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Rodovias com esquema especial durante feriadão de Finados

O Departamento de Estradas de Rodagem, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Transportes, montará um esquema de mobilidade nas principais rodovias de Pernambuco, a partir desta quarta-feira. Para facilitar o fluxo de veículos, serão desligadas algumas lombadas eletrônicas localizadas nos pontos de maior movimento. As ações começaram ontem e seguem até a próxima segunda-feira (06). Além do DER, a ação contará com o apoio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e da Operação Lei Seca. Algumas rodovias terão atenção redobrada, como a BR-232, que deverá ter um aumento de 30% no fluxo de veículos; PE-060, que leva ao Litoral Sul; PE-035, em direção ao Litoral Norte do Estado. As ações são intensificadas em períodos especiais, como os feriadões, para garantir mais segurança e mobilidade nas rodovias estaduais. O objetivo do Governo de Pernambuco é coibir irregularidades nas vias, sempre buscando reduzir o número de acidentes e de vítimas de trânsito. LOMBADAS ELETRÔNICAS DESLIGADAS Os equipamentos deixarão de funcionar visando minimizar os transtornos ocasionados pelos congestionamentos nas principais estradas da Região Metropolitana do Recife. Foram desligadas as seguintes lombadas: BR-232 – Recife, nos km 6,2; 6,3; 7,4; 7,8 - Jaboatão dos Guararapes, no Km 9,2. PE-035 – Itapissuma, nos km 7,3 e 7,9 PE-060 – Ipojuca, nos km 16,63 (Governo do Estado de Pernambuco)

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Confira a programação completa da Janela Internacional de Cinema

