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No dia da Mamografia, entenda os benefícios e tire as dúvidas sobre o exame

Que a mamografia é fundamental para o diagnóstico do câncer de mama, todo mundo sabe. No entanto, algumas dúvidas ainda pairam sobre esse tipo de exame. No dia 05 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional da Mamografia e  pensando em desmistificar o exame, a médica radiologista Dra Beatriz Maranhão, do Lucilo Maranhão Diagnósticos, elenca as principais dúvidas acerca da avaliação por imagem. O autoexame dispensa a mamografia?  Não dispensa. O autoexame funciona apenas para guiar alguma dúvida diagnóstica, alteração palpável, achado novo. O procedimento não é seguro para dizer que não existe alteração maligna. Desta forma, a mamografia  deve ser utilizada para encontrar achados assintomáticos. A mamografia é o principal exame para detecção do câncer de mama?   É um dos principais exames, já que é feito para rastrear. A mamografia  foi o único exame que mostrou redução da mortalidade do câncer de mama. Existem malefícios para a realização da mmg? A mamografia utiliza raios X para formar a imagem da mama. A imagem é obtida com o uso de um feixe de raios X de baixa energia, após a mama ser comprimida entre duas placas. É importante destacar que o risco associado à exposição à radiação é mínimo, sobretudo se comparado com o benefício que pode ser obtido em um diagnóstico precoce. A mamografia dói?  Geralmente não causa dor, mas algumas pacientes apresentam uma sensibilidade natural, chamado de mastalgia (dores nas mamas). Para elas, a compressão da mamografia termina sendo sentida, causando relatos de dor durante a realização do exame. A mamografia funciona apenas para identificar o câncer de mama? O exame detecta câncer e alterações benignas, tais como alterações pós cirúrgicas e avalia implantes mamários. A mamografia digital é melhor do que a convencional? A mamografia digital é muito superior a convencional. Ela além de emitir menor radiação, ainda apresenta melhor qualidade de imagem. Próteses de silicone atrapalham a mamografia?  Para quem implantes mamários o exame é complementado com mais duas imagens para se obter apenas o tecido glandular, afastando a prótese do campo de visão. Por isso são oito radiografias, quatro de cada mama.  Sendo quatro com a prótese e quatro com uma manobra com a técnica que afasta a prótese para cima e para trás, sendo possível radiografar apenas o tecido mamário. Todas as mulheres devem realizar a mamografia a partir da mesma idade? A recomendação atual é de que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos para pacientes que não apresentam fatores de risco e a partir dos 35 anos para pacientes do grupo de risco. Ou a depender da decisão clínica do mastologista iniciar um rastreamento a depender do histórico familiar e pessoal. A mamografia pode ser substituída por ressonância magnética ou ultrassonografia? A mamografia não pode ser substituída. Ela é o  principal exame de detecção para câncer de mama, mas outros exames de imagem são utilizados nesse cenário: a ultrassonografia e ressonância magnética. Porém, esses outros apenas em casos bem específicos de acordo com recomendações médicas. Toda mamografia é diagnóstica? Existe chance de falso negativo? A mamografia, bem como outros exames, pode apresentar falhas, indicando tanto falsos positivos, quanto falso negativos. Quando falamos em falso positivo, comumente se refere às situações em que as alterações detectadas são interpretadas como um possível tumor, mas que depois, em um teste confirmatório, se comprova não ser. Já o falso negativo ocorre quando o exame é realizado e não é constatada alteração no tecido mamário, mas depois descobre-se que existe um tumor na mama.

