Arquivos Algomais Saúde - Página 54 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mais 94.770 doses da Pfizer em Pernambuco

Um terceiro lote de vacinas contra a Covid-19 chegou a Pernambuco neste feriado de São João. Às 15h15 desta quinta (24/04) aterrissaram 94.770 doses da Pfizer. Esse último carregamento, em 14 volumes, também já está sob posse do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), que fará o envio para as Gerências Regionais de Saúde (Geres) a partir da madrugada da sexta (25/06). Juntando com as 117.800 vacinas da Coronavac/Butantan e 62.250 doses da Janssen recebidas na manhã desta quinta (24/06), apenas hoje, 274.820 unidades foram entregues reforçando a campanha de vacinação. Somadas todas as entregas, Pernambuco totaliza 5.267.280 doses de vacinas recebidas. Foram 2.630.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.141.960 unidades da Coronavac/Butantan, 432.900 doses da Pfizer/BioNTech e 62.250 da Janssen. As novas doses da Pfizer são destinadas a primeira aplicação das pessoas com comorbidades e deficiência, podendo ser expandidas para os outros grupos prioritários do Plano Nacional de Operacionalização (PNO) e para imunização por faixa etária, a depender da organização e andamento da campanha de cada município. Importante destacar que, nessa entrega, os municípios do Recife, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada não receberão doses, pois a compensação será com as unidades da Janssen que já chegaram a Pernambuco. O recebimento do insumo da Janssen por essas cidades foi acordado com o Estado e municípios na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). "Com as doses da Pfizer, os municípios poderão ampliar o número de pessoas imunizadas com a primeira dose. Já as da Coronavac/Butantan devem ser destinadas para ambas as aplicações, sendo necessário a guarda das segundas doses para finalização dos esquemas vacinais. Os municípios estão recebendo as planilhas de distribuição e ofício com essas orientações e precisam ficar atentos a essas recomendações, evitando inconformidades e necessidade de reposição de doses futuramente", destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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Pernambuco investiga uso de anticoagulante em pacientes com Covid-19

Estudo inédito e multicêntrico está sendo desenvolvido em Pernambuco para avaliar o uso do anticoagulante (rivaroxabana) em pacientes com COVID 19 leve ou moderada. A pesquisa, que está sendo realizada por grupos de hospitais, redes e institutos de pesquisas brasileiros (Coalizão COVID 19 Brasil), teve a inclusão do primeiro paciente pernambucano. De acordo com o médico e investigador principal desse estudo no Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco, o Procape, o cardiologista Audes Feitosa, o objetivo é testar a hipótese que o tratamento com fármaco esteja associado à redução de eventos complicadores, como os tromboembólicos venosos (TEV), a sobrevida sem ventilação mecânica e os cardiovasculares maiores (definidos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral ou isquemia aguda de membro), além de morte fora do hospital não atribuído à acometimentos mais graves no período de 30 dias do acompanhamento". Apesar de já ter o seu primeiro paciente com participação ativa, o centro está selecionando voluntários para a pesquisa. "É preciso ter mais de 18 anos de idade, ter sido avaliado em unidade de emergência com infecção provável ou confirmada por COVID-19 e tempo entre os sintomas e a inclusão no estudo menor que 07 dias para participar", explicou o médico Audes Feitosa. Além disso, o paciente só é inserido no estudo se apresentar sinais e sintomas leves ou moderados, sem indicação clara de hospitalização e apresentar pelo menos 2 fatores de risco para complicação, como hipertensão, obesidade, tabagismo, história de câncer não ativo, entre outros. Para quem tem interesse em ajudar na pesquisa como voluntário, deve entrar em contato direto com o Centro de Pesquisa Clínica do PROCAPE/UPE, por meio do telefone: (81) 99722.6611

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Covid-19: 40% da população adulta foi imunizada com a primeira dose

