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Neste ano, cerca de 65 mil homens brasileiros serão diagnosticados com câncer de próstata

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre brasileiros, com estimativa de 65 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022. Homens com mais de 50 anos devem se consultar com o urologista mesmo sem sintomas aparentes, pois é nesta faixa etária que costumam surgir o câncer de próstata e doenças relacionadas ao trato urinário inferior. Caso algum parente próximo tenha sido diagnosticado, o rastreio deve começar a partir dos 45 anos. O urologista Dimas Antunes explica que fatores de risco não determinam uma doença, mas servem como indicador de maior vulnerabilidade. Existem algumas condições que aumentam a chance de um homem ter câncer de próstata: idade - cerca de 60% dos cânceres de próstata surgem em homens acima dos 60 anos; histórico familiar - se o avô, pai ou irmão foram diagnosticados com a doença, os riscos são maiores; raça - homens negros sofrem maior incidência desse tipo de câncer; e obesidade - estudos indicam que obesos têm maior propensão ao câncer de próstata e, nesses casos, surgem mais agressivos. “O diagnóstico é confirmado com uma biópsia, porém, é preciso antes realizar o toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. O PSA é um exame complementar, auxiliando na investigação da doença”, esclarece o médico. Ele também enfatiza que cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Dificuldade para iniciar a micção, maior frequência urinária, pouco fluxo urinário, urgência para urinar e sensação de esvaziamento incompleto, além de sangue na urina, são alguns sintomas que servem de alerta. “Estar em dia com os exames é essencial, mas investir em práticas saudáveis, como alimentação balanceada, praticar atividades físicas, não exagerar no consumo de bebida alcoólica e ficar longe do cigarro, são medidas preventivas que podem ajudar a diminuir o risco do câncer”, pontua, concluindo que quando diagnosticado precocemente as chances de cura são de 90%. SERVIÇO: Hospital dos Servidores do Estado Clínica Dimas Antunes Rua Feliciano Gomes, 195 – Derby (81) 3221.8448 CURAR Rua das Fronteiras, 63 – Boa Vista (81) 3423.5500 | 3039.6655 | 98690.7775 | 98211.6655 *O urologista também está realizando teleatendimento através dos contatos acima

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PRORROGAÇÃO: Campanha contra a poliomielite segue até 13/11

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) decidiu prorrogar até o dia 13 de novembro a campanha de vacinação contra a poliomielite, que busca ofertar uma dose extra contra a doença para todas as crianças entre 1 e menores de 5 anos que estão com o esquema básico da pólio em dia. Até a manhã de ontem (30/10), 368.389 meninos e meninas já estão protegidos, totalizando 67,06%. Contudo, ainda faltam 180.980 para chegar à população total nessa faixa etária, de mais de 549 mil. A SES ainda destaca a necessidade de aproveitar esse período para estimular a atualização da caderneta de vacinação dos menores de 15 anos. "Ainda estamos muito abaixo da meta mínima de 95% e, por este motivo, mesmo não tendo sinalização do Ministério da Saúde, vamos prorrogar a campanha de vacinação por mais 15 dias. É também mais uma oportunidade para que os jovens menores de 15 anos procurem os postos de saúde para atualizarem o cartão de vacina com as doses de outras que estejam em atraso. Este público conta com um calendário vacinal específico que deve ser seguido, pois o ato da vacinação proporciona saúde e qualidade de vida, evitando adoecimentos e até mesmo óbitos", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo. No primeiro ano de vida, a criança deve receber três doses contra a poliomielite, com reforço aos 15 meses e 4 anos, além dos momentos de campanha, como a atual, evitando sequelas irreversíveis provocadas pelo vírus, como a paralisia de membros inferiores, crescimento diferente das pernas e até mesmo paralisia dos músculos da fala e da deglutição. ATUALIZAÇÃO DE CADERNETA - Diferente da dose indiscriminada contra a poliomielite para os meninos e meninas entre 1 e menores de 5 anos, para os demais imunizantes devem ser aplicadas apenas as doses em atraso nos menores de 15 anos. Os profissionais de saúde e pais e responsáveis também precisam ficar atentos para atualizar as vacinas desse público. Para as crianças abaixo de 7 anos, as unidades de saúde estão disponibilizando os seguintes imunizantes: BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite, rotavírus, pneumocócica 10, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral, varicela, hepatite A e DTP. A partir dos 7 anos, até os menores de 15, podem ser feitas as doses da hepatite B, febre amarela, meningocócica ACWY e HPV.

