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Problemas de visão entre as crianças? Período de férias é ideal para avaliar os pequenos

Os três primeiros meses de vida são considerados o período crítico para o desenvolvimento visual da criança. Entre os 2 e os 3 anos de idade, a criança atinge a visão do adulto. Dos 7 aos 9 anos, o desenvolvimento visual está completo. É mais difícil tratar a conhecida doença do "olho preguiçoso" depois disso. Existem pistas que permitem ao médico flagrar problemas logo cedo. O Teste do Reflexo Vermelho (TRV), por exemplo, deve ser realizado pelo pediatra no berçário e repetido aos 30 dias, 1 e 3 anos de idade para avaliar alterações da transparência dos meios ópticos do olho e, dessa maneira, detectar a presença de catarata e glaucoma congênitos (quando a criança nasce com esses problemas) ou retinoblastoma (um tumor ocular que aparece ao redor dos 18 meses de vida). Com o tratamento precoce, é possível restabelecer boa parte da visão. A médica oftalmologista Érika Anjos, do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, recomenda o período de férias para que o pais levem os filhos para uma revisão oftalmológica. "Há casos em que a criança está com mau rendimento escolar porque não consegue enxergar o que está exposto no quadro. A criança pode sofrer de miopia, hipermetropia ou astigmatismo, por exemplo. As doenças refrativas são descobertas por meio de um exame simples, indolor, rápido e que pode trazer benefícios consideráveis", explica. Nestes casos, os problemas são corrigidos, em sua maioria, com o uso de óculos de grau ou lentes de contato. O que faz suspeitar que a criança pode não enxergar? Preste atenção se o pequeno apresenta desinteresse por leitura ou é muito disperso, se ele se aproxima muito dos livros, da lousa ou da televisão para enxergar melhor e se costuma apertar os olhos para ver com nitidez. O erro refrativo, que compromete a capacidade visual, está presente em 8% das crianças menores de 4 anos e em 22% das crianças com até 9 anos. Quando os erros refrativos de alto grau não são corrigidos, o mundo da criança é limitado, seu rendimento escolar prejudicado e, muitas vezes, surgem queixas de dor de cabeça e dispersão.

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Bairros Boa Vista, Boa Viagem e Encruzilhada lideram denúncias de poluição sonora em 2019