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Dia Mundial de Combate ao Câncer alerta para importância da prevenção

O Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, tem o objetivo de educar a população mundial sobre a doença. Especialistas defendem, cada vez mais, a importância da prevenção e a efetividade de um acompanhamento multidisciplinar e personalizado para cada paciente, uma vez que tratamentos variam de acordo com o tipo do tumor, o estágio em que se encontra e o histórico familiar da pessoa. Geralmente, uma equipe de profissionais é formada por oncologistas clínicos, cirurgiões, radioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. "A atuação do psicólogo neste contexto se inicia desde o conhecimento do diagnóstico, durante todo o tratamento, até a alta e readaptação do paciente. Para cada uma dessas fases existem dificuldades inerentes e, portanto, necessidade de ajuda e suporte específicos", afirma Renata Sales, psicóloga da Multihemo/Grupo Oncoclínicas. Dr. Bruno Pacheco, oncologista da Multihemo Oncoclínicas, explica que cuidar do paciente com uma equipe multidisciplinar otimiza o trabalho, reduz a taxa de mortalidade e melhora a qualidade de vida. "Os profissionais envolvidos naquele caso podem discutir entre si e, dessa forma, planejar a melhor e mais eficiente terapia para o paciente. Tudo com respeito ao seu histórico e situação atual". Prevenção - A prática de atividades físicas por pacientes com câncer é sempre um assunto importante a ser debatido e, com as medidas de distanciamento social impostas pela pandemia, houve aumento da inatividade física e do comportamento sedentário da população. Um estudo recente da Polar, empresa de aparelhos vestíveis (wearables), mostrou que a prática diminuiu cerca de 20% em 2020. Esse quadro é preocupante visto que muitos tipos de cânceres podem ser prevenidos com a adoção de simples hábitos saudáveis. "A prática de exercícios melhora o equilíbrio do indivíduo, diminuindo risco de queda, evita atrofia muscular, diminui risco de doenças cardíacas e osteoporose, melhora o humor, o relacionamento social e a autoestima, tão importantes nesse momento", explica Bruno Pacheco. O especialista acrescenta que uma alimentação equilibrada, com menos gorduras e carboidratos, e a redução no consumo de álcool, cigarro e alimentos enlatados também ajudam a prevenir casos de câncer.

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Covid-19: governo negocia compra de mais 30 milhões de doses de vacina

Representantes do Ministério da Saúde, do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, reúnem-se na próxima sexta-feira (5) para negociar a aquisição de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, o avanço nas negociações foi decidido depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou um novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de fase 3 no Brasil. O ministério espera ter acesso aos imunizantes ainda neste mês. No encontro, serão discutidos também os termos contratuais, de acordo com as minutas de contrato solicitadas nesta quarta-feira (3), incluindo as bases das negociação, além do cronograma de entrega e dos valores das doses dos imunizantes. A farmacêutica russa Gamaleya, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou ao Ministério da Saúde que, havendo acordo com a pasta, terá condições para entregar 10 milhões de doses da Sputnik V, que serão importadas da Rússia, nos meses de fevereiro e março. A empresa russa informou que, a partir de abril, passará a produzir mensalmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e 8 milhões de doses no Brasil. O laboratório indiano Bharat Biotech também disse acreditar no êxito das negociações com o governo brasileiro. Caso isso se viabilize, poderá entregar mais 8 milhões de doses da Covaxin neste mês. A empresa afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões de sua vacina em março.

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Quais os benefícios da pimenta para a saúde?