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Fernando de Noronha adota o uso do aplicativo Dycovid para turistas

O Aplicativo Dycovid, desenvolvido em parceria entre o MPLabs, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Porto Digital e Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, tem como finalidade identificar, de forma anônima, o fluxo de transmissão do Coronavírus e notificar os usuários que tiverem contato com indivíduos que tiveram casos confirmados. O aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente através play.google.com/dycovid, está sendo adotado pela Administração de Fernando de Noronha como condicionante da reabertura do turismo de brasileiros e estrangeiros, visando à prevenção e à atuação na rápida identificação e controle de propagação do novo coronavírus em um dos principais pontos turísticos brasileiros. Conforme publicizado, para quem deseja visitar o Arquipélago de Fernando de Noronha, a Administração publicou nas contas oficiais das redes sociais que “nesse momento, é preciso baixar o aplicativo Dycovid (...). Através dele será possível controlar a circulação do vírus na Ilha. Vamos seguir trabalhando para proteger a vida de todos”. Para o secretário de Tecnologia & Inovação do MPPE, promotor de Justiça Antônio Rolemberg, o uso da aplicação Dycovid, como um regramento para a volta dos turistas no Arquipélago, “é um reconhecimento natural da importância dele para o mapeamento dos contatos e contenção da propagação do vírus. Uma solução pernambucana, oriunda de um ciclo de inovação do MPPE em parceria com a SES e o Porto Digital”. Destacou ainda que o app Dycovid “é a única solução não oriunda da Google ou da Apple que tem a averiguação de contatos através do bluetooth. A única que foi liberada pela Apple foi o Dycovid de Pernambuco. Isso reforça a importância que o MPPE, em escala internacional, tem no que tange à inovação no Brasil”. "Fomos convocados para enfrentar a pandemia, e junto com a SES, através do MPLabs, construímos uma ferramenta única e colocamos à disposição dos pernambucanos. O Governo do Estado também apoiou e acreditou em nossa iniciativa de Tecnologia para enfrentamento da crise que ali se iniciava”, reforçou o trabalho em equipe das instituições para apresentar soluções diante de um desafio de calamidade pública, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros. Dycovid - Dynamic Contact Tracing é uma solução que realiza contact tracing de forma digital e anônima a partir de um aplicativo instalado no celular dos cidadãos. Ele permite identificar o fluxo de contaminação do Covid-19, mapeando de forma automatizada como o vírus está passando de pessoa para pessoa. Os principais benefícios são: interromper a transmissão contínua e reduzir a propagação de uma infecção; alertar os contatos sobre a possibilidade de infecção e oferecer aconselhamento preventivo ou cuidados profiláticos; oferecer diagnóstico, aconselhamento e tratamento a indivíduos já infectados; e aprender sobre a epidemiologia de uma doença em uma população específica. “Dycovid foi a primeira aplicação de Contact Tracing do ocidente, que utilizou o mapeamento de contatos durante a pandemia”, ressaltou o secretário de Tecnologia e Inovação do MPPE. Os dados coletados do Dycovid alimentam o Ranking de Isolamento Social, que vem sendo disponibilizado pelo MPPE. Acesse: Painel de Isolamento

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Taxa de ocupação dos leitos para Covid-19 está abaixo de 60% em PE

