Arquivos Algomais Saúde - Página 61 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Leucemia: pacientes são mais suscetíveis à Covid-19

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino. Ele ataca os glóbulos brancos e se inicia pela infiltração das células leucêmicas na medula óssea, caracterizando-se pela quebra do equilíbrio da produção dos elementos do sangue, causada pela proliferação descontrolada de célula malignas. É um dos tipos de câncer que teve mais pacientes em 2019, com cerca de 3.116 casos. Em 2020, foram 2.632 casos contabilizados, de acordo com o portal Radar do Câncer. "Para o diagnóstico, é necessário fazer uma análise do paciente, verificando se está pálido, se há a presença de manchas roxas pelo corpo, aumento dos linfonodos e do baço, febre sem explicação e dor óssea, por exemplo. Um hemograma poderá detectar essas alterações. Depois é feito o exame de medula óssea e de outros testes que comprovarão o diagnóstico. O tratamento para essa doença geralmente consiste em quimioterapia. Em certos tipos de leucemia, e em casos com mau prognóstico, pode ser indicado um transplante de medula óssea", explica o hematologista Aderson Araújo, da Multihemo Oncoclínicas. Pesquisa de médicos brasileiros da Oncoclínicas, publicada pelo Journal of Clinical Oncology (JCO), mostra que pacientes com leucemia e outros tumores hematológicos se mostram mais suscetíveis à infecção pelo coronavírus, principalmente os transplantados, porque a imunossupressão é mais intensa. Por isso, os pacientes que fazem quimioterapia ou que estão na fase pós-tratamento precisam aumentar os cuidados habituais (lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel), além de usar máscaras e evitar aglomerações. Como se tornar um doador de medula óssea? Para se tornar doador, é necessário realizar um cadastro no órgão que busca doadores no Brasil e nos registros estrangeiros, o chamado Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Também é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar com a saúde em bom estado geral, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não possuir diagnóstico oncológico, doenças hematológicas ou do sistema imunológico.

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Recife abre vacinação contra covid-19 para idosos de 73 e 74 anos

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife avança em mais uma etapa do Plano Recife Vacina e amplia a faixa etária de idosos que podem receber a proteção contra a covid-19. A partir das 18h desta sexta-feira (5), pessoas com 73 e 74 anos podem agendar através do Conecta Recife o dia, hora e local para tomar a vacina. A imunização dessa nova faixa etária já começa neste sábado (6). “Hoje (5), a partir das 18h, os idosos com 73 e 74 anos de idade poderão fazer o agendamento e, a partir de amanhã (6) pela manhã, já poderão ser vacinados. Você que conhece alguém que tenha 73 ou 74 anos, ajude esta pessoa a fazer o agendamento e poder ir a um centro de vacinação ou drive-thru”, explicou o prefeito. “O Brasil passa hoje pelo momento mais difícil desde o início da pandemia. Pernambuco tem 95% dos leitos de UTI ocupados. E isso não é um número. É uma realidade dura que precisa ser compreendida e o trabalho não pode parar. Nós estamos abrindo novos leitos, mas a forma efetiva de vencer a pandemia é com a vacinação”, acrescentou. O agendamento deve ser realizado através do site www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. No ato da marcação, é preciso anexar comprovante de residência e o documento da identificação oficial. Esses mesmos documentos devem ser levados no dia da vacinação. Caso a pessoa seja acamada, é possível sinalizar a condição marcando a opção disponível durante o cadastro para, dessa forma, receber a visita domiciliar de uma das equipes volantes da Secretaria de Saúde. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Saúde, disponibiliza ao todo 16 pontos para a vacinação. Os drive-thrus ficam no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho - Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; e Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife. Além dos pontos onde a pessoa não precisa descer do veículo, a Secretaria de Saúde do Recife oferece salas de vacina em outros pontos: Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Upinha Dr. Hélio Mendonça, no Córrego do Jenipapo. Os outros centros continuam funcionando na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; e UPA-E Fernando Figueira, no Ibura. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo. OUTROS PÚBLICOS – Além dos idosos a partir de 73 anos, o Recife continua vacinando os trabalhadores da saúde, ativos, de qualquer área, a partir de 55 anos; trabalhadores da Atenção Básica do município e os que atuam nas redes pública e privada, em policlínicas, maternidades, UTIs, centros de quimioterapia e de Terapia Renal Substitutiva. Além deles, os trabalhadores da saúde dos setores hospitalares de endoscopia, broncoscopia e imagem; cardiologia, vascular e neurologia. Os que atuam nas Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária, Ambiental e no setor de Saúde do Trabalhador também foram incluídos na lista de grupos prioritários.

