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Maratona digital 24 horas pelo Glaucoma acontece neste sábado (22)

Estima-se que de 1% a 2% da população mundial convive com glaucoma. E as projeções da Associação Internacional de Prevenção Cegueira (The International Agency for the Prevention of Blindness – IAPB) indicam que o total de pacientes com glaucoma em todo o mundo chegará a 111,8 milhões, em 2040. Diante deste cenário, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) promovem, ao longo deste mês, uma campanha nacional sobre o tema com foco na população. Em Pernambuco, o oftalmologista Roberto Galvão Filho, vice-presidente da SBG e chefe do departamento de Glaucoma do Instituto de Olhos do Recife (IOR) participa da iniciativa, cujo ponto alto é uma maratona nas redes sociais, neste sábado (22). “Nosso objetivo é ampliarmos o conhecimento sobre o glaucoma, incentivarmos o diagnóstico precoce e garantirmos o acesso ao tratamento adequado, uma vez que a doença é a principal causa de cegueira irreversível em todo o mundo”, explica do doutor Galvão Filho. O projeto 24 horas pelo glaucoma é uma plataforma digital, que concentrará neste sábado (22) uma série de produtos e serviços com conteúdo relevante para pacientes e familiares, profissionais da saúde, médicos e gestores públicos e privados. O evento, que conta com o apoio de várias entidades médicas e da sociedade civil, bem como de nomes de peso, como o ator Tony Ramos, o apresentador Danilo Gentili e o cantor Renato Teixeira, entre outras personalidades, acontece quatro dias antes da celebração do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, no próximo dia 26. O 24 horas pelo Glaucoma é ancorado no canal do CBO no Youtube. Entrevistas, reportagens, debates, depoimentos e dicas para o cidadão sustentarão a programação que, após, ficará disponível na mesma plataforma. Além disso, o projeto prevê a oferta de salas de teleorientação para pacientes e interessados no tema, que poderão se inscrever e ter uma sessão de aconselhamento online com especialistas, onde poderão ser esclarecidas dúvidas sobre sintomas, formas de prevenção e tratamentos. Para saber mais sobre a iniciativa do CBO e da SBG, os interessados podem acessar o site do projeto (https://www.24hpeloglaucoma.com.br/). Nesta página, ficarão disponíveis a programação do evento, a lista dos participantes, uma sessão de perguntas e respostas sobre o tema e vídeos com depoimentos de médicos especialistas comentando dúvidas recorrentes da população. Celebridades também deixaram recados para o público, com alertas sobre essa doença silenciosa que, sem tratamento, pode evoluir para a perda parcial ou total da visão. Além desse empenho individual, grandes instituições nacionais, como o Senado, a Câmara dos Deputados, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais da Saúde e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais da Saúde e o Ministério da Saúde empenharam apoio e estarão participando das atividades. Vários deles decidiram iluminar suas sedes na cor verde, durante o mês de maio, para chamar a atenção para o problema. O que é glaucoma? – O presidente do CBO, José Beniz Neto, explica que o glaucoma é uma doença que provoca a atrofia do nervo óptico –responsável por conectar o olho ao cérebro –, interrompendo, assim, a transmissão dos sinais entre esses dois órgãos e levando à cegueira. No geral, a doença ocorre devido ao aumento da pressão intraocular, um processo lento, que pode progredir durante anos, até o aparecimento dos primeiros sintomas. “O tipo mais comum é o glaucoma primário, que tende a surgir durante o processo de envelhecimento do corpo humano, especialmente a partir dos 40 anos de idade. Há estudos que apontam uma prevalência de 10% na população com mais de 80 anos. Outro tipo também verificado com frequência é o glaucoma secundário, que está relacionado a doenças preexistentes, como o diabetes, e ao uso prolongado de certos medicamentos, como corticosteroides”, explica. De acordo com a publicação “Condições de Saúde Ocular 2019”, elaborada pelo CBO, de 2% a 3% da população brasileira acima de 40 anos possui a doença. O número representa aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.

