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Autorização para vacina poderá ser dada em até 10 dias, diz Anvisa

Da Agência Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que poderá avaliar e conceder autorização emergencial de vacinas contra a covid-19 em até 10 dias para empresas que cumpram os requisitos fixados. Esta modalidade de permissão foi estabelecida pelo órgão para permitir uma análise mais rápida em condições especiais de imunização diante do cenário de pandemia. No início do mês, a Anvisa divulgou o guia de critérios e procedimentos para a aprovação de autorizações emergenciais para vacinas em caráter experimental contra a covid-19. A permissão especial poderá ser fornecida para vacinas que estejam em estudo no Brasil na chamada Fase 3, em que a eficácia e a segurança são analisadas. Nesse caso, as vacinas serão destinadas a programas de governo, não podendo ser comercializadas pelas empresas que obtiveram a permissão. Apenas as empresas que estão desenvolvendo as vacinas poderão solicitar a autorização na Anvisa. Deve ser comprovada a capacidade de fabricar ou de importar a substância. As companhias interessadas em tal alternativa deverão fazer antes uma reunião com a equipe da Anvisa, que é chamada de “pré-submissão”. Será preciso também já ter aprovado na Anvisa um dossiê de desenvolvimento clínico. Autorização por outros países Em comunicado sobre o novo prazo de até 10 dias, a Anvisa abordou também o procedimento de autorização emergencial a partir da aprovação do uso do imunizante por órgãos reguladores de outros países. O mecanismo está previsto em lei. O texto menciona a permissão da agência de saúde dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA) à vacina da Pfizer, argumentando que ainda que o processo em curso nos Estados Unidos seja semelhante, ainda seria necessário ter uma avaliação própria da agência brasileira. “Ainda assim, parte dos dados, bem como compromissos e planos de monitoramento que precisam compor o pedido de uso emergencial [em outro país a outro órgão regulador], referem-se exclusivamente a realidades nacionais e, por isso, a importância da análise da vacina a ser usada no Brasil ser realizada pela Anvisa”, diz a nota. Entre os aspectos que deverão ser considerados na avaliação que a agência - que deve ser realizada em até 10 dias - estão: » Se a vacina que será disponibilizada para a população brasileira é a mesma avaliada nos estudos clínicos; » Se a população-alvo a ser vacinada no Brasil é a mesma que será imunizada no país da autorização original; » Quais as estratégias de monitoramento da aplicação das vacinas e de eventuais efeitos adversos nos indivíduos. O comunicado da Anvisa pondera a replicação da autorização pela autoridade reguladora chinesa da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan. A nota afirma que os critérios empregados no país para a autorização “não são transparentes” e não há ''informações disponíveis” sobre eles. “Caso venha a ser autorizada a replicação automática da autorização de uso emergencial estrangeira no Brasil, sem a devida submissão de dados à Anvisa, são esperados o enfraquecimento e a retardação na condução do estudo clínico no Brasil, além de se expor a população brasileira a riscos que não serão monitorados pela empresa desenvolvedora da vacina”, informa o documento.

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Conheça mitos e verdades sobre o câncer de pele

