipamento que faz a interface cérebro-máquina”, diz Hazin. Segundo estudos de universidades alemãs, o tratamento apresenta um resultado 30% superior ao dos métodos tradicionais. Apesar de jovem, a Neurobots arrebatou alguns editais e prêmios que permitiram à empresa contar hoje com um profissional trabalhando em tempo integral no desenvolvimento do projeto, o mestre em inteligência artificial José Menezes. Ainda neste ano a equipe será ampliada para oito pessoas e até 2019 deverá receber um aporte de R$ 800 mil. Em fase de testes, o produto tem previsão de chegar no mercado ainda neste ano. “A demanda é muito latente por esse tipo de reabilitação. No Brasil são 300 mil casos de AVC por ano. Queremos atender primeiro, a partir de maio, na vertente de home care, e, na segunda etapa, fornecer esses equipamentos para as clínicas de reabilitação neurológicas”, projeta Júlio. No Brasil há mais de 16 mil serviços especializados nesse segmento. Ainda no setor de saúde, outra startup promissora é a Epitrack. Com produtos já lançados no mercado, a empresa ficou conhecida por desenvolver a plataforma de vigilância de epidemias durante a Copa do Mundo de 2014, quando o País passava por um surto de sarampo. A mesma tecnologia foi usada nos Estados Unidos e Canadá no mapeamento dos casos provocados pelo vírus influenza. O sucesso do aplicativo e os recursos que foram aportados durante o mundial deram musculatura para os primeiros passos da empresa, que hoje tem nove pessoas trabalhando, sendo uma delas em Londres. Outro produto da Epitrack é o Clinio, aplicativo que reúne médicos de diversas especialidades para atender pacientes em domicílio. “O alvo dessa iniciativa é beneficiar os mais de 2,5 milhões de brasileiros que saíram dos planos de saúde nos últimos dois anos”, destaca Onício Neto, fundador da startup. No app os pacientes informam seus sintomas antes de chamar o profissional. Mais de 130 médicos do Recife e de Jaboatão e cerca de 2,3 mil usuários estão cadastrados. Com as informações desse serviço, a empresa consegue também entender como está a evolução das doenças em cada área da cidade. A Epitrack realiza ainda um serviço de big data, análise de informações do banco de dados dos hospitais e planos de saúde. “Muitas dessas empresas têm informações supervaliosas e nem sabem disso. Nosso trabalho é para ajudar esses players a tomar decisões que podem reduzir os seus gastos, dar uma maior eficiência aos processos e mostrar como ter a melhor assistência com menos custos”, afirma. A construção civil também se rendeu às startups do setor conhecidas como construtechs. A Coteaqui, por exemplo, criou uma plataforma que auxilia as construtoras na aquisição de materiais. Mais de quatro mil fornecedores estão cadastrados nesse sistema que já movimentou mais de R$ 100 milhões. “É um espaço digital em que as empresas do setor negociam diretamente com as companhias fornecedoras, tendo uma série de vantagens para os dois lados. A coleta de propostas comerciais fica mais rápida e os fornecedores têm um canal para acessar o que as construtoras estão comprando”, afirma o fundador Alyson Tabosa. Trinta e uma empresas do setor em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte são atendidas pela tecnologia da Coteaqui. A startup, que nasceu de um projeto do curso de engenharia da computação da UFPE, tem a expectativa de fechar 2018 com uma cartela de 200 clientes e a nacionalização do negócio. No setor agrícola, o destaque é a incubadora da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). “A Incubatec surgiu com o objetivo de estimular o empreendedorismo e a inovação nas atividades do agronegócio. Mas hoje também temos outros ramos de atuação. Fomentamos e incentivamos estudantes e a comunidade acadêmica a criar empresas e se apresentarem para o mercado”, explica o coordenador Paulo Santos. Com sede em Carpina, a Polisa é uma das startups da incubadora que desenvolve materiais médicos hospitalares a partir dos biopolímeros (grandes moléculas) da cana-de-açúcar. Os produtos são atóxicos, biocompatíveis (não são prejudiciais aos seres vivos), com custos mais acessíveis para fabricação de órteses e próteses. Curativos e gel para uso semelhante ao silicone são alguns dos artigos em desenvolvimento. Segundo Paulo, essas soluções, por serem da área de biotecnologia, demoram muitos anos para serem regulamentadas. A preocupação com o lixo também faz parte dos

