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Como cuidar da audição em viagens aéreas

O período de férias escolares está terminando e muitas pessoas estão voltando para casa ou já planejando suas viagens para os onze feriados prolongados de 2018. As idas e vindas de avião costumam gerar zumbido nos ouvidos de muitos viajantes e para quem utiliza aparelhos auditivos o desconforto pode ser maior. Para não sofrer com este e outros problemas é preciso tomar alguns cuidados. Para evitar dores no ouvido, é importante a cada pouso e decolagem não deixar de usar os aparelhos, garantido assim o entendimento de todas as orientações dos comissários de bordo. O incômodo nas viagens aéreas ocorre pela rápida mudança de altitude, com o avião em geral atingindo entre 10 e 12 mil metros. Uma dica para quem sofre com problemas de audição é escolher um assento na lateral do avião oposto ao seu ouvido com melhor escuta. Por exemplo, se você ouve melhor com o ouvido direito, escolha um assento na janela da fileira esquerda; assim você pode escutar melhor as recomendações e serviços da companhia área. Quando possível, escolha assentos longe dos motores do avião, onde há mais ruído. "Um cuidado muito importante para os viajantes que utilizam aparelhos auditivos é não esquecer de levar seu desumidificador e de colocar seu aparelho nele durante a noite, garantindo assim uma boa vida útil ao equipamento. Leve sempre um estoque de pilhas em mais de uma bolsa para garantir que, mesmo que alguma se perca, você possa continuar ouvindo bem durante todo o dia", aconselha Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. Durante o vôo, é recomendado também fazer movimentos de bocejar, engolir ou mastigar para que a Trompa de Eustáquio se abra e feche, mantendo assim o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana do tímpano, aliviando o zumbido e o incômodo. Pessoas que utilizam aparelhos auditivos também podem viajar sozinhas com o auxílio de novas tecnologias. O modelo Oticon Opn, comercializado pela Telex Soluções Auditivas, se conecta com mais de 280 tipos de serviços de internet que estejam em nuvem. Ao receber um e-mail de companhia de viagens, por exemplo, o usuário não precisa recorrer a dispositivos móveis para checar as mensagens. Ele pode programar o aplicativo do Opn para receber o conteúdo da mensagem de modo sonoro, direto no seu aparelho auditivo. Isso pode ser feito também para alarmes, despertador e notificações de redes sociais, facilitando ainda mais a viagem.

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Confira alguns dos tratamentos contra os efeitos do verão

Especialistas indicam alguns dos principais tratamentos contra os efeitos do verão na pele. Confira a baixo! Laser ablativo – Utilizado no tratamento de rejuvenescimento da pele, geralmente para pessoas que apresentam linhas de expressão, rugas, cicatrizes (acne e pós-cirúrgica) e flacidez. O intuito é destruir a camada externa da pele – por meio do laser, no qual, sua energia luminosa transforma-se em calor, causando a destruição do tecido – para estimular o corpo a trocá-la por uma nova epiderme e assim, torná-la mais lisa e consistente. O tratamento é feito à base de CO2 (dióxido de carbono) ou do elemento químico Erbium. Laser não ablativo – Este tipo de tratamento não é recomendado para pessoas com asperezas na pele ou com manchas provocadas pelo sol. Sendo indicado para rugas e cicatrizes, por exemplo. Uma das vantagens deste método é que ele não compromete a superfície da pele, pois age na segunda camada e com isso, o paciente não precisa afastar de suas atividades, pois nenhum efeito fica visível. O laser atua na pele por meio da coagulação seletiva do colágeno que alcança altas temperaturas, podendo chegar a 42 graus. Para evitar queimaduras, um spray gelado age logo em seguida fazendo com que a epiderme resfrie. Peelings – O procedimento geralmente é utilizado a fim de tornar a pele mais lisa e clara. Para isso, os médicos utilizam dois tipos de métodos, sendo um, a utilização de ácidos em grande concentração provocando o efeito desejado. O outro é o pelling de cristal que ajuda na renovação da pele e é realizado por meio de uma máquina que libera cristais de alumínio, provocando atrito e eliminando as células mortas. Microagulhamento – Pequenas agulhas que provocam a microperfuração na pele, responsáveis por estimular as células da produção de colágeno local, fazendo com que haja uma melhora na oxigenação e nutrição dos tecidos.  