Do Governo de Pernambuco Pernambuco inicia mais uma semana com a ocupação média de leitos voltados para a Covid-19 abaixo dos 60%, patamar que permanece estável desde o período de pico na pandemia, entre metade de maio e início de junho, quando o Estado registrou ocupação média máxima de 93%. Nesta segunda-feira (26.10), das 790 vagas de terapia intensiva abertas para casos mais graves, 72% estão ocupadas. A maior ocupação de UTI registrada no Estado foi de 99%, nos últimos dias de abril, quando o Estado contava com 312 vagas de terapia intensiva. Já em relação aos leitos de enfermaria, voltados para casos moderados e leves, dos 933 leitos disponíveis atualmente, menos da metade (45%) está ocupado. Apesar disso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) alerta que Pernambuco permanece com transmissão comunitária do vírus e que a população precisa continuar com os cuidados necessários para evitar a transmissão pela doença. Para trazer uma noção da atual situação dos serviços de saúde estaduais, na capital pernambucana, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) está com 60% dos leitos de UTI ocupados, enquanto apenas 20% dos leitos de enfermaria estão preenchidos. O Hospital de Referência Unidade Boa Viagem Covid-19, antigo Alfa, está com 74% de ocupação dos leitos de UTI e 80% dos leitos de enfermaria ocupados. Já o Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana, tem ocupação de 75% das vagas de terapia intensiva e 80% dos leitos de enfermaria. Em Caruaru, no Agreste do Estado, o Hospital Mestre Vitalino (HMV) está com ocupação de UTI em 70%, enquanto os leitos de enfermaria têm ocupação de 60%. No Real Hospital Português (RHP), um dos serviços privados considerado referência no tratamento da Covid-19 e que tem contratualização com o Governo de Pernambuco, dos 40 leitos disponíveis para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), 28 estão ocupados. “O Governo de Pernambuco, por determinação do governador Paulo Câmara, continua monitorando, diariamente, os indicadores da Covid-19 e vamos permanecer com o máximo de transparência para levar a informação real e verdadeira para a população. Precisamos reforçar que os próximos passos dependem da atitude de cada um de nós, porque o vírus continua circulando. Por isso, para não termos mais mortes e uma volta da ocupação hospitalar, cada um precisa fazer sua parte, usando máscara, lavando as mãos com frequência e praticando o distanciamento social, evitando aglomerações”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo. Atualmente, a rede pública de saúde conta com 1.723 leitos voltados exclusivamente para pacientes confirmados ou suspeitos da Covid-19, sendo 790 de UTI. No pico da pandemia, Pernambuco chegou a contar com 2.088 vagas abertas pelo Governo do Estado destinadas ao enfrentamento do novo coronavírus. Nos últimos dois meses, com a queda continuada dos casos da doença, a rede pública de saúde passou por uma readequação e 365 leitos foram desmobilizados, sendo 113 de UTI. Ainda assim, a média de ocupação permanece abaixo de 60%. "Com relação aos dados da rede hospitalar, mesmo com a desmobilização dos leitos dedicados para a Covid-19, realizada ao longo dos últimos meses, as taxas de ocupação continuam estáveis e em níveis considerados baixos", ressalta André Longo. UPAE GOIANA - Após cerca de 6 meses de funcionamento, e com a queda permanente dos casos da Covid-19 na região, o Hospital de Referência à Covid-19 – Unidade Goiana, que funcionava na Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) do município, na Zona da Mata Norte, encerrou suas atividades de caráter hospitalar nesta segunda-feira (26/10). A Secretaria Estadual de Saúde já está realizando os trâmites para selecionar a organização social que irá gerir o equipamento dentro do seu perfil original, com consultas ambulatoriais especializadas e a oferta de exames, beneficiando a assistência às doenças crônicas dos munícipes das dez cidades que compõem a XII Gerência Regional de Saúde (Geres). A UPAE de Goiana foi construída e equipada pelo Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA). Com a desmobilização dos leitos hospitalares, feita após criteriosa análise epidemiológica do cenário atual da Covid-19, parte dos equipamentos, que não será usada no serviço ambulatorial, será realocada para a outra unidade de saúde que continuará prestando assistência aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus na Região - o Hospital Belarmino Correia, em Goiana, que continua como referência para os pacientes da Mata Norte, acolhendo os casos de urgência e, quando necessário, encaminhando para outras unidades, por meio da Central de Regulação do Estado. ATENDIMENTO AMBULATORIAL - As UPAEs foram criadas com o intuito de ofertar consultas ambulatoriais especializadas e exames em um mesmo espaço, dando apoio à Atenção Primária dos municípios. Atualmente, já há 11 UPAEs em funcionamento, em todas as regiões do Estado. Toda a oferta de serviços é pactuada com os municípios beneficiados, promovendo a integração da rede estadual com a Estratégia de Saúde da Família em âmbito regional. Para ser consultado com um especialista, o usuário precisa ser, primeiramente, atendido e referenciado pela Atenção Primária do município (posto de saúde ou unidade de Saúde da Família). Quando identificada a necessidade da consulta, a unidade de saúde ou a secretaria de Saúde do município faz o encaminhamento para a UPAE. Após a consulta e a realização dos exames, o paciente, já munido do seu plano de tratamento, volta para continuar o acompanhamento de rotina na Atenção Primária (postos de saúde, Estratégias de Saúde da Família).