A pimenta faz bem para a saúde? Quais as propriedades desse alimento tão presente na mesa do brasileiro e do nordestino são benéficas para o nosso organismo? Para falar sobre isso e para abordar o cuidado com os excessos, conversamos com a nutricionista Nathália Fernandes, que é professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE). Ela destaca que, em pequena quantidade, a pimenta possui efeito anti-inflamatório. Mas, em excesso nas refeições, ela pode aumentar a acidez do estômago e haver agressão ao aparelho digestivo. Confira. . . Quais as propriedades nutricionais da pimenta que trazem benefícios para a saúde? Existem diversos tipos de pimenta que variam quanto ao formato, tamanho, cor e grau de ardência que chamamos de pungência. A mais comum no Brasil e Nordeste é a do gênero Capsicum que inclui a pimenta malagueta, pimenta de cheiro, pimentão, pimenta dedo de moça. A pimenta Capsicum possui uma substância chamada capsaicina responsável pela sensação de ardência produzida provocada pela pimenta. Além da capsaicina a pimenta possui luteína e carotenóides que juntos contribuem para a propriedade anti-inflamatória da pimenta. A capacidade anti-inflamatória é responsável por seu potencial preventivo de doenças crônicas não transmissíveis e papel antioxidante. Pequenas quantidades de pimenta ou de seu ingrediente ativo o capsicum podem aumentar a proteção da mucosa na medida em que aumentam a produção de muco. Entretanto, em grandes quantidades, pode lesionar a mucosa superficial, especialmente quando consumida com álcool. Quanto ao efeito termogênico, a capsaicina está associada ao aumento do metabolismo energético e redução de fome em alguns estudos por prolongar o Efeito Térmico dos Alimentos. Como remédio ela é utilizada como gel tópico para aliviar a dor, sobretudo nas articulações de pacientes com osteoartrite e artrite reumatoide. Alguns trabalhos associam a capsaicina da pimenta ao papel a ação anticancerígena, mas os estudos são insuficientes para determinar esse efeito de forma efetiva. Quais as melhores formas de preparo de alimentos ou os pratos mais indicados com a pimenta? A pimenta é essencialmente uma especiaria e devido a sua propriedade sensorial e beleza é indicada para aromatizar os pratos, melhorar aa apresentação do prato e para conferir picância. Pode ser usada em molhos de saladas e de carnes. A pimenta pode ser usada para temperar carnes, saladas e até na forma doces como geleias e chocolates. Quais devem ser os cuidados para não exagerar? Não existe uma quantidade recomendada de pimenta por dia, no entanto deve-se considerar a tolerância individual. O fato é que o nosso organismo se adapta a quantidade de pimenta e deve-se somente evitar se houver alguma contraindicação expressa (vide contraindicações abaixo). No caso de exagero, quais os efeitos negativos na saúde? Para a nutrição o exagero não seria o consumo de uma grande quantidade de pimenta em um dia. O exagero é o consumo elevado e diário/regular. Se ocasionalmente consumirmos uma grande quantidade de pimenta o nosso corpo se adapta produzindo muita saliva devido a sensação de queimação (ou boca pegando fogo) e automaticamente somos induzidos a beber água, o que de fato é uma proteção do nosso corpo. Para pessoas que consomem grande quantidade de forma diária a recomendação é reduzir o consumo e não associar ao uso do álcool. Para quem não é recomendado incluir pimenta no cardápio? Pessoas que apresentam diversas alergias (camarão, amendoim, leite) precisam evitar, pois a pimenta estimula a produção de histamina uma substância que causa sintomas semelhantes ao da alergia podendo causar confusão (alergia ou reação a histamina). Para crianças menores de 2 anos também deve ser evitado. Indivíduos com gastrite, faringite e esofagite na fase ativa da doença deve evitar pois pode causar desconforto. Na mucosite (comum durante o tratamento da quimioterapia) deve evitar, pois causa dor local.

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Saúde bucal e mental: qual a relação?