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Pedagoga explica como lidar com a ansiedade do primeiro dia de aula das crianças

Nos primeiros dias de aula é natural nas turmas da educação infantil, sobretudo na faixa de idade entre 1 a 3 anos, os alunos perguntando pelos pais, pedindo para ir pra casa. Já os pais, pais preocupados com seus pequenos e porque não dizer, por vezes ligando para o colégio algum tempo depois de deixá-los, procurando saber se seu filho está bem. Tudo isso, faz parte do período de adaptação da família à essa nova rotina. De acordo com a diretora da Escola Baby Home, Hélida D’Ávila, a ansiedade dos pais em relação ao primeiro dia de aula dos filhos é normal, mas é necessário que esta preocupação não reflita nos pequenos. “Ao deixá-los na escola, os pais não devem revelar que estão abalados emocionalmente. Precisam se mostrar tranquilos, explicando que a separação é temporária e que, em breve, se encontrarão novamente” afirma. Os novos estudantes se deparam com um mundo novo em que precisam dividir carteiras, brinquedos e a atenção da sua professora. Para Hélida, é importante que os pais relatarem o que vai acontecer na escola, sem criar fantasias. “A rotina e as atividades devem ser descritas de forma real, assim a situação será algo previsível para a criança. Além disso, é importante que os pais e filhos visitem as escolas antes do ano letivo começar para que a criança conheça o espaço e a equipe que irá cuidar dela” explica. Superado os primeiros dias, este processo aos poucos se torna menos tenso, os pais sentem-se mais tranquilos e as crianças mais seguras. “O que era insegurança, receio, dá lugar as primeiras histórias contadas por eles aos seus pais sobre o seu dia de aula. À sua maneira eles começam a se inserir na rotina da escola e passam a gostar da sua sala, de seus colegas, da sua escola, das músicas que aprenderá, outras que já sabe, falará da sua atividade desenvolvida, do lanche, da recreação e assim se consolida o processo de adaptação” diz a diretora. O tempo de adaptação varia de aluno para aluno, existem crianças que já se adaptam naturalmente desde o primeiro dia de aula, enquanto outros levarão um mês em média para sua completa adaptação e por vezes, alguns podem até a vir superar este tempo. “O mais importante é que devemos lembrar que cada criança tem sua individualidade, o seu tempo, e o seu próprio ritmo; saber respeitar estes limites é condição fundamental para um início de vida escolar prazerosa e tranquila para alunos e pais” finaliza Hélida.

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Cáries: precisamos falar dessa questão de saúde pública

