Algomais Saúde - Página: 122 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Dança é aliada na luta contra o câncer

O câncer é a segunda maior causa de mortes no mundo e estima-se que tenha surgido mais de 18 milhões de novos casos no último ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, esse número é em torno de 582 mil. Pesquisas contínuas e inovações na medicina melhoraram significativamente a detecção precoce e o tratamento dos diversos tipos de tumores, dando aos pacientes maiores esperanças de sobrevivência e cura. No entanto, a jornada no combate à doença não é fácil e requer perseverança, além do apoio de familiares e amigos. Uma parte importante no momento do diagnóstico do câncer é reconhecer as emoções e os sentimentos. De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, tratamentos que lidam com esses pilares - também conhecidos como intervenções psicossociais - podem ajudar os pacientes a lidarem com o sofrimento, melhorarem a qualidade vida e o bem-estar em todo o processo curativo. A psicóloga Lilian Nobre ressalta que o corpo e a mente são interligados. “É importantíssimo que as pessoas com câncer tenham uma perspectiva positiva sobre sua condição. Se manter ativo e ter uma vida social saudável, pode trazer benefícios para lidar com a doença, o estresse e a fadiga, que são comuns durante o tratamento”. Aliada no tratamento Assim como para a população em geral, é essencial que a prática do exercício físico seja prazerosa para os pacientes. “É importante que estejam em um ambiente em que se sintam apoiados e tenham um convívio social. Por isso, a Zumba pode ser uma alternativa pois, além dos benefícios físicos no manejo dos sintomas, também é uma aula que promove suporte psicossocial”, explica Regina Chamon, médica hematologista e especialista em medicina Integrativa do Centro Paulista de Oncologia. Segundo a especialista, a prática de exercício físico para os pacientes é importante em todas as fases do tratamento, desde que sejam liberadas pelo oncologista. Pacientes com metástases ósseas, por exemplo, podem ter restrições. “É essencial que a pessoa tenha o hábito de se exercitar. A atividade física ajuda a reduzir os efeitos colaterais causados pela quimioterapia como fadiga, alterações do sono e perda de massa muscular. E, após o término do processo (quimioterapia, radioterapia ou cirurgia), a prática tem o importante papel de reduzir o risco de doença óssea, além de prevenir futuros problemas como ganho de peso, elevação do colesterol e redução do risco de doença cardiovascular”, acrescenta. O exercício realizado com frequência promove a regulação de neurotransmissores e permite uma alteração na percepção tanto da intensidade da dor quanto da sensação de incômodo que a dor ocasiona. O advogado Edmur Pereira de Nascimento foi diagnosticado com câncer de próstata aos 52 anos e teve um prognóstico ruim. “Minha médica disse que a situação era muito grave e cuidar da mente e recuperar a felicidade ajudariam no tratamento. Ela me indicou um remédio: a Zumba”. No início, Edmur não acreditou na sugestão, mas resolveu seguir a recomendação. “Participei de uma aula e adorei. Durante uma hora eu ri, cantei, me diverti e esqueci de tudo o que estava me amargurando. Foi então que comecei a praticar a modalidade e nunca mais parei”, conta o advogado que hoje também é instrutor da dança. Monika Araujo também encontrou na atividade a determinação para encarar o segundo tratamento contra o câncer na tireoide. “Foi um baque receber a notícia pela segunda vez. Tive que passar por uma cirurgia de retirada e depois enfrentar a rotina das medicações para substituir a função da glândula. Além da minha família e grande fé, a Zumba ajudou a aliviar minhas tensões e melhorar meu psicológico”.

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Dia do Transtorno Bipolar alerta para cuidados com a saúde mental

