Arquivos Algomais Saúde - Página 24 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Algomais Saúde

Simpósio discute a avaliação da aprendizagem na formação do profissional de saúde 

Pernambuco receberá o 1° Simpósio Internacional de Avaliação na Formação das Profissões da Saúde, que acontecerá no dia 05 de maio, no Centro de Eventos Recife, na Imbiribeira. Será das 8h30 às 17h30, com realização da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Centro Universidade Christus, de Fortaleza. O encontro contará com participações, entre outros palestrantes, de José Miguel Pêgo, da Universidade do Minho, de Portugal, e Adolfo Ignácio Calderón, da PUC, de Campinas. O simpósio tem como público-alvo professores, pesquisadores profissionais e estudantes da área da saúde, mas qualquer pessoa pode participar. Os interessados devem se inscrever através do site da Faculdade Pernambucana de Saúde. As entradas custam R$ 30, e todo valor arrecadado será doado para a ONG Omô Nilê Ogunjá, que fica no Ibura, Recife. 

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Você usa sua voz de maneira adequada no dia a dia?

Fonoaudióloga tira dúvidas sobre práticas como pigarrear, ficar tossindo para limpar a garganta, usar pastilhas e sprays, gritar ou forçar para falar Pigarrear, ficar tossindo para limpar a garganta, usar pastilhas e sprays são algumas das práticas utilizadas por muita gente para reduzir situações, como a voz rouca ou falhando. Só que, por trás de soluções como essas, o risco é de piorar a voz, que é uma de nossas principais ferramentas de comunicação. E, para muitos, um instrumento de trabalho. Professor, vendedor, telefonista, cantor, influencers e tantas outras profissões precisam dela. É tão importante que tem até data para lembrar e alertar a população sobre o tema. Ontem (16/04) foi comemorado o Dia Mundial da Voz. De acordo com a fonoaudióloga e professora da Faculdade Tiradentes (Fits), Tatiana Silva, a voz é gerada a partir da vibração das pregas vocais. Essas pregas nada mais são do que grupos musculares presentes na região do pescoço. Além de ser de extrema importância para a comunicação, a voz também expressa um pouco de nossa personalidade e como estamos emocionalmente naquele instante. “Através da voz, a gente consegue reconhecer as pessoas, passar nossas emoções, nossos sentimentos”, acrescenta Tatiana, que também é Doutora em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento. Por isso, a especialista reforça que o cuidado com a voz é importante para manter uma qualidade vocal adequada. # Confira algumas das principais dúvidas e orientações quanto ao uso da voz: -Afinal, o que fazer para melhorar a voz, se não é recomendado pigarrear, tossir ou usar pastilhas e sprays? E o que acontece quando se adotam essas práticas? Para evitar problemas, é importante manter uma rotina de repouso e higiene vocal, trabalho de aquecimento vocal, hidratação, fazer uso da voz de forma pausada. Também vale consumir alimentos conhecidos como adstringentes, que ajudam a "limpar" a garganta, reduzindo o acúmulo de secreção (pigarro) nessa região e ainda evitam problemas relacionados à voz e à garganta. Alguns exemplos desses alimentos são maçã, feijões, lentilhas, pera, laranja, caqui e limão, e também evitar a ingestão de alimentos gordurosos antes do uso prolongado da voz. Sprays e pastilhas não são adstringentes, são irritativos. -Qual o problema de gritar ou dar gargalhadas exageradas? Gritar, pigarrear, gargalhar muito alto causam uma tração muito brusca da musculatura das pregas vocais. Isso traz prejuízos a longo prazo, como voz cansada, voz áspera e rouquidão. -O que fazer quando se trabalha ou fica muito tempo em ambiente barulhento ou rua e precisa aumentar a voz para ser ouvido? Quando a gente trabalha em ambiente barulhento, é importante que a gente utilize mecanismos de apoio a essa impostação vocal como microfones, falar mais próximo das pessoas, e também procurar profissionais que atuam no cuidado da voz para trabalhar a ressonância vocal, que é a projeção da nossa voz sem fazer esforço. Existem técnicas que ajudam a melhorar o volume e o timbre da voz, gerando pouco esforço. -Tomar leite e derivados, bebidas gasosas e chocolate, antes de utilizar a voz é ruim? Por quê? Leite e derivados, chocolate, alimentos gordurosos não fazem bem para a voz da gente. Esses alimentos geram um muco excessivo, uma saliva mais espessa, que fica na região da prega vocal, fazendo com que ela não vibre adequadamente. O que se deve fazer sempre é a limpeza das pregas vocais, através da ingestão de líquidos, principalmente a água. -Existem alimentos bons para a voz? E até para comer antes de dar uma palestra, por exemplo? Se for necessário se alimentar antes, é importante fazer ingestão de mais líquidos e alimentos adstringentes e evitar comidas pesadas, produtos gordurosos e também irritativos, como bebidas alcoólicas, porque o álcool desidrata a mucosa da região das pregas. Cigarro também é extremamente irritativo para as pregas vocais. -Por que a voz envelhece? A voz envelhece por ser produzida pelas pregas vocais, que são músculos, e todos os músculos do nosso corpo envelhecem. Então, essa musculatura vai perdendo elasticidade, tendo mais dificuldade de mobilidade, e isso faz com que nossa voz mude. -Qual a importância de cuidar da voz? A voz representa a gente, é parte da nossa identidade, ela é importante para a comunicação, além de ser um elemento importantíssimo para muitas profissões. A voz nos acompanha, nos identifica, nos ajuda a interagir e mostrar nossos sentimentos.