Parece um assunto comum, mas será que as pessoas sabem lidar com as cáries? Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a cárie é considerada a doença não contagiosa mais comum em todo o mundo e cerca de 60 a 90% das crianças em idade escolar sofrem de cáries dentárias, um problema que atinge quase 100% dos adultos. Além desses dados, um estudo realizado em 2016 pelo pesquisador e professor Wagner Marcenes, na Universidade de Queen Mary, em Londres, aponta que mais de 2 bilhões de pessoas no mundo possuem cárie. Esses dados alarmantes mostram que mesmo sendo um assunto comum, ainda é preciso falar mais sobre os cuidados e consequências que as cáries podem trazer à saúde como dores, infecções e até a perda dos dentes. De acordo com o Dr. Sidnei Goldmann, mais de 60% da população não tem um ou mais dentes, fator que pode acarretar inúmeros outros problemas de saúde que vão desde dores de cabeça, até de coluna. Inúmeros são os motivos que levam as pessoas a deixarem os cuidados bucais de lado, entre eles estão a falta de informação, traumas de tratamentos dentários e até falta de dinheiro para esse investimento. O que poucos sabem é que 90% dos problemas bucais podem ser resolvidos com uma boa escovação, principalmente as cáries. Segundo o especialista, com mais de 20 anos de carreira e especialização em implantes dentários, cuidar da saúde bucal é mais importante para o organismo do que muita gente imagina. “Além da escovação, é preciso ficar atento a outros fatores que diminuem a qualidade de vida e que estão diretamente ligados a esses cuidados como sensibilidade dos dentes que atinge cerca de 25% da população, bruxismo, que atinge cerca de 40% dos brasileiros, tensão na região da boca e muito mais”, explica Dr. Goldmann. O especialista reforça que a mudança dos hábitos alimentares ao longo dos anos também contribuem para os dados alarmantes. “É preciso conscientizar a população de que a escovação e o tratamento correto de problemas bucais vão muito além da estética, principalmente quando o consumo de açúcares tem sido alto tanto para adultos como para crianças”, finaliza. O profissional também dá dicas de como deixar o sorriso mais saudável a partir de pequenas atitudes no dia a dia. Confira: Usar fio dental com cuidado todos os dias; Consumir alimentos fibrosos, como por exemplo frutas, que massageiam as gengivas, as deixando firmes e com aspecto saudável; Sempre que se olhar no espelho, analisar a boca e os dentes com atenção. Assim, é possível identificar aspectos indesejados no sorriso, perceber manchas e alguma falha, podendo buscar ajuda profissional para solucionar esses problemas; Sempre que tomar vinho, comer alimentos pigmentados como chocolate, molho de soja, molhos em geral, caprichar na escovação para não manchar os dentes; Procurar um dentista a cada seis meses pelo menos para um checkup e remoção de tártaro .

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Período de chuvas exige cuidados com risco de dengue e diarreia

A chegada do verão, período que combina com o ciclo de férias escolares, não traz apenas a expectativa de momentos de alegria e descontração em cenários de praia e piscina. A estação com maior incidência de chuvas apresenta condições climáticas que favorecem a proliferação de viroses gastrointestinais e do Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya. Estas doenças podem levar à desidratação, um problema relativamente simples de solucionar, mas que, em quadros mais graves, pode representar um risco à vida. Sede, dor de cabeça, fraqueza, tontura, fadiga e sonolência podem indicar quadros leves de desidratação. Boca seca, redução do volume de urina, prostração, taquicardia e falta de elasticidade da pele são os indícios de um quadro moderado do problema. Pessoas com desidratação severa podem apresentar sede intensa, ausência de urina (anúria), respiração rápida, confusão mental, pele fria e úmida e alterações no funcionamento termorregulador e cardiovascular do organismo. De acordo com Olavo Rodrigues, farmacêutico clínico, mestre em Biotecnologia e superintendente de Desenvolvimento de Produtos e Assuntos Regulatórios da Natulab, é preciso corrigir o mais brevemente possível os mecanismos anormais de perdas de líquido, como febres, vômitos, diarreias. Nestes casos, a prevenção passa diretamente pelo cuidado com a alimentação, por meio da higienização correta de alimentos, a fim de evitar intoxicações alimentares, viroses e outras infecções oportunistas. Nos casos em que a desidratação está instalada, independentemente da causa, os princípios gerais de tratamento são os mesmos: reidratar e promover o equilíbrio eletrolítico (de sais minerais). "Para a desidratação leve e moderada, pode ser indicada uma terapia de reidratação oral, com uso de soluções reidratantes – sejam elas caseiras ou não. Nos casos mais graves, pode ser necessária a reidratação endovenosa (na veia)". Crianças, idosos e gestantes demandam cuidados especiais. "O organismo destas pessoas é mais sensível às alterações bruscas de ambiente, exigindo cuidados e medidas preventivas redobrados", alerta Rodrigues. A desidratação profunda pode, em última instância, comprometer as funções metabólicas do organismo de forma generalizada, e com risco de morte. Vale lembrar que, aproximadamente, 75% da composição corporal é água. Manter essa concentração é fundamental para preservar o bom funcionamento dos sistemas orgânicos. "O corpo humano elimina água através da urina, fezes, suor, por evaporação imperceptível pela pele e através da respiração. Essas duas últimas formas, embora imperceptíveis ao indivíduo, representam uma perda significativa no total diário", explica o superintendente da Natulab. A boa notícia é que algumas medidas preventivas simples podem ser adotadas, a fim de garantir o bem-estar nesta época do ano. "O primeiro passo é compensar a perda natural de água que é maior nessa época, com a ingestão de bastante líquido (dois litros ou mais ao dia)", orienta. O farmacêutico ressalta ainda outros fatores importantes: evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10h e 16h; buscar ambientes frescos e à sombra; manter uma alimentação equilibrada, leve e nutritiva; e permanecer atento aos sintomas da desidratação.