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Reino Unido: Isolamento e vacinação derrubam infecções e mortes por Covid-19

Desde o dia 10 de janeiro, praticamente um mês após a primeira imunização no Reino Unido, o número de registro de novos casos de Covid-19 despenca em queda livre no País. Com o marco de 21,3 milhões de vacinas aplicadas, que seria proporcional a 30% da população, se cada habitante tivesse recebido apenas uma dose, a terra da rainha é um dos Países que mais vacinou no mundo, segundo dados do Our World in Data. O número de novos óbitos pela Covid-19 também está em queda no Reino Unido. A redução, porém, começou 15 dias após o início da baixa de novos casos. Desde o dia 26 de janeiro, os indicadores semanais são continuamente menores, conforme o gráfico abaixo. Há de se destacar que esse desempenho de melhoria do quadro da pandemia não acontece apenas pela vacinação, mas também pelo lockdown imposto no País. Com o maior controle do quadro pandêmico, o Reino Unido já tem um plano de reabertura das atividades econômicas e sociais, mas ainda para o mês de abril. Apenas as escolas, que estão sendo tratadas como prioridade, voltam já na proxima segunda feira (08/03). Quem recebeu ontem a vacina da AstraZeneca/Oxford - a mesma usada pelos idosos no Recife - em Londres foi o empresário pernambucano Luiz Cláudio Guimarães. Ele foi vacinado por uma equipe de saúde da Inglaterra em um estadio de crícket, em Londres. “Sou grato ao Governo Britânico pelo excepcional trabalho científico e de logística, com foco na proteção à vida e à retomada da economia”, afirmou. Ele contou que da sua chegada ao local de vacinação até a aplicação da primeira dose do imunizante não demorou mais que 5 minutos. Em comunicado que chegou ao seu celular, ele foi informado que a segunda dose deverá acontecer em 12 semanas. LEIA TAMBÉM http://revista.algomais.com/bem-estar/pioneiro-na-vacinacao-como-esta-campanha-no-reino-unido http://revista.algomais.com/noticias/confira-os-10-paises-que-mais-vacinaram-no-mundo http://revista.algomais.com/bem-estar/algomais-saude/oxford-afirma-que-sua-vacina-e-76-eficaz-por-tres-meses-apos-uma-dose   *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Sob pressão, Ministério da Saúde avança para compra de outras vacinas

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou ontem que “já possui contratos alinhados” para a compra da vacina russa Sputnik V e que a aprovação do Projeto de Lei nº 534 de 2021 pela Câmara dos Deputados “facilitou as negociações” para a compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen - farmacêuticas dos Estados Unidos. O projeto de lei facilitou a compra de vacinas com autorização para uso em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por estados, municípios e por empresas. O projeto também autorizou o governo federal, estados e municípios a assumirem riscos de indenização de cidadãos em caso de efeitos adversos das vacinas, uma das exigências impostas pela Pfizer e que vinha sendo objeto de resistência por parte do Ministério da Saúde. A declaração do MS foi dada pelo titular da pasta, Eduardo Pazuello, em reunião com a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Pazuello acrescentou que serão disponibilizadas em março mais 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford já produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. Novos lotes Ao longo de março, segundo o Ministério da Saúde, devem chegar novos lotes de vacinas. Além de remessas do Butantan, mais doses da AstraZeneca/Oxford, já produzidas no Brasil pela Fiocruz (3,8 milhões). Do mesmo laboratório, o Brasil também deve receber ao longo do mês mais 2 milhões de doses importadas da Índia e outras por meio do consórcio Covax Facility. A pasta informou que assinou o contrato com o laboratório Precisa Medicamentos/Bharat Biotech, responsável pela vacina indiana Covaxin. Das 20 milhões de doses acordadas, 8 milhões já devem estar disponíveis para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda este mês.