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Vendas do comércio da construção civil crescem 4%

As vendas do comércio varejista da construção civil no país fecharam os quatro primeiros meses do ano (janeiro a abril) com crescimento acumulado de 4% na relação com os quatro primeiros meses de 2017. Quando comparado a abril do ano passado, abril deste ano também acusa crescimento de 4%. Os dados fazem parte de pesquisa sobre o setor, divulgada hoje (3), no Rio de Janeiro, pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Quando a comparação é com março deste ano, o comércio amarga queda de 4%. Para o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, mesmo com os dados mostrando que as empresas “estão se recuperando do ponto de vista do faturamento, uma vez que o crescimento é nominal, para se ter uma melhor avaliação do setor é importante a verificação dos dados levando-se em conta a inflação dos produtos comercializados”. Para ele, “reformas e expansão de imóveis dependem de confiança e espaço para investimentos de médio e longo prazo, cujas condições de juros e financiamentos para a compra da casa própria começam a ser oferecidas abaixo dos 10% ao ano”. Queda em todo o país Uma análise da pesquisa feita pelo índice dessazonalizado (mês comparativamente ao mês anterior) o estudo anotou desempenhos negativos em todas as regiões do país. No Nordeste, as vendas caíram 16%; no Norte, 11%; no Sudeste 10%; no Centro-Oeste 9% e no Sul, 2%. A pesquisa ouviu 530 lojistas de todo o país entre 24 e 27 de abril. A partir do levantamento, a associação constatou que os lojistas, apesar da queda no índice dessazonalizado, acreditam que irão recuperar parte das vendas em maio. Cerca de 62% dos entrevistados esperam que as vendas cresçam 10% nos próximos 30 dias. A pesquisa apurou também que 42% das lojas pretendem fazer investimentos nos próximos 12 meses e que cerca de 18% das entrevistadas têm intenção de contratar funcionários ainda este mês. (Agência Brasil)

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Transações financeiras por aplicativos cresceram 70% em 2017

O cliente bancário está cada vez mais migrando para os serviços de mobile banking (aplicativos de celular). Pesquisa de Tecnologia Bancária 2018, da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), divulgada ontem (3), apontou um crescimento de 70% nas transações financeiras por aplicativos de celular no ano passado, impulsionado pelo pagamento de contas (85%), transferências/DOC/TED (45%), contratação de crédito (141%) e investimentos/aplicações (42%). Os clientes bancários realizaram 25,6 bilhões de transações por mobile no último ano, uma alta de 38% em relação a 2016. A modalidade equivale a 35% do total de 71,8 bilhões de operações bancárias no ano passado. A participação do mobile no total das transações bancárias cresceu 3,5 vezes em relação a 2011, confirmando como a opção preferida para realizar operações bancárias. A internet banking, por exemplo, não apresentou o mesmo crescimento significativo das operações por celular. Foram realizadas 15,8 bilhões de transações (2%) por esse meio. O número de transações com movimentação financeira aumentou 6%, de 3,4 bilhões de operações em 2016 para 3,6 bilhões em 2017. Juntos, mobile e internet banking contabilizam 5,3 bilhões de operações com movimentação financeira em 2017. No geral, os dois canais representam 58% de participação no total das operações (com ou sem movimentação financeira). De acordo com a Febraban, os investimentos e despesas em tecnologia feitos pelo setor financeiro somaram R$ 19,5 bilhões em 2017, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. O setor financeiro divide a liderança dos investimentos em tecnologia com o governo, que, historicamente, lidera os investimentos no segmento. As transações bancárias em 2017 somaram 71,8 bilhões, com alta de 10% para os 65,4 bilhões de 2016. Os investimentos com software, que avançaram 15% em relação a 2016, representam metade do orçamento dos bancos em tecnologia. Hardware consumiu 32% dos investimentos, e telecom, 18%. Redução de agências Em 2017, o número de agências tradicionais teve uma ligeira queda. A pesquisa Febraban apontou que a redução ocorre pelas recentes aquisições, com as consequentes eliminações de agências por conta das sobreposições existentes na rede. O número de postos especializados de atendimento bancário (PABs) teve um aumento de 3% em 2017, enquanto o número de postos de atendimento eletrônico (PAEs) teve um movimento oposto, com uma queda de 6%. A pesquisa é realizada há 26 anos e contou com a participação de 24 bancos.