A poluição sonora é considerada um dos maiores desafios ambientais do mundo moderno. O enfrentamento favorece a uma cidade e a um trânsito mais tranquilos, assim como a melhoria na segurança e saúde públicas. É da competência da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) a fiscalização de poluição sonora provocada por bares, restaurantes, lojas, casas noturnas, casas de festas e estabelecimentos comerciais. Através do telefone 0800.720.4444, o cidadão pode solicitar que a equipe de fiscalização da SMAS vá até o local informado para averiguar os limites e adequações necessárias, especialmente quanto ao tratamento acústico. A tolerância aos sons e ruídos depende de uma série de variáveis altamente personalizadas, mas que estão quase sempre apenas sob o critério de avaliação de quem se sente incomodado com o problema. Enquanto para o poluidor os sons e ruídos podem parecer insignificantes, para a vítima, muitas vezes, representa o seu maior transtorno. Para a garantia de não incomodar, os sons e ruídos devem ser contidos nos limites do local onde estão sendo gerados. Em 2018, houve 1.772 registros de poluição sonora no Recife, sendo os bairros Boa Viagem, Boa Vista e Água Fria os mais recorrentes. De janeiro a maio de 2019, foram registrados 485 casos, com os bairros Boa Vista, Boa Viagem e Encruzilhada liderando as denúncias. A Licença para Utilização Sonora emitida através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade deve ser feita por qualquer estabelecimento que utilize equipamento sonoro ou gere ruídos em decorrência de atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda. O simples ato de iniciar tal tipo de serviço sem uma licença para tal finalidade caracteriza infração prevista no Artigo 8º, XII do decreto de infração ambiental N° 30.324/17, além de ser um crime ambiental.Para a realização de eventos, também é necessário dispor de um alvará, também emitido pela SMAS. “É importante ressaltar que a emissão de sons precisa obedecer ao interesse da saúde, da segurança e do sossego público, uma vez que a poluição sonora provoca vários danos à qualidade de vida e à saúde das pessoas”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Neves Filho. Na lista das consequências, está a dificuldade para se concentrar, de dormir, dor de cabeça, estresse; depressão; agressividade; aumento da pressão arterial, gastrite, entre outros. No Recife, é o Código Municipal de Meio Ambiente e Equilíbrio Ecológico (Lei nº 16.243) que define os limites de emissão sonora na cidade para pessoas jurídicas, como bares, igrejas, obras, empresas e indústrias. No geral, é permitido um volume de até 70 decibéis, das 6h às 18h. À noite, o máximo é 60 db. Mas, esses números caem para 55 db durante o dia, e 45 db no período noturno quando o incômodo atinge escola, creche, biblioteca pública, cemitério, hospital ou similar. Para quem excede esses limites, a multa varia de R$ 500 a R$ 50 mil. Já quem usa equipamento sonoro sem alvará pode ser punido com multas de R$ 200 a R$ 40 mil. Nos horários noturnos, durante os fins de semana (de sexta a domingo), é feita uma blitz em diversos estabelecimentos, com base nas denúncias recebidas ao longo da semana no horário entre 8h e 17h, relacionadas a altos níveis de som e incômodo devido ao barulho excessivo. A intenção é verificar a veracidade das denúncias. Em caso de confirmação, é realizada a apreensão dos equipamentos de som, encaminhamento à Delegacia de Crimes Ambientais e emissão do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Quando o setor de fiscalização da SMAS chega ao local denunciado pelo cidadão, é solicitado as licenças ambientais pertinentes (licença de operação e licença para uso de equipamento sonoro), além das devidas aferições para avaliar os níveis de pressão sonora nos limites do empreendimento e/ou no ponto de incômodo mais próximo em caso de denúncias anônimas ou num ponto de incômodo específico determinado pelo denunciante. Após a constatação da(s) infração (ões), o fiscal emite um documento com as informações dos artigos e incisos enquadrando as infrações aplicáveis de acordo com o Decreto Municipal do Recife nº 30.324/2017. Esse documento é encaminhado para o Setor de Julgamentos e Infrações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, onde será julgado e encaminhado para ciência e defesa do Autuado. Na capital pernambucana há vários órgãos que atuam contra a poluição sonora, dependendo da sua procedência. No caso de barulho doméstico, provocado por um vizinho, a denúncia deve ser feita através do 190. Caso o cidadão esteja incomodado com um som alto de um carro no meio da rua, é preciso acionar a CTTU ligando para 0800.081.1078. Se o incômodo parte de um bar, boate, loja, casa noturna ou estabelecimento comercial, a denúncia deve ser feita à Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) através do 0800.720.444. Caso o barulho seja ocasionado por um comércio informal, o ideal é procurar a Secretaria Executiva de Controle Urbano através do telefone 33552121. Documentos necessários para Licença de Utilização Sonora Estabelecimentos Cópia do CNPJ; Procuração com firma reconhecida, se for o caso; Projeto Acústico (casa de show, boate, casa de recepção, cinema e atividades similares); Termo de responsabilidade de projeto acústico. Eventos Cópia CNPJ OU CPF; Cópia do documento ou cópia do protocolo emitido pela Regional para uso e ocupação do solo, nos casos de eventos em logradouros públicos. Fiscalização 2018 – 1.772 denúncias de poluição sonora Os bairros que receberam o maior número de registros: Boa Viagem Boa Vista Água Fria Ipsep Iputinga 2019 – 485 denúncias até o mês de maio Os bairros que receberam o maior número de registros: Boa Vista Boa Viagem Encruzilhada Totó Iputinga DÚVIDAS FREQUENTES O que é poluição sonora? A poluição sonora pode ser entendida como qualquer emissão de som ou ruído que, direta ou indiretamente, resulte ou possa resultar em ofensa à saúde, à segurança, ao sossego ou bem-estar das pessoas. Existem leis que tratam da poluição sonora? Sim. Há diversas leis tratando do assunto: federais, estaduais e municipais. As federais alcançam todo o país, as

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Vírus do surto de febre amarela surgiu no Pará em 1980