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Anticorpos contra o SARS-CoV-2 são seis vezes menos eficazes contra variante P.1

Por Karina Toledo | Agência FAPESP – Experimentos laboratoriais conduzidos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indicam que anticorpos presentes no plasma sanguíneo de pessoas que já tiveram COVID-19 e se recuperaram são cerca de seis vezes menos eficientes para neutralizar a variante brasileira do SARS-CoV-2, denominada P.1., do que a chamada linhagem B, que circulou no país nos primeiros meses da pandemia. O estudo mostra ainda que o plasma coletado de indivíduos que receberam a segunda dose da CoronaVac há cerca de cinco meses apresenta baixa quantidade de anticorpos capazes de neutralizar o novo coronavírus – tanto a linhagem B quanto a variante P.1. Os dados foram divulgados na plataforma Preprints with The Lancet e ainda estão em processo de revisão por pares. “O que esses resultados preliminares sugerem é que tanto as pessoas que já tiveram COVID-19 como aquelas que foram vacinadas podem ser infectadas pela nova variante P.1. e, portanto, não devem se descuidar”, alerta José Luiz Proença Módena, professor do Instituto de Biologia (IB-Unicamp) e coordenador da investigação. Segundo o pesquisador, esse fenômeno é comum e ocorre também com outras vacinas, fazendo com que alguns vírus continuem circulando mesmo após uma população ser imunizada. “Em hipótese alguma ele sugere que a vacina não funciona”, afirma. Os experimentos descritos no artigo foram realizados com apoio da FAPESP (projetos 16/00194-8 e 20/04558-0) no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve) do IB-Unicamp, que tem nível 3 de biossegurança (NB3) e é administrado por Módena. O grupo recebeu de colaboradores do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE) 20 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes infectados pela variante brasileira, que foram inoculadas em culturas celulares suscetíveis ao SARS-CoV-2. A presença da P.1. nas amostras dos pacientes foi confirmada por sequenciamento do genoma viral. Dois isolados da variante P.1. obtidos a partir das culturas infectadas in vitro foram usados nos testes de neutralização feitos tanto com o plasma de convalescentes quanto de vacinados. “Nós já tínhamos uma coleção de plasma doado por pessoas que se recuperaram da COVID-19 – todas as amostras com altas quantidades de anticorpos neutralizantes. Esse material foi originalmente colhido e analisado para o tratamento de pacientes em estado grave [método conhecido como transfusão passiva de imunidade ou terapia com plasma convalescente]”, conta Módena à Agência FAPESP. As amostras de plasma convalescente – coletadas entre dois e três meses após a infecção – foram testadas paralelamente contra a linhagem B e a variante P.1. Os resultados indicam que o potencial de neutralização frente à nova cepa foi em média seis vezes menor. “Esse é um valor que chama a atenção”, diz Módena. “No caso do vírus influenza [causador da gripe], por exemplo, quando de um ano para outro surge uma nova variante que é seis vezes menos neutralizada pelos anticorpos, já se considera que há escape imune e que é necessário atualizar a vacina.” Mais estudos são necessários Os experimentos de neutralização com o plasma de vacinados foram feitos com amostras coletadas de oito voluntários que participaram do ensaio clínico de fase 3 da CoronaVac – imunizante desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan. A imunização ocorreu entre os meses de agosto e setembro de 2020. Como os testes clínicos de fase 2 já haviam indicado, a quantidade de anticorpos neutralizantes no sangue dos vacinados cai fortemente após aproximadamente seis meses. Desse modo, nos testes in vitro feitos na Unicamp, o efeito de neutralização do plasma sanguíneo foi pequeno tanto contra a P.1. quanto contra a linhagem B. No entanto, os pesquisadores destacam que esses resultados precisam ser interpretados com cautela, pois anticorpos neutralizantes são apenas um dos componentes do sistema imunológico. “Outros elementos de proteção que podem ser fortemente induzidos pela vacina, como a imunidade celular, provavelmente ainda são capazes de evitar que os imunizados desenvolvam a doença – principalmente as formas mais graves. No entanto, tudo indica que os vacinados não estão livres de se infectarem e de transmitirem o vírus”, avalia Módena. Segundo o pesquisador, o número de indivíduos avaliados no estudo é pequeno e os resultados não são robustos o suficiente para concluir algo relacionado à eficácia da CoronaVac contra a variante brasileira do novo coronavírus. “São necessários estudos mais aprofundados para avaliar tanto a eficácia da CoronaVac como de outras vacinas contra a P.1.”, diz. Os autores ressaltam ainda que medidas de higiene e distanciamento social continuam essenciais para controlar a disseminação do vírus, mesmo entre pessoas previamente infectadas ou já vacinadas. “Essas medidas são importantes para evitar possíveis casos de reinfecção, especialmente pelas novas linhagens emergentes”, afirmam. Participaram dos testes o bolsista William Marciel de Souza, a mestranda Karina Bispo dos Santos, a bolsista de iniciação científica Camila Lopes Simeoni e a doutoranda Pierina Lorencini Parise. Ao todo, a pesquisa contou com cientistas de dez universidades, entre elas Unicamp, Universidade de São Paulo (USP), University of Oxford (Reino Unido) e Washington University in St. Louis (Estados Unidos). Além da FAPESP, o grupo recebeu recursos de Medical Research Council (Reino Unido), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Faepex), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e National Institutes of Health (Estados Unidos). O trabalho Levels of SARS-CoV-2 lineage P.1 neutralization by antibodies 2 elicited after natural infection and vaccination pode ser lido em https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3793486.