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Nordeste pode ter segunda onda de Covid-19 nos próximos meses

A flexibilização das medidas de isolamento social e as eleições para renovação de Prefeituras e Câmaras municipais marcadas para novembro podem precipitar uma segunda onda de Covid-19 na região nos próximos meses. O fenômeno que já preocupa países da Europa como França, Espanha, Itália e Reino Unido pode ter uma influência no recrudescimento da pandemia no Nordeste em função do fluxo de turistas europeus que costumam vir para as praias nordestinas nas festas de fim de ano. “Há um risco real de que nos próximos meses tenhamos um fluxo de portadores do Sar-cov-2, até de cepas diferentes das que aqui prevalecem”, alerta Miguel Nicolelis, neurocientista e um dos coordenadores do Comitê Científico do Nordeste. Por essa razão, o Comitê Científico, no Boletim 12, publicado nesta sexta-feira, 23, recomenda a implantação, em todos os aeroportos, de estandes sanitários com equipes de saúde munidas de folhetos informativos, equipamentos de aferição de temperatura e kits de testagem rápida de passageiros provenientes do exterior. Além disso, orienta a adoção de quarentena de 14 dias para os turistas que não apresentarem atestados que comprovem a ausência de infecção pelo Sars-cov-2. “Já passamos por essa situação de ver os acontecimentos primeiro na Europa e depois se reproduzindo aqui. Temos uma oportunidade, desta vez, de não deixar isso se repetir”, reforça Nicolelis. O Boletim 12 mostra através de previsões matemáticas e dados das Secretarias de Saúde que a pandemia atingiu seu pico em todos os Estados do Nordeste. “Isso fez com que, em vários locais, as medidas de isolamento social fossem diminuídas além do necessário, resultando em alta probabilidade de uma possível segunda onda”, constata Sergio Rezende, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e, também, coordenador do Comitê Científico do Nordeste. Rezende frisa a “premência de se adotarem as medidas sugeridas pelo Comitê porque uma nova onda de Covid-19, obviamente, poderá trazer sérias consequências econômicas, sanitárias e sociais, complicando ainda mais o cenário delicado que já vimos enfrentando neste ano”. A campanha eleitoral que tem gerado aglomerações em todos os municípios pode contribuir para o aumento da reprodução do vírus. Em geral, as campanhas criam eventos “onde pessoas desprezam todas as normas sanitárias indicadas pela Organização Mundial de Saúde”, diz o boletim. Invariavelmente, nas aglomerações o risco desse tipo de contaminação aumenta consideravelmente, gerando a expectativa de que, no período pós-eleição, possa ocorrer uma segunda onda da epidemia. “Infelizmente, a maioria dos candidatos coloca sua eleição como prioridade, desconsiderando a vida de seus eleitores e as suas próprias”, criticam os cientistas. Com a redução dos números foi possível iniciar o relaxamento das normas de isolamento social. Esse processo deve se dar com cautela, como têm alertado os boletins anteriores do Comitê Científico. Com as reaberturas, redobram os cuidados individuais e coletivos com higiene, uso de máscaras e distanciamento para a prevenção à Covid-19. Há pessoas que acreditam que o uso de máscara é segurança total contra a transmissão do vírus. A máscara é uma barreira importante para evitar a transmissão virótica. Entretanto, o distanciamento entre pessoas é fundamental. Nas aglomerações as pessoas retiram as máscaras com muita frequência, o que potencializa o risco. “Um estudo publicado na revista Science indicou que o vírus pode permanecer no ar por algumas horas, ou seja, tirar a máscara em aglomerações é um grande risco”, alertam os cientistas. A íntegra do Boletim, que traz ainda o detalhamento dos números e tendências de casos, óbitos e hospitalizações e R(t) de cada Estado, está disponível no site: www.comitecientifico-ne.com.br/. Comitê Científico do Nordeste Coordenação: Miguel Nicolelis e Sergio Rezende. Membros: Adélia Carvalho de Melo Pinheiro (BA); José Noronha (PI); Luiz Cláudio Arraes de Alencar (PE); Sinval Brandão Filho (PE); Marco Aurélio Góes (SE); Marcos Pacheco (MA); Maurício Barreto (BA); Priscilla Karen de Oliveira Sá (PB); Roberto Badaró (BA); e Fábio Guedes Gomes (AL).

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Live discute importância da atividade física no tratamento do Câncer de Mama

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a atividade física promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo e ajuda a manter o peso corporal adequado. Com isso, previne alguns tipos de câncer, incluindo o de mama. Para esclarecer as principais dúvidas, mitos e verdades sobre a importância da atividade física no tratamento e prevenção ao câncer de mama, o Grupo Oncolínicas realiza, nesta sexta-feira (23), uma live com os oncologistas do Grupo Oncoclínicas, Bruno Braga Azevedo, do Paraná, e Mariane Teodoro, de Pernambuco, batem um papo com o educador físico doutorando em educação física, Pedro Neves, e o ultramaratonista curitibano, Raphael Bonatto. #Serviço: A transmissão é gratuita e acontece a partir das 17h via Webinar, no site do Grupo Oncoclínicas, pelo link: https://bit.ly/2GGXeik.