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Idade avançada e baixa escolaridade favorecem aumento dos casos de Alzheimer

Causa mais comum de demência, a Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que tem se tornado cada vez mais frequente, tornando-se um problema de saúde pública e comprometendo a qualidade de vida das pessoas acometidas. Mas não são apenas os portadores da doença que sofrem os efeitos da perda de memória. Seus familiares também sentem esse baque. “Eles necessitam conciliar suas rotinas, estando presentes no cuidado com esses pacientes que perdem progressivamente sua independência para atividades cotidianas e, nas fases mais avançadas da doença, perdem a capacidade de cuidar de si mesmos”, explica a geriatra Andréa Figuerêdo, do Hospital Esperança Olinda. A profissional explica que a incidência de demência aumenta exponencialmente com a idade, que se torna então um fator de risco importante para o desenvolvimento do Alzheimer. “Estudos científicos demonstraram que quanto maior a idade, maior a chance de apresentar a doença”, afirma. Por isso, a importância de se manter atento aos sinais clínicos da Doença de Alzheimer, de modo a tratá-la ainda nas fases precoces e, com isso, retardar os efeitos das perdas causadas pela doença. Conforme explica Andréa Figuerêdo, o primeiro sinal da doença é o comprometimento da memória. Em especial, para fatos recentes. “O indivíduo pode esquecer compromissos, de dar recados, de realizar pagamentos, pode repetir histórias e perder objetos”, diz a médica. “A memória para fatos passados encontra-se preservada nas fases iniciais, podendo ser lembrada com maior frequência do que os fatos recentes. Progressivamente, o paciente apresenta dificuldade de gerir sua vida e manter independência para as atividades cotidianas, como tomar remédios, cuidar das finanças, arrumar a casa e usar o telefone”, completa. Pode haver ainda alteração do humor e do comportamento associados, como depressão, irritabilidade e ansiedade. Apesar de não existirem evidências científicas de algo específico que possa evitar a Doença de Alzheimer, existem alguns fatores de risco conhecidos. São eles: idade (quanto maior a idade, maior o risco de apresentar a doença), fatores de risco cardiovasculares (como hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo e dislipidemia que é o aumento do colesterol no organismo), histórico familiar de parente do primeiro grau com Doença de Alzheimer diagnosticada antes dos 65 anos e portadores de Síndrome de Down. “Outro fator de risco considerado importante para o desenvolvimento da doença é a baixa escolaridade. Assim, a melhoria no acesso das pessoas à educação poderia ser mais um fator protetor contra o desenvolvimento da doença”, revela a geriatra, que indica a adoção de um estilo de vida saudável, que inclua dieta e exercícios físicos regulares, como forma de minimizar o risco associado ao desenvolvimento da Doença de Alzheimer e outros tipos de demência. Tratamento – No que diz respeito ao tratamento do Alzheimer, o Hospital Esperança Olinda conta com um Ambulatório do Esquecimento, que funciona às quintas-feiras pela manhã e atende pessoas com problemas relacionados à memória. O local atende de 6 a 8 pacientes por semana, encaminhados por outros profissionais ou a partir de demanda espontânea, que passam por testes que avaliam a memória já na primeira consulta, bem como por exames complementares (ressonância magnética, tomografia de crânio e exames laboratoriais) para auxiliar na avaliação do problema a partir do rastreio de possíveis causas de demência reversíveis com o tratamento adequado. “Dispomos de avaliação neuropsicológica que realiza testes cognitivos mais detalhados para avaliar o comprometimento da memória. A terapia ocupacional também faz parte da equipe e, através de consultas periódicas, orienta os pacientes e familiares na estruturação e organização da rotina das atividades do dia a dia desses pacientes, de forma a preservar, dentro do possível, a autonomia e independência, minimizando as perdas decorrentes do prejuízo da memória”, explica a geriatra Andréa Figuerêdo, do Hospital Esperança Olinda.