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Pernambuco recebeu hoje 102 mil doses de vacina

Do Governo de Pernambuco A campanha de vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco foi reforçada com mais 102 mil doses da vacina da Sinovac/Butantan. Os novos imunizantes que chegaram nesta quarta-feira (03.03), ao Aeroporto Internacional dos Guararapes às 02h, possibilitarão avançar na proteção dos trabalhadores de saúde e da população de idosos entre 80 e 84 anos. Com isso, sobe para 743.560 o quantitativo de doses já repassadas pelo Ministério da Saúde (MS) para Pernambuco. ”Com a chegada desse novo lote e a distribuição rápida das vacinas para todas as regiões do Estado, continuamos consolidando a vacinação dos grupos prioritários. Pernambuco tem dado o exemplo, com um sistema que permite que as doses cheguem com agilidade aos municípios, para o atendimento à população”, destacou o governador Paulo Câmara. O secretário Estadual de Saúde, André Longo, frisou a importância dos gestores municipais criarem estratégias diversas para que as doses cheguem até a população garantindo proteção para os públicos com maior risco. “Reforço que a distribuição é feita de forma igualitária entre as cidades, levando em consideração a população de cada grupo prioritário que já está sendo beneficiado com a campanha”, afirmou Longo. As doses foram levadas para a central de armazenamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), recebidas pela superintendente de Imunização do Estado, Ana Catarina de Melo. “Já estamos iniciando o processo de análise e separação, para que os imunizantes sejam encaminhados já no início da manhã para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres)”, destacou Ana Catarina. BALANÇO Comessa nova remessa, Pernambuco totaliza 577.560 vacinas da Sinovac/Butantan, para ambas as doses, e 166 mil da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira – o Ministério da Saúde informou que enviará a segunda dose, que deve ser feita três meses após a primeira, em tempo oportuno.