A proximidade do verão, período que marca a alta nas temperaturas em todo o país, acende um importante alerta: a exposição prolongada ao sol sem proteção adequada pode levar a consequências importantes à saúde. Além de causar o envelhecimento precoce, o contato direto com raios nocivos aumentam em até 10x o risco de câncer de pele, o mais incidente entre os brasileiros, correspondendo a um total que ultrapassa a marca de 185 mil novos casos a cada ano - cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). E apesar de uma considerável parcela da população acreditar que sabe lidar com o sol por viver em um país tropical, campanhas de conscientização como o Dezembro Laranja são essenciais para que informações precisas sejam transmitidas e assim seja possível reduzir os índices deste tipo de câncer, evitável na maioria das situações. “Já são décadas de campanhas alertando sobre a necessidade de proteger a pele da exposição aos raios ultravioletas do sol – UVA e UVB – com filtro solar e com barreiras físicas, como roupas e chapéus, por exemplo. Mas ainda precisamos superar as barreiras da desinformação, especialmente sobre mitos em relação ao câncer, como, por exemplo, achar que apenas pessoas de pele clara têm risco aumentado de desenvolver a doença ou que o uso de protetor solar só é necessário em momentos de lazer, quando na verdade essa deveria ser parte da nossa rotina essencial diária”, diz o oncologista Bruno Ferrari, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas. E mesmo com os avanços da ciência e da medicina que garantem qualidade de vida e bem estar aos pacientes, o médico é categórico em afirmar que a melhor forma de combater o câncer de pele é a vigilância ativa para identificação de possíveis sinais de alerta e o foco na prevenção. Por isso, o Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa - realiza neste mês uma série de ativações nas redes sociais para alertar sobre a importância dos cuidados com a pele como forma efetiva de achatar os índices de ocorrência da doença. Com o mote “A melhor dica é viver bem”, a ação é direcionada à sociedade em geral, e ressalta uma importante informação: proteja sempre a pele contra os raios solares e busque aconselhamento especializado para que o diagnóstico aconteça o quanto antes. Nem todo câncer de pele é igual O oncologista Sergio Jobim Azevedo, líder do grupo de pele da Oncoclínicas, explica que existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma (o mais comum deles). Entre os sintomas do câncer de pele não-melanoma estão a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, feridas que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor. Esses sinais geralmente surgem em partes do corpo que costumam ficar mais expostas ao Sol, tais como rosto, pescoço e braços. Já os indícios do câncer de pele do tipo melanoma - cuja incidência representa apenas 3% dos casos dos tumores de pele, mas com um grau elevado de agressividade, o que eleva suas chances de letalidade - costumam se manifestar através de pintas escuras que apresentam modificações ao longo do tempo. “Esse tipo de tumor pode aparecer na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Feita pela própria pessoa ou pelo profissional de saúde, a observação regular das pintas do nosso corpo permite identificar novos sinais ou mudanças previamente não existentes. Isto deve ser levado à atenção do médico para que, havendo necessidade, sejam realizados exames mais complexos e, assim, obter o diagnóstico necessário”, reforça Sergio Azevedo. Pessoas com histórico familiar de melanoma e/ou que tenham um volume maior que 50 pintas pelo corpo também devem manter a vigilância ativa para controle dos riscos de desenvolver a doença. As alterações avaliadas como suspeitas são classificadas como “ABCDE” - Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução. “Quando descoberta em fase inicial, a indicação é que seja realizada a ressecção cirúrgica das lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor do tumor. E isso vale tanto para os casos de câncer de pele melanoma como para os não-melanoma. A cirurgia de fato é capaz de resolver a maioria dos casos, fazendo com que quaisquer outros tratamentos complementares sejam raramente necessários”, reforça Sergio Azevedo. Dependendo do subtipo, estágio e extensão da doença, o especialista conta que outras condutas de tratamentos podem ser empregadas. Em casos mais avançados e com metástase, especificamente de melanoma, a imunoterapia - uma medicação que ativa o sistema imunológico para que ele se torne capaz de combater as células malignas - tem provado ser uma alternativa com bons resultados para a qualidade de vida e bem estar dos pacientes. Outro tipo de intervenção nestes cenários avançados, para um número limitado de pacientes cujo melanoma apresenta uma mutação nos gene BRAF, é o uso de medicamentos orais que inibem a proliferação celular anormal. Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o câncer de pele, o oncologista da Oncoclínicas Sergio Azevedo comenta 12 mitos e verdades relacionados à doença: 1 – É preciso usar protetor em dias nublados. Verdade. Os raios ultravioleta, principalmente o UVA, estão presentes na mesma intensidade em dias nublados, portanto, o uso de protetor solar é imprescindível. 2 – O risco é maior no verão. Verdade. O que determina maior risco de incidência de câncer de pele é o índice ultravioleta (IUV), que mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto, maior o risco de danos à pele. Esse índice é mais alto no verão, porém pode ser alto em outras épocas do ano. 3 – Existe exposição ao sol 100% segura. Mito. É preciso evitar excessos e sempre tomar sol com moderação. E os cuidados devem ser seguidos o ano inteiro e vale intensificá-los no verão. Isso inclui evitar ao máximo se expor diretamente