Décima edição traz 120 filmes de 50 países que formam um panorama contemporâneo e de clássicos do cinema mundial. Marcado pelo tema “Heroínas”, o festival traz retrospectiva da diretora argentina Lucrecia Martel, o programa especial L.A. Rebellion, e a competição de dez longas de 11 países, entre eles Jovem Mulher, de Léonor Serraille, premiado na mostra Um Certo Olhar em Cannes deste ano. Ampliando as ações de formação, o Janela também oferecerá duas aulas de cinema, com Lucrecia Martel e com o vencedor da Palma de Ouro, o cineasta francês Laurent Cantet. A venda antecipada de ingressos será aberta hoje (1º), às 8h, pela plataforma on line Sympla, e na quinta-feira (2), às 15h, no guichê do Cine São Luiz. O festival é uma apresentação da Petrobras e do Funcultura. Dez anos do Janela se abrem agora. De encontros entre público e realizadoras e realizadores, de possibilidades de formas de olhar o mundo e suas várias maneiras de despertar sensibilidades do presente. Realizado desde 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, e há três anos sob a coordenação de programação de Luís Fernando Moura, com apresentação da Petrobras desde a quarta edição e do Funcultura desde a primeira, o festival comemora seu decênio desde já com uma lista extensa de novidades. O 10º Janela Internacional de Cinema do Recife traz, assim como nos anos anteriores, mostras competitivas de longas-metragens curtas-metragens, programa de clássicos e seleções especiais projetados em 2K e 4K, no formato DCP (Digital Cinema Package) e também em 16mm e 35mm. De 3 a 12 de novembro, filmes, oficinas, palestras e convidados brasileiros e estrangeiros ocuparão ao longo dos dez dias dois cinemas da cidade: o São Luiz, no Centro do Recife, e o Cinema da Fundação no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte. Demais atividades, como o Janela Crítica e a oficina “Compondo Trilhas Sonoras”, também ocorrerão no Portomídia, no Bairro do Recife – um dos parceiros antigos do festival. “O Janela se pauta na ideia de diversidade em muitos níveis, por formas de olhar o mundo, formas de entender o que é cinema e manusear suas ferramentas, diferentes durações, épocas e origens também nos mais diversos sentidos da palavra. Ao mesmo tempo não nos esquivamos dos diálogos que têm sido feitos em torno dos filmes dentro e fora do Brasil, e naturalmente tomamos parte neles. É um caminho espontâneo mas é também um dever das curadorias, já que o cinema se faz e se mostra em sociedade. E o momento não é simples: é um momento de acirramento e polarização das forças políticas, de emergência de vozes conservadoras e de ataque às curadorias, é um momento de colapso de conquistas no Brasil e fora do Brasil e de demanda e urgência de representação e de representatividade. Revisitar formas de olhar para e com pontos de vistas das mulheres, que são uma alteridade na história do cinema, é um exercício. Redescobrir um movimento incrível de cineastas negros como o L.A. Rebellion é outro exercício”, diz Kleber Mendonça Filho, diretor artístico do Janela. VENDA ANTECIPADA DE INGRESSOS ON LINE – Repetindo a experiência dos últimos dois anos, no sentido de minimizar o efeito das extensas filas frente ao Cine São Luiz, os organizadores do festival retomam a comercialização virtual antecipada de ingressos para todas as sessões no histórico cinema de rua do Recife. Nesta edição, serão disponibilizados os bilhetes on line pela plataforma Sympla (http://www.sympla.com.br/xjaneladecinema), a partir do dia 1º de novembro (quarta-feira), às 8h (horário local do Recife), e seguem à venda durante todo o festival até 30 minutos antes da sessão iniciar ou até esgotar o lote. Toda a programação do Cine São Luiz será comercializada on line e física de acordo com a seguinte cota: 50% dos ingressos online e 50% física. Acrescido ao valor do ingresso (R$ 6, para longas; R$ 3, para curtas), será cobrada a taxa de R$ 2 na venda virtual. No ato da compra, o sistema gera um bilhete que pode ser validado na entrada do Cine São Luiz, sem a necessidade de troca do voucher, somente a apresentação de um documento de identificação com foto junto ao QR code do ingresso impresso ou no celular. Paralelo a isso, a venda física antecipada no São Luiz ocorre nesta quinta-feira (02/11) e sexta-feira (03/11), com guichê aberto das 15h às 20h. Para atender ao público nessa segunda opção e, posteriormente durante o festival, operando exclusivamente com tíquetes impressos, o Cine São Luiz conta com sistema de bilhetagem eletrônica. Para as master classes "Encontro com Lucrecia Martel", que acontece sábado 04/11, às 11h, e "Encontro com Laurent Cantet", domingo (05/11), às 11h, ambas no Cinema do Museu, serão comercializadas entradas antecipadas também pela plataforma Sympla. À exceção dessas atividades, não haverá venda antecipada para sessões no Cinema do Museu. COMPETIÇÃO - Entre os longas, dez títulos de 11 países formam a mostra competitiva, pautada no interesse pela singularidade dos filmes e com atenção especial a realizadores em seus primeiros, segundos ou terceiros longas-metragens: Jovem Mulher/Jeune Femme (França/Bélgica), produção assinada por Léonor Serraille e aclamada na Mostra Un Certain Regard (prêmio Camera d’Or) do Festival de Cannes no começo deste ano; Que o Verão Nunca Mais Volte (Alemanha/Geórgia), primeiro longa do georgiano Alexandre Koberidze, descoberto na Semana da Crítica de Berlim 2017 e vencedor do principal prêmio do FID Marseille (França); As Boas Maneiras (Brasil/França), de Juliana Rojas e Marco Dutra, horror estrelado por Isabél Zuaa e Marjorie Estiano, eleito melhor filme no 19º Festival do Rio e agraciado com o prêmio especial do júri no Festival de Locarno, na Suíça; Baronesa (MG - Brasil), de Juliana Antunes, primeiro longa com percurso prestigiado por outros festivais (melhor filme na 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes e no Festival Internacional de Cinema de Valdivia - Fic Valdivia – no Chile, além do prêmio do público no FID Marseille); A Fábrica de Nada (Portugal), de Pedro Pinho, filme de inventiva elaboração política que estreou na Quinzena de Realizadores em Cannes este

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Apenas 30% dos municípios brasileiros cumprem lei e realizam plano de saneamento básico