O transtorno bipolar é um distúrbio psíquico que se caracteriza pela alternância entre episódios de depressão e hipomania ou mania, como são chamados os momentos de euforia extrema a que chegam os pacientes. E para ampliar o debate sobre o tema, surgiu o Dia Mundial do Transtorno Bipolar (30 de março). A data é celebrada no dia do aniversário do pintor Vincent Van Gogh, que foi diagnosticado como provável portador da doença. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, os transtornos mentais serão a principal causa de incapacitação no mundo em 2030. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, existem dois principais tipos de episódios: eufóricos e depressivos. A fase eufórica aumenta a liberação de substâncias estimulante que ativam o sistema nervoso, deixando todas as áreas cerebrais muito “ligadas”. Já na fase depressiva acontece o oposto, “desligando” o sistema nervoso. O Dr. André Ayalla, psiquiatra e tutor da Faculdade Pernambucana de Saúde, esclareceu algumas dúvidas sobre a doença, confira: Como identificar O Transtorno bipolar – ou Transtorno Afetivo Bipolar – é mais facilmente reconhecido quando o portador da doença está na fase de mania. Essa mania varia de intensidade, podendo a pessoa ter sintomas mais leves como uma autoestima mais elevada, pouca necessidade de sono, diminuição da concentração até apresentações mais graves, como se expor a situações de risco e grande impulsividade. Já no polo depressivo, o diagnóstico só pode ser dado quando a pessoa já teve alguma apresentação da mania ou hipomania. É preciso investigar bem o passado do paciente e identificar os sinais de gravidade. Causas Não é possível apontar um fator específico que possa desencadear a doença. O que sabemos, porém, é da forte influência genética. Há estudos mostrando que a chance de gêmeos idênticos desenvolverem a doença gira em torno dos 40%. Quando comparamos com parentes de primeiro grau, essa taxa se reduz para perto dos 10%. De toda forma, não é somente a genética que dirá se uma pessoa desenvolverá o transtorno bipolar, fatores como alteração no padrão de sono, estresse, entre outros estímulos ambientais também fazem parte da equação. Importância do apoio familiar Sem ajuda da família o cuidado ao paciente bipolar fica comprometido. A compreensão da doença por parte dos familiares ajuda no trato com o portador da doença. Entender que determinados comportamentos são motivados pelo transtorno bipolar é de grande importância para trazer benefícios ao paciente. Em caso de uma crise Nas crises, o objetivo é sempre preservar o portador do transtorno bipolar. Ouvir o que o outro tem a dizer, respeitar o momento e demonstrar empatia. Devemos sempre estar atentos para ajudar. É possível o aparecimento de uma resistência a essa ajuda, caso isso ocorra, é importante entrar em contato com um profissional de saúde capacitado. Tratamento O tratamento dependerá de em qual polo a pessoa se encontra. Geralmente utilizamos estabilizadores de humor, como o lítio ou, a depender do caso, podemos associar outros medicamentos para melhor condução. Já sobre a duração, devemos considerar que o transtorno bipolar é uma doença crônica, sem cura. Dessa forma, o ideal é um tratamento contínuo. Também é importante mudar o estilo de vida, diminuir o uso de álcool, bebidas cafeinadas, fazer exercícios físicos. Com o tratamento adequado, o portador da doença terá plena capacidade de viver de maneira saudável e com bom funcionamento no dia a dia. Apoio no Recife Aqui temos a AMPARE – Associação dos Amigos Pacientes de Pânico em Recife. Apesar de o nome restringir ao pânico, a AMPARE está sempre de portas abertas para os pacientes diagnosticados com Transtorno Bipolar. Além disso, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que fazem parte da rede de saúde mental do SUS aqui em Pernambuco, estão capacitados para acolher, iniciar tratamento e fazer encaminhamentos, se necessário.

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Dor crônica afeta 30% dos brasileiros e custa mais de R$ 7,3 bi aos planos de saúde

