Arquivos Algomais Saúde - Página 36 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Flexibilização no uso de máscaras. E agora, como proceder em determinadas situações?

*Pela Dra Mariana Andrade Figueiredo Até o ano de 2020 não imaginávamos o impacto do uso de máscaras em nossas vidas. Surgiram muitas dúvidas sobre qual tipo escolher para cada situação, como utilizar corretamente, como higienizar e descartar. Fomos bombardeados por informações diversas. Nos adaptamos, de certo modo, a esta nova fase e as máscaras se tornaram parte do nosso cotidiano. Vários Estados já decretaram o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos e/ou fechados. Aqui em Pernambuco, recentemente, houve a flexibilização no uso de máscaras, porém apenas em locais abertos. Neste momento surgem outras dúvidas e inquietações. E agora, todas as pessoas devem aderir a essa flexibilização? O que dizem os especialistas na área sobre esta questão? Deve-se considerar a etiqueta respiratória? Como fica a situação nos ônibus e nas escolas?A flexibilização ainda não é consenso entre os especialistas. Os índices são favoráveis, contudo, é preciso avaliar com cautela a retirada abrupta da obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os ambientes. É importante destacar que a não obrigatoriedade não significa que o uso de máscara não seja recomendável em determinadas circunstâncias. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomenda fortemente que as máscaras sejam utilizadas nas seguintes situações como medida de proteção individual: Indivíduos sintomáticos ou pessoas que estejam potencialmente em contato com transmissores: o uso de máscaras continua sendo fundamental nas categorias abaixo. a. Pessoas com sintomas de resfriado comum, ou síndrome gripal; b. Pessoas que se expõem ao contato com indivíduos sintomáticos, como profissionais de saúde, trabalhadores de serviço de atendimento ao público, familiares de pacientes sintomáticos e situações correlatas; 2. Populações mais vulneráveis à COVID-19, como os listados devem manter o uso de máscaras em ambientes que contenham aglomeração de pessoas, em especial locais fechados e de longa permanência. a. Não-vacinados contra a COVID-19, ou que receberam imunização incompleta (menos de três doses, quando indicada a dose de reforço); b. Imunossuprimidos; c. Pessoas com idade maior que 60 anos (principalmente maiores que 70 anos), em especial com presença de doenças crônicas; d. Gestantes com ou sem comorbidades.O Governo do Estado também recomendou a continuidade da proteção em locais abertos para pessoas com sintomas gripais, idosos que não tomaram as doses de reforço recomendadas e pacientes imunossuprimidos – a exemplo dos que estão em tratamento de câncer, transplantados, pessoas vivendo com HIV, pacientes com doenças autoimunes ou que passam por tratamento de hemodiálise, além das pessoas em situações de aglomeração.E quanto aos ônibus? Máscaras permanecem obrigatórias nos ônibus/transportes coletivos e terminais de passageiros em Pernambuco. No âmbito das unidades educacionais a norma é válida apenas nos locais abertos, permanecendo a obrigatoriedade do uso de máscaras nos outros ambientes. A Secretaria de Saúde do Estado e a Sociedade Brasileira de Infectologia mantêm a forte recomendação para que a máscara seja utilizada em todos os ambientes fechados dos colégios/unidades educacionais, em virtude de as crianças e adolescentes ainda não terem completado o ciclo vacinal.Se você faz parte de algum dos grupos já citados, nada melhor do que reforçar a segurança e continuar usando máscara. A etiqueta respiratória nunca sai de moda e é preciso mantê-la em todas as ocasiões. Ao tossir ou espirrar, evitar utilizar as mãos e cobrir nariz e boca com um lenço de papel. Na ausência do lenço, utilizar o antebraço. Evitar cumprimentos com abraços, aperto de mão e beijo se estiver com sintomas gripais. Não compartilhar copos, utensílios e toalhas. Lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool 70%. Para aqueles que desejarem utilizar a máscara, devem considerar que a melhor proteção é oferecida pelos modelos PFF2 ou N95. Como segunda opção as máscaras cirúrgicas de três camadas e na impossibilidade de utilizar estes tipos, considerar as máscaras de tecido com duas ou três camadas. É imprescindível ressaltar que o bom senso deve sempre prevalecer em qualquer situação. *Profa. Dra. Mariana Andrade Figueiredo, Coordenadora do curso de Biomedicina do Centro Universitário UniFBV|Wyden