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Covid-19: plano nacional de vacinação terá quatro fases

Da Agência Brasil O plano nacional de vacinação contra a covid-19 terá quatro fases. Em cada etapa serão atendidos determinados tipos de públicos, escolhidos a partir do risco da evolução para quadros graves diante da infecção, da exposição ao vírus e de aspectos epidemiológicos da manifestação da pandemia no país. A proposta preliminar foi discutida em reunião realizada com a participação do Ministério da Saúde e outras instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Butantan, o Instituto Tecnológico do Paraná e conselhos nacionais de secretários estaduais (Conass) e municipais (Conasems) de saúde. A primeira fase terá como prioridade trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais e idosos em instituições de longa permanência (como asilos), bem como povos indígenas. Na segunda fase a imunização será focada nos idosos de 60 a 74 anos. Pacientes a partir de 60 anos são considerados grupo de risco pelo risco maior da contaminação evoluir para uma morte. Na terceira fase estarão pessoas com comorbidades, condições médicas que também favorecem um agravamento do quadro a partir da covid-19. Entre as doenças crônicas incluídas neste grupo estão as cardiopatias e doenças renais crônicas. A quarta fase vai focar em professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. O conjunto destes segmentos soma 109,5 milhões de pessoas, que deverão receber, cada um, duas doses. No comunicado do Ministério sobre a reunião não há informações sobre o restante da população. O Brasil já firmou acordo para compra de 100,4 milhões de doses com o consórcio Oxford/Astrazeneca e 42,5 milhões no âmbito do grupo Covax Facility, que reúne governos e empresas de diversos países. De acordo com o ministério, o planejamento apresentado pode sofrer alterações no decorrer dos debates sobre o esforço de imunização contra a covid-19. Os representantes da pasta informaram durante a reunião que estão negociando a aquisição de mais seringas e agulhas. O órgão está providenciando a aquisição de 300 milhões de seringas no mercado nacional e 40 milhões no internacional. O Ministério da Saúde manteve reunião nas últimas semanas com outros grupos desenvolvendo vacinas, como Pfizer e Biontech (EUA e Alemanha), Instituto Gamaleya (Rússia), Baharat Biontech (covaxin). Governo estaduais firmaram parcerias próprias, como o de São Paulo com Sinovac para a Coronavac e os governos do Paraná e da Bahia com o Instituto Gamaleya para a Sputinik V, mas não houve anúncio de planos específicos. Nenhuma destas vacinas obteve ainda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Dezembro Laranja conscientiza a prevenção ao Câncer de pele

Depois do laço rosa e azul, chegou a vez do Brasil se vestir de laranja. O Dezembro Laranja vem para conscientizar a população na prevenção ao câncer de pele. “A campanha é de total importância por mostrar a população como é feito o diagnóstico e enfatizar que é fácil a prevenção e o tratamento quando descoberto em fase inicial”, afirma o cirurgião oncológico do Real Instituto de Cirurgia Oncológica, Rogério Santos. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura. “Assim como todo câncer, o quanto mais precocemente a patologia for detectada maior a chance de cura. Muitas vezes as pessoas demoram a descobrir porque a doença é assintomática em seu estágio inicial. No entanto, se não houver a prevenção, o risco do tumor invadir órgãos vitais é muito grande”, afirma Santos. A doença geralmente surge como um sinal, pinta ou mancha acastanhada ou enegrecida (apresentando alteração de cor), de diâmetro maior que seis milímetros e bordas irregulares. “Conhecer bem a pele e saber em quais locais existem sinais e manchas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade”, afirma o cirurgião. No entanto, o médico faz um alerta: “Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia pode diagnosticar a doença”, finaliza. O cirurgião ainda elenca os principais sintomas e como deve ser feita a prevenção: Fique atento aos sintomas: – Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, de cor avermelhada, castanha ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente. – Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; – Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento. Como prevenir – Evitar o sol nos horários entre as 10 e 16 horas; – Evitar câmaras de bronzeamento artificial; – Use protetor solar com Fator de Proteção Solar (FPS) no mínimo 15; – Reaplique o protetor a cada 2 ou 3 horas – até mesmo aqueles que são “à prova d’água” – Aplique o protetor solar cerca de 30 minutos antes de se expor ao sol; – Além do protetor solar, utilize bonés, chapéus, roupas compridas, óculos escuros e procure sempre lugares com sombra.