A dor crônica é considerada um grande problema de saúde, com diferentes taxas de prevalência em todo o mundo. No Brasil, pelo menos 30% dos adultos sentem dor de forma crônica (aquela que persiste por mais de 30 dias). Isso faz com que mais recursos de saúde sejam consumidos. É o que mostra um estudo com 97.983 beneficiários de planos de saúde, que analisou o impacto econômico da dor crônica nos planos de saúde, realizado pela CAPESESP (Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde), entidade filiada à UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde). Os custos anuais e uso de cuidados de saúde foram analisados e comparados com os custos e uso de indivíduos que não relataram dor. De uma amostra com 2.188 indivíduos, 20,6% relataram dor há mais de 30 dias. A média de idade dos entrevistados que mencionaram o incômodo é de 53,4 anos, sendo 60,1% do sexo feminino e 39,9% masculino. Do total, 43,9% informaram ter dor nas costas, 16,2% dor no membro inferior, 14,9% cefaleia, 9,6% dor abdominal, 8,1% dor no membro superior e 7,3% em outras regiões. O resultado obtido apontou que no grupo que sofre de dor crônica, a utilização do plano de saúde para consultas e exames foi maior do que sem indivíduos com dor crônica: o gasto anual foi de mais de R$ 5,4 milhões, contra R$ 4,9 milhões em pacientes que não apresentam dor. Considerando a prevalência estimada e o custo incremental, extrapolando para todo o sistema de saúde suplementar, o impacto anual da dor crônica seria de R$ 7,3 bilhões. "O resultado mostra que o impacto econômico da dor crônica é maior do que a maioria das outras condições de saúde, gerando impactos em longo prazo sobre a qualidade de vida do paciente e suas famílias, bem como gastos substanciais com os serviços de saúde", afirma o médico João Paulo dos Reis Neto, vice-presidente da UNIDAS e um dos responsáveis pela condução da pesquisa. Por isso, a prevenção é sempre a melhor alternativa, tanto para os pacientes quanto para desonerar o sistema de saúde. As principais orientações médicas, neste sentido, são a prática de exercícios físicos, correção postural, fortalecimento muscular, alimentação adequada aliada ao controle do peso e de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

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HC realiza Mutirão de Cirurgias Pediátricas neste sábado (30)

O Hospital das Clínicas da UFPE realiza Mutirão de Cirurgias Pediátricas, neste sábado (30), beneficiando 39 pacientes (de um até 14 anos) que estão em sua fila de espera. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Serão realizadas 13 cirurgias de pele, 8 postectomias (fimose), 16 hérnias umbilicais e duas hérnias inguinais em quatro salas do Bloco Cirúrgico, a partir das 7h. “Além de trazer bem-estar a essas crianças, o mutirão vai reduzir a nossa fila em cerca de 20%”, explica a cirurgiã pediátrica, Thailane Rodovalho. Além de toda a equipe de apoio, o Mutirão terá quatro cirurgiões pediátricos, três cirurgiões residentes em cirurgia pediátrica, dois médicos residentes em cirurgia geral e quatro anestesiologistas. O evento tem o apoio da Mustela e da Liga Acadêmica de Cirurgia Pediátrica do HC-UFPE (Laciped).

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Especialista desvenda mitos e verdades sobre as atividades físicas

Muito se tem a dizer quando o assunto é exercício físico. Opiniões não faltam sobre o que faz ou não bem e o que gera ou não resultados satisfatórios. Mas nada como falar com quem entende e checar mitos e verdades com um especialista no assunto. Aproveite as explicações do professor Daniel Ferreira Campos Junior, da unidade Aclimação da Academia Ecológica Ecofit, e tire suas dúvidas. Treinar 30 minutos por dia já é suficiente? Verdade! Sabendo usufruir destes 30 minutos disponíveis, o praticante já consegue obter resultados eficientes em condicionamento físico geral (fortalecimento, melhor capacidade respiratória etc). Além disso, nesse tempo também já acontece a liberação do hormônio serotonina, que gera sensação de bem-estar e melhora a disposição e a atenção para o restante do dia. Uma boa dica para quem tem pouco tempo é optar por treinos em circuito ou intervalados de alta intensidade para maximizar os resultados. Abdominal faz perder barriga? Mito! Exercícios abdominais fazem com que o praticante trabalhe o músculo abdominal, gerando força, resistência e hipertrofia da região. Para perder barriga, ou seja, reduzir o percentual de gordura, é necessário ter uma alimentação direcionada para emagrecimento, com ajuda de um especialista, e manter uma rotina direcionada de atividade física, também com a orientação de um profissional. Treinar só no fim de semana faz mal? Mito! Partindo do princípio que pouco é melhor que nada, manter-se minimamente ativo é melhor para o corpo e a para saúde do que ter uma vida sedentária. Um bom treino de corrida, bicicleta e até mesmo musculação, mesmo apenas aos finais de semana, gera um gasto calórico alto, ajudando a manter a forma. No entanto, praticar atividade física aos fins de semana requer alguns cuidados simples e importantes, como não querer compensar a inatividade do resto da semana e fazer um treino condizente com o nível de preparo físico da pessoa. Suor é sinal de perda de peso? Mito! O suor nada mais é que uma maneira que o corpo encontra para se manter em uma temperatura que não gere prejuízos à saúde, sendo de extrema importância que esse líquido perdido seja reposto. Não se deve acreditar que a efetividade do treinamento está associada ao quanto a pessoa suou, pois isso não está relacionado à perda de gordura. Outro mito é que treinar agasalhado ajuda a emagrecer. Perder uma grande quantidade de água por conta de estar muito agasalhado pode trazer prejuízos como a hipertermia (corpo superaquecido), acarretando na queda de desempenho e gerando fadiga precoce, câimbras e até mesmo desmaios. O ideal é praticar atividade física com roupas leves e confortáveis. Sentir dor significa que o exercício está fazendo efeito? Mito! O primeiro ponto a levar em consideração é qual tipo de dor a pessoa sente, já que dor muscular e dor de lesão são diferentes. Uma dor leve a moderada depois do treino em determinada parte do corpo é considerada comum, pois foram geradas microfissuras nas fibras musculares e está ocorrendo o processo inflamatório natural para hipertrofia muscular. Dores relacionadas às articulações não são sinais ou sintomas de um treinamento efetivo, já que o resultado de um exercício não tem que envolver dor. Todas as atividades têm intensidades diferentes e o praticante deve procurar a mais adequada para seu perfil e objetivo.