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Governo anuncia fim da emergência sanitária por covid-19 no país

Da Agência Brasil O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo (17), o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.” VacinaçãoNo pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço. O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga. Emergência sanitáriaO Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. No dia 3 de fevereiro de 2020 o ministério declarou a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional.. A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença no país. Segundo último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo, o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes. Há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.

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Ansiedade: o que as escolas podem fazer para evitar episódios como o ocorrido no Recife?

A escola deve ser um ambiente de acolhimento, aprendizagem e troca de conhecimentos. Recentemente, 26 alunos de uma escola estadual de Recife (PE) passaram mal com falta de ar, tremor e crise de choro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) informou que os alunos tiveram uma crise de ansiedade. Especialistas em educação e neurociências explicaram o que desencadeou o surto coletivo e o que as escolas podem fazer para lidarem da melhor forma possível com os estudantes, no momento atual. Como o episódio aconteceu?Lucas Briquez, educador e CEO da Edtech Asas Educação explica: "o limiar de percepção de esforço dos estudantes ficou muito mais baixo durante a pandemia. Professores e gestores escolares tratam a situação como se fosse uma espécie de preguiça ou falta de força de vontade, mas é necessário primeiramente compreender que a rotina das crianças sofreu muitas mudanças e que essas mudanças desencadearam alterações cerebrais, agora, o sistema cognitivo vai demorar um pouco para se acostumar a receber a mesma quantidade de estímulos que recebia anteriormente, nas atuais circunstâncias os cérebros dos alunos comunicaram aos corpos que estes estavam vivendo uma situação de perigo”, disse. Lucas explicou que quando você não entende algo o seu nível de ansiedade naturalmente sobe, quando você, em seguida, passa a compreender essa nova informação o seu nível de ansiedade cai de forma abrupta. “Essa queda causa uma sensação de prazer, um estímulo de recompensa, quando esse momento de prazer ainda é enfatizado de forma positiva, o estímulo e a busca pela recompensa se torna ainda maior, dessa forma o estudante passa a sentir aquele prazer intelectual, começa a gostar de aprender. O problema é que dependendo da potência desse estímulo inicial o aluno pode ter uma crise de ansiedade, e mais, por conta dos neurônios espelho, ver alguém tendo uma crise de ansiedade pode levar outra pessoa a entrar em uma crise de ansiedade também, misture as duas coisas e aí está a razão do ocorrido." O que as escolas podem fazer para ajudar?O especialista afirma que “o educador tem que partir do princípio que, por mais que entenda que o aluno não corre um risco sério de vida ou algo assim, o corpo dele está entendo a situação dessa forma, a partir dessa compreensão poderá se conectar com esse aluno e se utilizar do tom de voz e da respiração para tentar acalmar o mesmo." A diretora pedagógica e neuropsicopedagoga Georgya Corrêa complementou explicando que esse período de pandemia manteve os estudantes afastados do processo escolar e, ao mesmo tempo, vivenciando momentos que lhes traziam muitas angústias. “No entanto, no que se diz a rotina de estudos, eles foram, de certa forma, poupados de algumas responsabilidades e isso fez com que eles perdessem o hábito de serem constantemente avaliados para demonstrarem seus conhecimentos”. A diretora também falou sobre a contribuição necessária da escola em relação a preparação dos alunos. "Como os estudantes estão sendo preparados pela escola para estarem novamente nessa situação de "cobrança", de verificação dos resultados dos conhecimentos adquiridos? Porque uma avaliação traz essa pressão, já que verifica a compreensão e fixação de habilidades e competências", disse. Georgya afirma que mediante a metodologia utilizada pela Teia, é necessário que seja realizado o processo de readaptação do ambiente escolar, para que, gradativamente os estudantes se acostumem com os estímulos, de forma que estejam sempre evoluindo, mas que não entrem em um estado de medo "precisamos encontrar a justa medida entre o estar confortável demais, e por isso não estar sendo desafiado o suficiente e a medida oposta que é estar sendo desafiado em um nível que passa a não suportar mais o ambiente escolar", finaliza.