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Com autorização judicial, aumenta procura por óleo medicinal à base de cannabis em PE

Dois meses após conseguir autorização judicial dada pelo TRF5 para plantar, produzir e distribuir medicamentos à base de cannabis sativa, a Aliança Medicinal teve que ampliar sua equipe de atendimento e criar novos canais de comunicação para atender aumento de pacientes, em busca do óleo medicinal, e de médicos interessados em prescrever o medicamento. De acordo com a organização, que já possui 1,4 mil associados, a procura de informações tem sido tão grande que os seus funcionários tem dificuldade de atender todas as chamadas envolvendo dúvidas sobre o processo formal para obtenção do óleo medicinal. “Como a decisão teve uma repercussão muito grande, até a nível nacional, muita gente que não sabia do nosso trabalho, e precisa do medicamento, começou a nos procurar”, explica o engenheiro agrônomo Ricardo Hazin, diretor-executivo da Aliança. “É também um sinal claro de que temos uma demanda reprimida. Tivemos que nos organizar para atender as pessoas e tirar todas as dúvidas, de forma rápida e simples”, completa. (@alianca_medicinal)

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Número de casos de câncer em jovens vem crescendo em todos os continentes

Informação e prevenção são os maiores aliados Dia 8 de abril é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Entre 2012 e 2020 foi constatado, de acordo com dados da Globocan, que os diagnósticos de câncer de vários tipos estão aumentando em pacientes que possuem entre 20 e 49 anos, em todos os continentes. Quando se fala em câncer colorretal, por exemplo, 13% dos pacientes com esse tipo de neoplasia possuem menos de 50 anos, representando um aumento de 9% desde 2020 (Dados: American Cancer Society). Muitos fatores podem estar envolvidos nesse cenário. Os ambientais, ligados a hábitos como fumo, exposição ao sol e consumo de álcool, são os primeiros da lista. Além disso, o acesso a determinados exames está cada vez maior, aumentando, assim, o número de diagnósticos da doença. “Há ainda o uso indiscriminado de antibióticos, que desregula o equilíbrio natural do nosso organismo, facilitando o surgimento de um câncer”, explica a oncologista Silvia Fontan, da Multihemo Oncoclínicas. Entre 15 e 39 anos acontecem mudanças morfológicas importantes no organismo e a faixa etária é determinante para a incidência de neoplasias. Especialistas explicam que os tipos mais comuns para indivíduos dessas idades são os linfomas (sistema linfático), tumores cerebrais, cânceres na tireoide, mama, testículos e ovários, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Prevenção – Bons hábitos ainda são os maiores aliados para a prevenção do câncer. “Se faz cada vez mais importante a consciência de nossas escolhas no dia a dia e também precisamos estar atentos aos sinais que o corpo nos dá. Feridas que não cicatrizam, emagrecimento sem motivo, dores, manchas novas pelo corpo…todos esses sintomas precisam ser investigados. As orientações para um estilo de vida mais saudável são conhecidas por todos, mas continuam eficazes. É possível diminuir em até 50% o risco da ocorrência de câncer de pulmão, só em parar de fumar”, afirma Silvia. Confira atitudes que ajudam na prevenção ao câncer: Mantenha os exames de rotina em dia; Utilize filtros solares de qualidade, chapéus e roupas de proteção na hora de se expor ao sol; Pesquise seu histórico familiar; Vacine-se contra o HPV; Pratique exercícios físicos e controle o seu peso; Evite bebidas alcoólicas; Não fume. O tabagismo é responsável por quase 30% das mortes por câncer (Dados: American Cancer Society); Adote uma dieta saudável, evitando alimentos ultraprocessados; Durma bem.