Peter Moon   – A origem do vírus responsável pelo recente surto de febre amarela, o maior dos últimos 40 anos, foi traçada por cientistas do Instituto Adolfo Lutz (IAL) e da Universidade de São Paulo (USP). Por meio de estudo molecular do vírus da febre amarela encontrado em macacos mortos e em mosquitos, o grupo descobriu que a linhagem causadora do surto ocorrido do fim de 2016 ao início de 2018 teve origem no Pará, em 1980. De lá, o vírus infectou macacos e se espalhou por toda a região amazônica, chegando a atingir a Venezuela e o Suriname. A partir do início dos anos 2000, sempre por meio da infecção de macacos, a doença migrou em direção às regiões Centro-Oeste e Sudeste, até finalmente chegar ao Estado de São Paulo, em 2013. As primeiras mortes de humanos em São Paulo ocorreram em 2016. Resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram publicados na revista Scientific Reports. A investigação foi conduzida por Mariana Sequetin Cunha, pesquisadora no Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial do IAL e contou com a participação de cientistas do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP e das universidades federais do Pará e de São Paulo. O projeto também teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Desde meados de 2016, foram confirmados 2.245 casos da doença, com 764 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. Até então, o ano 2000 tinha registrado o maior número de casos desde 1980, quando o governo começou a notificação. Na época, 40 mortes foram associadas ao surto. Outra face do problema é a infecção de macacos pelos mesmos mosquitos que transmitem o vírus para humanos. Desde 2016, a vigilância epidemiológica dos estados do centro-sul do país – onde se concentra o surto – coletaram carcaças de mais de 10 mil macacos encontradas em florestas e parques. Entre os animais afetados há bugios (ou guaribas), macacos-prego e diversas espécies de saguis. O vírus da febre amarela foi detectado em 3.403 deles, indicou o boletim epidemiológico de febre amarela do Ministério da Saúde.  (vírus da febre amarela aumentado em 40 vezes) “Acredita-se que mais de 90% dos macacos mortos sejam bugios. A espécie é extremamente suscetível à febre amarela”, disse Ester Sabino, diretora do IMT-USP. “Bandos de bugios com mais de 80 indivíduos foram inteiramente dizimados”, disse Cunha, referindo-se ao ocorrido no fim de 2017, quando bugios do Parque Horto Florestal, na Zona Norte da cidade de São Paulo, foram mortos pela febre amarela. A febre amarela é uma doença aguda causada por um vírus transmitido a macacos e humanos por meio da picada de mosquitos infectados. Uma das características do quadro é a icterícia, que provoca uma coloração amarelada na pele e nos olhos. No ciclo de transmissão silvestre da febre amarela, o vírus circula entre os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes e macacos bugios, pregos e saguis. Nesse ciclo, o homem é considerado um hospedeiro acidental, infectando-se ao entrar em áreas de mata e ambientes rurais. No ciclo de transmissão urbana, a interação ocorre entre mosquitos da espécie Aedes aegypti e o homem, que nesse caso representa o hospedeiro principal. A febre amarela era endêmica nas regiões Sul e Sudeste no início do século 20. Foi graças a campanhas de vacinação, aliadas ao combate aos focos do Aedes, que a transmissão urbana foi erradicada. Nas duas últimas décadas, foram registradas transmissões de febre amarela a humanos além dos limites da região amazônica, área onde a doença ainda é considerada endêmica. Foram registrados casos em humanos e em macacos na Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. A partir do fim de 2016, no entanto, a transmissão ganhou novas proporções. A dispersão do vírus alcançou a região da Mata Atlântica, bioma que abriga grande diversidade de macacos e onde o vírus não era registrado há décadas. O novo estudo investigou amostras de tecidos (geralmente de cérebro, fígado ou baço) coletadas em todos os macacos mortos encontrados pela vigilância epidemiológica estadual e enviadas compulsoriamente para análise. Entre julho de 2016 e março de 2017, foram encaminhadas amostras de 430 macacos mortos. A grande maioria vinha de bugios (gênero Alouatta), macacos-prego (gênero Sapajus) e saguis (gêneroCallithrix), mas havia também alguns titis (Callicebus nigrifrons) e micos-leão-dourados (Leontopithecus rosalia). Cunha e colegas investigaram cada um deles, em busca do vírus da febre amarela. Os resultados do estudo agora publicados são importantes para tentar compreender os caminhos bióticos que levaram o patógeno a sair da Amazônia e chegar ao centro-sul. “O estudo descreve a evolução do vírus em diferentes espécies de macacos. Os saguis têm uma forma mais branda da doença, quando comparados aos bugios e aos macacos-prego” disse Sabino. Nem todos os macacos mortos encontrados pela vigilância e encaminhados ao Adolfo Lutz morreram de febre amarela. “Alguns morreram atropelados e outros foram eletrocutados, por exemplo. Mas, a partir do momento em que um macaco é achado morto, seja por qual circunstância aparente for, o protocolo exige que amostras de tecido sejam enviadas para cá e analisadas”, disse Cunha. A presença do vírus foi descartada na maioria dos casos. E, mesmo na minoria em que o vírus foi confirmado, nem sempre foi possível afirmar que a morte decorreu da infecção. Macacos-prego apresentam certa suscetibilidade ao vírus, podendo ou não morrer da doença, enquanto os saguis são considerados resistentes. Já entre os bugios, a presença do vírus é praticamente uma sentença de morte. A partir dos primeiros casos do surto, em meados de 2016 no norte do estado de São Paulo, o vírus avançou até atingir a região de Campinas, em meados de 2017. “O vírus não circulava em Campinas desde o início do século 20”, disse Cunha. O primeiro macaco infectado pelo vírus foi confirmado no Adolfo Lutz em julho de 2016. Era um sagui da região de Ribeirão Preto. Como a espécie é resistente, não poderia ter morrido de febre amarela, apesar de o vírus ter sido detectado em seus tecidos. “O animal entrou em

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Como proteger sua pele do ar frio e do tempo seco, que causam desidratação e doenças