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Paulo Câmara visita fábrica da Sputnik V para negociar compra de vacinas

Paulo Câmara esteve ontem (2) no Distrito Federal para se reunir com a direção da fábrica da União Química, que é a responsável no Brasil por produzir o imunizante russo Sputnik V. Além de conhecer as instalações da empresa, o governador pernambucano, ao lado de outros governadores do País, participou de reunião com o CEO da União Química, Fernando Marques. Também estiveram presentes o diretor de Negócios Internacionais, Rogério Rosso, e o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. Diante do apagão de vacinas no Brasil, a expectativa dessa negociação é de de realizar a compra direta, caso o governo federal não tenha condições de atender os Estados na distribuição do imunizante. “A documentação da Sputnik V foi entregue à Anvisa e, havendo autorização, já deveremos ter, a partir do mês de abril, a fabricação desse imunizante no Brasil. Isso vai nos ajudar a acelerar o processo de vacinação da nossa população, juntamente com a produção dos laboratórios Butantan e Fiocruz, para termos mais opções de vacinas. Até porque, a quantidade de vacinas, hoje, ainda está bem aquém do necessário para garantirmos uma cobertura satisfatória para a população brasileira”, afirmou Paulo Câmara. Nas pesquisas científicas já publicadas sobre o imunizante russo, a Sputnik V possui um nível de eficácia acima de 90%. Na América Latina, por exemplo, o imunizante é utilizado na Argentina. Sendo aprovado no Brasil, a promessa da fabricante é de entregar de imediato 10 milhões de doses e de fabricar até o final do ano 150 milhões. Para isso aguarda a aprovação da Anvisa. Se a conversa com a fabricante russa foi um passo importante para garantir a aceleração da aquisição do imunizante, a má notícia de ontem foi o veto do presidente Jair Bolsonaro a trechos da Medida Provisória das Vacinas que dificultam as compras de forma direta pelos Estados. Um dos vetos de Bolsonaro, por exemplo, foi ao dispositivo que dava prazo de cinco dias para a Anvisa aprovar o uso emergencial de vacinas.

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Compra direta de 200 mil doses é meta da PCR na Frente Nacional de Prefeitos

Da Prefeitura do Recife Depois de firmar uma parceria com municípios brasileiros para a criação de um consórcio junto à Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para aquisição de vacinas contra o novo coronavírus, o prefeito do Recife João Campos informou que a gestão municipal da capital pernambucana vai solicitar pelo menos 200 mil doses de vacinas por meio do grupo. Com isso, a Prefeitura do Recife deve acelerar a imunização dos grupos que já estão sendo atendidos e também incluir os trabalhadores da educação nesta primeira fase do Plano Recife Vacina. “Ontem formalizamos a manifestação de interesse para o Recife participar do consórcio da Frente Nacional de Prefeitos para a aquisição de vacina. E hoje já definimos o quantitativo que o Recife vai pedir – pelos menos, 200 mil doses. Com isso, nós vamos conseguir aumentar a velocidade da vacinação dos idosos e conseguir fazer a vacinação dos trabalhadores da educação. Só na rede própria do Recife, são 10 mil trabalhadores da educação que nós queremos vacinar da maneira mais rápida possível”, explicou o prefeito João Campos. Já o secretário de educação Fred Amâncio esclareceu quais são as categorias profissionais que estão entre os trabalhadores da educação: “nós temos, além dos professores, no caso da rede municipal, nós temos os auxiliares de desenvolvimento infantil que trabalham na escola, os assistentes de educação especial, e ainda os administrativos das escolas. E, além disso, tem os terceirizados, merendeiras, o pessoal da limpeza, vigilância e portaria. No caso da rede estadual, novamente, tem também os professores, mas também tem os assistentes administrativos, os analistas e os terceirizados”. Na segunda-feira (1º), a FNP realizou a primeira reunião sobre a criação do consórcio público para a compra de vacinas. O prefeito João Campos participou do evento e então assinou a manifestação de interesse para integrar o grupo. Na próxima sexta-feira (5), a frente enviará um texto-base para que todos os gestores possam preparar seus projetos de lei e enviá-los à Câmara de Vereadores. O projeto que formaliza o ingresso da gestão no consórcio precisa ser aprovado pelos parlamentares até o próximo dia 19 de março. O grupo do consórcio reunirá cerca de 100 prefeituras, entre capitais e cidades de médio porte.