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Na gravidez, enjoo sobra até para o marido

A gravidez além de proporcionar transformações visíveis no corpo da mulher, como o crescimento da barriga e momentos de felicidade com a chegada do bebê, pode provocar em algumas grávidas os indesejáveis enjoos. Entretanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que esse sintoma é mais comum do que se pensa: cerca de 3 milhões de brasileiras sofrem com náuseas e vômitos durante a gestação ocasionados por aversão a algum tipo de cheiro ou ingestão de alimentos. Segundo a obstetra do Hospital Memorial São José, Eva Miranda, o aumento do beta-hCG, hormônio da gravidez, é o principal responsável pelos enjoos, assim como outras alterações, no início da gestação, de hormônios como estrogênio e progesterona. Também pode ter como causa o déficit de vitamina B. “Esse sintoma é natural nos primeiros três meses, principalmente nas grávidas que têm níveis do hormônio hCG mais alto. Sendo assim, os enjoos, náuseas e vômitos vão variar de mulher para mulher, podendo se manifestar de forma mais suave em algumas e em outras mais fortemente”, esclarece Eva. Além disso, grávidas “de primeira viagem” e ainda de gêmeos têm uma tendência maior a ter esses sintomas. A obstetra explica que durante a gravidez as mulheres apresentam um “estômago mais preguiçoso”, provocado pelo nível do hormônio, que age no trato gastrointestinal (composto pela boca, faringe, esôfago e estômago). “Com isso, quando o alimento é ingerido, ele demora para realizar a digestão, provocando um efeito de saciedade precoce. Assim, muitas mulheres ficam enjoadas facilmente e, por causa disso, deixam de se alimentar de forma adequada”, observa. Geralmente o pico dos enjoos acontece a partir da quarta semana de gestação e prossegue até a vigésima. Depois desse período, a frequência diminui, raramente prolongando-se por toda a gravidez. Algumas vezes esse sintoma surge acompanhado com um atraso menstrual, como primeiro sinal da vinda de um bebê. É comum também durante este período, além dos enjoos, a gestante apresentar alterações no olfato e no paladar. O obstetra do Hospital Santa Joana, Carlos Leite, informa que o aumento da taxa de progesterona provocado pela gravidez, afina o cheiro e o sabor dos alimentos. “Por isso que as mulheres passam a rejeitar algumas comidas e também a ter o famoso desejo”, destaca. A assessora jurídica Athina Lays descobriu que estava grávida após ingerir uma banana frita e sentir fortes enjoos. Depois dessa circunstância, ela passou três dias vomitando intensamente até fazer o exame com o médico e descobrir que já estava na 17ª semana de gestação. “Foi uma surpresa, eu não esperava. Durante todo período fiquei abusada com o cheiro de alguns perfumes e de comida, como nhoque e café, mas nada muito grave”, recorda. Já o motivo do enjoo da professora Bruna Saldanha, grávida de 4 meses de gêmeos, ao contrário da maioria das mulheres, não foi com alimentos, mas sim com o perfume que o seu marido, Rodrigo Pessoa, usava. “O mal-estar começou logo no início do segundo mês. Mas meu marido só veio acreditar que o cheiro me incomodava, quando eu estava na casa da minha avó, no segundo andar de um prédio, e ele me ligou de dentro do carro, na garagem, avisando de sua chegada. Respondi, dizendo que sabia que ele havia chegado porque senti o cheiro de seu perfume de longe”, lembra. O marido, por sua vez, precisou trocar de fragrância. “Ele que não me apareça com esse perfume na minha frente”, brinca Bruna. É importante destacar que os enjoos não vêm necessariamente acompanhados de vômitos, porque 25% das gestantes sentem apenas náuseas. Este sintoma é mais comum no período da manhã, devido ao movimento brusco ao se levantar e é reflexo da alimentação da noite anterior. Na maioria dos casos, a gestante não precisa de medicamentos, basta ajustar a dieta. O mal-estar provocado pelo enjoo não oferece perigo à paciente e ao bebê, inclusive reduz os riscos de aborto, exceto em alguns casos, quando vem acompanhado com o regurgitamento do alimento em excesso, podendo causar a hiperemese gravídica, uma manifestação anormal de enjoos, seguidos por uma desidratação alimentar e perda de peso. Nos casos mais graves é necessário o internamento da gestante para receber uma hidratação venosa e antieméticos, medicamentos utilizado para enjoos, náuseas e vômitos, e de vitaminas do complexo B. Além de medicamentos, que os médicos recomendam utilizá-los antes de levantar da cama, em jejum, na maioria das vezes, é possível evitar o surgimento desses indesejáveis enjoos mantendo alguns hábitos alimentares e saudáveis. É fundamental, porém a grávida conhecer o que está provocando o mal-estar para que possa evitá-lo. “Algumas recomendações são válidas, mas cada gestante reagirá de forma diferente”, destaca Carlos leite. Ele ainda ressalta que uma gravidez ideal é aquela em que há o enjoo, mas não em demasia. “Quando os sintomas são passageiros, dá para tratar com medicamentos, mas quando não, é importante procurar um médico”, adverte o obstetra. *Por Paulo Ricardo Mendes, repórter da Revista Algomais(Publicado em 9 de agosto de 2017 )