No inverno, o cabelo, os lábios e a pele sofrem devido à baixa umidade e o clima frio. Os banhos exageradamente quentes e também o vento ajudam a piorar a beleza e a saúde dessas regiões do corpo. “Nesses casos, a gordura presente na camada da superfície da pele é retirada, causando o surgimento da desidratação – com a pele irritada, ressecada e descamada, ou a piora das doenças dermatológicas já existentes, como a psoríase e as dermatites atópicas (faixas de vermelhidão e descamação na pele que atacam as pessoas alérgicas) e seborreica (placas vermelhas descamativas que usualmente aparecem no rosto)”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia Com isso, o tempo seco unido à poluição deixam os lábios ficarem também muito ressecados. “Isso ocorre porque eles estão mais em contato com a poeira, o vento, a poluição e o tempo muito seco, retirando a oleosidade e hidratação natural do lábio. Ele fica muito seco e rachado realmente, se não for hidratado. Os joelhos, cotovelos, pés e mãos também são prejudicados por serem áreas com poucas glândulas sebáceas e mais sujeitas ao ressecamento”, completa. A qualidade da pele e do couro cabeludo pode piorar devido aos hábitos errados no inverno. “O pior deles é tomar banhos longos e bem quentes. A água em alta temperatura acaba retirando a oleosidade e favorecendo a aparição da dermatite seborreica. A bucha esfregada em excesso no corpo também agride demais os tecidos e resseca ainda mais a pele”, explica. Um outro erro bastante comum é lixar os pés: “Quanto mais o quadro de esfoliação for agressivo, maior vai ser a produção rebote (de queratina) pela pele (como resposta natural do corpo), e maior será o espessamento. Então, a pele fica ainda mais grossa. Além disso, num primeiro instante, há a possibilidade de perder a capacidade de autoproteção, sendo retirado também o estrato córneo natural que protege os pés, com a abertura para fungos e bactérias, aumentando a sensibilidade e ajudando no crescimento da dermatite irritativa ou de contato”, comenta o médico, que separou algumas dicas importantes para passar o inverno sem preocupação: >Temperatura da água no chuveiro – Evite banho muito quente, porque ele remove a oleosidade natural da pele e do cabelo, causando ressecamento. De 35 a 40 graus é o suficiente para um bom banho. Uma dica é olhar sempre o espelho: se o espelho estiver embaçado por inteiro, a água estará em exagerados 60 graus aproximadamente. >Pele do rosto – Para uma pele limpa, água morna e um pouco de sabonete são a medida certa, dê preferência a sabonetes líquidos mais leves, menos agressivos, e com capacidade hidratante. >Hidratação do rosto – Depois da limpeza e tonificação, use hidratantes capazes de deixar a pele muito bem hidratada, contendo ácido hialurônico e ativos formadores de filme. >Uso excessivo de hidratantes no corpo - Aplique com o corpo ainda úmido para o aumento da penetração. >Escolha de Vestimenta - Dê preferência a casacos e blusas de moletom ou de algodão ou flanela. No uso de roupas de lã, fios sintéticos ou lã acrílica, utilize uma camiseta de algodão por baixo para se proteger contra coceiras e alergias e também para escapar do contato direto com a pele. >Secador de Cabelo – Aplicado geralmente no inverno, utilize o secador o mais longe possível dos cabelos, evitando assim que o couro cabeludo seja queimado e descamado. >Hidratação dos Cabelos - A máscara ideal para causar um efeito nutritivo aos cabelos pode conter na composição produtos derivados de vegetais (Manteiga de Karité, Manteiga de Cacau, Manteiga de Oliva, Óleo de Algodão, Óleo de Girassol), com ativos que repõem os nutrientes necessários para manter os cabelos nutridos e bonitos ao longo do inverno. >Uso de condicionador e cremes sem enxágue - Aplique da metade para baixo nos fios. Evite contato com o couro cabeludo para prevenir descamações. Lave retirando bem o produto. Creme sem enxágue deve ser aplicado evitando contato com a raiz. >Uso de Filtro Solar – Mesmo com a chegada do inverno, devemos passar o protetor solar diariamente. Ele deve variar conforme o tipo de pele e contar com FPS de no mínimo 30. >Esfolie os pés – Para o problema com a pele dos pés mais grossa, a esfoliação natural é a melhor maneira para resolução. “Antes de esfoliar, os pés devem ser colocados numa solução que pode ser de água com uma mistura de óleos e somente depois fazer a esfoliação, em movimentos circulares”, recomenda. Depois, faça uma hidratação com cremes à base de lanolina, manteiga de karité, Vitamina E, Pro Vitamina B5 e a ureia. >Beba muito líquido – O consumo de água, frutas e verduras, é fundamental e não pode ser esquecido. >Visite o dermatologista – Muitos problemas de pele podem ser solucionados com procedimentos em consultório durante as temperaturas mais baixas, pois a incidência do sol é menor. Fonte: Dr. Jardis Volpe, dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School. www.clinicavolpe.com.br

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Um futuro mais tecnológico e humano