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Cinco horas de exercícios moderados por semana reduzem o risco da doença

Campanha alerta para riscos do sedentarismo, uma das principais causas evitáveis relacionadas à incidência de tumores; Dados do periódico científico Cadernos de Saúde Pública indicam que 72,5% das pessoas diagnosticadas com tumores no Brasil relataram não praticar atividades físicas Após dois anos de pandemia, foi possível perceber um aumento da taxa de sedentarismo, que pode impactar em diversos problemas de saúde, como dores pelo corpo, e até mesmo contribuir no aparecimento do câncer. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 47% dos brasileiros adultos não chegam a praticar os níveis de atividade física recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto o periódico científico Cadernos de Saúde Pública indica que 72,5% das pessoas diagnosticadas com câncer no Brasil relataram possuir uma vida sedentária - e tal afirmação se mostrou mais evidente no recorte por gênero e idade, sendo mais comum entre as mulheres de 40 e 59 anos e em homens após os 60. Para Carlos Gil Ferreira, diretor médico do Grupo Oncoclínicas e presidente do Instituto Oncoclínicas, é possível que observemos um cenário de constante aumento do número de doenças oncológicas, agravado ainda a curto prazo em consequência dos efeitos da pandemia nos hábitos de vida da população. “Análises prévias já apontam que o isolamento social provocou uma piora na qualidade de vida dos brasileiros, sobretudo nos meses das fases mais agudas de restrições. Entre os relatos, o consumo mais frequente de bebida alcoólica e de alimentos processados e ultraprocessados, somados à dificuldade em realizar atividades físicas, provocaram mudanças na saúde dos brasileiros e teremos que lidar com os desafios para reverter os prejuízos causados”, aponta o especialista. Em linha com essa percepção, a partir de 8 de abril, data que marca o Dia Mundial de Combate ao Câncer, o Grupo Oncoclínicas lança sua campanha de conscientização para alertar sobre a importância dos exercícios físicos na prevenção do câncer e na qualidade de vida da população geral e do paciente oncológico. Ao longo de todos mês serão realizadas ações de ativação, engajamento e fomento à disseminação de informações com respaldo de especialistas disponibilizadas nas páginas oficiais da Oncoclínicas nas mídias sociais e por meio do site https://www.grupooncoclinicas.com/movimentopelavida. “Campanhas de alerta sobre os malefícios do consumo de cigarros levaram a uma redução efetiva do tabagismo no país, fato que pode ser considerado uma das maiores conquistas da Oncologia nos últimos 20 anos para além dos avanços no desenvolvimento de novas medicações. Agora é o momento de redobrar nossos esforços para maximizar a disseminação de informações sobre os cuidados quando o assunto é sedentarismo e hábitos alimentares, em especial diante dos desafios adicionais que surgiram com consequência da pandemia”, reforça Carlos Gil . No Brasil, segundo uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 625 mil novos casos são diagnosticados todos os anos. No entanto, apesar da doença ocorrer em parte pelo aumento da expectativa de vida, há um volume considerável de diagnósticos ligados a fatores de risco evitáveis. “A falta de atividade física e dietas desbalanceadas, com baixo consumo de fibras e excesso de gorduras, podem estar relacionadas a 50% dos casos de câncer de endométrio, 37% de câncer de esôfago, 25% dos tumores malignos do cólon e 20% das ocorrências de câncer de mama, apenas para citar algumas estimativas trazidas por estudos feitos dentro e fora do país”, diz o oncologista. Sob a ótica global, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, sigla do inglês), entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que nas duas últimas décadas o número total de novos casos de câncer quase dobrou, saltando de 10 milhões estimados em 2000 para 19.3 milhões em 2020. As projeções do relatório Globocan 2020, divulgado pela entidade, indicam ainda que nos próximos anos há uma tendência de elevação dos índices de detecção do câncer, chegando ao patamar de quase 50% a mais em 2040 em comparação ao cenário atual, quando o mundo deve então registrar algo em torno de 28.4 milhões de novos casos de câncer. O número de mortes por câncer, por sua vez, subiu de 6,2 milhões em 2000 para 10 milhões em 2020 - uma equação que aponta que a cada seis mortes no mundo uma acontece em decorrência do câncer. De olho no corpo Diferentes estudos científicos recentemente divulgados contribuem para reforçar o alerta sobre a importância de hábitos de vida pautados pelo equilíbrio alimentar e da movimentação do corpo como parte das medidas de saúde pública essenciais para frear a incidência do câncer no Brasil. Um deles, publicado em janeiro de 2022 na “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical”, aponta que de 1999 até 2019, o aumento do sedentarismo e do índice de obesidade entre a população, derivado em grande parte ao crescente consumo de alimentos ultraprocessados e da ingestão alcoólica (que subiu 41%), contribuiu na elevação dos fatores de risco oncológicos. O diretor médico do Grupo Oncococlínicas complementa ainda que se exercitar impacta em um menor risco de desenvolver neoplasias. "Quando somos fisicamente ativos, estudos mostram que é possível reduzir os riscos de, pelo menos, 13 tipos de câncer, como o de reto, bexiga, mama, sangue, entre outros”. A mudança provocada por ajustes simples de hábitos de vida é de fato efetiva, conforme sinaliza análise veiculada em outubro de 2021 na Medicine & Science in Sports & Exercise. Realizada nos Estados Unidos, a pesquisa indica que uma caminhada rápida, de 45 minutos ao dia - totalizando cinco horas de exercícios moderados por semana - podem efetivamente reduzir o risco de câncer, além de ter um impacto positivo na qualidade de vida da população geral, prevenindo ainda uma série de outras doenças. E esses são apenas alguns dos exemplos práticos que reforçam o papel protetivo do combate ao sedentarismo como ferramenta de redução de riscos de surgimento de tumores malignos. Como uma alternativa de melhorar o cenário, Carlos Gil reforça que a rotina deve ser mudada de forma gradual e com adaptações. "É importante encontrar atividades que realmente goste e começar por exercícios mais