A saúde mental e a saúde bucal são partes integrantes da saúde em geral e representam um estado de completo bem-estar físico, mental e social. A cirurgiã-dentista Cláudia Albuquerque, da MaxiDente, explica que “os transtornos mentais afetam o comportamento do indivíduo, alterando a rotina de cuidados com a saúde. A depressão, a esquizofrenia, o transtorno afetivo bipolar, a demência, a deficiência intelectual e os transtornos de desenvolvimento, estão entre os transtornos mentais mais conhecidos, fazendo com que o indivíduo esqueça a saúde física e, consequentemente, a higienização bucal, provocando uma série de agravos à boca”. O corpo humano é como uma engrenagem. Se algo não vai bem, todo o resto pode ser afetado. Quando o assunto é saúde mental, é mais comum notar mudanças no comportamento da pessoa, embora uma disfunção nessa área possa impactar também outras partes do organismo, como a boca. Alguns problemas bucais podem estar relacionados à ansiedade, depressão e o estresse, por exemplo. Ainda de acordo com Cláudia Albuquerque, é dever do cirurgião-dentista avaliar a cavidade bucal para perceber se há diminuição do fluxo salivar (decorrente de algum efeito colateral de alguma medicação específica). “A diminuição da produção de saliva pode gerar agravos para a cavidade bucal, tais como cárie, periodontite e gengivite. Em alguns casos, uma simples troca na medicação pode minimizar a questão”. . . O bruxismo (ato de ranger ou apertar os dentes, principalmente durante o sono) é outra disfunção que necessita de atenção no tratamento odontológico. A doença está relacionada à ansiedade e ao estresse. “O ato de ranger os dentes e apertar a mandíbula pode originar dores de cabeça intensa, além de problemas musculares na face, pescoço, ombro e toda região cervical”, salienta Cláudia. Outro aspecto importante é a correlação de alguns medicamentos utilizados em tratamentos psiquiátricos, que podem provocar hiperplasia gengival, um aumento excessivo do número de células da gengiva (a doença acarreta crescimento da gengiva e em casos mais graves, pode trazer consequências como problemas na mastigação, dor e sangramento).

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ECMO: Terapia ajuda na recuperação de pacientes com Covid-19

Em meio às incertezas resultantes do Covid-19, pouco se sabe sobre o que de fato é eficaz para combater esse vírus. A princípio, apenas pacientes com comorbidades desenvolviam a forma grave da doença, mas, passados dez meses da chegada do vírus, no Brasil, já foram registrados mutações do Sars-CoV-2, casos de reinfecção e estágios graves em quem não está no grupo de risco. Com isso, algumas organizações de saúde recomendam o uso do suporte de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) em pacientes com insuficiência respiratória aguda relacionada à Covid-19. Em julho do ano passado, o The Annals of Thoracic Surgery publicou o relato de uma instituição que utilizava o ECMO - técnica de oxigenação por membrana extracorpórea-, nos pacientes internados. Entre os pacientes internados de 10 de março a 24 de abril de 2020, 321 foram intubados devido à Covid-19 e 27 (8,4%) deles foram colocados em ECMO venovenoso. De acordo com a cirurgiã cardiovascular da Cardiovascular Cirurgiões Associados, Manuella Muniz, a ECMO é um aparelho capaz de funcionar como um pulmão e um coração artificiais para pacientes que estão com os órgãos comprometidos. Essa terapia tem sido usada também em Pernambuco em muitos pacientes intubados, graves, para auxiliar na recuperação do pulmão acometido pelo Covid. . . “Em casos graves de Covid-19, o pulmão sofre danos e tem dificuldade de filtrar e bombear oxigênio para o corpo. Com o ECMO, o sangue sai do corpo e é bombeado direto para uma espécie de filtro que tira o excesso de gás carbônico e injeta o oxigênio no sangue. Isso dá melhores condições para o corpo do paciente se recuperar”, explica acrescentando que os resultados dessa terapia tem sido bastante satisfatórios.

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Oxford afirma que sua vacina é 76% eficaz por três meses após uma dose