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Acupuntura ajuda no tratamento do câncer

Quando falamos em acupuntura, vem logo em mente as agulhadas, mas ao mesmo tempo o relaxamento e controle de dores. Porém, o que pouca gente sabe é que ela também ajuda no tratamento do câncer. O combate à doença pode provocar o aparecimento de efeitos colaterais – problemas que podem ocorrer quando tecidos ou órgão saudáveis são afetados – e a acupuntura pode ajudar nesse sentido. De acordo com o oncologista Diogo Sales, da Oncoclínica Recife, estudos recentes têm comprovado que as “agulhadas” tem a capacidade de auxiliar na modulação do sistema imunológico e serve como um complemento ao tratamento convencional. “A acupuntura tem sido estudada com o intuito de diminuir os efeito adversos relacionados ao tratamento oncológico, como náuseas e vômitos, xerostomia (boca seca), além das dores relacionadas ao câncer. O que se tem de concreto atualmente é o que acupuntura pode ajudar de alguma maneira complementar aos tratamentos já realizados para tais sintomas. Outra coisa importante é que o procedimento seja realizado por um profissional capacitado”, alertou o médico da Oncoclínica Recife. A acupuntura ajuda a diminuir a dor, o linfedema, melhora a imunidade, disposição e o ânimo, além de reduzir os efeitos colaterais indesejáveis da quimioterapia.

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As 3 doenças que mais afetam as mulheres