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Casa Viva celebra cinco anos com nova edição

Valorizando e apresentando ao público pernambucano trabalhos autorais de artistas de todo Brasil, a “Casa Viva – loja pop up itinerante” se consagrou com reduto de criadores de moda, artes, design, decoração, acessórios, entre outros. E para celebrar os cinco de projeto, ela retornar a Casa Viva está de volta ao Recife com edição especial até 30 de junho, no piso L1 do Shopping RioMar. O espaço reunirá um mix de artigos que vão de papelaria artesanal, vestuário, quadros até joias artesanais, são diversas peças criativas para garimpar ou presentear alguém especial. No setor de artes e ilustrações, um dos destaques é a artista visual brasiliense Desirée Feldman que apresentará pela primeira vez no Recife a série, “Casa Botânica”. Ainda no setor, nomes como Rosa Nunes, Simone Souto Maior, Coisar, Amoriarte, Lelo Prints e Amora Decor poderão ser conferidos pelo público. Em sua tragetória, a Casa Viva já reuniu mais de 80 criadores nacionais recebendo cerca de 30 mil visitantes. Nessa edição, ela apresentará a diversidade criativa de mais de 40 marcas com tendências de todo Brasil. Cuidar da casa e trazer aconchego nunca esteve tão em alta, no espaço, o público poderá conhecer tendências artísticas em redes, almofadas e mantas em tricot, além de diversas espécies de plantas selecionadas pela marca Vasos de Luz. Já a “Vibrando em Linhas” vem com painéis, mandalas e hangers produzidos em macramê. E no setor de moda, os destaques desta edição são criadores que utilizam técnicas de reuso de material e valorizam a capacitação de mão de obra local como as pernambucanas Vitalina, Tamarinda, Trocando em Miúdos, e a Patrícia Moura que apresentará biojóias produzidas com matéria prima natural. Ainda haverá nomes especializados em pratas artesanais como Tout e Maria Duarte Joalheria. A curadoria de criativos da Casa Viva ainda apresentará diversos nomes inéditos do público pernambucano como o Ateliê Glina, de São Paulo, que trará esculturas em cerâmica no estilo romântico da artista Giovana Souza. O mix plural de artigos da Casa Viva devesse a detalhada curadoria realizada pela empresária Vivian Lima através de feiras, viagens e pesquisas de mercado. “Não vendemos produtos, sim ideias. A proposta é promover o design autoral e oferecer peças criativas “, ressaltou Vivian. Também inédita do público pernambucano, as marcas de Fortaleza “Jô de Paula”, apresentará bolsas e acessórios com design em crochê, e a “Todos os Poemas”, que apresentará vestuários com poesias bordadas em linho e algodão pela caligrafia de artesões cearenses. Já a “Duoiá”, marca carioca especializada em óculos retrô, vem com sua coleção “Ré- Óculos”, que trará peças modernas com pegada vintage. Outra novidade na Casa Viva, será a marca carioca Andrea Brasis, formada por artesãs negras, trará uma coleção com bolsas originais que valorizam a cultura afro com pluralidade de ideias, formas e cores. As afrocriadoras utilizam a moda como forma de expressão e apresentarão tendências do setor. Outra novidade é a marca baiana Candida Specht que apresentará malas, bolsas e mochilas com estamparias tropicais. Já a marca de papelaria criativa, “Schizzibooks” vem diretamente da capital paulistana para apresentar sketchbooks, planner, agendas, blocos e calendários com ilustrações autorais e modernas. SERVIÇO 11ª Edição da Casa Viva Data: Até 30 de junho. Local: Shopping RioMar (Piso L1 do mall) Entrada gratuita

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