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Ação gratuita promove atividades físicas, exames e orientações médicas no Parque da Macaxeira

A programação, realizada pela MV, acontecerá neste sábado (09/04), das 15h às 18h, no Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife O Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde populacional. E para celebrar a data, a MV, empresa pernambucana especialista em softwares para saúde vai realizar, neste sábado (09/04), uma programação com diversas atividades gratuitas voltadas para o bem-estar, das 15h às 18h, no Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife.Os visitantes que passarem pelo parque, poderão participar de atividades físicas como Dança e Funcional; realizar exames de glicemia, aferição de pressão, fazer o cálculo do IMC; receber orientações de nutrição e alimentação saudável; participar de rodas de conversa sobre saúde mental com psicólogos; entre outras atividades.O evento é aberto ao público e tem como objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a saúde por meio de ações preventivas como bons hábitos alimentares, higiene pessoal e prática de atividades físicas. Há quase 35 anos, a MV desenvolve soluções tecnológicas que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e ajudam a salvar vidas, contribuindo para transformação digital na saúde do Brasil por meio de soluções de gestão integradas para hospitais, clínicas, operadoras de planos de saúde, centro de medicina diagnóstica e rede pública. SERVIÇO - Dia Mundial da Saúde MVData: Sábado (09/04)Horário: 15h às 18hLocal: Parque da Macaxeira (Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, S/N)Entrada: Gratuita