No mês de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher, data reconhecida mundialmente que se transformou em um ótimo momento para a reflexão, ainda mais quando envolve cuidados com a saúde. Afinal de contas, na correria do mundo moderno, fica cada vez mais difícil tirar alguns minutos do dia para cuidar da saúde, ainda mais quando tratamos das mulheres, que geralmente cumprem a famosa “dupla jornada”. Segundo a Dra. Márcia Araújo, ginecologista do Docway, as múltiplas funções da mulher e a falta de tempo para cuidar com atenção da saúde acabam por aumentar o número de casos de doenças como Câncer de Mama, Depressão e Câncer de Colo de Útero. Por isso, a especialista alerta sobre a importância dos cuidados mesmo com essa rotina agitada. “Após muita luta, nosso papel na sociedade está evoluindo muito. Hoje, nós mulheres desempenhamos várias funções e acabamos descuidando da saúde. O que não pode acontecer é a negligência com os cuidados pessoais. Com os avanços tecnológicos e as facilidades que eles nos trouxeram, podemos manter nossa rotina e o acompanhamento médicos em dia, evitando vários problemas”, explica a especialista. Confira uma análise da especialista sobre as três doenças que mais afetam as mulheres atualmente: Câncer de Mama Esse tipo de câncer é o que mais comum entre mulheres no Brasil e no Mundo, correspondendo a 29% de novos casos de câncer todos os anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2018, a estimativa era que os casos de câncer de Mama ultrapassariam a casa de 59,7 mil no Brasil. O câncer de mama tem diversos tipos. Na maioria deles, quando diagnosticados em fases iniciais, é passível de tratamento, com boas perspectivas de cura. “Nós mulheres devemos estar atentas, pois fazer os exames preventivos é fundamental. A maioria dos casos não têm sintomas em estágios iniciais. Por esse motivo, a mamografia tem grande importância. Dentre os sinais de alerta, um dos mais comuns é o nódulo no seio, que pode vir acompanhado ou não de dor. Porém, existem outros sintomas que devem chamar a atenção como secreção no mamilo, alterações na pele que recobre a mama e nódulo na axila. Vale lembrar que o autoexame não substitui a mamografia e o exame clínico cuidadoso feito por um profissional qualificado”, detalha a Dra. Márcia Araújo. Depressão Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que até o ano de 2020 a depressão será a doença com maior impacto no mundo. Aqui no Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estima que uma faixa de 20% da população teve, têm ou terá um episódio em algum momento de sua vida. Falta de interesse, concentração, perda da autoestima e mudanças bruscas de humor são alguns dos sintomas da depressão. A doença atinge significativamente mais as mulheres do que os homens. Cientistas e especialistas não têm um real motivo para essa diferença, mas acreditam que ela tem relação com a influência dos hormônios femininos. “Quadros depressivos devem ser diagnósticos e tratados com muita cautela e por profissionais capacitados. Mas podemos ajudar a melhorar esse quadro com, por exemplo, a prática regular de atividade física e a vinculação da pessoa a atividades coletivas, entre eles cursos e voluntariados. Essas ações ajudam a reduzir a ansiedade, melhora o humor e a interação com o meio social”, comenta a especialista. Câncer de colo de útero Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que esse tipo de câncer é considerado um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo. Só no ano de 2016 foram estimados mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, o que significa 15 novos casos a cada 100 mil brasileiras. As principais causas da doença são o início precoce da atividade sexual da paciente, a variedade de parceiros sexuais, a higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano (HPV). “O câncer do colo do útero tem um grande potencial de prevenção e cura se diagnostico a tempo. Sintomas podem servir de alerta, entre eles sangramento vaginal após a relação sexual, corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, e em estágios mais avançados, hemorragias, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso. Uma ótima opção para a prevenção da doença é a vacina, que se destina a jovens, principalmente antes inicias as atividades sexuais. Para todas, o Papanicolau e o exame clínico anual são fundamentais”. Para finalizar e médica lembra que as melhores formas de cuidado e prevenção são as mais conhecidas, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e ir ao médico regulamente são algumas atitudes básicas para quem busca qualidade de vida e longevidade. Esses cuidados básicos são a melhor forma de prevenir as principais doenças que afetam a saúde da mulher.

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Sedentarismo e maus hábitos alimentares no topo da lista de causas evitáveis do câncer