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Cuidados com os olhos durante o verão

Temporada de bastante sol, mar e piscina, durante o verão é preciso adotar cuidados importantes para manter a saúde dos olhos. Nessa lista, o primeiro item que muitos lembram são os óculos escuros. Mais que um acessório, ele é um artigo de proteção. “É importante avaliar a qualidade, a durabilidade, mas o fundamental é que as lentes tenham proteção ultravioleta (UV), prevenindo assim os danos causados pela radiação solar. Etiquetas costumam indicar as certificações oficiais, como a da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, indica a médica oftalmologista Cecília Cavalcanti, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Essa proteção é importante, pois a exposição excessiva ao sol pode colaborar para o aparecimento de doenças como tumores da superfície ocular, a catarata e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Também nessa estação aumentam as alergias e irritações oculares. Uma das maiores incidência de conjuntivite, por exemplo, ocorre no verão. “A exposição intensa ao sol, o cloro da piscina e locais aglomerados são fatores que contribuem para a disseminação do vírus”, explica Cecília Cavalcanti. Para evitar o contágio, a dica é higienizar sempre as mãos, lavar bem o rosto para retirar resíduos das piscinas e evitar compartilhar toalhas de banho. “Esses cuidados devem ser redobrados com as crianças, pois a conjuntivite é comum nessa faixa etária”, lembra. A inflamação dura geralmente entre uma e duas semanas e é preciso consultar um médico oftalmologista para o correto diagnóstico e a prescrição de colírios. Outra questão é o ressecamento dos olhos, ocasionado pelo uso excessivo de ar-condicionado e ventiladores. “Nesses casos, o ideal é piscar frequentemente, para manter a lubrificação natural dos olhos. Se necessário, o médico oftalmologista pode prescrever um colírio lubrificante”, informa. Confira outras dicas: - Não utilize lentes de contato durante o banho de mar ou piscina; - Para abrir os olhos embaixo d’água, use óculos de natação; - Chapéus e bonés ajudam a diminuir a incidência dos raios solares; - Lembre-se de ingerir água. Assim como o restante do organismo, olhos hidratados estão mais prevenidos de lesões.

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Cuidado com os olhos: oftalmologista alerta para os problemas de vista mais comuns no carnaval