No Brasil, o acesso aos serviços de saneamento básico ainda é um enorme desafio a ser enfrentado. Dados de 2015 publicados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram que cerca de 34 milhões de brasileiros não possuem acesso à água potável, mais de 100 milhões de pessoas - quase metade da população - não tem acesso à coleta de esgoto. O portal, ligado ao Ministério das Cidades, indica ainda que somente 42% destes esgotos produzidos são tratados. Em 2007, após a promulgação da Lei 11.445, conhecida como Marco Regulatório do Saneamento, o setor ganhou diretrizes para estimular o acesso a esses serviços básicos para toda a população. Uma das obrigatoriedades mais importantes previstas na norma é a que determina que todos os municípios brasileiros elaborem um Plano Municipal de Saneamento Básico, o PMSB. A elaboração desse plano é uma das condições para que cidade e empresa operadora dos serviços públicos de água e esgotos consigam recursos federais para projetos e obras de saneamento básico. A partir do dia 31 de dezembro deste ano, cidades que não cumprirem as determinações legais ficarão impedidas de acessar verbas da União para ações no setor, conforme prevê decreto assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2015 (8.629/15). O prazo, no entanto, já foi protelado três vezes. PANORAMA NACIONAL Mesmo após dez anos de vigência do Marco Regulatório do Saneamento (Lei 11.445), a situação no país ainda é preocupante. É o que revela o “Panorama dos Planos Municipais de Saneamento Básico”, documento elaborado em janeiro deste ano pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Segundo o levantamento, das 5.570 cidades brasileiras, apenas 1.693 (30%) realizaram seus Planos Municipais. Por outro lado, 38% dos municípios declararam que estão com os planos em andamento. Saneamento básico no Brasil O presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, ressalta que os municípios deveriam dar mais atenção para o saneamento. “A preocupação com o índice é ainda maior porque o Plano Municipal é apenas a primeira etapa. Sabemos que há uma dificuldade imensa por parte dos municípios de pequeno e médio portes, então os Estados e o Governo Federal devem ajudar com orientação técnica e recursos”, disse o representante da entidade que discute e realiza ações de saneamento básico e proteção dos recursos hídricos no Brasil. De acordo com o “Panorama dos Planos Municipais de Saneamento Básico”, os únicos três estados onde mais de 50% dos municípios fizeram seus PMSBs foram Santa Catarina (86%), São Paulo (64%) e Rio Grande do Sul (54%). Em 15 estados, menos de 20% dos municípios fizeram os Planos, o que mostra a distância para atingir a obrigatoriedade da Lei. Em número de cidades, o Estado de São Paulo foi o que mais avançou, com 411 cidades tendo planos entre os 645 municípios paulistas. Os maiores gargalos estão nos estados do Norte, especialmente os níveis do Amapá (0%), Pará (15%) e Rondônia (10%). RETROCESSO Um projeto de lei que está em discussão no Congresso quer alterar a Política Nacional de Recursos Hídricos, um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O objetivo do PL 29/2011 , de autoria do deputado Weliton Prado (PT/MG), é vincular o recebimento de recursos e financiamentos federais à existência de planos estaduais de recursos hídricos concluídos. Na visão do secretário executivo da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Ubiratan Pereira, a proposta é inviável na prática. “É um retrocesso porque prejudica os estados mais vulneráveis. Como eles vão criar e gerenciar Comitês de Bacia, que é um dos pontos previstos no PL? O setor precisa é de investimentos”, opinou. O PL 29/2011, anexado ao PL 7450/2014, prevê a criação dos Comitês de Bacia para que haja repasses estaduais destinados a empreendimentos e serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário. A proposta também confere aos comitês a prerrogativa de se manifestarem em processos de outorga pelo uso de água. Isso significa que ficaria a cargo desses comitês o controle quantitativo e qualitativo do uso da água no âmbito dos estados. Nas Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) e de Minas e Energia (CME) da Câmara, foram apresentados pareceres que rejeitam o texto principal (PL 29/2011) e aprovam o apensado (PL 7450/2014). Na CME, a deputada Dâmina Pereira (PSL/MG) apresentou voto em separado pela rejeição da matéria. A parlamentar é crítica à proposta por considerar que as alterações na legislação dificultam ainda mais o planejamento dos estados. “Se os estados e o DF não instituírem os comitês, não serão repassados recursos federais para saneamento básico e abastecimento de água potável. Logo, os estados mais pobres serão mais prejudicados”, argumentou Dâmina. Em Minas Gerais, mais de 80% dos 853 municípios possuem atendimento total de água (82,47%). Em relação ao esgoto, 69,11% das cidades mineiras têm atendimento total. O índice de esgoto tratado no estado é superior a 30% (34,91%). Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2015). Mapa do Saneamento por municípios ESTÍMULO Em maio deste ano, o Ministério das Cidades, lançou o programa “Avançar Cidades - Saneamento”. A estimativa é que cerca de R$ 2,2 bilhões sejam liberados para projetos, obras, programas de redução de perdas e elaboração de planos municipais através de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos têm condições especiais para que estados, municípios e prestadores de serviços possam contratar a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico. Outro estudo feito pelo Instituto Trata Brasil indica que sete crianças morrem diariamente no Brasil em decorrência de diarreias e ligadas à ausência de saneamento. Além disso, o levantamento estima que 65% das internações de crianças com menos de 10 anos também têm como causa o déficit de saneamento. Na visão do presidente executivo do Instituto Trata Brasil, quando o saneamento é aplicado corretamente, os benefícios vão além da redução de doenças. “Ele, quando existe, melhora várias coisas. O saneamento traz ganhos econômicos, inclusive. Em compensação, quando não existe, piora muita coisa”, avaliou Édison Carlos.  