Segundo informou o Ministério da Saúde, o Brasil chegou à marca de 90 milhões de doses de vacina contra a covid-19 aplicadas, com 65 milhões de adultos já imunizados com a primeira dose. O número representa 40% do público-alvo, composto por diversas faixas etárias acima de 18 anos. Em nota publicada em redes sociais, a pasta informa que “a vacinação segue em ritmo acelerado e nas próximas 48 horas mais 7 milhões de doses serão distribuídas para todo o país.” Mais cedo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou o recebimento de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) suficiente para produzir 6 milhões de doses da vacina AstraZeneca. A instituição reportou que as metas que foram acordadas com o laboratório sueco têm sido cumpridas nos prazos estabelecidos. O Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac e pela ButanVac - que ainda não está em circulação -, também informou hoje o recebimento de 6 mil litros de IFA até o próximo sábado (26), o que deve inserir no sistema de vacinação mais 10 milhões de doses contra covid-19. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a expectativa é que todos os brasileiros acima de 18 anos tenham sido imunizados com a primeira dose de alguma das vacinas ofertadas pelo Sistema Público de Saúde até setembro.

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Nutricionista dá dicas de como aproveitar o São João de maneira saudável

O mês de junho chega acompanhado de muito forró e comidas típicas. Mesmo em meio a pandemia e ainda precisando comemorar o São João em casa, fica difícil manter a alimentação saudável em meio a tantas delícias como mungunzá, canjica, bolo de milho e pipoca. A maioria dos pratos juninos tradicionais possuem boas propriedades nutricionais, como fibras, vitaminas e compostos bioativos, presentes no milho - ingrediente principal das receitas. Mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar prejuízos à saúde após as comemorações. De acordo com o nutricionista Crístenes Melo, é necessário verificar a composição dos alimentos. “Recomendo dar preferência a alimentos naturais, orgânicos e que possuam em sua lista de ingredientes, no caso dos industrializados, pouquíssimos itens em sua composição. Prefira também os que possuam um menor valor calórico, menor teor de açúcar, gorduras e conservantes”. O profissional ainda recomenda evitar exageros. “Mesmo diante de inúmeros benefícios, a recomendação é que ao longo da semana, ou até mesmo no dia de festejar, tentar comer um pouco menos para que no fim do dia não fique com o peso na consciência e poder consumir um pouquinho de cada prato, já que o São João é uma vez no ano e precisamos aproveitar e nos divertir com moderação. Uma das recomendações para a preparação dos alimentos juninos que eu poderia dar, seria evitar exagerar tanto na adição de açúcar desses alimentos, podendo substituir o açúcar comum por um mais natural como o xilitol e o stévia”.

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Festas Juninas e o Autismo

São João se aproximando, algumas escolas e famílias já estão preparando suas festinhas - seja presencial, respeitando os protocolos, ou virtual. Esse é um momento que requer atenção dos cuidadores de crianças no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), porque sabemos que crianças autistas podem ser mais sensíveis a estímulos muito comuns nessa época, como: o barulho dos fogos de artifício, a música alta, as roupas, o colorido, entre outros. O importante mesmo é lembrar que o que vale, é a criança se sentir confortável para vivenciar as festas. A fonoaudióloga comportamental Maria Bethânia Mendes deixa algumas dicas para ajudar nesse processo: . Ainda dá tempo de fazer em casa, uma simulação da Festa Junina, para que a criança vá se familiarizando. Ela pode experimentar a roupa de São João, treinar a maquiagem, provar os acessórios e ouvir as músicas características da época; previsibilidade é essencial! . Vídeos reproduzindo festas juninas, também podem ajudar as crianças com autismo a se acostumarem com a celebração. Videomodelagem é uma ferramenta preciosa! . Se a criança frequenta a escola e lá terá um momento de festa junina com a turminha e mesmo com toda a preparação, ela ainda estiver insegura, talvez possa estar acompanhada de algum cuidador para mediar o processo e ajudá-la a sentir-se mais segura e tranquila; a mediação é um dos instrumentos mais indispensáveis na atuação junto a pessoas no TEA. . Considere usar abafadores de ruído como fones de ouvido, por exemplo, se houver fogos de artifício em alguma comemoração, no bairro onde mora, etc, e sua criança for muito sensível a esses barulhos; diminuir a carga e a intensidade dos estímulos aversivos pode ser necessário. . E, apesar de tudo isso, está tudo bem se a criança preferir não participar. Esse processo já foi uma aproximação! O mais importante é ela se sentir bem!