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Jones Albuquerque: "Estamos diante de um risco altíssimo de nova onda"

Diante do avanço da pandemia na Europa e dos alertas de aumento de números de casos no Brasil, o repórter Rafael Dantas conversou com o pesquisador Jones Albuquerque sobre o risco de Pernambuco viver o crescimento de uma nova onda da Covid-19. Ele, que atua no IRRD (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco) da UFRPE e no Lika (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami) da UFPE, defende um "break-down" e acerta para a taxa de reprodução do coronavírus no Estado. Em que momento da pandemia estamos atravessando em Pernambuco? Como ele é caracterizado? O mundo, como um todo, está, pelo que parece, atravessando sua 3a. grande "onda", como alguns gostam de chamar, de infecção e de óbitos por COVID-19 [Fontes: irrd.org e www.worldometers.info]. Alguns Países perceberam as 3 ondas como o Japão, outros países como a Polônia só esta última, a Europa como um todo, duas ondas. E Pernambuco? Bem, Pernambuco percebeu a 1a. e continua nelas desde então como o Brasil e os Estados Unidos, que não conseguiram conter as infecções e decidiram "conviver" com o Coronavirus. Agora, Pernambuco e o Brasil parecem seguir em ascensão síncrona da Infecção com os Países da Europa e com o mundo como um todo. . Esse aumento de casos recente é o prenúncio de uma nova onda ou é ainda a primeira que estava estabilizada num platô alto e apresentou um novo crescimento? Qual a taxa atual de contágios? Parece os dois: resquícios dos feriadões e do processo de reabertura progressiva de atividades mesmo com taxas diárias de centenas de infectados/dia e a entrada na nova onda de infecçao que atinge o mundo como um todo. Nossa taxa de contágio encontra-se acima de 1, em 1.07 (Fonte: https://www.irrd.org/covid-19/graficos-interativos/) mesmo com testagem limitada pela capacidade operacional do LACEN e Laboratórios privados. Entretanto, o Risco Epidêmico (verde- baixo, amarelo-moderado e vermelho-alto) piorou bastante desde o dia 05 de novembro que estávamos apresentando risco moderado com tendência a risco-baixo com a média acumulada dos 14 dias anteriores (Fonte: https://www.irrd.org/covid-19/diagramas-de-risco/): . Quais as principais mudanças que você aponta entre o auge da pandemia (entre abril e maio) e esse período atual? Quais os maiores aprendizados e quais as maiores ameaças comparando esses dois momentos? As principais mudanças que observa-se é que: (1) os hospitais e intensivistas fizeram um excelente trabalho e aprenderam muito rapidamente como lidar emergencialmente com COVID-19 e isso, per si, já reduz bastante a mortalidade. (2) a Secretaria de Saúde aprendeu e já sabe como ampliar leitos e instalar hospitais de campanha. (3) uma fração da população e dos estabelecimentos realmente aprendeu a se prevenir e se cuidar e isso garante um mínimo de proteção à população. Estamos nos aculturando a viver assim: sob risco. Mas nem tudo está melhor. Por exemplo, entre o auge da pandemia e agora, a mobilidade das pessoas está pior (bares, igrejas, escolas, tudo funcionando), muito alta para os padrões de infecção que estamos agora. E, comparativamente com abril, nosso o risco COVID-19 agora é bem maior que lá em abril. As principais ameaças são: (a) não sinalizamos as cidades do estado com placas de risco COVID (pontos de ônibus, feiras livres, praças, shopping centers) e a população perdeu a vigilância e está muito exausta de tudo isso e, por isso, não sabemos como irá tolerar medidas mais rígidas, se assim forem necessárias; Sinalizações feitas pelas próprias comunidades para afixarem e distribuírem entre seus moradores: . . (b) como sabemos um pouco mais sobre COVID-19, podemos nos iludir que já compreendemos a doença e estamos seguros. Mas lembremo-nos que os Países de Europa e o próprio USA também tiveram os mesmos "aprendizados" e observemos como estão agora, em colapso dos seus sistemas; (c) a maior ameaça de todas, o descrédito das pessoas na autoridades sanitárias que segue aumentando. Assim, seguir os protocolos estipulados pelo Governo de Pernambuco para a convivência econômica durante a pandemia se torna cada vez mais raro entre a população em geral, é visível. . O quão estamos preparados para lidar com uma nova onda de casos? A Secretaria de Saúde aprendeu como organizar suas atividades para absorver COVID-19 ao processo de vigilância, O Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco validou indicadores muito mais precisos que os até então utilizados pelo monitoramento epidemiológico, por exemplo, esta 3a. onda de infecção foi detectada em crescimento no estado em 15 de outubro (Fonte: https://www.irrd.org/covid-19/ricci/): Mas, mesmo assim, sendo sinalizado com antecedência e incorporando COVID-19 às práticas diárias de vigilância, não estamos preparados para combater a doença preventivamente. Continuamos adotando as mesmas práticas do plano de convivência econômica: observando os doentes graves, leitos e óbitos. O risco de se monitorar a doença assim, pelo fim dela (doentes graves, leitos ocupados e óbitos), é que já começamos perdendo vidas para doença. E quando se perceber que a "onda" está muito forte, é porque ela já estará gigante, uma vez que COVID-19 acomete 80% das pessoas levemente. . Inicialmente na Europa, na sua segunda onda, havia uma perspectiva de que o número de casos era muito alto, mas havia uma menor mortalidade. Isso se confirmou ou não? Nesse momento de reaceleração de casos em PE, a relação de novos casos x mortes tem sinalizado menor mortalidade ou não? Sim a mortalidade continua baixa, mas o volume de infectados está muito maior dessa vez, alguns países apontaram cifras de até 1000% maior que na 1a onda européia. Assim, mesmo a mortalidade de COVID-19 continuando baixa, o que preocupa é o volume de infecção. Hoje, por exemplo, recordes de óbitos/dia em vários Países novamente (Fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/) Lembremos que estamos numa PANdemia de COVID-19 e o Brasil já detém uma das piores taxas de mortes/milhão de habitantes do mundo e, Pernambuco não é diferente, infelizmente. . Diante do fato da população ter perdido o "medo" e ter cansado das medidas de proteção e associando isso à expectativa da vacina e às festividades de final de ano, podemos dizer que estamos num momento de grande risco? Esses cenários mais