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Saúde: Qualidade de vida preocupa no País

A primeira semana de abril é marcada no calendário nacional como Semana da Saúde. Ao longo dessa semana, cada dia conta com um tema voltado à conscientização de uma rotina de cuidados, por parte da população, com sua saúde e bem-estar. Hoje, quinta-feira (6), dentro da Semana da Saúde, é designado para o Dia da Qualidade de Vida, que tem como proposta o combate ao sedentarismo e a conscientização dos benefícios de um estilo de vida mais ativo e do papel do exercício físico no combate à diabetes, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, câncer de mama e de colo do útero. Atualmente, o cenário de qualidade de vida no Brasil é preocupante. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade atinge 18,9% de pessoas acima dos 18 anos, e 40% dos brasileiros tem um estilo de vida sedentário. A coordenadora do curso de educação física da UniFBV Wyden, Tatiana Acioli, aponta que a atividade física está relacionada a diversos aspectos positivos na nossa saúde, tanto no corpo quanto na mente. “Sendo realizada sob orientação de um profissional de educação física, que irá avaliar e prescrever quais as recomendações adequadas de forma individualizada, ela irá promover benefícios efetivos, no controle de doenças crônicas, obesidade, na melhoria do sono, do estado de humor, na melhoria da qualidade de vida e contribuindo para o aumento da longevidade.”, afirma Tatiana. Além dos benefícios físicos, a docente também fala sobre os impactos positivos dos exercícios na saúde mental do indivíduo, e afirma que o estilo de vida saudável concilia melhorias no corpo e na mente. “Por vias fisiológicas, a prática da atividade física regular, leva a liberação de hormônios relacionados a sensação de prazer e bem estar geral, e leva a melhoria na saúde mental. A relação entre a prática de atividade física e a manutenção da saúde mental já é um consenso entre os profissionais de saúde.” No entanto, Tatiana alerta que a busca por uma qualidade de vida melhor não deve vir obrigatoriamente acompanhada de um certo tipo físico ou aspecto corporal, ou seja, nem sempre ser saudável é ser magro. “Essa associação de ‘biotipos’ corporais, é perigosa, principalmente para aqueles que se espelham num padrão de corpo, e que nem sempre está associado a saúde de forma adequada. Ser magro não é necessariamente ser saudável. Ser saudável, é uma condição de combinação de fatores associados ao estilo de vida que cada um escolhe, alimentação, prática regular de atividade física, qualidade do sono, presença de doenças, enfim, corpo saudável.”, finaliza.