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 80% dos casos de câncer no mundo estão relacionados ao nosso modo de vida. Entre os principais fatores responsáveis por este preocupante cenário estão hábitos alimentares pouco saudáveis e falta de uma rotina de exercícios físicos. Por isso, a recomendação da entidade é DE que pessoas na faixa etária entre 18 a 64 anos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana – ou, em média, pouco mais de 20 minutos por dia. Isso significa que pequenos ajustes na rotina, como caminhar pequenas distâncias, aderir à bicicleta como opção de transporte ou subir e descer escadas ao invés de usar o elevador, podem colaborar para a redução do risco de algumas doenças como diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer. "Sedentarismo, sobrepeso/obesidade e consumo excessivo de gorduras podem ser classificados como 'vilões' que respondem, em especial, pela elevação no risco de desenvolvimento de tumores que afetam intestino, endométrio, próstata, pâncreas e mama", explica Cristiana Tavares, oncologista da Multihemo (Grupo Oncoclínicas). Ainda de acordo com a especialista, estes fatores se tornam ainda mais preocupantes quando levamos em conta sua relação direta com o aumento constante nos registros de algumas modalidades de câncer em jovens. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que a doença já é a segunda maior causa de morte entre as idades de 15 a 29 anos no Brasil, perdendo apenas para óbitos relacionados a causas externas (acidentes e violência). Entre 2009 e 2013, a entidade estima que 17.500 jovens morreram em decorrência de tumores malignos. Uma orientação divulgada no congresso da ASCO - um dos maiores encontros anuais de oncologistas do mundo -, também indicou que a combinação dieta e atividade física é capaz de evitar o aparecimento de alguns tipos de câncer em até 40% dos casos. Ou seja, trata-se de uma medida preventiva extremamente eficaz que está ao alcance de todos. O incentivo à prática regular de atividade física e a ingestão de alimentos saudáveis como frutas, verduras, cereais, quantidade reduzida de açúcar, gordura, refrigerantes, álcool surgem não apenas como iniciativas essenciais para frear os índices aumentados da doença, como também uma forma de reduzir o risco de recidiva em alguns tipos de câncer, além de evitar outras doenças como diabetes, hipertensão, algumas doenças cardiovasculares, etc. Confira cinco passos indicados pela especialista que contribuem para a redução global dos riscos de incidência do câncer: 1. alimentação saudável é uma prática associada à prevenção e redução do risco de recidiva de alguns tipos de câncer. a dieta do mediterrâneo, que inclui frutas, peixes, grãos e azeite, é um excelente exemplo; 2. Na maioria dos casos, o câncer de pulmão está associado ao consumo de cigarro ou derivados. Parando agora, sua saúde melhora radicalmente. Em um ano, o risco de doenças ligadas a males do coração, como infarto, cai pela metade. (Dados da SBCT – Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica) 3. A prática regular de atividades físicas contribui na prevenção do câncer. o sobrepeso e a obesidade estão relacionados a cânceres de intestino, endométrio, próstata, pâncreas e mama. 4. Alguns testes genéticos possibilitam a personalização do tratamento de certos tipos de câncer, associado também à identificação de risco e o diagnóstico precoce de doenças hereditárias, incluindo o câncer. 5. O câncer de pele é o tipo mais comum em todo o mundo e pode ser prevenido. Evite e exposição ao sol entre as 10h às 15h. Use protetor solar diariamente com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 30 (Fonte: Consenso Brasileiro de Fotoproteção– Sociedade Brasileira de Dermatologia).

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Zika em debate na Fiocruz

Aconteceu ontem na Fiocruz Pernambuco o Seminário Internacional Zika Vírus. O encontro, organizado pelo Consulado Britânico e pelo Instituto Ageu Magalhães, faz parte de um conjunto de ações do Ano da Ciência e Inovação do Reino Unido-Brasil 2018-2019. Participaram pesquisadores brasileiros e britânicos, que discutiram resultados e desafios sobre a zika. "Esse seminário basicamente teve por objetivo reunir pesquisadores que trabalham em projeto colaborativos entre o Reino Unido e o Brasil. Os projetos de pesquisa foram iniciados há 3 anos para apontar conhecimentos sobre o zika vírus. Há pouco tempo não se tinha noção, por exemplo, que o vírus poderia ter efeitos adversos durante a gestação", comenta Celina Turchi, pesquisadora da Fiocruz PE. No evento foram apresentados ao público resultados, questões ainda sem resposta e os encaminhamentos a serem dados às pesquisas desenvolvidas em parceria por instituições pernambucanas e do Reino Unido. Entre os palestrantes estava a professora da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres Annelies Wilder-Smith, que coordena o consórcio ZikaPlan, rede criada para enfrentar o vírus zika, na América Latina. Ela aponta que os dois principais problemas nesse enfrentamento são a dificuldade de diagnóstico da doença e o desconhecimento da sua taxa de ataque (número de casos da doença em uma população específica, limitado a uma área e tempo restritos). Ela também destacou os obstáculos existentes para a criação de uma vacina. Estiveram presentes ao evento Graham Tidey (cônsul britânico em Pernambuco), Giovanny França (Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde), Enrique Vásquez (o coordenador de Doenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde), George Dimech (diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos da Secretaria de Saúde de Pernambuco), Rui Lopes  (diretor-adjunto da Rede Britânica de Ciência e Inovação no Brasil). (Com informações da Fiocruz)

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Vai começar a se exercitar? Evite esses erros