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Mutações não estão aumentando velocidade de transmissão do coronavírus

(Da Agência Brasil) O novo coronavírus está sofrendo mutação à medida que se espalha pelo mundo na pandemia, mas nenhuma das mutações atualmente documentadas parece torná-lo capaz de se proliferar mais rápido, disseram cientistas ontem (25). Em um estudo, a partir de dados globais de genomas de vírus realizado com 46.723 pessoas com covid-19 em 99 países, os pesquisadores identificaram mais de 12.700 mutações no vírus SARS-CoV-2. "Felizmente, descobrimos que nenhuma dessas mutações está fazendo a covid-19 se espalhar mais rapidamente", disse Lucy van Dorp, professora do Instituto de Genética da University College de Londres e uma das líderes do estudo. "Precisamos permanecer vigilantes e continuar monitorando novas mutações, particularmente à medida que as vacinas são lançadas". Sabe-se que os vírus sofrem mutações o tempo todo e alguns - como os da gripe - mudam com mais frequência do que outros. A maioria das mutações é neutra, mas algumas podem ser vantajosas ou prejudiciais aos vírus e outras podem reduzir a eficácia das vacinas. Quando os vírus mudam assim, as vacinas devem ser adaptadas regularmente para garantir que estão atingindo o alvo certo. Com o vírus SARS-CoV-2, as primeiras imunizações a mostrarem eficácia poderiam obter aprovação regulatória e começar a ser usadas antes do fim deste ano. Entre mais de 12.706 mutações identificadas, cerca de 398 parecem ter ocorrido repetidamente e de forma independente, disseram os pesquisadores no estudo, publicado no periódico acadêmico Nature Communications. Entre as 398 mutações, os cientistas se concentraram em 185, que eles descobriram ocorrer pelo menos três vezes de forma independente durante a pandemia. Os pesquisadores não encontraram evidências de que alguma das mutações comuns esteja aumentando a transmissibilidade do vírus. Em vez disso, eles disseram que as mutações mais comuns são neutras para o novo coronavírus.