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Programa online de aprendizagem melhora relação entre pais e filhos na primeira infância

Verificação Online de Aprendizagem (VOA) foi realizada em parceria com a consultoria Zanity de Campinas/SP e pesquisadores doutores da UFPE, os resultados foram bastante positivos O Instituto Primeira Infância Plantar Amor (PIPA) tem chamado a atenção pela eficácia do seu programa online de aprendizagem para pais e cuidadores de crianças na primeira infância. Segundo o estudo Verificação Online de Aprendizagem (VOA), realizado em parceria com a consultoria Zanity de Campinas/SP e pesquisadores doutores da UFPE, os resultados foram bastante positivos.A pesquisa envolveu 200 famílias, divididas entre PIPA e grupo controle. Entre os participantes do programa do PIPA, 84% relataram que passaram a brincar mais com seus filhos após participarem das trilhas de aprendizagem oferecidas. Essas trilhas foram avaliadas como confiáveis e consistentes, segundo avaliações estatísticas. Além disso, o programa do PIPA contribuiu para que os participantes aprendessem mais sobre a importância do papel do cuidador, como destacado pelo grupo de controle avaliado. A pesquisa revelou que 91% dos pais concordam que as trilhas promovem conhecimento sobre o desenvolvimento da criança. Outro ponto importante é que 69% enfatizaram que o programa ajudou na rotina do sono dos seus filhos. O psicometrista Araê Cainã também enfatizou que, de acordo com padrões de controle estatístico, famílias participantes do programa desenvolvem mais conhecimento do que as que não participam. O diretor do PIPA, Rogério Morais, comemorou os resultados e enfatizou a importância dos dados científicos para comprovar a eficácia do programa. “Ficamos empolgados com os resultados, porque temos a intenção de mudar hábitos, de impactar a realidade. Então, dados científicos, com padrão ouro, nos trazem credibilidade, dados que confirmam ao investidor o poder de eficácia do Pipa”, celebrou Morais.A doutora em Psicologia Cognitiva Mirela Ricarte também enfatizou a importância dos resultados, que evidenciam de forma quantitativa e qualitativa a efetividade do programa do PIPA na melhoria da relação entre pais e filhos na primeira infância. Sobre - O Instituto Primeira Infância Plantar (PIPA) desenvolve um trabalho no apoio ao desenvolvimento infantil de crianças de zero a três anos em Pernambuco. Fundado em 2018, como um projeto de apoio aos filhos de colaboradores da construtora de casas populares Viana & Moura, o PIPA cresceu e atraiu a atenção de grandes empresas, que estão investindo no projeto. O nome do Instituto, que remete a uma das brincadeiras mais antigas registradas na história, a Pipa, é carregado de significados, tradições e cultura que podem ser passadas de pai para filho. Em 2022, o PIPA atendeu mais de 350 famílias em seu projeto de visitação domiciliar para apoio ao desenvolvimento infantil de crianças de zero a três anos. Atualmente, mais de 350 famílias, em 11 municípios de Pernambuco, já contam com o acompanhamento individualizado de facilitadores sociais multidisciplinares (pedagogas, psicólogas e enfermeiras) para potencializar a transformação de comportamento segundo o contexto familiar. “Por menos de R$ 90,00, por colaborador, com filhos na primeira infância, a empresa já pode contribuir um pouco do cenário. Esse movimento em rede é essencial para romper o ciclo de pobreza que permeia muitas gerações no nosso país. Podemos afirmar que esse movimento é maior iniciativa empresarial em primeira infância de Pernambuco e que, em conjunto com as outras esferas da sociedade, será fundamental para o futuro”, enfatizou Morais. O PIPA atende grupos empresariais de Pernambuco que têm investindo na primeira infância, tais como o Grupo Moura, a Viana & Moura, os Supermercados Bonanza, Polo de Caruaru, Palácios das Baterias, o RecPark, Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), a Audens, além de parcerias com Prefeituras dos municípios do estado. “A meta para este primeiro semestre de 2023 é alcançar 500 famílias. Estamos, em parceria com especialistas universitários, fazendo avaliações do programa, e os resultados preliminares são excelentes. Devemos publicar os dados nos próximos meses, o que reforçará as evidências de que este é o melhor investimento social que podemos fazer”, finalizou Morais.