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Em Pernambuco, mais de 1 milhão de idosos já tomaram a 3ª dose da vacina contra a Covid-19

Estado atingiu 80% de cobertura vacinal no grupo. Secretaria Estadual de Saúde convoca a população idosa a também tomar a vacina contra a influenza e a 4ª dose Pernambuco atingiu, nesta quinta-feira (07/04), a marca de mais de 1 milhão de idosos (60 anos e mais) vacinados com a terceira dose (primeira dose de reforço) da vacina contra a Covid-19 no Estado. Já são 1.001.690 pessoas dessa faixa etária, que são consideradas um dos principais grupos de risco para agravamento e óbito pela doença, imunizadas com a primeira dose de reforço contra o novo coronavírus, o que equivale a 80% de cobertura vacinal neste público. Com os novos números, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) volta a reforçar a importância da administração das doses de reforço em tempo oportuno e também convoca a população idosa a aderir também à campanha de vacinação contra a influenza. "As doses de reforço são essenciais para alavancar a proteção garantida pelas vacinas, principalmente entre os idosos. Sabemos que o envelhecimento impacta diretamente no funcionamento do sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a infecções e reduzindo a reposta vacinal. Por isso continuamos mobilizando todos os nossos esforços para aumentar as taxas de cobertura nesse público. A proteção mais robusta é fundamental para prevenir óbitos", reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo. Segundo último levantamento da SES-PE, mais de 200 mil idosos estão com a terceira dose da vacina em atraso. O gestor relembra, ainda, que os idosos que tomaram a terceira dose da vacina há mais de quatro meses já podem receber a quarta dose dos imunizantes para aumentar a proteção contra o vírus. "Os idosos e seus familiares e cuidadores devem ficar atentos ao período oportuno de aplicação da segunda dose de reforço. Oportunizando a proteção no tempo adequado, evitaremos bolsões de pessoas com esquemas incompletos e vulneráveis à doença", explica Longo. INFLUENZA - Pernambuco iniciou, na última semana, duas importantes campanhas nacionais de vacinação que ocorrem de forma simultânea: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e a Campanha Nacional contra o Sarampo. Entre os públicos prioritários para a imunização contra a influenza está os idosos com mais de 60 anos (1.252.642 pessoas). O grupo está contemplado na primeira etapa da campanha, que segue até 2 de maio. A vacina trivalente contra a influenza, utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é produzida pelo Instituto Butantan e será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2, incluindo a cepa Darwin, e tipo B. A formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus. Historicamente, o período de sazonalidade das doenças respiratórias, onde se registra um maior número de ocorrências, é observado entre os meses de março e junho. "É importante relembrar que o impacto da influenza A H3N2 provocada pela variante Darwin foi pior que a variante ômicron da Covid-19 em nosso Estado. Assim, a vacinação contra o vírus da influenza é fundamental para reduzir o número de internações e complicações pela gripe, especialmente, nos grupos mais vulneráveis, como as pessoas idosas, as crianças e as gestantes", pontua Longo. Vale destacar que, como as campanhas de vacinação também coincidem com a realização da vacinação contra a Covid-19, para as pessoas idosas a recomendação é que, no momento da imunização, seja verificado se há dose em atraso da Covid-19. Se houver, os profissionais podem administrar a vacina da Covid-19 no mesmo dia da aplicação da vacina contra influenza.

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Dia Mundial da Saúde: atividade física é grande aliada na prevenção e no tratamento de doenças