Em meio a tantos avanços tecnológicos, o que o futuro reserva para a formação do profissional de saúde e a sua relação com o paciente? As respostas à indagação foram debatidas no Cidades Algomais FPS, evento realizado pela Algomais e Rádio CBN Recife, com patrocínio da Faculdade Pernambucana de Saúde. As discussões levaram em conta dados como os do FEM (Fórum Econômico Mundial). Um deles, exibido por Carlos Figueira, diretor acadêmico da faculdade, aponta a necessidade de mais de 50% dos trabalhadores aumentarem suas habilidades num futuro bem próximo, caso contrário serão ultrapassados. Ainda segundo o fórum, 65% dos jovens nos próximos cinco ou 10 anos vão trabalhar em lugares e profissões que não existem atualmente. “Isso significa que os próximos anos serão muitos difíceis, com regras ainda não definidas. Neste mundo da convergência digital, o aprendizado saiu das escolas e das universidades e hoje ele está na internet. O protagonismo está com os alunos. Mas, inovação não é máquina, nem software. É gente, é conjunto de pessoas, é preocupação com o futuro”, ressalva o diretor acadêmico. . . Lília Porto, palestrante do evento concorda com Figueira. Fundadora do site O Futuro das Coisas, ela também recorre aos números do FEM para mostrar que as transformações podem não ser tão catastróficas. “Até 2025, serão criados no mundo 133 milhões de novos empregos, mas 75 milhões vão desaparecer. Então, temos um saldo de 58 milhões de novos empregos”, contabiliza. Mas, quais os trabalhos que vão continuar existindo? “Aqueles que têm um componente humano muito forte. Quanto mais tiver interação humana, mais difícil será automatizar”, assegura Lília. Logo, profissões de saúde, caracterizadas pela relação com o paciente, têm pouca chance de serem executadas por robôs. Mas não é só isso. Um estudo da McKinsey apresentado por Lília, indicou que dificilmente serão automatizados: processos criativos e tomada de decisão complexos, trabalhos físicos em ambientes também complexos e gerenciar humanos e híbridos tecnológicos. Muitas dessas atividades fazem parte do cotidiano dos profissionais de saúde. Já as tarefas facilmente automatizadas são: coleta e organização de dados, processamento primários de informações, trabalhos físicos simples e repetitivos (como os da indústria automobilística), interação de instrução ou informações, gerenciar metas e indicadores. Além da automatização, outra macrotendência que afetará o mundo do trabalho, segundo Lília, é a longevidade das populações. “Até 2060, um em cada quatro brasileiros terá acima de 65 anos, no mundo haverá mais pessoas com mais de 60 anos do que entre 10 e 24 anos”, aponta. “Possivelmente haverá uma competição intergeracional”, estima Lília. “Haverá um médico sênior, mais velho que tem um monte de experiência e de vivência para compartilhar com um jovem profissional que tem uma cabeça mais tecnológica, mas que precisa dessa interação”. BICO A chamada “economia do bico” é outra megatendência. Isso significa fazer um trabalho temporário para uma empresa, que pode estar no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Pode-se, por exemplo, formar uma equipe para fazer uma pesquisa, num projeto que tenha início, meio e fim. “É menos cargo e mais trabalho. Em vez de se ter um empregador, serão diversos”, explica Lília. Como em outras atividades, a medicina será digitalizada, mas não significa que o paciente terá um tratamento mais frio. Será automatizado apenas aquilo que softwares e robôs fazem melhor que o homem. “Temos que nos diferenciar com habilidades humanas e resgatar aquele velho médico de família que olha no olho. Tenho muito ouvido falar: ‘prefiro ser atendido por um algoritmo do que por um médico que não olha na minha cara, ou que me atende em cinco minutos’”, adverte. Com tantas transformações, há a necessidade de adaptar o aprendizado dos alunos a essa nova realidade. O assunto também foi debatido no Cidades Algomais FPS, em que o destaque foi o uso da simulação como recurso pedagógico. A obstetra e professora da FPS, Brena Melo, mostrou como utiliza modelos e atores numa aula para simular a realização de um parto com os estudantes.   . . “A simulação permite treinar o aluno num ambiente que não oferece risco ao paciente e também dá a oportunidade de repetição da prática, que é condição básica para a capacitação”, destaca Brena. Outra vantagem é a possibilidade de avaliar não apenas habilidades cognitivas e técnicas do aluno, mas também suas atitudes, como atuar utilizando critérios éticos, empatia e o trabalho em equipe. Imersão é outro recurso que tem sido utilizado para formar os profissionais de saúde do futuro. Já era comum no ensino de idiomas, em que os alunos viajam para outro país para aprender uma segunda língua, imersos no cotidiano de outra cultura. O surgimento das novas tecnologias deu um “upgrade” a esse método. Em sua palestra, Romero Tori, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), mostrou o projeto de uso da realidade virtual para treinamento da anestesia odontológica, desenvolvido em parceria com a Faculdade de Odontologia da instituição paulista. Essa tecnologia permite ao aluno visualizar um ambiente de consultório e o paciente. “A simulação não é só visual, colocamos uma seringa na mão do estudante e ele sente a resistência da mucosa bucal quando introduz a agulha, dando mais realismo”, explica Tori. . . O CAM FPS, que teve apoio da Rádio Globo, Hotéis Pernambuco, Luck Viagens e Shopping RioMar, faz parte do Projeto Cidades Algomais, que debate soluções para os problemas dos grandes centros urbanos. Todas as experiências e análises mostradas durante o evento tiveram o objetivo de encontrar alternativas para o futuro da formação dos profissionais de saúde e de sua atuação no mercado de trabalho. A intenção desses encontros é inspirar práticas criativas. “Acreditamos que inspiração gera atitude e queremos compartilhar ideias que deram certo. Todos nós – professores, estudantes, gestores públicos e empresários - temos o poder e a missão de melhorar a experiência humana”, resume a coordenadora do projeto Mariana de Melo. *Por Cláudia Santos, editora da Revista Algomais (claudia@algomais.com)