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CESAR oferece bolsa de R$ 2 mil para universitários

Desenvolver talentos aptos para atuar na identificação e resolução de problemas em diversas áreas. Este é o objetivo do CESAR, um dos maiores centros de inovação do país, ao abrir processo seletivo para mais uma turma do programa Summer Job. Desta vez, além do Recife – onde o CESAR é sediado – também haverá turmas nas unidades regionais do instituto: Manaus, Sorocaba e Curitiba. “Durante seis semanas os participantes irão vivenciar problemas reais do mercado com a tutoria, metodologia e expertise da equipe altamente qualificada do CESAR”, explica Eduardo Peixoto, Executivo Chefe de Negócios do instituto. Um dos grandes diferenciais do programa é a participação direta de empresas patrocinadoras. “Quem apresenta os desafios que deverão ser trabalhados pelos alunos são os patrocinadores do programa. Já quem escolhe que problema atacar e que solução poderá resolver esse problema é o próprio aluno e sua equipe”, diz Peixoto. Até hoje, o Summer Job já contou com aproximadamente vinte patrocinadores, como Deca, Epson, Gerdau, Liberty Seguros, Motorola, Unilever e Visa, entre outros. “Queremos contribuir para a formação de profissionais que sejam protagonistas no desenvolvimento de soluções. Então aqui se aprende na prática – e claro, trabalhando junto com quem faz. Para isso cada equipe de alunos terá três mentores especialistas do CESAR nas áreas de design, negócios e tecnologia”, completa. O CESAR vem realizando o Summer Job desde 2012, com participação de alunos do ITA, UFPE, Insper (SP), USP (SP), PUC-Rio (RJ), UEA (AM), UFJF (MG), UNB (DF), UPE, Universidade Católica de Pernambuco e UFPB, entre outras instituições. A grande novidade desta nona edição fica por conta da facilidade que o programa traz aos participantes. Além de oferecer uma ajuda de custo no valor de R$ 2.000, o CESAR também irá custear para o aluno selecionado passagens aéreas para uma das quatro cidades nas quais ele decida fazer o Summer Job. “Grandes talentos podem produzir mudanças na economia e na eficiência de um país. Vagas existem, mas não há tantos profissionais qualificados. O CESAR não quer ser apenas um centro de inovação, queremos mudar o cenário que o nosso país enfrenta. Por isso, investimos cada vez mais em nossas iniciativas educacionais, como o Summer Job e a CESAR School, que em 2018, pela primeira vez, irá oferecer cursos de graduação”, conclui o executivo. Os interessados em participar do Summer Job poderão se inscrever até 3 de novembro no site https://www.summerjob.cesar.org.br/. O início do programa será no dia 8 de janeiro de 2018 e a previsão de término é em 21 de fevereiro. O programa tem como foco – mas não se limita a - estudantes dos cursos de graduação em Ciência da Computação, Engenharia, Administração, Publicidade, Marketing, Economia, Design e afins, que estejam cursando a partir do 4° período. Serviço: Data de Inscrição: até 3 de novembro Início do programa: 8 de janeiro Término do programa: 21 de fevereiro Valor da bolsa: R$ 2.000 Informações e inscrições: https://www.summerjob.cesar.org.br/

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Projeto celebra centenário do Maracatu Rural mais antigo do Brasil