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Recife anuncia vacinação da Covid-19 para novo grupo de pessoas

Da Prefeitura do Recife O prefeito João Campos anunciou a abertura de um novo grupo de vacinação contra a covid-19 no Recife. Pessoas com 18 anos de idade ou mais, portadoras de comorbidades listadas no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da vacina, elaborado pelo Ministério da Saúde, poderão agendar o atendimento em um dos centros da cidade. A vacinação para o novo grupo inicia já nesta quarta-feira (19). “Com recebimento de novas vacinas, nós abrimos hoje, a partir das 20h, o agendamento da imunização para todas as pessoas com comorbidades de 18 a 59 anos de idade, lembrando que a lista das comorbidades que fazem parte do Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da vacinação está disponível no Conecta Recife”, anunciou João Campos. O prefeito destacou ainda que através do site ou do aplicativo do Conecta Recife é possível baixar o modelo do laudo que atesta a comorbidade e que deve ser preenchido, assinado e colocado no aplicativo no momento do agendamento. O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, selecionando o grupo de comorbidades ao qual pertence. O app está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. Para comprovar a condição de saúde, é obrigatório anexar, durante o agendamento, um laudo ou declaração informando a comorbidade. Nesse primeiro momento, serão aceitos como documento comprobatório a declaração, em modelo fornecido pela Secretaria de Saúde do Recife (disponível no Conecta Recife), que deve ser preenchida e assinada por médico, ou laudo médico que contenha uma das comorbidades elencadas no PNO com o respectivo CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença/condição. https://conectarecife.recife.pe.gov.br/wp-content/uploads/2021/05/pcr-grupos-de-comorbidades.pdf Os documentos anexados no Conecta Recife também devem ser levados no dia agendado para vacinação. A declaração ou o laudo precisam ser originais e ficarão retidos no local. PONTOS DE VACINAÇÃO - Atualmente, a capital pernambucana tem 19 pontos de vacinação, entre salas e drive-thrus. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo. As salas de vacinação ficam na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; e agora a UPA-E do Ibura. Já os drive-thrus, que permitem atendimento sem sair do veículo, estão localizados no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho - Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem e BIG Bompreço de Casa Forte. COMORBIDADES NO PNO: - Diabetes miellitus - Pneumopatias crônicas graves - Hipertensão arterial persistente e nos estágios 1, 2 e 3 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade - Insuficiência cardíaca - Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar - Cardiopatia hipertensiva - Síndromes coronarianas - Valvopatias - Miocardiopatias e pericardiopatias - Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas - Arritmias cardíacas - Cardiopatia congênita no adulto - Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados - Doença cerebrovascular - Imunossuprimidos - Pacientes oncológicos com tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses - Hemoglobinopatia grave - Cirrose hepática

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Covid-19: a cada 5 pacientes, 4 desenvolvem problemas neurológicos

Na última semana, foram publicadas novas descobertas sobre a Covid – 19 no JAMA Network Open. O estudo que envolveu mais de 3.700 adultos hospitalizados, de 28 centros médicos em todo o mundo, representando 13 países em quatro continentes, é o maior até o momento em problemas neurológicos associados ao coronavírus. Pesquisadores relatam que cerca de quatro a cada cinco pacientes hospitalizados por Covid-19, desenvolvem algum tipo de problema neurológico, e quem possui uma condição pré-existente, tem duas vezes mais chances de ter seus sintomas agravados. Cerca de 17% de todos os pacientes entraram em coma e entre 3% e 6% sofreram acidente vascular cerebral (AVC). “O Sistema Nervoso é extremamente delicado e a sua recuperação na idade adulta é muito difícil. Mesmo que por uma bênção, o paciente que sofreu com sintomas neurológicos graves durante a internação sobreviva, pode-se esperar que as sequelas que esta pessoa carregará pela vida, terão impacto duradouro e prejudicial ao seu bem estar. Vale lembrar, que estes processos inflamatórios associados a infecções virais, também aumentam o risco de doenças neurodegenerativas, muitos anos depois que as contraíram. Doenças para as quais não há cura, e que constituem já hoje, um enorme desafio para a ciência e à saúde pública”, diz Nicolas Cesar, neurocientista. Os sintomas mais comuns relatados pelos pacientes foram cefaleia (37%) e perda do olfato ou paladar (26%), e 50% dos hospitalizados foram diagnosticados com alguma encefalopatia - confusão mental, delírio ou muito agitadas. Segundo Nicolas, o coronavírus pode infectar e matar os astrócitos, células que ajudam os neurônios a se manterem vivos, com isso a infecção pode atingir também os neurônios, causando ao paciente, ansiedade, depressão, dificuldade de raciocínio, perda de memória, falta de equilíbrio, problemas com compreensão, mudanças comportamentais e emocionais, dependendo da severidade e das regiões específicas do cérebro que forem acometidas. Em alguns casos, quando as perdas neuronais são leves há possibilidade dos traumas serem revertidos com o tempo, por outro lado em casos graves, quando há necessidade de internação, os sintomas neurológicos podem indicar uma maior dificuldade de recuperação.