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Risco de trombose é maior para quem já contraiu Covid-19

A trombose é uma condição clínica em que há a formação de um coágulo em uma veia profunda do corpo. Quase que silenciosa, poucas pessoas apresentam os sintomas da doença. Mesmo havendo casos de dor e inchaço, a patologia pode ser desenvolvida por quem pegou a Covid-19. O novo Coronavírus é responsável por 16,6% dos casos de desenvolvimento de uma trombose. E um dos fatores de risco, atrelado ao contexto da Covid-19, são as doenças crônicas, como as pulmonares e, principalmente, as cardiovasculares. De acordo com o cardiologista e especialista em Hipertensão Arterial, Dr. Audes Feitosa, o fumo representa 0,18% de chances de se ter uma trombose, o anticoncepcional 0,05% e a vacina AtraZeneca 0,0004%. Essa última, vem gerando vários questionamentos por conta da sua possível relação com os casos adversos pelo mundo. Mas, é importante destacar que, os casos registrados pelo imunizante AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 são muito baixos e não tem, por enquanto, uma clara associação com o desenvolvimento de trombose. O que se sabe é que, os benefícios superam os riscos, já que a vacina reduz o risco de hospitalizações e mortes. O médico volta a afirmar que, em comparação, a infecção pela Covid-19 é mais perigosa do que a aplicação de qualquer vacina. "Se a vacina estiver liberada para o seu grupo, não deixe de tomá-la. Não é hora de escolher a vacina que vamos tomar, é hora de tomá-la", pontuou Audes.

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Uso indiscriminado de descongestionantes nasais pode causar arritmia e taquicardia

O inverno pernambucano já começou. Com ele, algumas doenças começam a aparecer com maior frequência, como rinite, sinusite e resfriados. Nariz entupido é um dos principais sintomas, e a população brasileira tem o costume de se automedicar com descongestionantes nasais, que são vendidos sem receita pelas farmácias. Porém, há riscos para a saúde com essa prática, que podem levar à arritmia e taquicardia. Por conta disso, há um Projeto de Lei (147/21) que tramita pela Câmara dos Deputados para que o fármaco só seja comercializado com retenção de receita médica. De acordo com a mestre em Ciências Farmacêuticas e coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde Flávia Morais, a decisão é acertada. “Os descongestionantes nasais, quando ultrapassam cinco dias de uso, podem gerar a chamada rinite rebote, que é a necessidade de usar cada vez mais gotas do medicamento e com maior frequência, para que tenha o mesmo efeito de antes. Por este motivo, muitas pessoas se dizem ‘viciadas’ em descongestionantes nasais. Uma outra causa importante de ser citada é a rinite medicamentosa, ela é a forma de rinite não alérgica crônica causada pelo uso excessivo de descongestionantes nasais”, disse Flávia. Este tipo de medicamento induz a vasoconstrição local atuando na redução da congestão e edema da mucosa nasal. São usados para o alívio da obstrução nasal, que é muito comum em quadros de resfriado, sinusite, rinite, alergias do trato respiratório superior, quando se tem desvio de septo nasal, hipertrofia de cornetos e adenoides. São situações comuns na população em geral e são capazes de interferir na qualidade de vida, em aspectos relacionados ao trabalho, lazer e atividades sociais. “A utilização inadequada destes medicamentos pode causar arritmia, taquicardia e aumento da pressão arterial, além disso também existe a possibilidade da diminuição da eficácia de drogas anti-hipertensivas. A adoção do sistema de controle sanitário especial para a dispensação desses produtos pode limitar seu uso e com isso o ‘hábito’ da automedicação. Essa ação vem propor que os riscos associados ao uso dos descongestionantes nasais sejam controlados e assim, reduzidos”, acrescentou Ítala Nobrega, também mestre em Ciências Farmacêuticas e tutora da Faculdade Pernambucana de Saúde. As especialistas orientam que antes de optar pelo uso de descongestionantes nasais, o ideal é que o paciente consulte o profissional de saúde, que deve orientar quanto ao uso seguro e alertar também quanto aos riscos.