Da Agência Brasil A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca tem 76% de eficácia contra infecções sintomáticas durante três meses após uma única dose, e a eficácia aumenta quando a segunda dose é dada mais tarde, mostrou um estudo divulgado nesta terça-feira (2). Segundo a Universidade de Oxford, as conclusões do estudo, que ainda não foi analisado pela comunidade científica, endossam a decisão do Reino Unido de aumentar o intervalo entre a dose inicial e a de reforço para 12 semanas. O Reino Unido decidiu dar alguma proteção ao maior número possível de pessoas ampliando o período de tempo entre as duas doses das vacinas contra covid-19. A AstraZeneca aprovou a medida, dizendo que a flexibilidade para aumentar o tempo entre doses é a melhor estratégia para a vacina. Os resultados, coletados de testes no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul, indicaram que alguma proteção foi obtida depois de uma dose e que as respostas imunológicas foram reforçadas com um intervalo maior até a segunda dose entre participantes de 18 a 55 anos. "A eficácia da vacina após uma única dose padrão da vacina entre o dia 22 e o 90º dia pós-vacinação foi de 76%, e análises modeladas indicaram que a proteção não diminuiu durante esse período inicial de três meses", disseram acadêmicos de Oxford. De acordo com o estudo, a eficácia da vacina foi de 82,4% com 12 semanas, ou mais, até a segunda dose – ela foi de 54,9% quando a dose de reforço foi administrada menos de seis semanas após a primeira dose.

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Recife ultrapassa marca de 25,7 mil vacinados contra a covid-19

A Prefeitura do Recife iniciou, ontem (1º), a vacinação contra a covid-19 para os cerca de 6.500 profissionais da Atenção Básica à Saúde. Durante o dia, 284 trabalhadores de diversas categorias receberam a primeira dose da vacina, além de mais 77 idosos acamados com mais de 85 anos de idade. Com isso, até o início desta noite, o município já soma 25.706 pessoas dos grupos prioritários imunizadas contra o novo coronavírus. Fazem parte deste novo grupo de profissionais, os agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, além dos profissionais que trabalham em todas as Unidades Básicas de Saúde da cidade – como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e polos da Academia da Cidade, por exemplo. Foi o caso de Deyvson Silva, que trabalha como agente redutor de danos, no Caps Álcool e Outras Drogas Eulâmpio Cordeiro, há nove anos. “Somos uma parte dos profissionais que não está na linha de frente direta, mas atendemos a população, temos contato com as pessoas. E o nosso serviço, que é considerado essencial, não parou em nenhum momento durante a pandemia”, defendeu. A vacinação desses profissionais, e também dos idosos acima de 85 anos, está sendo realizada das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo, nos nove centros de vacinação. São eles: Compaz Dom Helder Câmara, Coque; Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Escola Nilo Pereira, em Casa Amarela; Compaz Miguel Arraes, na Caxangá; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Escola Miguel Arraes de Alencar, na Estância; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Escola Nadir Colaço, na Macaxeira; e UPA-E Fernando Figueira, no Ibura. A população ainda pode ter acesso à vacinação em um dos três pontos do drive-thru instalados no Parque da Macaxeira, Geraldão e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Já a imunização dos trabalhadores de saúde da linha de frente e profissionais das instituições de longa permanência para idosos e das residências inclusivas continua sendo realizada pelas equipes volantes da Secretaria de Saúde do Recife. Mais de 100 profissionais, entre eles enfermeiros e técnicos de enfermagem, estão envolvidos no esquema de aplicação das vacinas. A capital pernambucana já vacinou 100% das pessoas acima de 60 anos que vivem nos abrigos regulamentados pelo SUS e as pessoas maiores de 18 anos com deficiência severa que estão institucionalizadas O Plano Recife Vacina, que consiste na imunização da população contra o novo coronavírus, foi lançado pelo prefeito João Campos no dia 18 de janeiro. Atualmente, a cidade está operacionalizando o segundo módulo, que permite o funcionamento de 65 salas de vacina, distribuídas em nove centros de vacinação, além de três pontos de drive-thru. O Recife recebeu, até o momento, 94.060 doses de vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde. Dessas, 77.540 são da CoronaVac e outras 16.520 da Oxford/AstraZeneca. AGENDAMENTO - A Prefeitura do Recife disponibiliza um canal digital para que os cidadãos possam agendar o dia, horário e local onde receberão o imunizante. O recifense que fizer parte de algum dos grupos prioritários deverá realizar o agendamento online pelo endereço minhavacina.recife.pe.gov.br ou a partir do Conecta Recife (cujo app está disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS).