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Mitos e verdades no desenvolvimento da fala

Uma das coisas que as famílias mais querem é que suas crianças falem. Sabe-se que o desenvolvimento da linguagem é um dos preditores mais importantes do prognóstico de uma criança com Autismo, por exemplo. Entre os maiores mitos relacionados ao desenvolvimento da fala, com certeza esse é o mais frequente e também o que causa maior prejuízo, na avaliação da fonoaudióloga Maria Bethânia Mendes. Ela aponta a seguinte situação como mito: "A criança tem 2 anos e ainda não fala, mas vamos esperar, porque cada criança tem seu tempo.” Ela alerta que a ciência detalha alguns marcos no desenvolvimento da fala que devem ser observados pelos pais. A fonoaudióloga cita os seguintes: - Uma criança com 18 meses deve falar cerca de 20 palavras, a maioria dissílabos: papa, mamã... - Com 24 meses, deve falar em torno de 200 palavras. - Com 3 anos, deve falar frases, iniciando o uso de tempos verbais, preposições, etc. "Se a criança não está dentro dos marcos do desenvolvimento deve ser avaliada por um especialista. Não significa que ela tenha uma patologia, mas sim que, de acordo com os achados da avaliação, precisará ter a família orientada sobre como estimulá-la, precisará de fonoterapia para atraso de linguagem, ou ainda, deverá ser encaminhada para outros especialistas investigarem se além do atraso na fala, há algum diagnóstico primário", afirma Maria Bethânia Mendes. A especialista afirma que caso nada seja encontrado, a família poderá seguir tranquila. Porém, se houver um atraso simples no desenvolvimento da fala ou algo mais complexo, subjacente a algum diagnóstico primário, a fonoterapia de início imediato poderá fazer a diferença no futuro dessa criança. "A comunicação, a fala, a linguagem, são fatores impactantes sobre a autonomia, independencia e qualidade de vida pessoal, familiar, social e laboral de todo indivíduo. Se perceber que o desenvolvimento da sua criança não está de acordo com o que é preconizado pelos marcos do desenvolvimento, não espere, procure o especialista", sugere a fonoaudióloga.

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Anvisa autoriza uso emergencial de coquetel contra a covid-19

Da Agência Brasil   A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso em caráter emergencial de um novo coquetel de anticorpos para o tratamento de pacientes com covid-19. A área técnica e os diretores avaliaram que o uso combinado dos medicamentos Banlanivimabe e Etesevimabe, da empresa Eli Lilly do Brasil, para casos em estágios iniciais traz benefícios, ainda que permaneçam algumas incertezas. Os anticorpos objetivam neutralizar o vírus antes que ele entre na célula. Conforme análise dos técnicos da agência, eles têm potencial de eficácia maior quando empregados conjuntamente do que no uso individual. De acordo com as equipes de análise da agência, quando utilizados juntos, os dois medicamentos podem reduzir em até 70% a incidência da covid-19. Tal eficácia se daria em pacientes que ainda não tenham evoluído para quadro grave e tenham alto risco de progressão. O termo “alto risco” envolve pessoas com condições de saúde como idade avançada, obesidade, doença cardiovascular, diabetes mellitus tipos 1 e 2, doença pulmonar crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica ou imunossuprimidos. A orientação é que a aplicação seja feita em hospitais, em razão da estrutura disponível e dos profissionais que realizam o procedimento. A Anvisa não indicou o uso em pacientes com quadros graves, situações em que o coquetel pode agravar o problema. Os remédios não poderão ser comercializados. O uso emergencial foi autorizado por 12 meses. O tempo de espera para uso do coquetel, após aberto, não pode ser superior a 24 horas em ambiente refrigerado e sete horas em temperatura ambiente. “Durante a emergência de saúde pública, a autorização emergencial é instrumento regulatório para fomentar tempestivamente opções terapêuticas mesmo em face de um produto em desenvolvimento clínico”, declarou a diretora Meiruze Freitas. “A partir dos dados apresentados, os benefícios conhecidos e potenciais dos medicamentos quando utilizados em uso emergencial superam os seus riscos”, complementou o também diretor Alex Campos. Incertezas A indicação é que o coquetel seja aplicado a adultos. No caso de adolescentes, não houve comprovação de eficácia nos ensaios clínicos. A equipe técnica da Anvisa também apontou o que chama de “incertezas”, ou pontos não comprovados pelos documentos enviados pelo fabricante. Os técnicos defenderam a continuidade do monitoramento do uso do grupo de medicamentos para avaliar seus efeitos. Entre as incertezas está a falta de ação contra a variante P1, existente no território brasileiro. “Isso gerou muita discussão na área porque a gente sabe que é uma variante significativa na nossa realidade. Muitas vezes o diagnóstico e teste para identificar a variante é mais limitado. Como essa associação de anticorpo mostrou resultados favoráveis, há incerteza de eficácia contra variante, mas ainda assim tem benefício plausível”, analisou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes. Este ponto foi considerado pelos diretores. “Ainda que haja pontos que não podem ser respondidos em sua totalidade, como a comprovação de eficácia clínica do produto contra a variante P1, é indiscutível o impacto que um medicamento que impede a progressão da doença pode trazer aos serviços de saúde”, concluiu a diretora Cristine Jourdan.