Unindo a tradição e a modernidade, o Cambinda é o mais antigo maracatu de baque solto em atividade ininterrupta no Brasil. E para celebrar e contribuir com o registro da memória do Cambinda e desta história da cultura popular pernambucana, o projeto Não deixem o brinquedo morrer: Memórias dos 100 anos do Cambinda Brasileira, encabeçado pela jornalista e pesquisadora Adriana Guarda e pelo fotógrafo Heudes Regis, apresenta um estudo sobre o processo de transmissão da herança cultural dentro do maracatu. O resultado disso é uma série de textos, relatos, entrevistas, ensaios fotográfico e vídeos, que ganham forma no acervo digital Não deixem o brinquedo morrer (https://goo.gl/E1FHyR), revelando, semanalmente, um novo capítulo dessa trajetória. Uma revista condensando os principais questionamentos sobre como se dá manutenção da cultura popular na Mata Norte pernambucana, com artigos e séries fotográficas, além de palestras gratuitas sobre o tema, levam ainda, os saberes da resistência e reinvenção da cultura pernambucana para alunos da rede pública de ensino do Estado. Da ideia de apresentar uma cobertura que não se pautasse apenas pelo Carnaval, abordando os bastidores do baque solto e "como funciona essa máquina de fazer maracatu desfilar", o projeto, iniciado em 2015, conta com financiamento do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e aborda temáticas como a religiosidade do maracatu de baque solto, a organização socioeconômica da agremiação, o processo de reconhecimento do baque solto como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as mudanças enfrentadas pelo brinquedo ao longo das décadas para se manter em atividade e a história de personagens chaves desse processo, antes de tudo, de resistência. Para marcar o centenário, o projeto Não deixem o brinquedo morrer culminará com o lançamento de uma revista, concentrando o resultado das entrevistas e fotos, que será distribuída em 194 escolas municipais e estaduais da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte do Estado, incluindo as seis instituições estaduais e 14 municipais que compõem a rede de ensino público do município de Nazaré da Mata, cidade sede dos Maracatus de Baque Solto. O resultado da pesquisa será apresentado ainda na sede do Maracatu Cambinda Brasileira, em evento de lançamento com projeção de fotos e roda de debate sobre as temáticas abordadas durante as entrevistas que formam o projeto. Alunos do Campus Mata Norte da Universidade de Pernambuco (UPE) e alunos e professores das redes municipal de estadual de Recife e Nazaré da Mata terão ainda a oportunidade de imergir na história e no processo de manutenção do brinquedo em uma série de palestras gratuitas. Segundo Adriana Guarda, o projeto nasceu do desejo que imergir nos bastidores da brincadeira, repleta de segredos e mistérios preservados apenas pela tradição da oralidade, por quem faz viva a brincadeira em seu cotidiano. "A gente já tinha ido fazer coberturas jornalísticas dos encontros de maracatus em dois anos, e ficamos afim de descobrir os bastidores da festa e saber como funcionava o maracatu no dia a dia, o que as pessoas não veem nas apresentações", revela. Nas imagens, Heudes Regis traz à tona cenas pouco conhecidas dos bastidores do Cambinda, como a correria e o nervosismo dos brincantes momentos antes de sair para uma apresentação, o preparo das indumentárias, o funcionamento da cozinha e dos dormitórios no período de Carnaval - quando os maracatuzeiros entram em resguardo, e homens e mulheres não podem dormir juntos -, o preparo do rei para brilhar e comandar o maracatu nas ruas. "Nossa proposta é mostrar como funcionam os bastidores do maracatu, através dessas curiosidades periféricas. Imagina como é a cena dos maracatuzeiros pegando o ônibus para ir do engenho para a cidade brincar o Carnaval? É pegar esses momentos do cotidiano e mostrar o maracatu por quem faz o maracatu", explica Regis. "O objetivo é trazer um pouco dessas memórias e explicar como se deu a transmissão dos saberes até agora. Tentar entender quais são mecanismos utilizados pelos maracatuzeiros para fazer com que o Cambinda Brasileira permaneça nas ruas. As grandes perguntas são: Como eles resistiram cem anos e, daqui prafrente, qual é o plano para existir mais cem?", completa Adriana. Nesse processo, a partir dos relatos de mestres de apito, caboclos, arreiamar, guias e os mais diversos folgazões do Cambinda Brasileira, são abordados questionamentos sobre políticas públicas para a manutenção do folguedo. Não deixem o brinquedo morrer aborda ainda quais as mudanças que ocorreram no maracatu ao longo das décadas para que ele se mantivesse em atividade ininterrupta. "Nesse contexto, é preciso se questionar sobre a invenção das tradições. Para manter a tradição, o brinquedo tem que ficar imutável?". A história mostra que não. O baque solto se revela uma máquina de reinvenção a cada sambada e desfile.