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Sociedade Brasileira de Dermatologia adere ao Dia Mundial do Vitiligo

Dia 25 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo, criado para conscientizar e minimizar o preconceito sobre a doença que afeta 1% da população mundial e 0,5% da brasileira. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aproveita a data para discutir os impactos da discriminação acerca da doença e a importância da informação. O vitiligo é uma doença não contagiosa caracterizada por perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele. Os principais sintomas são manchas brancas pelo corpo e transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social. “Os pacientes com vitiligo não costumam se queixar de sintomas físicos, além das manchas. É uma doença onde os sintomas psíquicos provocados pelo preconceito são os que mais preocupam. O paciente precisa ter um acompanhamento médico e psicológico para não deixar as manchas virarem o centro da sua vida, prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento. A família também é muito importante na superação da doença, principalmente na infância”, explica Caio Castro, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas, mas a genética, exposição solar ou química, alterações autoimunes, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos podem desencadear o surgimento ou agravamento do vitiligo. Além de tentar controlar o estresse, o paciente deve evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e se proteger da exposição solar usando medidas fotoprotetoras (Chapéus de aba larga, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas ao sol, óculos com proteção UVA e UVB e protetor solar). Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um dermatologista associado à SBD (www.sbd.org.br/associados/), profissional apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença. A SBD alerta que quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele. A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos são alguns dos tratamentos disponíveis. Também existem medicamentos em fase de pesquisas que devem surgir em médio prazo. Saiba como identificar os tipos de Vitiligo 1) Focal: Poucas lesões pequenas em uma área específica. 2) Mucosal: Somente nas mucosas, como lábios e região genital. 3) Segmentar: Lesões que se distribuem unilateralmente, ou seja, em apenas uma parte do corpo. 4) Acrofacial: Nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e dos genitais. 5) Comum: No tórax, abdômen, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas, além das áreas acometidas pela acrofacial. 6) Universal: Manchas por quase todo o corpo. Confira o depoimento da Eliane Medeiros, modelo que têm vitiligo, superou o preconceito e vive normalmente: www.youtube.com/watch?v=6PT9Gu3_Qfw.

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Cuidado global é a chave para o tratamento do câncer

A edição 2019 do Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), evento de referência global em oncologia clínica – que aconteceu nesse mês, em Chicago (EUA) –, trouxe a abordagem humana e os cuidados globais com a saúde do paciente à pauta central dos debates. Ao todo mais de 40 mil profissionais acompanharam uma série de apresentações, pesquisas inéditas e debates sobre as formas como especialistas de diferentes países podem transformar os principais avanços científicos e tecnológicos recentes em realidade para o tratamento dos pacientes com câncer. A mensagem: “Cuidando de cada paciente, aprendendo com cada paciente” foi o slogan desse ano. Em todas as sessões, foram destacados aspectos relacionados à jornada vivenciada durante o tratamento e após esse período do ponto de vista da medicina humanizada. Para Bruno Pacheco, do Grupo Oncoclínicas em Recife, o tema do ASCO mostrou a importância de se valorizar a experiência do paciente e aprender com ele. “É fundamental individualizar o tratamento e ter o feedback de tudo que acontece durante o período de recuperação”, afirmou. Diante disso, é importante que o médico assuma, também, o papel de ouvinte, colocando-se aberto ao diálogo e ao esclarecimento de dúvidas. Quanto mais informação o paciente possuir, maior será sua capacidade de decisão sobre o futuro, diante de um desfecho desfavorável, quando se tratar de doença incurável. Quanto mais ampla for a troca de informações (diálogo), mais fortalecida se tornará a relação médico-paciente. Atividades físicas De acordo com Bruno Pacheco, a ciência tem provado o que o médico já encontrava em seus casos diariamente. Ele afirma que a incorporação de atividades físicas na vida dos pacientes não só contribui para evitar o aparecimento de tumores, como também pode auxiliar na tolerância ao tratamento e, principalmente influenciando positivamente no aumento das chances de cura. “Um estudo clínico recentemente apresentado comparou dois grupos de pacientes com câncer de mama que encerraram a quimioterapia. Um grupo foi submetido a um programa de atividade física periódico e orientação dietética por dois anos e o outro grupo não foi submetido a esse mesmo programa. A diferença de prognóstico entre as pessoas foi impressionante, onde o impacto das mudanças de hábito de vida proporcionou um aumento significativo nas chances de cura, ressalta o médico. Quando se fala em prevenção, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) indica que pessoas de 18 a 64 anos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana ou, em média, pouco mais de 20 minutos por dia.