O carnaval está chegando e durante a folia você não deve deixar de lado os cuidados com a saúde, não é mesmo? Caso contrário, a diversão pode dar lugar ao aborrecimento de ter que procurar um atendimento de emergência e perder horas preciosas da festa. Veja algumas dicas do oftalmologista e presidente da Eye Care Hospital de Olhos, Renato Neves, para que você possa aproveitar no carnaval e proteger a saúde dos seus olhos: Lentes de contato Nessa época do ano é comum as pessoas esquecerem de tirar as lentes de contato ao chegar em casa depois da folia, por isso ficam mais expostas às infecções. Por mais que a pessoa esteja cansada ela não pode esquecer de retirar as lentes e colocá-las na embalagem e solução adequadas, é um procedimento essencial para evitar as infecções oculares. Também não deixe de lavar as mãos antes de manusear a lente e evite contato delas com água do mar e da piscina”, explica o oftalmologista. Cuidado com as maquiagens Aqui o alerta para o risco no uso de maquiagem vencida ou no compartilhamento de produtos e objetos que entram em contato com os olhos. Se alguém estiver com alguma infeção ocular, por vírus ou bactéria, todo o grupo que usar a maquiagem pode se contaminar e em consequência se ver obrigado a passar o resto da folia dentro de casa. "Limpe bem a área dos olhos retirando qualquer resquício de maquiagem, isso é importante para evitar irritações e até lesões. Sombras brilhantes que possuem glitter são bem comuns nessa época do ano e o risco de uma partícula cair dentro do olho é grande. A purpurina pode machucar o cristalino e provocar até uma infeção mais grave. O ideal é retirar toda a maquiagem com um produto específico e lavar bem o rosto antes de dormir”, orienta o especialista. Adereços e fantasias Durante os meses quentes do ano, o risco de conjuntivite viral é maior – principalmente em lugares de praia, piscina e com muita concentração de pessoas, como em bloquinhos de carnaval e festas. Cuidado com o empréstimo de óculos e máscaras. "Fique atento também ao risco da conjuntivite tóxica. Ela é provocada por cremes e outros produtos que, espalhados pelo rosto e cabelo, escorrem e causam forte ardência e vermelhidão nos olhos. As dicas para evitar a contaminação por pincéis de maquiagem e rímel também vale também para esses casos", acrescenta o médico. Sprays e produtos químicos As espumas ou sprays de Carnaval também são grandes causadores de irritação nos olhos. Eles causam vermelhidão e às vezes dor intensa. "Ao ter contato com esses produtos lave os olhos imediatamente e não esfregue a região. Se os sintomas não melhorarem procure um atendimento médico o quanto antes", orienta o o oftalmologista. Óculos escuros Muitos blocos saem às ruas durante o dia e em horários com alta incidência de raios UVA e UVB. Por isso, além do protetor, utilize óculos escuros e bonés/chapéus para proteger os olhos dos raios solares que podem causar queimaduras iguais às causadas na pele. “A intensidade dos raios pode ser alta independentemente do calor que a pessoa sente. Nos dias nublados, os raios de sol passam através das nuvens finas e são refletidos na areia, na neve, em grandes paredões de centros urbanos e até no chão da rua”, conclui o Dr. Renato Neves.

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Conheça os mitos e verdades sobre a escovação dentária