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Parques Santana e Dona Lindu recebem evento gratuito em alusão a Semana Mundial da Saúde

Em sua segunda edição, “MV no Parque” acontece em 1º de abril, nos parques Dona Lindu e Santana, com uma programação gratuita com atividades físicas, exames e orientações médicas Para marcar o início da Semana Mundial da Saúde, a MV, multinacional especializada na transformação digital do setor, realizará no dia 1º de abril o “MV no Parque”, um evento com diversas atividades voltadas à promoção do bem-estar da população. Em sua segunda edição, a ação terá como tema “Saúde preventiva: como transformar o cuidado em hábito”, e vai reunir uma programação gratuita das 9h às 12h, no Parque Santana, na Zona Norte do Recife; e das 14h às 18h, no Parque Dona Lindu, na Zona Sul da cidade. O Dia Mundial da Saúde, celebrado em 07 de abril, foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com a finalidade de conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e os diferentes fatores que afetam a saúde global. Os visitantes que passarem pelos parques Santana e Dona Lindu poderão participar de atividades físicas como dança e funcional; realizar exames de glicemia, aferição de pressão, fazer o cálculo do IMC; receber orientações de nutrição e alimentação saudável; participar de rodas de conversa sobre saúde mental com psicólogos; entre outros serviços. E para ampliar o acesso da população à prevenção, diagnóstico e tratamento precoce também de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a MV firmou uma parceria com a Prefeitura do Recife para oferecer um ponto de testagem. Nos dois espaços públicos do “MV no Parque” terão unidades móveis da prefeitura para a realização de testagem rápida de ISTs como HIV, sífilis e hepatites virais B e C. No local ainda serão distribuídos preservativos, sachês de gel lubrificante, materiais educativos e aconselhamento do público.

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Excesso de telas entre jovens pode causar dores e puberdade precoce