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Pesquisa: cepa do Amazonas do coronavírus gera mais carga viral

Da Agência Brasil Um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia constatou que a carga viral de pacientes contaminados pela cepa P.1 do novo coronavírus (SARS-CoV-2), uma variante provavelmente desenvolvida no Amazonas, é bem maior do que em pacientes com outras cepas que circulam no Amazonas. O SARS-CoV-2 é o vírus que causa a covid-19. O artigo que divulga os dados da pesquisa, realizada entre março de 2020 e janeiro deste ano, foi assinado por 29 especialistas, mas ainda falta ser oficialmente publicado. O texto está disponível na plataforma Research Square, que permite que artigos sejam debatidos por especialistas antes da publicação em uma revista científica. De acordo com o estudo, a pessoa infectada com a P.1 pode ter até dez vezes mais vírus em seu organismo do que as contaminadas por outras variantes. E esse pode ter sido o motivo que levou a cepa de Manaus a se espalhar tão rápido pelo Amazonas. A carga viral de P.1 não varia entre homens idosos e adultos de outras idades. Também não houve diferença na carga viral de homens e mulheres, por isso ela pode ser igualmente transmissível por qualquer pessoa acima de 18 anos. E isso é diferente do que acontece com as outras cepas, em que os homens idosos têm uma carga viral mais alta. Segundo o pesquisador Felipe Naveca, o aumento da quantidade de vírus no nariz e na garganta amplia a possibilidade de transmissão. No entanto, ter uma maior carga viral não necessariamente piora a situação da covid-19 no paciente. Evolução da cepa A P.1 teria evoluído de uma outra cepa que circulava pelo Amazonas - a chamada B.1.1.28 - em novembro de 2020 e foi detectada pela primeira vez em Manaus em 4 de dezembro. Foi necessário um tempo inferior a dois meses para que a nova variante passasse a ser a causadora da maior parte dos casos de covid-19. “O problema do vírus ficar circulando muito tempo, quando houve também uma queda do distanciamento social, favoreceu o surgimento da P.1”, explicou Naveca. Quanto mais o vírus circula, maiores são as chances de ele sofrer novas mutações que podem ser, inclusive, resistentes às vacinas produzidas atualmente. Para Naveca, estudos ainda estão sendo feitos sobre a eficácia da vacina contra a variante P.1, mas ainda não há conclusão.

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Idosos e vacinas contra a Covid-19: quais os cuidados após serem vacinados?