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Pandemia: cresce o número de pessoas com síndrome de Burnout

Com a migração do trabalho presencial para o remoto, devido à pandemia, muitas pessoas estão chegando à exaustão extrema. Com isso, o excesso de estresse provocado pelo trabalho, o medo do desemprego e da Covid-19 podem provocar uma síndrome chamada Burnout, que leva ao esgotamento físico e mental. No Brasil, a doença atinge cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores, segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). De acordo com a psicóloga, Patrícia Maciel, a síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio psíquico causado por condições de trabalho estressantes e desregradas que se parece muito com a depressão. “O fato é que em casa fica difícil separar a vida profissional da pessoal. Para a maioria das pessoas a necessidade de estar sempre ligado e à disposição é o que leva a exaustão”, explica. Uma pessoa com síndrome de Burnout apresenta um quadro de depressão, bem como, desanimo, fadiga, stress, com clara variação de humor, falta de apetite, distúrbio do sono, além de sintomas somáticos como diarreia, taquicardia, por exemplo. Ainda de acordo com a psicóloga Patrícia Maciel, esse quadro não está sendo frequente só em empresas com modelo de gestão tradicional, verticalizada e mais rígida, mas também em empresas com gestão mais horizontal e colaborativa, onde em tese, deveria ter um nível menor de stress. Ou seja, trata-se de um quadro generalizado da época de pandemia. “A exigência que, antes, era de fora pra dentro, relacionada às exigências do patrão, internalizou. As pessoas começaram a exigir de se mesma, muitas vezes até pelo medo de perder o emprego diante da crise econômica que o mundo está vivendo”, relata. Por isso, a proliferação dessa síndrome deve ser levada à sério e, assim que identificada, o paciente deve procurar tratamento de um profissional adequado que vai ajudar a direcionar e tratar os sintomas. No quesito tratamento, muitas vezes a combinação de médicos e psicólogos é o mais indicado, todavia, a terapia com psicólogos especializados, com duração, em média de três meses, pode resolver a doença. Essa terapia, ajuda na mudança do estilo de vida e na forma de pensar, evitando que o paciente agrave o caso. Sintomas O sintoma típico da síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como: Exaustão extrema, física e mental; Estresse; Dores de cabeça; Agressividade; Distanciamento da vida social; Mudanças bruscas de humor; Irritabilidade; Dificuldade de concentração; Lapsos de memória; Ansiedade; Depressão; Pessimismo; Baixa autoestima; Dificuldade de se desligar do trabalho; Negação das próprias necessidades; Sentimento de incapacidade; Perda ou aumento do apetite; Distúrbios do sono.

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Como a alimentação pode ajudar a melhorar sua imunidade