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Mais de 118 mil pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em Pernambuco

Duas semanas após o início da vacinação contra a Covid-19, 118.733 pessoas que fazem parte do público prioritário da campanha em Pernambuco tomaram a primeira dose do imunizante, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira (1º/02), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). As primeiras doses da vacina chegaram em território pernambucano no último dia 18 de janeiro. Até agora, já foram vacinados 36,5% dos 75.159 idosos com mais de 85 anos (26.189 doses aplicadas). A imunização nesta faixa etária teve início na última terça-feira (26/01) após a chegada das primeiras doses da vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz ao Estado. Entre a população indígena aldeada, a vacinação alcançou, nesta segunda-feira, 18.066 dos 26.729 (67%). Já entre os idosos em asilos (população estimada em 2.462 pessoas) e pessoas com deficiência institucionalizadas (130 pessoas), o número de doses aplicadas já superou a meta inicialmente estimada e alcançou 180% (4.422 imunizações) e 185% (240 imunizações) do total, respectivamente. Além disso, entre os mais de 118 mil vacinados em Pernambuco, 69.816 são trabalhadores da saúde, considerando a rede pública e privada. Isto corresponde a 59% do total de doses encaminhadas, até o momento, para este público no Estado (117.638 doses). "Este número representa o esforço conjunto desempenhado por todas as equipes de saúde do Estado e dos municípios, que estão vacinando os públicos prioritários, seja em seus serviços, seja disponibilizando outras alternativas, como postos volantes ou o sistema de drive-thru para as aplicações. Esse é um grandioso trabalho de mobilização e conscientização que também está sendo necessário fazer junto à população. Ressalto que o nosso Programa Estadual de Imunização possui histórico e reconhecimento na realização, organização e coordenação de campanhas de vacina e, com essa expertise, tem auxiliado as cidades pernambucanas em suas atividades, prestado todo o apoio técnico necessário aos gestores municipais e sempre levando em consideração as especificidades de cada Região", afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo. Até o momento, Pernambuco recebeu 393 mil doses da vacina contra a Covid-19, sendo 84 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e 309,3 mil da Sinovac/Butantan. O quantitativo é suficiente para proteger 100% dos idosos e pessoas com deficiência institucionalizados, idosos a partir dos 85 anos e população indígena aldeada. Além disso, as doses contemplam 40% dos trabalhadores de saúde do Estado. A partir da disponibilidade de mais imunizantes, a SES-PE irá dar seguimento à campanha com a ampliação na população beneficiada. Comitê - A SES-PE instituiu um Comitê técnico estadual para acompanhamento da vacinação contra a Covid-19 formado por diversos setores técnicos além de outras secretarias estaduais e órgãos como o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-PE), a Sociedade Brasileira de Imunizações em Pernambuco (SBIm), a Sociedade Pernambucana de Infectologia, a UFPE e a UPE. Juntos, esses entes auxiliam o Estado na tomada de decisões e nas estratégias que serão implementadas para garantir a segurança de todo o processo e a acessibilidade de todos aqueles que fizeram parte dos grupos prioritários. A SES-PE também tem realizado reuniões periódicas com os gestores municipais, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), para pactuações e orientações relacionadas à campanha de imunização.

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Brasil deve receber até 14 milhões de vacinas de Oxford em fevereiro

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou que deve receber em meados de fevereiro entre 10 e 14 milhões doses da vacina produzida pela AstraZeneca-Oxford contra a covid-19. A pasta recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility com as informações sobre o repasse de doses. O grupo faz parte de uma aliança global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso ao imunizante. O Brasil é um dos 191 países que fazem parte da Covax Facility. Em setembro do ano passado, duas medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro garantiram os recursos para que o país participasse do consórcio. O governo federal também possui parceria direta com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas, por meio da Fundação Osvaldo Cruz, e com o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac.

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