Especialista alerta para os riscos de uma vida sedentária e dá dicas para alcançar mais saúde e qualidade de vida De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil em decorrência de problemas relacionados à inatividade física. Este número já faz do sedentarismo um dos maiores fatores de risco de morte no país. No Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quinta-feira (7), ouvimos um especialista para conscientizar as pessoas sobre os riscos da falta de atividade física e ressaltar os benefícios que a prática de exercícios traz, além de incentivar as pessoas a serem mais ativas. O educador físico Roberto Soares, que atua na Academia Cia Athletica Recife, destaca que a atividade física regular é fundamental para prevenir e controlar doenças cardiovasculares, como infarto, AVC e pressão alta, diabetes tipo 2 e diferentes tipos de câncer, além de contribuir para amenizar sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo e melhorar a memória. “Existem estudos que apontam que a prática também ajuda a inibir quadros comuns no envelhecimento, como a osteoporose e a sarcopenia. Um dos motivos para tantos efeitos positivos é o poder de combater o sobrepeso, que está relacionado ao surgimento de diferentescomorbidades”, afirma Roberto. Para o câncer, por exemplo, o Instituto Nacional do Câncer explica que a obesidade provoca alterações hormonais e mantém o corpo em um estado inflamatório crônico, estimulando a proliferação celular. “Modalidades diversas, como corrida, musculação, dança, pilates e outras, promovem a melhora da circulação sanguínea, o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduzem o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalecem o coração, os músculos, os ossos e o sistema imunológico”, detalha o educador. No que diz respeito ao combate às complicações mais graves causadas pela covid-19, o profissional conta que o exercício pode, inclusive, evitar o desenvolvimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave, caracterizada pela falta de ar, respiração rápida, tosse e fraqueza muscular. “A prática de exercícios físicos eleva a produção da enzima superóxido-dismutase, produzida pelos músculos e associada à proteção do sistema cardiorrespiratório”, diz ele. DURAÇÃO – É muito comum as pessoas sempre perguntarem o quanto é preciso se exercitar para colher benefícios. O educador físico conta que 300 minutos é o tempo de exercício moderado por semana que a OMS recomenda para garantir saúde. “Aqui, não conta só o treino. Movimentos do dia a dia, como subir escadas e caminhar para ir até a padaria, também contribuem para você atingir essa meta”, declara Roberto Soares. “Também é recomendável 150 minutos por semana de atividade física intensa, como corrida, bike, treino funcional, musculação, quando não tiver contraindicação”. TRATAMENTO – A atividade física também pode servir como tratamento. “Ao realizar modalidades que envolvem ganho de massa magra, como musculação, funcional, crossfit e pilates, é possível controlar, por exemplo, o diabetes tipo 2, já que os músculos causam maior sensibilização das células à insulina. Atividades aeróbicas como corrida, bike e natação também ajudam no quadro por reduzirem o nível de açúcar no sangue”, explica o profissional. Já quem tem pressão alta, Roberto declara que a pessoa se beneficia porque a prática regular de exercício físico garante circulação mais eficiente do sangue. “O exercício pode ajudar quem tem hipertensão e/ou diabetes a reduzir a dose de remédios ou, para alguns, até dispensar as drogas”.

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Dia Mundial da Saúde: cardiologista alerta para aumento de infarto em jovens

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que mais de 73 mil pessoas morreram em 2021, no Brasil, vítimas de infarto agudo do miocárdio As doenças do coração têm atingido muitos brasileiros, principalmente após a pandemia do Covid-19. Mas, o infarto agudo do miocárdio (IAM) está entre as patologias do coração que tem chamado a atenção de muitos especialistas por ser uma emergência médica que leva muitas pessoas à óbito. Dentro deste contexto, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, 7 de Abril, vale chamar a atenção para essa patologia em jovens, que se manifesta de diferente forma e é considerado ainda mais fatal. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de 73 mil pessoas morreram em 2021, no Brasil, vítimas de infarto agudo do miocárdio. E, de acordo com informações do Ministério da Saúde, o número de casos entre os mais jovens vem crescendo a cada ano. A situação piora quando se percebe que muito pouca gente sabe identificar os sintomas de um ataque cardíaco. “Os sintomas do infarto em jovens tem algumas características diferentes dos sintomas clássicos que são observados nos mais velhos. Nos jovens geralmente o infarto se manifesta com dores ou queimação no tórax, dor que pode se irradiar para o braço esquerdo, direito ou ambos; dor na mandíbula e no queixo; dor nas costas e muito suor no corpo”, explica, acrescentando que a maior ocorrência de infarto mostra-se mais prevalente na faixa etária de 60 anos, podendo variar de 10 anos a mais ou a menos. O infarto fulminante, também chamado de morte súbita, é fatal na maioria dos casos entre os mais jovens, matando na primeira hora em que ocorre o ataque cardíaco. Geralmente o pico ocorre de 30 a 40 minutos após o início dos sintomas e a pessoa chega a tentar ir a um hospital, mas invariavelmente acaba morrendo ao chegar ou mesmo no caminho. Ainda de acordo com Tieta, algumas mudanças de hábito podem fazer toda diferença para prevenir o infarto como levar uma vida saudável: praticar atividade física, ter uma alimentação balanceada, diminuir consumo de sal e bebidas alcoólicas e combater o tabagismo. “Manter os exames cardiológicos em dia e ir regularmente às consultas, fazem toda diferença para uma vida melhor”, conclui.