A alimentação tem papel fundamental no funcionamento do organismo, exercendo funções primordiais para promoção de qualidade de vida e bem estar, como o fortalecimento do sistema imunológico, a redução do estresse, melhoria do sono, dentre tantas outras funções benéficas ao organismo. Para garantir uma boa imunidade, a nutricionista do Centro Universitário UniFBV, Márcia Rodrigues, dá algumas dicas de como melhorá-la por meio da alimentação. “Sempre que for possível é importante consumir uma variedade de alimentos, principalmente o consumo diário de três a cinco porções de frutas e hortaliças, cereais integrais, oleaginosas, leguminosas e proteínas de boa qualidade”, informa. “Uma dica é incluir alimentos da época/safra, já que são alimentos mais baratos e nutritivos, além de ter menos agrotóxicos. Outra estratégia é aproveitar todo alimento, como sobras do almoço, além de cascas e talos, que também são ricos em nutrientes’’, ressalta a nutricionista. Sempre é tempo para implementar uma dieta saudável no seu dia a dia. A nutricionista dá uma dica importante a ser cumprida. “Descascar mais e desembalar menos. Procurar incluir alimentos naturais na sua rotina e reduzir aos poucos os alimentos prontos e industrializados. Outra opção é tentar preparar a própria refeição, promovendo a prática culinária e um momento com os familiares em casa. Dessa forma dá para economizar e ainda ter esse momento em família.” Quem já segue um plano alimentar de restrição calórica e, ou, déficit de nutrientes também deve ficar atento: eles podem comprometer a função imunológica já que o sistema imune depende também da ingestão equilibrada e diária de nutrientes importantes para um bom funcionamento. Por isso, é necessário garantir que as principais substâncias estejam sendo consumidas “Nutrientes como os carboidratos, proteínas e gorduras boas, as vitaminas, principalmente A, C e D e minerais como zinco e selênio são os mais indicados para manutenção da imunidade, minimizando o risco de doenças”, explica Márcia. Para a melhoria da imunidade, ainda fazendo com que a dieta seja saudável e emagreça, Márcia explica como o prato ideal deve ser construído. “Variar no almoço, sendo pelo menos a metade do prato composto por vegetais e outra metade alguma leguminosa como feijão e algum grão com o arroz, uma proteína de boa qualidade como frango ou peixe, além de associar alguma fruta cítrica”, ressalta. Uma opção de lanche saudável, a nutricionista recomenda uma porção de fruta prática como banana ou maçã ou uvas + uma porção protéica como iogurtes, ovos ou queijo. Segue uma pequena lista de produtos que ajudam a melhorar nossa imunidade: Frutas fontes de vitamina C como kiwi, maracujá, limão e acerola; Oleaginosas como nozes e castanhas; Grãos integrais como arroz e aveia; Peixes e azeite extra virgem fontes de ômega-3; Vegetais verde escuro como brócolis e couve; Leguminosas como feijão e lentilha, fontes de zinco.

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Como a longa duração da pandemia afeta a saúde mental?