Os idosos são prioridade, junto com profissionais da saúde, na fila da vacinação. Os cuidados com eles desde o início dessa pandemia era pra que não contraíssem o vírus, mas agora as coisas estão mudando e muitos dos nossos idosos já estão recebendo o imunizante que vai trazer esperança de dias melhores. A cautela ainda existe. Mas, agora, muitos deles, dos familiares e dos cuidadores estão preocupados em como será o cuidado com eles depois da vacinação e se, de fato, não existe nenhum perigo em tomar a tão falada vacina. Segundo a médica geriatra Sandra Brotto, coordenadora da especialização médica em geriatria da Faculdade IDE, as reações adversas costumam ser raras e bem toleradas em ambas as vacinas disponíveis no Brasil. Mas, mesmo após a primeira dose, o idoso deve manter os mesmos cuidados, pois a imunidade só é alcançada cerca de 15 dias após a segunda dose. “É preciso enfatizar que a vacinação é uma medida, não apenas de cunho individual, mas coletivo, uma vez que, para reduzir de forma efetiva a transmissão teremos que atingir a vacinação de ¾ da população, o que não ocorrerá no primeiro momento”, conta. Entretanto, a geriatra lembra que a vacina também se mostrou eficaz na redução de manifestações graves, internação e mortalidade, o que impacta de forma significativa na preservação da saúde e da qualidade de vida dos nossos idosos. “Uma vez imunizado, o idoso ainda pode, em teoria, contaminar-se e apresentar sintomas leves a moderados da doença, trazendo algum desconforto sintomático. Além disso, mesmo imune, ao entrar em contato com alguém infectado, é possível carrear o vírus na pele, nas mãos e nas roupas, tornando-se o transmissor para outro indivíduo ainda não vacinado”, ressalta a coordenadora da especialização médica em geriatria da Faculdade IDE. Ou seja, mesmo após a vacinação, todas as medidas de segurança e higiene devem ser mantidas. E, depois que a imunização for realidade para a maioria das pessoas, o desafio será recomeçar. “Acredito que todo recomeço é um processo gradual. Afinal, estamos lidando, todos os dias, com o desconhecido, desde o início da pandemia. Porém, quando atingirmos cerca de 75% da população vacinada e diminuirmos a transmissão, observaremos a redução das hospitalizações e das mortes pela covid-19. Assim, creio que a segurança em sair voltará, assim como toda agenda social dos idosos, que poderão retornar enfim, aos seus pilates, cursos, bailes, trabalho e viagens. A família e os amigos serão primordiais na recuperação dessa socialização”, diz a médica geriatra Sandra Brotto. Saúde mental do idoso em tempos de pandemia A caminhada até aqui não tem sido fácil e é bom estarmos atentos aos sinais de mudança de humor e comportamento para não descuidar da saúde mental dos idosos. De acordo com a geriatra Sandra Brotto, os danos psicológicos foram devastadores: aumento dos sintomas ansiosos e depressivos, perda de funcionalidade e prejuízo no funcionamento motor tem sido relatados no mundo inteiro. “Algumas pessoas mais próximas dos idosos inclusive já perceberam diferenças, mas ainda estão com medo de retirá-los de casa para irem a médicos e psicólogos, a fim de iniciar tratamento adequado”. Dito isto, faz-se importante elencar o papel da telemedicina, modalidade nova que ganhou grande impulso no isolamento social, e que pode ajudar a consolidar o diagnóstico, não postergar mais o início do tratamento e evitar danos irreparáveis. Por outro lado, outras famílias, até por conta do distanciamento social, ainda não se deram conta dos reais prejuízos trazidos, a saúde mental de seus idosos, pela pandemia. “Gostaria de explicar que não apenas choro e apatia são sinais de depressão no idoso, mas que sintomas atípicos, como perda de peso, déficit cognitivo, transtornos de sono e irritabilidade, também são apresentações comuns nessa faixa etária”, completa a coordenadora da especialização médica em geriatria da Faculdade IDE. Enquanto a vacina não chega para todos... Ainda não chegou imunizante para todos os idosos, por isso é preciso continuar com todas as precauções. “As medidas de segurança contra a transmissão da covid-19 continuam sendo muito importantes. Uso de máscaras e álcool gel, evitar aglomerações e saídas desnecessárias, manter o isolamento de crianças e pessoas que estejam trabalhando, desinfetar com álcool elementos que venham da rua, continuam valendo como as principais ações a serem tomadas”, aconselha Sandra Brotto. Outro ponto importante é controle da ansiedade. “Todo esse tempo de pandemia tem sido um gatilho para o aumento da ansiedade por vários aspectos: medo de adoecer ou de morrer, insatisfação por falta de vida social, tristeza pelo isolamento sem poder abraçar filhos e netos, luto por perda de parentes e amigos. A vacina vem como um alento no meio disso tudo e a ansiedade nesse caso por se proteger, faz parte da natureza humana, principalmente nos idosos, por ser o grupo de maior risco”, analisa geriatra. Estratégias, enquanto aguardam a vacinação e a sonhada imunidade, como prática de meditação e atividade física, alimentação leve e balanceada, videochamada com familiares e amigos, além de atividades de lazer e de estimulação cognitiva podem ajudar a passar o tempo com qualidade. “Entre os exemplos: leitura, trabalhos manuais, dança, canto, quebra-cabeça, palavras cruzadas, caça palavras, bordado e pintura, dentre tantas outras”, finaliza a médica geriatra Sandra Brotto, coordenadora e também professora da especialização médica em geriatria da Faculdade IDE.

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