Escovar os dentes é um ato que vai muito além da estética. Um sorriso bonito acompanhado de um hálito fresco transmitem segurança e são considerados um ótimo cartão de visitas, podendo abrir muitas portas. Porém, apesar de parecer um processo relativamente simples, existem vários erros e falsas verdades que envolvem o ato de higienização e acabam comprometendo a saúde bucal. “Não escovar os dentes da forma correta pode acarretar muitos problemas, como o mau hálito, retração gengival, acúmulo de placa bacteriana, entre outros. Pouco adianta a pessoa realizar a escovação três vezes ao dia se o processo não for feito adequadamente”, afirma Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto. Foi pensando exatamente sobre a questão, que a especialista listou alguns mitos e verdades sobre a escovação. Confira: Enxaguantes bucais substituem a escovação Mito. Rosane destaca que os enxaguantes bucais possuem por grau representativo de importância dentro do processo de higienização bucal, mas, em hipótese alguma, substituem a escovação. “O enxaguante bucal é um agente auxiliar. Sozinho, sem a escovação e o fio dental, ele praticamente não tem utilidade nenhuma”. A troca de escova deve ser frequente Verdade. Dentista da Caixa Seguradora Odonto, conta que o ideal é trocar a escova a cada três meses. Porém, esse período pode ser maior ou menor, pois depende de fatores como o cuidado e a força dispensada na escovação. “Quando a escova fica velha, as cerdas perdem a eficiência e é necessário um aumento da força na hora de escovar os dentes, o que pode prejudicar a dentição e causar problemas como a gengivite e desgaste dental, por exemplo. Também é preciso observar se não há presença de fungos na escova”, alerta. A higienização noturna é a mais importante Verdade. Durante o sono, a salivação diminui e pode ser até interrompida, o que, aliado ao ambiente úmido e com pouca movimentação, causa um aumento considerável da proliferação de bactérias presentes na boca. “Além disso, o uso de creme dental com flúor na escovação noturna resulta em maior redução da evolução das bactérias em relação à escovação pela manhã. Isso acontece porque no período noturno o flúor tem maior capacidade de repor os minerais que são perdidos durante todo o dia”, esclarece Rosane. O modelo da escova não possui nenhuma influência sobre a eficácia da escovação Mito. A especialista conta que apesar de poucas pessoas darem importância ao modelo da escova de dente, o mesmo interfere diretamente na eficácia da escovação. “O correto é optar por uma escova com cabeça pequena, arredondada e de cerdas macias, principalmente para quem tem abertura pequena na boca. A interdental, que é caraterizada pela cabeça extremamente fina e cônica, além de possuir menos cerdas na comparação com a escova ‘comum’, é perfeita para quem usa aparelho, já que limpa entre os dentes e por dentro dos brackets. Escovas com cerdas médias e duras devem ser descartadas”, explica. Existe uma forma correta de escovar os dentes Verdade. De acordo com a dentista, o ideal é que a escova seja apoiada suavemente sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com a metade das cerdas recobrindo a superfície dental e a outra metade envolvendo a gengiva. “Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, a recomendação é fazer movimentos circulares durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes. É fundamental seguir uma sequência contínua, dente a dente, para não esquecer nenhuma parte ou possível nicho de retenção de placa bacteriana. Outra dica é não se esquecer de escovar a língua e gengiva, pois o acúmulo de placas nessas regiões podem passar para os dentes”. É preciso usar grande quantidade de pasta dental Mito. Ao contrário do que muitos pensam, colocar bastante creme dental não é um sinônimo de boa higiene. “A quantidade recomendada de pasta de dentes a cada escovação é a correspondente ao tamanho de um grão de ervilha. Quando a pessoa exagera na quantidade de creme dental, a chance de engolir esse excesso aumenta consideravelmente. Quem já passou por tal experiência, sabe que não é nada agradável, além de ser um desperdício de creme dental. Além disso, existe o fato de o indivíduo querer se livrar do excesso de pasta dental, já que, normalmente, ela arde na boca. A ação mecânica da escova é muito mais importante que a ação química das pastas dentais, conclui.

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Uma sacada de mestre do Squash Tennis Center