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Desemprego volta a cair e fica em 12,4% no trimestre encerrado em setembro

A taxa de desocupação fechou o trimestre encerrado em setembro deste ano em 12,4%, com recuo de 0,6 ponto percentual em relação ao finalizado em junho. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Atualmente, 13 milhões de pessoas estão desempregadas, segundo a pesquisa. A queda, que leva a taxa ao índice mais baixo do ano, continua influenciada pelo aumento da informalidade: dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas no fechamento do trimestre encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria, um crescimento de 1,8% na comparação com o trimestre anterior; e 10,9 milhões eram empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada. Com o crescimento de 1,2% da população ocupada em relação ao trimestre anterior, mais 1,1 milhão de pessoas ingressaram no mercado de trabalho, o que elevou a elevação da população ocupada para os 91,3 milhões de pessoas empregadas. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 0,6 ponto percentual na taxa de desocupação. Já o número de pessoas ocupadas aumentou em 1,6% – o equivalente a 1,5 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho. O número de desocupados registrado em julho, agosto e setembro representa uma queda de 3,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior – menos 524 mil pessoas; já no confronto com igual trimestre de 2016, houve uma alta de 7,8% no número de desempregos – mais 939 mil de pessoas. Trabalho com carteira e por conta própria O número de empregados com carteira de trabalho assinada se manteve estável no trimestre, se comparado com o período anterior, e chegou a setembro em 33,3 milhões. Comparado com o trimestre encerrado em setembro de 2016, houve uma queda de 2,4% – ou menos 810 mil pessoas. A categoria dos trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% e fechou setembro em 22,9 milhões de pessoas – mais 402 mil pessoas em comparação com o trimestre que terminou em junho. Em relação ao mesmo período de 2016, a alta foi de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas). Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o aumento de 1,1 milhão de pessoas trabalhando por conta própria e de 641 mil pessoas sem carteira assinada em um ano demonstram o avanço da informalidade no país. Ele avalia que a piora do mercado de trabalho nos últimos três anos é evidenciada pela redução do emprego formal. “Na comparação com o mesmo período de 2014, o Brasil perdeu 3,4 milhões de empregos com carteira de trabalho assinada”, ressaltou. Essa conjuntura pode ser verificada na categoria de alojamento e alimentação, que contempla, entre outras, pessoas que cozinham em casa para vender na informalidade. Houve um aumento de cerca de 175 mil pessoas, número 3,4% maior em relação ao trimestre imediatamente anterior. Rendimento médio O rendimento médio real habitual do trabalhou fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 2.115, resultado estável frente aos R$ 2.108 do trimestre anterior e aos R$ 2.065 constatados em setembro de 2016. Já a massa de rendimento real habitual fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 188,1 bilhões, o que representa um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre abril-maio-junho (mais R$ 2,7 bilhões). Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 3,9% (R$ 7 bilhões). O aumento acompanha a redução nos índices de desemprego. Para Cimar Azeredo, esse resultado é particularmente positivo, pois significa, efetivamente, que há mais gente empregada, mas também melhor remunerada. “É importante ressaltar essa informação, pois pode haver aumento do emprego e redução da renda”, o que não foi o caso, conclui. (Agência Brasil)

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DETRAN-PE abre nova loja no Shopping Plaza

Seguindo a determinação do governador Paulo Câmara, tendo como foco ampliar os serviços oferecidos pelo Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, além de garantir um maior conforto e praticidade aos usuários, o secretário das Cidades, Francisco Papaléo, e o diretor presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, Charles Ribeiro, entregaram na manhã de ontem (30), a nova loja de atendimento do Órgão, localizada no piso L5 do Shopping Plaza, na Zona Norte do Recife. O espaço, que antes funcionava no 1° pavimento, passou de 120 m² de área para 208 m², possibilitando uma ampliação das instalações tanto para os cidadãos, quanto para os servidores. O novo projeto foi idealizado pelo DETRAN-PE e a obra realizada em parceira com o Shopping, sem ônus para a Autarquia. De acordo com Ribeiro, na nova Loja do Shopping Plaza é oferecido aos usuários, de segunda a sexta, das 9h às 21h e no sábado de 9h às 15h, os serviços de primeira habilitação e renovação, adição/mudança de categoria, primeiro emplacamento, transferência de propriedade, emissão ou segunda via de CRLV/CRV, atualização de endereço, recurso de infração, comunicação de venda e liberação de veículos. “Atualmente realizamos uma média de 65 mil atendimentos por ano nessa unidade. Agora, com essa ampliação, vamos conseguir contemplar ainda mais usuários, dando um maior suporte aos moradores dos bairros da Zona Norte”, completou. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Ceasa promove XVIII Reciflor de Finados

