Cantoria une as paralelas


* Paulo Caldas

Ao contornar com passos medidos os rigores da Geometria Euclidiana, a Cantoria une no infinito da Poesia as paralelas traçadas por dois ícones desta arte presentes neste: “O aventureiro e o boêmio” Pinto do Monteiro e Louro do Pajeú, considerada a maior dupla de poetas repentistas.

A publicação, cujo teor é fruto da feliz parceria celebrada pelos escritores Marcos Nunes Costa e Raimundo Patriota, risca com traços retos pelejas acirradas, relatos gentis e casos graciosos que se acomodam às 270 páginas, acrescidas por um expressivo caderno de imagens colhidas dos dois protagonistas pelas alamedas, palcos e pés de parede dos mil cantos do mundo.

Além de dados biográficos, espécie de currículo da trajetória da cantoria de ambos e registro de adendos, preciosos apontamentos de pé de página mostram ao leitor intimidades estéticas e desnudam sextilhas, décimas, gemedeira, martelo, mourão e outros requintes intrínsecos do gênero, que concedem feição documental ao conteúdo.

“O aventureiro e o boêmio” ainda cumpre o dever de sedução do leitor ao citar desafios vividos com outros cantadores e enumera respeitados nomes da arte: Antônio Marinho, João Furiba, Otacílio Batista, apenas para citar três.

Editado e impresso na Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), os exemplares podem ser adquiridos no site da editora ou na sede, à Rua Coelho Leire, 140, fone 3183.2700. Santo Amaro – Recife.

*Escritor

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