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Pernambuco vai retomar vacinação de grávidas e puérperas com vacina da Pfizer

Da Secretaria Estadual de Saúde de PE Pernambuco vai descentralizar a imunização de gestantes e puérperas contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer/BioNTech para o interior, totalizando quatro polos macrorregionais no Estado. O imunizante será destinado às gestantes e puérperas, com e sem comorbidades. Essa foi uma decisão tomada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e pelos gestores municipais durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), além de contar com o aval do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19. Neste primeiro momento, a vacinação será ofertada no Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, para as cidades da Região Metropolitana e Zona da Mata; Caruaru, para o Agreste; e Serra Talhada e Petrolina, para o Sertão. O Programa Estadual de Imunização está organizando um plano operativo para informar para qual polo irá a mulher de cada município. Além disso, está sendo verificado com Recife, Jaboatão e Olinda quantas das 46,8 mil doses da Pfizer, entregues ao Estado na última segunda (10/05), estão disponíveis para fazer a divisão para as macrorregionais. A expectativa é que o imunizante seja distribuído já na próxima sexta (14/05). A depender da demanda, a vacina também poderá ser destinada ao público com comorbidades, ou pessoas com deficiência cadastradas no BPC. "A vacinação para este grupo de gestantes e puérperas é segura com a vacina da Pfizer. Então, tanto o Comitê Técnico quanto a CIB decidiram pela continuidade do processo de vacinação em Pernambuco. Nós estamos organizando uma rede nos municípios sede de Regionais, inclusive no interior do Estado, para que esse processo de vacinação das gestantes e puérperas possa ter continuidade já a partir deste final de semana, com a distribuição da Pfizer de forma mais capilarizada para esses municípios atenderem essas mulheres perto de onde elas residem. Essa rede solidária do Sistema Único de Saúde será criada para garantir a continuidade segura do processo de vacinação das mulheres gestantes e puérperas de Pernambuco", reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo. Durante a CIB, foi informado que, posteriormente, será feito o acerto de contas para que os municípios do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes sejam compensados pelas doses que foram disponibilizadas. Além disso, essa vacinação será utilizada como piloto para uma possível expansão para outras cidades caso haja a disponibilidade de mais doses da Pfizer e condições logísticas e técnicas para essa oferta. Durante a reunião do Comitê Técnico Estadual e da CIB, ainda foi citada a suspensão da vacinação das grávidas e puérperas com a vacina da Astrazeneca/Fiocruz. O Estado continua no aguardo das orientações do Ministério da Saúde (MS), principalmente em como se dará a finalização do esquema vacinal daquelas mulheres que já fizeram a primeira dose. O secretário André Longo tranquilizou aquelas mulheres que fizeram a primeira dose com a Astrazeneca e frisou que os efeitos colaterais descritos até o momento são raros. "Nós aguardamos uma posição, o mais rápido possível, do Ministério da Saúde para poder fazer um comunicado para garantir o esquema vacinal dessas mulheres gestantes e puérperas", disse. COMORBIDADES - A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) ainda informa que a vacinação no grupo de comorbidades e pessoas com deficiência cadastrada no BPC passa a ser feita na faixa etária a partir dos 50 anos em todo o Estado. A mudança também passou por pactuação em CIB.