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Procedimentos estéticos na gravidez

A gestação é uma fase única na vida de qualquer mulher, que deve ser aproveitada ao máximo. Durante esse período, muitas mulheres costumam abandonar qualquer tipo de esforço físico e tratamento estético. No entanto, com os cuidados certos e sem radicalismo é possível curtir este momento sem deixar de se cuidar e se sentir linda. Diferente do que muitos acreditam, os tratamentos estéticos são bem vindos neste período. A drenagem linfática, por exemplo, é muito importante para diminuir a retenção de líquido (inchaço) e as dores nas pernas comuns na gestação. Já a drenagem facial é uma ótima escolha para as futuras mamães que sofrem com inchaço até no rosto. Além de tudo isso, esse tratamento também promove uma sensação de relaxamento e bem estar. Buscando o alívio das dores nas costas e relaxamento, as gestantes podem apostar em massagens que diminuam a tensão muscular, oxigenam os tecidos e relaxam corpo e mente, mas para aproveitar ao máximo e sem medo “é muito importante escolher um profissional qualificado, que precisa evitar zonas reflexas presentes na lombar (frequentemente usadas para induzir o parto) e cremes com cânfora, que são muito comuns nas massagens relaxantes”, afirma a fisioterapeuta, especialista em estética, Gabriela Laubé. Segundo ela, durante a gravidez a Anvisa contraindica o uso de cosméticos com canfora, chumbo e ureia a partir de uma determinada concentração. Com a ajuda de um bom profissional também é possível a prática da acupuntura. “Somente alguém qualificado é capaz de evitar os pontos contraindicados (que podem induzir o parto prematuro ou um processo abortivo) e ajudar suas pacientes no combate a náuseas e dores de cabeça, já que grávidas não podem fazer uso de inúmeras medicações, alívio de dores musculares, controle da ansiedade e relaxamento”, conta a Gabriela. Outra recomendação importantíssima é evitar os peelings químicos neste período, já que ácidos como retinóico e o salicílico são contraindicados. Uma boa alternativa são os peelings mecânicos e poucos agressivos, como os peelings de diamante e cristal. A gravidez também costuma ser uma fase em que muitas mulheres sofrem com acne, nesses casos vale ressaltar que a limpeza de pele é permitida e muito bem vinda. Por fim, cuidar da saúde e da beleza nessa fase é possível e até recomendável. Para a fisioterapeuta: “Preocupar-se com a alimentação e controlar o ganho de peso é saudável e necessário, mas é indicado deixar os tratamentos redutores de medidas para depois do parto, afinal tanto a eletroterapia quanto as massagens vigorosas no abdome não são aconselháveis nesse período”. Saúde é sempre prioridade, dessa forma, conversar com o seu médico, se informar sobre as restrições da gravidez e escolher um bom profissional são fundamentais para manter a beleza em dia aproveitando ao máximo a gestação, sem prejudicar seu bem estar e do seu bebê.

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São João: fique alerta com os acidentes com queimaduras

O Nordeste se enfeita para saudar São João. Por todos os lados, festas, fogueiras e fogos de artifício animam a Região. Mas é preciso tomar alguns cuidados e evitar acidentes com queimaduras. As lesões podem matar ou deixar sequelas graves para toda a vida. "Neste período junino, é comum acender fogueiras. É preciso se manter sempre afastado para evitar que fagulhas e faíscas caiam nas roupas e jamais tentar pular. Também é preciso prestar atenção ao local onde a fogueira está sendo feita, para evitar incêndios, e à direção do vento", alerta o cirurgião Marcelo Borges, coordenador do SOS Queimaduras e Feridas, do Hospital São Marcos, no Recife. O especialista é membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras. O álcool não deve ser usado para acender fogueiras, pois o vapor pode ir em direção ao fogo e causar uma explosão. Marcelo Borges também adverte sobre o uso dos fogos de artifício. Mesmo os que são considerados fracos podem causar lesões, como cegueira e amputações de dedos e até das mãos. O ideal, aconselha o cirurgião, é evitar brincar com bombinhas e rojões. "Se fizer uso dos fogos, não se deve acender próximo ao rosto", orienta. É importante, ainda, verificar se os fogos não estão rasgados ou úmidos e se o pavio está inteiro. Outro cuidado que deve-se tomar é não tentar aproveitar uma bombinha se ela tiver falhado. Além disso, prestar atenção à origem dos fogos e soltá-los em um ambiente aberto. Nesse período em que a comida também ganha destaque, é preciso tomar alguns cuidados na cozinha, o local da casa onde mais acontecem queimaduras. Por isso, é preciso evitar que as crianças cheguem perto do fogão. Ao cozinhar, é recomendado que sejam usadas as bocas do fundo, deixando os cabos das panelas sempre para dentro. E caso uma panela com comidas gordurosas pegue fogo, o correto é tampá-las ou cobrir com um pano, sem jogar água. Na mesa, deve-se evitar toalhas compridas para que as crianças não consigam puxá-las. Mas, se ocorrer um acidente mesmo após tomar todos os cuidados, é preciso agir rápido. O primeiro passo é lavar a área queimada com água corrente por pelo menos 15 minutos. Se formar bolhas na pele, não deve-se estourá-las. Nenhum produto deve ser colocado na lesão, como pasta de dente, pó de café, óleo de cozinha e manteiga. A área deve ser coberta com um pano limpo e é preciso procurar atendimento médico imediatamente. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Queimaduras, cerca de um milhão de pessoas são vítimas de acidentes com queimaduras todos os anos no Brasil. Desse total, 40% são crianças e adolescentes até 15 anos. Além disso, 80% dos acidentes ocorrem dentro de casa. Cuidados as queimaduras: - Lavar com água corrente por cerca de 15 minutos - Remover acessórios como anéis, pulseiras, cintos, sapatos e brincos - Cobrir a área afetada com um pano limpo, como uma toalha - Procurar atendimento médico - Se as suas roupas pegarem fogo, a pessoa deve deitar no chão e rolar até apagar ou usar um cobertor para abafar o fogo - Não fazer curativos e não furar as bolhas até receber atendimento médico - Não usar pasta de dente, pó de café, óleo de cozinha, manteiga. Esses produtos podem aumentar a lesão e causar infecções  