Tudo pronto para a realização da XVIII edição da Feira de Flores - Especial de Finados, que acontecerá hoje (31), a partir das 21h30, no Espaço Reciflor. A estimativa dos organizadores é que sejam ofertadas mais de 150 toneladas de flores entre as quais estão o Monsenhor, Celsa, Carinho de Mãe, Jasmim entre outras. A feira deve movimentar mais 1,2 milhão de reais entre os mais de 2 mil varejistas que irão comprar suas flores. De acordo com a coordenadora do evento, Graça Melo, apenas nesse único dia de feira o volume comercializado equivale a todo o mês de novembro. "A feira já se consolidou no calendário. Tanto que estamos aumentando o espaço para mais comerciantes venderem seus produtos. Passamos de 52 módulos de 5,75 m² para 58 de 6,00 m²". A iluminação, mais uma vez, foi reforçada e cobrirá parte da BR 101 Sul (que margeia o Ceasa) com a religação de quatro torres com quatro pétalas, cada, de 1.000 watts. A segurança contará com o apoio de policiais civis, militares, viaturas da polícia e Corpo de Bombeiros, além de agentes operacionais do próprio Ceasa. SERVIÇO: Feira de Flores - Especial de Finados Terça-feira (31) 21h30 Espaço Reciflor - Ceasa (Governo do Estado de Pernambuco)

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UFPE cria Polo de Inovação em Saúde do Recife

O Polo de Inovação em Saúde do Recife (Recipólis) é uma iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e faz parte do projeto “Apoio ao Desenvolvimento, Qualificação e Inserção do Ecossistema de Inovação em Saúde do Recife na Cadeia Global de Tecnologia e Inovação”, firmado em parceria com o Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE e com o Ministério da Saúde. O polo será um espaço de desenvolvimento de estudos científicos, em conjunto com diversas áreas de conhecimento da Universidade, e produção de equipamentos médicos, com o auxilio de investimentos públicos e privados. “Contribuímos com muito conhecimento teórico, mas não contribuímos na construção do produto e da tecnologia. O projeto quer reduzir esse abismo atraindo o setor produtivo para desenvolver soluções junto com os laboratórios da UFPE e com o Governo, desenvolvendo soluções e inovações tecnológicas na área de saúde para serem aplicadas ao SUS. O papel do ecossistema é articular esses conhecimentos disponíveis na universidade e fazer com que esse conhecimento chegue à sociedade. Além disso, apoiar e realizar ações de desenvolvimento institucional e de qualificação do Polo de Inovação em Saúde do Recife”, disse o coordenador técnico do projeto, Paulo Antonino. O Polo de Inovação em Saúde do Recife também tem como objetivo apoiar e desenvolver ações de empreendedorismo inovador que favoreça a criação de start-ups e spin-offs, visando a difusão da cultura do empreendedorismo e inovação como fonte geradora de riqueza e bem estar. Com essa intenção, o Polo, a Fundação Altino Ventura e a Universidade Federal de Pernambuco realizaram – em parceria com o Ministério da Saúde, o Governo de Pernambuco, a Prefeitura de Vitoria de Santo Antão e o Sebrae – o Innovathon 2017- Maratona de Inovação e Empreendedorismo, que aconteceu em Vitória de Santo Antão. O tema geral foi Inovação & Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, com o objetivo de despertar entre os alunos, docentes e a comunidade, a cultura do empreendedorismo e inovação por meio de palestras, debates, desenvolvimento de modelos de negócios, competição e premiação de projetos. O Innovathon iniciou com um seminário franco brasileiro que discutiu as questões de empreendedorismo, inovação e também a problemática das pessoas com deficiência que foi a introdução para desenvolver as ideias dos alunos. “A jornada de inovação permitiu aos participantes desenvolver ideias com modelo de negócios, pensando no mercado de tecnologia para o bem estar humano”, disse Paulo Antonino. Os participantes desenvolveram ideias e projetos voltados para pessoas com deficiência visual, auditiva, motora e cognitiva.