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Pernambuco ultrapassa aplicação de 2,2 milhões de doses de vacinas

Pernambuco já aplicou 2.258.654 doses da vacina contra a Covid-19, das quais 1.501.806 foram primeiras doses. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 249.770 trabalhadores de saúde; 25.497 povos indígenas aldeados; 37.742 em comunidades quilombolas; 6.424 idosos em Instituições de Longa Permanência; 550.907 idosos de 60 a 69 anos; 390.200 idosos de 70 a 79 anos; 102.659 idosos de 80 a 84 anos; 89.044 idosos a partir de 85 anos; 1.303 pessoas com deficiência institucionalizadas; 6.580 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 35.067 pessoas com comorbidades; 455 pessoas com deficiência permanente; 6.158 gestantes e puérperas. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 203.303 trabalhadores de saúde; 24.964 povos indígenas aldeados; 48 em comunidades quilombolas; 4.778 idosos institucionalizados; 157.256 idosos de 60 a 69 anos;  73.962 idosos de 70 a 79 anos; 44.811 idosos de 80 a 84 anos; 46.589 idosos a partir de 85 anos, 1.122 pessoas com deficiência institucionalizadas; 115 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; totalizando 733.002 pessoas que já finalizaram o esquema.

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Sandra Mattos: "Estamos doentes, numa escala muito maior do que a Covid-19."