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Programação junina e conexão com a natureza nos equipamentos ambientais da PCR

Os equipamentos ambientais da Prefeitura do Recife são opções de lazer e diversão para quem quiser aproveitar o fim de semana. O Jardim Botânico, no Curado; o Econúcleo Jaqueira, na Zona Norte e o Centro de Atendimento ao Turista Ambiental (CAT Ambiental), na Zona Sul; estarão oferecendo oficinas, apresentação teatral e caminhada ecológica em clima de São João. O destaque fica para oficina de decoração para Festa Junina, com material reciclado. No Econúcleo Jaqueira, o sábado (22) começa com a contação de história e oficina: "Borboletando coisa e tal". A atividade acontece às 9h e vai explorar o ciclo de vida da borboleta e curiosidades ao seu respeito, utilizando formas animadas. Além disso, ainda vai rolar a oficina de criação de imã de geladeira no formato da borboleta. Após essa atividade, o visitante poderá participar também das comemorações do aniversário do Dia do Baobá, instituído pela Lei Municipal 17.099 e celebrado a cada dia 19 de junho. A professora Carla Santana realizará uma oficina de dança afro, às16h. O Dia do Baobá é comemorado desde 2005 e homenageia a árvore que possui mais exemplares tombados pelo município. A árvore possui importância antropológica, sobretudo junto à militância negra pernambucana, além de ocupar espaços em segmentos culturais, como literatura e teatro. E para quem quiser entrar no clima junino, a opção é participar, às 11h, da aula expositiva de decoração para Festa Junina, com material reciclado. Na ocasião, irão aprender a confeccionar balão de flor com saco de pipoca; bandejinha de doce com caixa de ovo e arte com papelão. O Jardim Botânico do Recife só abrirá no sábado (22), e quem visitar o local poderá conferir, às 9h, a Caminhada Ecológica: sons e movimentos da mata, que vai promover uma conexão com a natureza através dos sons que da natureza. Os participantes poderão observar os movimentos das folhas, galhos, pássaros, aguçando os cinco sentidos, principalmente a escuta e o olhar. O equipamento público de lazer contemplativo, pesquisa e conservação funcionará das 9h às 15h30. O CAT Ambiental também estará com uma programação voltada para consciência ambiental. No domingo (23), às 09h o grupo Sahaj Yoga vai oferecer meditação gratuita para os visitantes. Logo após, o espaço será palco da oficina “A Natureza que Cuida”, que ensinará a produzir produtos naturais como repelente, sabonete e shampoo. Para encerrar o domingo, ainda vai rolar Vivência Ambiental “Água Viva”. A programação começa às 9h e segue até às 17h. Confira a programação completa dos equipamentos ambientais:   Econúcleo Jaqueira, Sábado (22) 09h – Contação de história e Oficina: "Borboletando coisa e tal" 10h – Trilha ambiental + oficina de mudas “plantando o futuro” 11h - Aula expositiva de decoração para Festa Junina, com material reciclado 14h – Trilha Ambiental Cantarolada (Sr. Baobá) 15h – O Meio que se conta: contação de histórias “As aventuras de Anansi” 16h – Dança Afro com Carla Santana   Domingo (23) 09h – Meditação com o grupo Sahaja Yoga 10h - Resíduo nos eixos: oficina de malabares 11h - Oficina de mudas “Cantinho das Sementes” 14h – Trilha Ambiental + oficina de Vermicompostagem 15h – Histórias Cantaroladas 16h – Pocket Show com Maricota e Dom   Econúcleo Jaqueira R. do Futuro, 959 - Jaqueira De quinta à domingo, das 9h às 17h Entrada gratuita   Jardim Botânico, Sábado (22) 09h - Caminhada Ecológica: sons e movimentos da mata 10h – Sementes do amanhã: oficina de mudas 11h - Vivência ambiental “Água viva” 13h30 - Caminhada Ecológica: Descobrindo as árvores do Jardim + Arte no meio (pintando com a natureza) 15h - Sarau Ambiental “Vozes do Meio”   Jardim Botânico do Recife BR­232, km 7,5 - Curado De terça a domingo, das 9h às 15h30 Entrada: gratuita CAT Ambiental,Domingo (23) A partir das 09h até às 17h - Meditação com o grupo Sahaj Yoga A partir das 09h até às 17h - Oficina “A Natureza que Cuida” A partir das 09h até às 17h - Vivência Ambiental “Água Viva”

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