(Da Agência Brasil) Alerta é de estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de SP O uso prolongado de telas é um dos fatores de risco para a saúde da coluna, mostra estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)  e publicado na revista científica Healthcare.  Entre os fatores de risco está o uso de telas por mais de três horas por dia, a pouca distância entre o equipamento eletrônico e os olhos, a utilização na posição deitada de prono (de barriga para baixo) e na posição sentada. O foco do estudo foi a chamada dor no meio das costas (thoracic back pain, ou TSP).  Foram avaliados 1.628 estudantes de ambos os sexos entre 14 e 18 anos de idade, matriculados no primeiro e segundo ano do ensino médio no período diurno, na área urbana do município de Bauru (SP), que responderam a questionário entre março e junho de 2017.  Desses, 1.393 foram reavaliados em 2018. A pesquisa constatou que de todos os participantes, a prevalência de um ano foi de 38,4%, o que significa que os adolescentes relataram TSP tanto em 2017 quanto em 2018. A incidência em um ano foi de 10,1%; ou seja, não notificaram TSP em 2017, mas foram encaminhados como casos novos em 2018. As dores na coluna ocorrem mais nas meninas do que nos meninos. “A diferença entre os sexos pode ser explicada pelo fato de as mulheres relatarem e procurarem mais apoio para dores músculo-esqueléticas, estarem mais expostas a fatores físicos, psicossociais e de stress, terem menos força do que os homens, apresentarem alterações hormonais resultantes da puberdade e baixos níveis de atividade física”, diz um dos autores do artigo, Alberto de Vitta, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com pós-doutorado em saúde pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu. Pandemia  TSP é comum em diferentes grupos etários na população mundial. Estima-se que afete de 15% a 35% dos adultos e de 13% a 35% de crianças e adolescentes. Com a pandemia do covid-19, crianças e adolescentes têm usado celulares, tablets e computadores por um tempo maior, seja para atividades escolares ou para o lazer. Com isso, é comum adotarem posturas inadequadas por tempo prolongado, causando dores na coluna vertebral. O tempo gasto com dispositivos eletrônicos (por exemplo ver televisão, jogar videogames, utilizar o computador e smartphones, incluindo comunicações electrônicas, e-games, e internet) pode ser classificado da seguinte forma: baixo (menos de 3 horas/dia), médio (acima de 3 horas/dia até 7 horas/dia) e alto (acima de 7 horas/dia), considera o pesquisador. Segundo De Vitta, é possível que a incidência da TSP tenha aumentado com a pandemia, mas ainda não há estudos. “Podemos supor que aumentou, devido à atividade escolar em casa, no entanto não há dados sobre isso. Estamos organizando um estudo multicêntrico que será realizado em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e do Rio Grande do Sul”, informou o pesquisador, que atualmente leciona e pesquisa no Departamento de Fisioterapia da Faculdade Eduvale de Avaré (SP) e no programa de pós-graduação em Educação, Conhecimento e Sociedade da Universidade do Vale do Sapucaí (Pouso Alegre, MG). Fatores A TSP tem tratamento, diz o professor. “Há vários tipos de tratamentos como, por exemplo, a reeducação postural global, o pilates e a fisioterapia baseada em recursos eletrotermofototerapêuticos: ultrasom, laser, entre outros”.  Fatores de risco físicos, fisiológicos, psicológicos e comportamentais ou uma combinação deles podem estar associados à TSP. “As dores musculoesqueléticas, como na coluna torácica, lombar e cervical, são multidimensionais”, explica o pesquisador.  “Os fatores físicos (carteiras inadequadas, mochilas com peso acima do recomendado e outros), comportamentais (utilizar os equipamentos eletrônicos acima de três horas por dia, posturas inadequadas) e os fatores de saúde mental (sintomas emocionais, stress etc) estão associados a essas dores”. A conjugação de físicos e comportamentais gera um aumento da força de compressão dos discos intervertebrais, levando à desnutrição dos discos, comprometendo a integridade do sistema músculo-esquelético, predispondo o indivíduo à fadiga e a níveis de dor mais elevados. “Parece haver uma relação entre sintomas emocionais e manifestações físicas, como o aumento da secreção do cortisol hormonal e alterações na regulação hormonal do glândulas supra-renais, que geram efeitos inibidores sobre o sistema imunitário, a digestão e sintomas de desgaste corporal excessivo, cansaço, fadiga, dores musculares e articulares. Todos esses fatores estiveram relacionados aos dados das nossas pesquisas relacionadas às dores lombares, cervicais e torácicas em estudantes do ensino médio”. Puberdade precoce A puberdade é um estado natural do corpo humano que, por consequência de alterações hormonais, tende a se apresentar a partir dos 8 anos de idade em meninas e 9 anos em meninos Entretanto, as crianças estão entrando nessa fase cada vez mais cedo. Ganho de peso, consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e sedentarismo estão entre as principais causas. Mas, outro fator tem chamado a atenção dos pesquisadores. De acordo com o resultado de uma pesquisa apresentada durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica, a puberdade precoce pode estar sendo estimulada pela alta exposição às telas, como tablets e celulares. “Estudos mostram que a luz azul das telas diminui a produção de melatonina, hormônio relacionado ao ciclo do sono. A menor produção de melatonina pode ser um sinal para o corpo de que já está na hora de entrar na puberdade. Além disso, o ganho de peso e a ansiedade que podem estar associados ao excesso no uso de telas também alteram a produção de determinados hormônios como a leptina e a serotonina, que podem ocasionar a puberdade de forma precoce”, explica a endocrinopediatra do Sabará Hospital Infantil, Paula Baccarini. A especialista afirma que, devido ao isolamento durante o período pandêmico, as crianças passaram a se alimentar de forma menos saudável, gerando outros efeitos colaterais que também alteram os hormônios: “O estresse e a ansiedade também são fatores que podem adiantar o início da puberdade, somados ao sedentarismo, à piora do padrão alimentar e ao ganho de peso”, acrescenta.   Rotina O ideal é que a criança mantenha uma rotina com hábitos saudáveis de vida, com atividade física, sono adequado e alimentação natural, com consumo reduzido de

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Mulheres têm mais ansiedade e depressão no ambiente de trabalho

Levantamento realizado pelo Zenklub, startup especialista em saúde emocional e bem-estar corporativo, constatou que mulheres inseridas no mercado de trabalho têm índices mais altos de ansiedade e depressão, além de índice mais baixo de bem-estar corporativo. No ambiente de trabalho, elas apresentam, em média, indicadores de ansiedade 10% maiores do que o público masculino. Para o índice de depressão, o número sobe 13% na média comparativa. Em relação aos índices de bem-estar corporativo, numa escala em que 100 é o melhor cenário, as mulheres pontuaram, em média, 63 pontos enquanto os homens pontuaram 68 pontos, um indicador 7% menor. O estudo considerou uma amostra de 4.486 colaboradores, com registro na plataforma, que responderam a questionários entre janeiro e dezembro de 2022. “Esse levantamento vai ao encontro de uma realidade que já suspeitávamos há anos e que provavelmente está ligada à falta de reconhecimento, à insegurança no ambiente corporativo e às longas jornadas de trabalho a que as mulheres estão expostas para conseguirem cuidar de si, da família e da carreira, e que as adoecem”, analisa Maria Barreto, CRO (Chief Revenue Officer) do Zenklub.

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