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Estudo mostra que é economicamente viável zerar desmatamento no Brasil

Se todo o desmatamento – e a consequente expansão da fronteira agrícola – no Brasil acabasse imediatamente, seja legal ou ilegal, incluindo terras públicas e privadas, haveria um impacto mínimo na economia do país. Isso significaria uma redução de apenas 0,62% do PIB acumulado entre 2016 e 2030, o que corresponderia a uma diminuição do PIB de R$ 46 bilhões em 15 anos, ou R$ 3,1 bilhões por ano. Esse é o principal resultado do estudo Qual o Impacto do desmatamento zero no Brasil?, idealizado e coordenado pelo Instituto Escolhas, e realizado a partir de parceria com pesquisadores do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP). O estudo foi lançado hoje (30/10), durante seminário realizado no auditório do Insper, em São Paulo. Segundo o diretor executivo do Escolhas, Sergio Leitão, esse impacto no PIB é muito menor do que é investido pelo Estado brasileiro em diversas áreas consideradas prioritárias. “Somente os subsídios para o custeio do Plano Safra foram de aproximadamente R$ 10 bilhões em 2017. Além disso, esse valor pode ser neutralizado apenas com um pequeno incremento na taxa anual de intensificação da pecuária. Sem contar que, não parar o desmatamento também tem um alto impacto no PIB – que não foi contabilizado neste estudo. Isso significa que, não agir agora para brecar o desmatamento, pode custar ainda mais”, disse. Além de zerar todo o desmatamento imediatamente (DZAbsoluto), o estudo simulou os impactos em outros dois cenários. Em um deles (DZ2), o desmatamento ilegal em terras públicas é zerado até 2030 e o desmatamento em terras privadas na Amazônia e no Cerrado ocorrerá neste período apenas sobre a vegetação nativa onde ele é permitido por lei e tenha maior aptidão agrícola. Nesse caso, o impacto acumulado no PIB é de menos 0,22% até 2030. O terceiro cenário (DZ3) difere do anterior porque considera que o desmatamento legal em terras privadas na Amazônia e no Cerrado seguirá a tendência atual, independentemente da sua aptidão agrícola. Este cenário é o que mais se aproxima do compromisso do Brasil com a Convenção do Clima, mas ainda é mais restritivo, pois inclui o fim do desmatamento ilegal não apenas na Amazônia, mas também no Cerrado. Nesse caso, o impacto acumulado no PIB é de menos 0,03% até 2030. Para zerar o desmatamento, o estudo partiu do princípio que acabar com o desmatamento significa o fim da expansão agrícola para o estabelecimento de pastagens. A área de produção agrícola e de reflorestamentos (plantios de eucalipto e pinus, ou florestas comerciais), por sua vez, continua aumentando de acordo com a média observada no período 2011-2015, mas seu avanço se dará apenas sobre áreas de pastagens, que passam a diminuir. Segundo o estudo, o final do desmatamento tende produzir uma pequena desvalorização cambial que deve beneficiar produtos agrícola exportados (soja, café e silvicultura) e também os que têm grande parcela importada (trigo, principalmente), cuja produção pode expandir no país. Por outro lado, as simulações mostram uma queda no salário real nos três cenários, decorrente da redução da atividade econômica, expressa pela queda do PIB. Embora seja uma queda muito pequena (entre 0,08% e 1,13%), os trabalhadores menos qualificados (como é o caso dos que são empregados na agropecuária) tendem a apresentar maior queda no salário real. Em todos os cenários, os estados da fronteira agrícola teriam maiores perdas no PIB do que os das regiões Sudeste e Sul. Rondônia (entre 0,59% no DZ3 e 3,07 no DZAbsoluto), Acre (entre 0,54% e 4,53%), Pará (entre 0,23% a 2,05%) e Mato Grosso (entre 0,14% e 3,17%) seriam os estados mais afetados. Essas assimétricas apontam para a necessidade de pensar políticas públicas que compensem tais perdas, mesmo que reduzidas.

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