As pressões sobre a saúde pública brasileira são muito maiores que o novo coronavírus. Essa é a análise da médica Sandra Mattos, diretora da Unidadade de Cardiologia Materno-Fetal no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco e pesquisadora do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA/UFPE). Além dos milhões de pacientes que o SUS atende atualmente, as perspectivas para o Pós-Pandemia são de tratar também uma parcela significativa da população com sequelas da doença e de uma multidão de doentes crônicos que adiaram tratamentos e exames entre 2020 e 2021. . Temos um sistema de saúde bastante pressionado pela pandemia, mas que já tinha uma demanda muito elevada antes da Covid-19. Há uma expectativa que cresça em muito o número de pacientes crônicos pós-pandemia, a partir de sequelas da doença, entre outros fatores. O sistema de saúde deve fazer para enfrentar também essas consequências da pandemia? É verdade. Estamos vivendo um momento complexo onde questões relacionadas à saúde física, mental, político-econômica e psicossocial das pessoas se entrelaçam e constituem um grande desafio para a continuidade dos atuais sistemas de saúde, em todas as sociedades. Naquelas, como a nossa, onde já existia uma fragilidade prévia, os efeitos são e serão ainda maiores. A pandemia trouxe uma nova demanda para os setores públicos e privados, que já limitados, precisaram focar no “aqui e agora” da Covid-19, limitando ainda mais capacidade sua de lidar com outras necessidades. Soma-se a isto o medo da doença, que levou e ainda leva muitos pacientes a não procurarem os serviços de saúde numa fase inicial dos sintomas (de outras doenças) pelo medo da contaminação. O isolamento social, as incertezas em relação ao futuro, o impacto econômico da diminuição ou até ausência do trabalho, as notícias tristes de perdas, além de inúmeras informações apocalípticas divulgadas nas mídias sociais, diuturnamente, agravam sobremaneira a saúde mental das pessoas. E como se tudo isso não bastasse, aqueles que “governam”, desgovernam mais do que tudo, com informações conflitantes que misturam ciência com política com interesses muitas vezes escusos, dando margem e até incitando a discórdia entre as pessoas e induzindo à falta de credibilidade nos pesquisadores e profissionais de saúde, que deveriam conduzir o processo durante e após a pandemia. Em resumo: Estamos doentes, numa escala muito maior do que a Covid-19. Como enfrentaremos as consequências da pandemia dependerá prioritariamente de como orquestraremos a resposta à condução do processo. Se (uma parte de mim ainda espera dizer “quando”) políticos realizarem as orientações dos cientistas da saúde, se/“quando” as pessoas respeitarem as normas estabelecidas, se/“quando” aporte financeiro chegar às mãos daqueles de verdadeiramente tratam os pacientes e daqueles que verdadeiramente pesquisam e monitoram a pandemia e outras demandas da saúde: se ou quando esse momento chegar, controlaremos a pandemia e nos prepararemos melhor para os próximos desafios. Infelizmente, se continuarmos no rumo atual, continuaremos com os resultados semelhantes. Que lições da pandemia podemos tomar para o Sistema de Saúde? Há algum legado desse período que a Sra destacaria? Muitas, acima de tudo a pandemia nos mostra a necessidade de orquestramos melhor as respostas do sistema de Saúde, dando e respeitando as reponsabilidades para os especialistas de cada setor. Acredito que a pandemia evidenciou ainda outras fragilidades em relação à nossa relação como seres humanos, com nós mesmos e com a realidade à nossa volta. Os valores estabelecidos ao longo de muito tempo estão sendo questionados. A inter-relação entre todos os membros do planeta está sendo evidenciada. Essa é uma oportunidade para uma grande aprendizagem. Se entendermos melhor o sentido das nossas atitudes diante de nós mesmos e do planeta e nos modificarmos, teremos a chance de um futuro melhor. Caso contrário, a pandemia só terá trazido sofrimento e tristeza sem que nada de bom floresça após o seu término. Para que tenhamos um sistema de saúde mais qualificado no médio e no longo prazo, que medidas ou diretrizes estratégicas a Sra considera que devem ser tomadas? Planejamento, divisão de responsabilidades, respeito. O SUS é um sistema extremamente bem desenhado e com um potencial enorme de beneficiar a população – o que acontece muito bem em alguns setores, ao exemplo das nossas campanhas de vacinação. Mas no meio de uma pandemia, ter esse sistema e “não ter vacinas” demonstra a falta de empoderamento do sistema. Precisamos usar o LEGOS: Liderar, Empoderando Grupos para Otimizar Soluções. Temos visto na Pandemia muitas experiências de uso de novas tecnologias na saúde. Desde a gestão dos sistemas de saúde, medidas simples como um agendamento da vacina pelo celular, até no próprio atendimento, como várias experiências de novos equipamentos de suporte aos hospitais, como no caso dos respiradores desenvolvidos pela USP, com Tecnologia nacional e muito mais baratos. Como as inovações tecnológicas podem contribuir de forma mais efetiva nesse esforço em prol da saúde pública? Sim, novas tecnologias podem ajudar. Redes de telemedicina, tecnologias portáteis disponíveis em todos os pontos do País. Muitas medidas simples podem ser implementadas para obter resultados em grande escala. Assim como pesquisas inovadoras podem esclarecer detalhes importantes sobre as novas doenças e apontar caminhos para enfrentá-las mais eficazmente. O Brasil é muito rico em sua capacidade intelectual e inovadora. Mas precisamos empoderar os líderes e executores de projetos e disseminar as condições de desenvolvimento de trabalhos inovadores para diversas partes do País. Precisamos valorizar o currículo dos profissionais que se propõem a dar respostas a um determinado problema independente de em que local do País se encontram. Precisamos trabalhar por resultados e não por processos. Precisamos de agilidade: pesquisas inovadoras não podem esperar longos períodos para terem verba liberada, tornando-se obsoletas antes mesmo de começarem. Precisamos de “maestros” e “músicos” que se entendam e que decidam tocar uma mesma partitura, em uníssono. Precisamos somar esforços. Precisamos parar de brigar ou de querer mostrar que somos uns melhores que os outros. Precisamos aprender a trabalhar em equipe em todas as esferas. Precisamos educar, respeitar, valorizar pesquisadores e executores e confiar a eles os trabalhos de enfrentamento da pandemia Covid-19 e de tantos outros crescentes desafios da

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"A medicina buscará a junção de conhecimentos de saúde populacional e big-data"