Ninguém duvida que o futebol é o esporte preferido da garotada. Mas nos próximos anos, o tênis poderá dividir espaço com a pelada e ainda ajudar na inclusão social. Isso porque, o Instituto Tênis São Paulo, organização sem fins lucrativos, desenvolve o projeto Massificação do Tênis que visa a inserir a modalidade esportiva nas escolas públicas e privadas. O objetivo é transformar o País numa potência nas quadras até 2033. O projeto chega ao Recife por intermédio do Squash Tennis Center. Capitaneado por Jorge Paulo Lemann (um dos donos da Ambev) o projeto vai capacitar profissionais ou estudantes do curso de educação física para ensinar tênis nas escolas. Apaixonado pelo esporte, o empresário quer popularizar a modalidade entre as crianças, ensinando-as a jogar. A intenção é que no futuro sejam formados tenistas profissionais. Assim como firmou a parceria com o Squash, o instituto vem se associando a empresas de outros Estados. Após serem capacitados, os educadores físicos terão seu trabalho nas escolas acompanhado pelo gestor do centro, Helson Davi Barros Filho. “Pelo menos uma vez na semana as crianças irão experimentar o tênis, assim como experimentam o futebol, queimado e basquete”, explica Barros. As escolas vão ganhar raquetes, redes, bolas e monitoramento. O projeto selecionará 80 alunos com melhor desempenho, que receberão bolsa para ter aulas no Squash e no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Escritor Ariano Suassuna, que conta com duas quadras de tênis. Neste primeiro momento de interação dos professores com os alunos, espera-se atingir cerca de três mil crianças. Já estão cadastrados no projeto estudantes do ensino fundamental 1 da Escola Municipal Manoel Torres, de Boa Viagem. No Compaz serão beneficiadas 1.500 crianças de 5 a 10 anos. Tudo isso em aproximadamente três meses. Pela rede privada participam o Colégio Boa Viagem e o Santa Maria. TRADIÇÃO EM FILANTROPIA Este não é o único projeto social encampado pelo Squash Tennis Center. Desde a sua fundação, há 30 anos, o centro promove o Tênis para a Vida, iniciativa que oferece aulas da modalidade a crianças e jovens da comunidade Beira do Rio, em Boa Viagem, que fica vizinha ao centro. “A ideia é proporcionar à criançada de 11 a 15 anos uma melhor perspectiva de vida por meio do esporte que desenvolve a disciplina, valores morais e a socialização”, explica Mônica Barros, irmã de Davi, à frente da ação social. Mais de 900 atletas foram formados, entre eles, dois campeões pernambucanos: Luciano Silva Soró e Fernando Albuquerque. Mônica conta que as crianças da comunidade que passavam ao redor do centro tinham a curiosidade de conhecer o espaço, que está sempre de portas abertas. Elas entravam e tinham o primeiro contato com o esporte. “Aos poucos iam ganhando intimidade com a quadra, a raquete e a bola. Quando percebiam, já estavam fazendo os primeiros arremessos e ajudando como boleirinhos, apanhador de bolas”, relata Mônica. Hoje, vários professores e auxiliares de quadras, vieram da Beira do Rio, alguns formados e outros estudam educação física. Robson Soares, 25, é um dos educadores do projeto social. Ainda criança, começou como boleiro de quadra, aos poucos foi realizando cursos, treinando, participando de campeonatos estaduais e aos 18 anos, passou a dar aula de tênis para alunos iniciantes. Concluindo a graduação, Robson relata que se não fosse a oportunidade que o clube lhe deu, talvez não estivesse estudando. “Foi um divisor de águas na minha vida. Abriu portas para muitas pessoas e graças à chance que tive, posso trabalhar, estudar e ter minha própria renda”, diz o professor. O estudante Claudeci José, 14, também agarrou a oportunidade. Há seis anos, ele treina no centro e pensa, futuramente, em ser professor de tênis. “Moro perto do Squash e sempre tive vontade de participar, mas tinha vergonha. Até que um professor me chamou para jogar e desde então venho todo dia ao centro”, recorda. Para ser aluno do projeto é necessário que as crianças estejam estudando, tenham um bom rendimento escolar, sejam disciplinadas em casa e respeitem as regras do centro. A ação social desenvolvida pelo Squash é gratuita e os adolescentes, a partir dos 16 anos, caso demonstrem interesse em seguir na profissão, passam a ter a carteira assinada e a trabalhar com o esporte recebendo uma renda financeira. Para ser professor, o pré-requisito é estar matriculado em uma faculdade de educação física. Para isso, o centro conta com a ajuda de clientes que jogam e prestam suporte financeiro para os profissionais se capacitarem. O projeto, embora já dure um bom tempo, vem se profissionalizando e está na incubadora do Porto Digital. Toda essa história de solidariedade e amor ao tênis começou quando o tenista e empresário Helson Davi Barros, sentiu a ausência de seu filho, que aos 10 anos foi morar no exterior para se profissionalizar no esporte. Ele então teve a ideia de criar um centro de treinamento para que os pequenos esportistas não precisassem mais ficar longe dos pais. Hoje, seu filho Helson Filho, acumula experiência no tênis de vários campeonatos disputados, e é professor e diretor técnico do centro. A empresa tem 35 funcionários e opera como um guarda-chuva que engloba a Escola Davi Barros Tênis e a Escolinha Guga, (franquia). “Todo reconhecimento do Squash é fruto de um trabalho sólido, de muito esforço e inserção social, no qual, um dos bens mais preciosos é a transformação das crianças, em situação de vulnerabilidade social, em cidadãos por meio do esporte” orgulha-se o fundador. *Por Paulo Ricardo Mendes - algomais@algomais.com

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