Correr, nadar ou levantar pesos. Não importa o tipo de atividade física: a ciência vem demonstrando que o exercício feito com regularidade previne uma série de problemas, como diabetes, osteoporose, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares e até depressão. Mas o tiro pode sair pela culatra quando, no afã de se tornar uma ex-sedentária, a pessoa começa a frequentar a academia ou o parque sem metas claras e, ainda pior, exagera na prática da modalidade escolhida para tentar alcançar resultados rápidos. Esses e outros erros podem levar a um objeto bem diferente do inicialmente almejado: uma lesão, por exemplo. Veja abaixo como evitá-los: Tenha um objetivo Emagrecer? Ficar com a musculatura mais torneada? Ganhar mais fôlego? É importante ter um objetivo quando se inicia a prática de uma atividade física. “Se isso não for traçado, é provável que a pessoa tenha insucesso”, diz Luiz Acácia Branco, educador físico do Hospital Israelita Albert Einstein. É quase certo também que logo abandone o treino. Isso porque a falta de adesão ao exercício em geral ocorre porque não se tem uma meta. Metas alcançáveis Se por um lado começar a mexer o corpo sem ter uma meta pode levar tudo a perder, mirar num objetivo irreal também não é uma boa. Querer perder 5 kg em uma semana, por exemplo. “A pessoa não consegue alcançar esse objetivo e se frustra”, explica Luiz Acácio. Para perder peso de um jeito saudável, além da atividade física orientada, é preciso mudar os hábitos alimentares sob supervisão de um nutricionista. Visite seu médico Começar a se exercitar sem saber a quantas anda seu estado de saúde pode colocar sua vida em risco. Isso vale até para os aplicativos que já vêm com treinos prontos. Às vezes, a gente nem suspeita que tem hipertensão, uma doença silenciosa, ou mesmo diabetes. “O melhor profissional para encaminhar alguém para a prática de exercício é o médico”, diz Luiz Acácio. “O educador físico vai prescrever a atividade.” Passo a passo Os princípios do treinamento preconizam que, ao se iniciar a prática de uma atividade física, que deve-se começar, por assim dizer, pegando leve, com séries mais fáceis para, com a evolução do aluno, passar progressivamente a incluir exercícios mais difíceis. Ou seja, é um erro grave, por exemplo, dar o start na musculação levantando muito peso. O resultado não vai chegar rápido. O que pode rolar mesmo são lesões. “Começar a correr 10 km de uma hora para outra contribui para a ocorrência de uma lesão muscular ou ortopédica”, exemplifica Noel Oizerovici Foni, também do Einstein. Sem falar no risco de problemas cardíacos. Devagar e sempre Quem está acima do peso também deve começar devagar devido à sobrecarga nas articulações. A caminhada, nesses casos, é uma ótima opção para ganhar condicionamento cardiovascular e iniciar o processo de emagrecimento. Aquecer é preciso “Antes de qualquer exercício, é preciso aquecer o corpo, aumentar a frequência cardíaca para preparar o corpo”, diz Luiz Acácio. Isso faz com que as fibras musculares fiquem mais flexíveis, prevenindo lesões. Cinco minutos de caminhada moderada na esteira estão de bom tamanho. Equilíbrio muscular Nosso corpo é formado por grupos musculares. Existem os músculos chamados de agonistas e os antagonistas. Eles têm de trabalhar em equilíbrio. Em outras palavras, se for malhar o bíceps, um músculo agonista, tem de levantar peso também para o tríceps, um músculo antagonista. “Se um deles fica mais forte do que o outro, a pessoa perde a capacidade de sustentação do braço”, explica o educador físico. Fica o conselho: nada de trabalhar só um grupo muscular, como, infelizmente, muita gente faz. Respeite os intervalos entre as séries É durante essa pausa que são liberados hormônios como GH, que é responsável pelo crescimento dos tecidos do organismo. “Sem o intervalo a hipertrofia não vai acontecer”, explica o ortopedista Noel Oizerovici Foni. Faça atividades complementares Você corre? Alterne os treinos na esteira ou na rua com sessões de musculação. Trata-se de uma forma de fortalecer os músculos, sobretudo os mais usados na modalidade - nesse caso, os membros inferiores. Isso ajuda a prevenir lesões que podem advir da corrida. O combo vale para outras atividades também.

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