Mais tecnologia na saúde. Essa é a perspectiva de Antônio Carlos Figueira para o setor avançar nos próximos anos. O diretor-presidente da Faculdade Pernambucana de Saúde conversou com o repórter Rafael Dantas para a matéria de capa desta semana da Revista Algomais. Publicamos hoje na íntegra as análises e perspectivas do médico, que é especialista em administração hospitalar e membro da Academia Pernambucana de Medicina. Como as novas tecnologias devem influenciar o serviço de atendimento a saúde nos próximos anos? Quais as principais tendências? Os serviços de saúde serão cada vez mais influenciados pela experiência do usuário. O atendimento deve ser norteado por um binômio que seja capaz de trazer, ao mesmo tempo, a necessidade da individualização no atendimento e, com a mesma representatividade, a busca em escala por padronizações na prestação de serviço garantindo, além de qualidade e segurança, uma melhor eficiência, seja do ponto de vista assistencial, bem como sustentável. Tendo oscilado entre uma “arte”, originalmente, e um processo “tecnocrático”, no seu desenvolvimento, a medicina buscará, fortemente, a junção de conhecimentos de saúde populacional e big-data. Cada vez mais a necessidade de acumular dados sobre variáveis clínicas e epidemiológicas, gerarão algoritmos ainda mais precisos para lidar com o indivíduo. Será a busca do “eu” analisando o “todo”. E essa personalização se fará necessária, tendo em vista a crescente visão do usuário dos sistemas de saúde como consumidores e que, como tal, buscarão, sempre, aliar conceitos como presteza no atendimento, agilidade no processo e garantia de qualidade do serviço recebido. O atendimento de saúde nos próximos anos, notadamente nas áreas de oncologia, cardiologia e saúde mental deverá buscar, de forma incessante, coleta, armazenamento e interpretação dos indicadores gerados e adequação das propostas terapêuticas prevendo a melhor conduta para cada paciente. As tecnologias usadas ou criadas durante a Pandemia ficam como um legado para os sistemas de saúde? O que você destacaria como principais inovações ou aprendizados tecnológicos dessa Pandemia para o nosso sistema de saúde? Todo processo de mudança, programado ou não, é capaz de deixar um legado. As preocupações com mecanismos de barreira para propagar transmissão de patógenos, embora sempre tenham feito parte do arsenal preventivo e terapêutico dentro da nossa sociedade, nunca antes tornaram-se tão necessárias para provocar a diminuição da propagação da epidemia. Redesenhos de fluxos assistenciais, desenvolvimento de gestores de biossegurança, o uso mais corriqueiro de barreiras físicas de proteção individual, além de soluções e agentes capazes de diminuir o risco de infecção por agentes bacterianos e virais sofreram um grande avanço nesse último ano e, dessa forma, agregarão benefícios permanentes na prevenção e tratamento de tantas outras doenças infecto-contagiosas no futuro. Os atendimentos médicos e de outras especialidades da saúde remotos vieram para ficar? Quais as principais vantagens dessa modalidade e qual deve ser o espaço dela no pós-pandemia? É inegável que a Pandemia trouxe mudanças para as relações sociais e profissionais, e, naturalmente, para os sistemas de saúde que perdurarão por muitas gerações a frente. As tecnologias de tele-saúde e tele-atendimento que, até outrora, momentos antes da Pandemia, ainda estavam sob julgamento das entidades e conselhos de classe profissional de saúde, mostraram-se indispensáveis, não apenas durante essa grave crise sanitária mas também se provam importantes em uma tentativa de oferta muito mais ampla na prestação de serviços de saúde. Os tele-atendimentos potencializam os limitados recursos humanos em saúde, permitem alcançar públicos remotos ou que não poderiam se deslocar aos centros médicos e, em última análise, agregam eficiência ao sistema. Aliados a learning machines capazes de entender padrões e criar algoritmos assistenciais e terapêuticos potencializam o raciocínio clínico aumentando tanto a especificidade quanto a sensibilidade da consulta. Porém, urge investimento em plataformas seguras, que respeitem o necessário sigilo das informações de saúde do paciente, porém que, anonimamente, ainda, sejam capazes de alimentar sistemas de inteligência artificial, retroalimentando a cadeia de informações/diagnóstico e tratamento/informações.

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Saúde distribui 1,12 milhão de vacinas da Pfizer a partir de hoje

(Da Agência Brasil) O Ministério da Saúde começa a distribuir a partir de hoje (10) mais um lote com 1,12 milhão de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente. Segundo a pasta todos os estados e Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária. Na semana passada, o governo distribuiu o primeiro lote de vacinas da Pfizer com 1 milhão de doses. De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante. No Centro de Distribuição do ministério, em Guarulhos, as doses ficam armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C. Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias. “Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra”, informou o ministério. A vacinação contra a covid-19 começou no país no dia 18 de janeiro. Até o momento, contando com esse novo lote, foram destinadas a todas as unidades da Federação aproximadamente 75,4 milhões de doses de imunizantes. Até este domingo (9), mais de 46,8 milhões de doses já foram aplicadas.

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