Os efeitos da pandemia na saúde mental dos brasileiros preocupam o psiquiatra e psicoterapeuta Amaury Cantilino. Doutor em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento pela UFPE e presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, ele fala nesta entrevista ao repórter Rafael Dantas sobre como a insegurança e incerteza do tempo presente afetam as nossas emoções. Mais que analisar o momento, ele também dá algumas dicas do que podemos fazer para garantir mais equilíbrio, mesmo no meio das tensões da vida em convívio com o novo coronavírus. . Como a pandemia tem afetado a saúde mental das pessoas? Quais os principais prejuízos de um desequilíbrio mental na qualidade de vida? Numa narrativa em que procuramos um ponto final, só estamos encontrando reticências. O ser humano que se apoia na sua ilusão de controle do destino, está agora amputado da sua capacidade de predição. Qualquer conjectura em relação ao curso da pandemia se dissipa numa nova notícia. A incerteza, o medo e a insegurança passam a ser perenes meses a fio. A necessidade de distanciamento afrouxa os laços de amizades, inviabiliza inéditos encontros. A vida social, outrora fonte de energia e satisfação para muitos, passa a ser impertinente. Não surpreende que as pessoas acabem por referir este mal-estar como uma espécie de definhamento, com uma sensação de estagnação e vazio. É como uma planta mal regada. Não necessariamente estão com um transtorno depressivo, mas um estado de enfraquecimento da motivação que afeta a capacidade de concentração e leva à falta de produtividade. Alguns vivenciam o luto pelos entes queridos, outros estão enlutados pela perda da vida “normal”, muitos preocupados com a situação econômica, mais uns tantos aflitos com as tensões políticas. Isso tudo vai espalhando marasmo e comprometendo o funcionamento social, familiar e ocupacional. . Como manter o equilíbrio mesmo depois de tanto tempo de pandemia? Há alguma recomendação diferente das que foram dadas no início da pandemia? A pandemia persistentemente tomou a nossa rotina, algumas pessoas referem que já nem lembram direito como era o seu cotidiano anterior. Isso significa que a pandemia também deixou a possibilidade de renovação. Quem focou no que estava disponível conseguiu descobrir novos interesses, remodelou as suas atividades e reformou os seus planos. A ideia é concentrar-se no que pode ser feito, seja em termos de trabalho ou de lazer, seja no desenvolvimento acadêmico ou na estrutura familiar. É tempo de contabilizar e aproveitar os recursos e as pessoas que ficaram no nosso entorno. É ocasião de nos voltarmos para as necessidades dos outros, para a solidariedade, para a nossa capacidade de resignação, assim como de superação, diante do contexto adverso. . Existem algumas pesquisas que apontam um prejuízo na produtividade dos profissionais que estão enfrentando problemas na sua saúde mental. Como as empresas podem apoiar suas equipes a manterem o equilíbrio mental? Num momento de instabilidade econômica, há tensão nos mais diversos setores de uma empresa. O pavor da falência e a eventual perspectiva de uma perda de emprego evidenciam-se em forma de mal humor, de abatimento. Será necessário que se tenha compreensão nas relações de trabalho. Sobretudo, será imprescindível que se preserve o espírito de corpo, de pertencimento, de união. Mesmo empresas que não estão em dificuldades econômicas precisam lidar com mudanças nos seus rituais de trabalho. O home office deu uma nova configuração corporativa. Já não há mais o bate-papo informal, o tempo do cafezinho, o happy hour distensionador. A convivência trazia problemas mas ao mesmo tempo também facilitava os vínculos, fomentava amizades, instigava a vida. Vejo empresas preocupadas em promover videoconferências para debates e palestras motivacionais, que não tem necessariamente relação com o objeto de trabalho. Há também gestores que procuram viabilizar um ambiente ocupacional agradável no local onde o funcionário desenvolve o teletrabalho, mesmo em casa. Alguns proveem suporte em saúde mental online para os colaboradores, seja com psicoterapia de apoio, mindfulness, ioga, etc. São ações como estas que atenuam os impactos negativos. . Além do medo da pandemia e das suas consequências, o uso intensivo de tecnologias contribui para haver alguma complicação mental? Muitos têm se queixado do tempo em tela, da dificuldade em manter a atenção em reuniões longas, da fadiga por permanecerem tanto tempo numa só posição. Há relatos de exaustão do uso das plataformas de teletrabalho. Além disso, estão expostos a mais distratores, como crianças, movimentações habituais da casa, redes sociais. Como no home office os colegas de trabalho não têm como saber se o sujeito está ocupado, a interrupção com telefonemas e mensagens de texto se tornam maiores. Há empresas que têm adotado práticas de “turnos sem interrupção.” Por ex., o colaborador não é acionado durante as manhãs ou as tardes para que se mantenha focado nas suas demandas. Especialmente quanto às redes sociais, têm sido mais acessadas durante a pandemia, mas vale à pena o cuidado com o excesso. Primeiro porque as redes sociais podem criar um padrão de referência de vida bem acima das possibilidades do indivíduo. Mesmo que estejamos advertidos de que o que se posta no Instagram, por exemplo, é um instantâneo do melhor momento do melhor dia daquela pessoa que estamos seguindo, tomamos aquela cena como modelo. Na inviabilidade de reproduzirmos aquele ideal nas nossas vidas cotidianas, passamos a achar, por meio da comparação, que a nossa existência está ordinária, rasteira. Um segundo aspecto diz respeito à disposição dos internautas às criticas severas. Qualquer discordância pode ser motivo de linchamento público, sem nenhuma preocupação com a dignidade, a história ou os sentimentos do indivíduo. Eventualmente leio comentários de notícias e percebo que se transformam em praças de guerra. Muitas pessoas sofrem verdadeiras violências na internet. As reações podem ser as mais diversas, desde raiva, retraimento, desassossego, e até adoecimento mental. . Que medidas de saúde pública deveriam ser tomadas para enfrentar o problema que a pandemia deixa como sequela na saúde mental da população nos próximos anos? Alguns serviços de saúde pública estão relatando que, mais do que infectologistas, os psiquiatras e os psicólogos têm sido mais procurados durante a pandemia. Isso põe

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