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Consumo de alimentos ultraprocessados cresce na pandemia

Os consumidores brasileiros, com idade entre 45 e 55 anos, consumiram mais alimentos ultraprocessados durante a pandemia. É o que mostra um levantamento feito pelo Datafolha a pedido do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC). Em 2019, os produtos ultraprocessados consumidos por pessoas nesta idade era de 9% e em junho de 2020 subiu 16%. A médica endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato, explica que estudos bem recentes associaram o consumo de alimentos ultraprocessados com o aumento da obesidade, com a diminuição dos mecanismos de saciedade e a prejuízos à saúde de forma geral. “A diminuição dos produtos ultraprocessados na dieta tem o potencial de reduzir a incidência da obesidade. Não é uma associação claramente causal, mas pode estar relacionado apenas com o fato de consumir ultraprocessados, independentemente das calorias”, explica Dra. Lorena. O estudo foi realizado em todo Brasil e público pesquisado com idades entre 18 e 55 anos. O Datafolha apontou os salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados os produtos campeões de consumo, subindo de 30% para 35%, em comparação ao ano passado. Em seguida, ocupando o segundo lugar no ranking, vêm margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados, com alta de 50% no consumo.

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Pernambuco confirma 25 óbitos por Covid-19 e mais 781 novos casos

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta terça-feira (24/11), 781 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 58 (7,5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 723 (92,5%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 176.939 casos confirmados da doença, sendo 27.815 graves e 149.124 leves. Também foram confirmados 25 óbitos, ocorridos entre os dias 07/11 e 22/11. Com isso, o Estado totaliza 8.951 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Dores nas costas acometem mais de 40% dos brasileiros