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Autismo em adultos: precisamos falar sobre o diagnóstico tardio

Dia Mundial de Conscientização do distúrbio, que acontece em 2 abril, pede atenção maior ao número crescente de pessoas que só descobrem o transtorno após os 18 anos O diagnóstico tardio do transtorno do espectro autista (TEA) tem se tornado muito mais frequente do que se imagina. Um dos possíveis motivos para isso é que o debate sobre o transtorno vem se intensificando, impulsionado entre outros fatores por uma maior visibilidade do distúrbio, turbinada pelo avanço das pesquisas na área e pela multiplicação de canais especializados nas redes sociais. Por outro lado, esse crescimento das notificações acende um sinal de alerta nesse 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo. “O aumento de casos diagnosticados na idade adulta evidencia dois equívocos. Um deles é o de associar o autismo exclusivamente à infância. O outro é acreditar que o transtorno só abrange sintomas severos, como grandes dificuldades de interação social e movimentos repetitivos”, afirma a psicóloga Christianne Müller, especialista no tratamento do TEA. ‘Essa percepção errônea desconsidera a diversidade do espectro e os diferentes níveis de gravidade dessa condição”, adverte. Com isso, em muitos casos, pais e até profissionais da área médica e da psicologia não suspeitam da ocorrência do distúrbio em crianças com sintomas leves. “Da mesma forma, ignoram alguns comportamentos na adolescência que deveriam levantar uma suspeita e entendem esses sinais apenas como algo típico dessa fase”, acrescenta. Mais tarde, muitas vezes na idade adulta, se descobre numa avaliação criteriosa que esses quadros são de autismo. Há situação mais extremas, em que isso só acontece na meia idade, após os 50 anos, e até na 3ª idade, depois dos 65. Esse contexto, junto com os números, evidenciam a necessidade, em todas as fases da vida, de um olhar mais atento sobre os sintomas que sugerem o transtorno. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, essa condição afeta dois milhões de pessoas no Brasil. Em Pernambuco, existem 40 mil casos, segundo a Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE). O que é TEA?O conceito de autismo foi criado pelo psiquiatra austríaco Leo Kanner, nos anos 1940. O transtorno é caracterizado por atrasos e desvios nas habilidades sociais, cognitivas e comunicativas, decorrentes de falhas no desenvolvimento neurológico, especialmente em regiões do cérebro que comandam a fala e outras capacidades relacionadas à interação. De maneira geral, as pessoas com TEA apresentam dificuldade de interação social e comunicação, bem como comportamentos e/ou interesses restritos ou repetitivos, em diversos graus. Em boa parte dos casos, os sintomas estão presentes já nos primeiros anos de vida, o que não é regra. “O quadro pode demorar a ser percebido”, alerta Christianne Müller. SintomasDescobrir o TEA em adultos é um desafio porque os sintomas mais prováveis nessa faixa etária são aqueles que marcam o autismo leve, ou seja, o nível menos grave do espectro, e estão relacionados à socialização, organização, problemas comportamentais e planejamento. Muitas vezes, só ocorre a descoberta após o diagnóstico de um filho autista, devido às características de hereditariedade do transtorno. “Não é raro escutarmos esse tipo de relato de um pai ou mãe com autismo”, frisa Christiane Müller. Doenças que podem ter relação com o autismo - como o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) diagnosticado tardiamente, ansiedade e depressão – também sugerem um quadro de TEA em algumas situações. Como diagnosticar?A especialista explica que existem testes para investigar o autismo, sendo o diagnóstico basicamente clínico (clínica médica e psicológica). A equipe multidisciplinar que trabalha no acompanhamento da pessoa com autismo também deve incluir um psicólogo, fundamental no tratamento do TEA. Como tratar?O tratamento de pacientes adultos é geralmente feito com psicoterapia. “O psicólogo vai ajudar na autorregulação do próprio paciente, desenvolvendo atividades que estimulem a autonomia, a organização, melhoria das habilidades do autista, assim como trabalhar as questões comportamentais e cognitivas”, detalha. O psicólogo também tem participação importante no acolhimento das famílias dos indivíduos com o transtorno, ajudando os parentes a entender o quadro, dando suporte aos desafios da convivência com a condição e oferecendo assistência para que os familiares lidem com a complexidade de sentimentos decorrentes de se ter, por exemplo, um pai, mãe, avô, filho ou irmão autista. “Esse acompanhamento integra a família ao tratamento e desenvolvimento do paciente e inclui atividades domiciliares e até em grupos maiores”, destaca a especialista. Qualidade de vidaMesmo que tardiamente, um diagnóstico de TEA pode trazer grandes benefícios, com a melhoria da qualidade de vida graças ao tratamento médico e acompanhamento psicológico. No caso de concursos públicos, quem convive com o transtorno também tem direitos especiais, como a inclusão nas cotas de pessoas com deficiência (PCD) e condições diferenciadas para a realização das provas. “Isso, no entanto, não diminui de forma alguma a importância do diagnóstico precoce, pois quanto mais cedo se inicia o tratamento, melhores os resultados, mitigando o sofrimento e as limitações ao longo da vida, principalmente pela dificuldade de adaptação”, conclui Christianne Müller.

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Recife inicia aplicação de segunda dose de reforço contra covid-19 para idosos a partir de 65 anos

A vacina será aplicada naqueles que receberam a primeira dose de reforço há, pelo menos, quatro meses. Capital ganhará mais 22 pontos de vacinação, chegando a 51 locais onde a população pode ter acesso ao imunizante Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife inicia hoje (29) a aplicação da segunda dose de reforço contra covid-19 para idosos a partir de 65 anos. A vacina será aplicada naqueles que receberam a primeira dose adicional há, pelo menos, quatro meses. Na capital, 119.196 pessoas nesta faixa etária estão aptas a receber o imunizante. Para receber a dose, os idosos precisam realizar agendamento, que já está liberado nesta segunda-feira (28), através do site (https://conectarecife.recife.pe.gov.br/) ou aplicativo Conecta Recife. No dia escolhido para a vacinação, é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife. A definição foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado na última sexta-feira (25). Seguindo a recomendação técnica do Ministério da Saúde, a chamada quarta dose pode ser feita com os imunizantes da Janssen, Astrazeneca e Pfizer, independentemente da vacina recebida nas doses anteriores. No Recife, desde dezembro de 2021, os imunossuprimidos maiores de 18 anos já estão sendo vacinados com a segunda dose de reforço. NOVOS PONTOS DE VACINAÇÃO - A partir desta segunda-feira (28), o Recife passa a contar com mais 22 novos pontos de vacinação contra a covid-19. Com isso, a capital chega a 51 locais de imunização, entre centros, drive-thrus e unidades de saúde da Rede Municipal de Saúde. Estas últimas estão espalhadas nos oito Distritos Sanitários da cidade, precisam de agendamento e funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. A lista pode ser conferida neste link https://bit.ly/3tE5GVq.

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