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mais de 40% dos entrevistados sentiram dores nas costas durante a quarentena. Em relação aos que já apresentavam o problema de forma crônica, 50% relataram aumento da dor. O que piora o cenário é a diminuição da atividade física. Antes da pandemia, 30% dos entrevistados praticavam atividades físicas pelo tempo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante a pandemia, o percentual caiu para 13%. Além disso, jovens entre 18 a 29 anos, aumentaram o tempo médio do uso de computadores ou tablets em quase três horas, comparado ao período anterior à pandemia. “Diante do momento em que estamos vivendo, as pessoas têm passado mais tempo deitadas ou sentadas e, com isso, aumenta o nível de sedentarismo e, consequentemente, os encurtamentos musculares e ganho de peso, que podem levar a complicações futuramente”, afirma Priscila Neves, fisioterapeuta supervisora da equipe multidisciplinar da Lar e saúde, uma das maiores prestadoras de serviço de home care do Brasil. “Antes da pandemia era exigido um certo deslocamento para sair de casa, subir uma escada e, mesmo que fosse mínimo, já fazia a diferença”, pondera. Desta forma, de acordo com a especialista, é necessário que, ao menos, sejam feitos alongamentos diariamente. Assim, além de atuar contra o sedentarismo, os exercícios também melhoram a circulação sanguínea, previnem lesões de coluna e outros problemas posturais e auxiliam na sensação de bem-estar. “Isso ajuda a criar uma rotina e, mesmo que pareça pouco, faz diferença a longo prazo”. Prazer e bem-estar Além do aspecto físico, a prática de exercícios também tem relação com a saúde mental, qualidade do sono e humor. Quando o corpo se movimenta, há a liberação da endorfina, responsável pela sensação de bem-estar. Assim, os exercícios também são excelentes aliados contra a ansiedade. “Devido ao isolamento, preocupações financeiras e com a saúde, as pessoas estão tendo sobrecarga emocional. Então o momento do alongamento ou da caminhada, pode ser uma forma de descontração e relaxamento para aliviar a tensão. Por isso, durante o alongamento é importante que a pessoa pare e se concentre no exercício, na atividade e no bem-estar dela”, afirma Neves. Confira alguns exercícios: Alívio da tensão cervical Para quem está trabalhando muito tempo sentado em frente ao computador, esse é o exercício ideal, já que alivia toda a tensão cervical causada pela postura incorreta. A atividade consiste em rotacionar os ombros para trás, realizando o movimento em três séries com dez repetições cada. Em seguida, faça a sequência com a rotação para frente. Ainda que deva ser feito preferencialmente em pé, esse exercício pode ser feito sentado. Assim que posicionado, coloque a mão na cabeça e faça um movimento em direção ao ombro. Faça o alongamento em três repetições de 30 segundos para cada lado. Alívio da tensão lombar Em pé, com as pernas afastadas na largura do ombro, eleve os braços e faça uma leve rotação da coluna para o lado direito e, em seguida, para a esquerda. Para ambos os lados, o movimento pode ser feito com três repetições com duração de 30 segundos cada. Além de aliviar a tensão lombar, o exercício também alonga os membros superiores. Também para o alívio da tensão lombar, para esse exercício, deve-se colocar na posição de quatro apoios e levantar o centro da coluna, fazendo uma curvatura nas costas e, em seguida, voltando para a posição inicial. O movimento pode ser repetido três vezes. Membros inferiores Em pé, com as pernas posicionadas na largura do quadril, faça a flexão do tronco, com o movimento de tentar encostar a ponta dos dedos nos pés. O movimento atua na mobilização da coluna e no alongamento dos músculos posteriores da perna. Vale lembrar que é importante não “forçar” seu corpo, indo além do seu limite. Posição horizontal Deitado em uma superfície reta, com os braços abertos e os joelhos dobrados, gire o tronco para um lado e a cabeça para o outro e, em seguida, inverta as posições. Para ambos os lados, o exercício pode ser feito com três repetições de dez vezes cada uma. Tratamento em casa de forma personalizada Ainda que sejam essenciais, Neves reforça a importância de não “forçar” o corpo além do limite individual. “Certamente os benefícios do alongamento diário são diversos. Por outro lado, caso a pessoa vá além do seu limite, pode causar lesões. Por isso, em caso de dúvidas ou de fortes dores musculares, é importante procurar um especialista”. Para quem preferir um atendimento individualizado e com mais comodidade, pode optar pelo atendimento domiciliar. “Para todas as situações, sejam condições mais graves ou mesmo para prevenção, o acompanhamento pode ser feito na casa do paciente”.

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Queixas de pais crescem sobre dificuldade alimentar

A dificuldade alimentar na infância é uma das mais maiores e recentes queixas dos pais e responsáveis pelas crianças. O tema será abordado na terceira edição do Congresso Internacional de Nutrição (COINNUT), que tradicionalmente acontece no Centro de Convenções de Pernambuco e que neste ano será transmitido 100% pela internet. Responsável pela temática, a nutricionista materno-infantil, Luciana Nunes, irá compartilhar evidências científicas e dados de um trabalho realizado na Universidade Federal de Pernambuco e perfil do público infantil com dificuldade de se alimentar. De acordo com Luciana, a seletividade alimentar é caracterizada por recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento. “É um comportamento típico da infância, mas, quando não é tratada, pode permanecer e permanecer até a adolescência, levando a consequências duradouras, como em aspectos de saúde e psicossociais”, destacou a especialista em Saúde da Comunicação Humana. Luciana Nunes Voltado também para nutricionistas, médicos, educadores físicos, estudantes, comerciantes e consultores, o COINNUT acontece entre os dias 19 a 22 de novembro e reunirá profissionais do Brasil e do exterior para debater sobre alimentação.

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