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Experimento realizado no Sirius busca fármaco para Covid-19

Maria Fernanda Ziegler* | Agência FAPESP – Por meio de um potente feixe de luz síncrotron foi possível determinar, em três dias, a estrutura de mais de 200 cristais de duas proteínas do novo coronavírus (SARS-CoV-2). A investigação realizada por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São de Paulo (IF-USP), tem importância não só pela temática – essencial para o desenvolvimento de um possível fármaco contra a COVID-19 –, mas também pelo seu caráter de ineditismo. O experimento, realizado por Aline Nakamura e André Godoy, inaugurou a primeira estação de pesquisa do Sirius – o acelerador de partículas que está sendo finalizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), a mais complexa infraestrutura científica do país. “Tivemos a oportunidade de ser os primeiros a experimentar a linha Manacá, de cristalografia de proteínas, o que deu uma agilidade enorme para o nosso estudo. Com a pandemia as fontes de luz síncrotron existentes no mundo pararam, mantendo apenas os experimentos relacionados à COVID-19. No Sirius, não foi diferente. A despeito de ainda estar em fase de comissionamento, também se abriu a possibilidade de utilizá-lo pela primeira vez com estudo relacionado ao novo coronavírus”, diz Glaucius Oliva , coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar) e que lidera a pesquisa sobre a descoberta de fármacos antivirais para COVID-19. O CIBFar é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP). Além da parceria do CNPEM, o projeto que busca novos fármacos para COVID-19, apoiado pela FAPESP, reúne também pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), dos Institutos de Química de São Carlos (IQSC-USP), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “O que conseguíamos fazer em horas no antigo acelerador de elétrons do CNPEM, agora fazemos em minutos”, celebra Godoy, pesquisador com dez anos de experiência em análises realizadas em outras fontes de luz síncrotrons espalhadas pelo mundo. O experimento de estreia durou três dias, mas a expectativa é que, no futuro, a análise no Sirius se torne ainda mais eficiente. “Como ele ainda está em comissionamento, não está com toda a sua potência. Já tem raios X saindo da janela, atingindo os cristais congelados em temperaturas criogênicas, e também um detector para medir a difração da luz síncrotron pelos cristais, e com isso obter a estrutura das proteínas que os constituem”, explica Oliva. No entanto, de acordo com o pesquisador, faltam ainda os braços robóticos necessários para posicionar os cristais, por exemplo. “Por isso, para mudar os cristais analisados era preciso fazê-lo manualmente. Durante o período de comissionamento de todo o anel síncrotron, também é inviável usar a potência máxima. Mesmo assim, foi muito eficiente e os testes foram muito valiosos”, diz Oliva, que também foi o primeiro pesquisador a testar o UVX, fonte de luz síncrotron de segunda geração projetada e construída por brasileiros na década de 1990 e que foi agora substituída pelo Sirius. O acelerador de elétrons de quarta geração gera um tipo de luz capaz de revelar a estrutura atômica (organização dos átomos) de materiais orgânicos e inorgânicos. Oliva explica que o equipamento possui tecnologias avançadas de construção de ímãs e sistemas modernos para obtenção de vácuo de alta qualidade, bem como sistemas de controle dos feixes de elétrons que permitem que as partículas subatômicas cheguem a velocidades próximas da luz e, assim, emitir luz síncrotron ao terem suas trajetórias alteradas. Quebra-cabeça Para entender a necessidade de determinar a estrutura de pequenos cristais de proteína para assim descobrir um fármaco contra o novo coronavírus pode-se imaginar a montagem de um quebra-cabeça em que o cenário que está sendo montado são as proteínas (os alvos dentro do vírus) e as peças que devem ser encaixadas especificamente em cada posição são os compostos químicos. Se a substância química se encaixa perfeitamente na proteína-alvo, é possível bloquear a ação desta proteína e, assim, impedir a entrada ou a replicação do vírus dentro das células humanas. Dessa forma, os pesquisadores buscaram, por meio da luz síncrotron, identificar a posição dos milhares de átomos que constituem duas proteínas do coronavírus e, assim, sua estrutura. Entre as duas proteínas estudadas, uma é a protease chamada “principal” (M-pro, proteína estrutural número 5,nsp5) responsável por “cortar” a longa cadeia proteica sintetizada dentro da célula invadida a partir da informação contida no genoma viral, o que as torna ativas e funcionais para a replicação do vírus dentro das células humanas. A outra proteína estudada é uma enzima (nsp15) que “corta” o RNA do vírus, e cuja função dentro da célula humana ainda é alvo de estudos. “Proteínas têm uma superfície toda rebuscada, composta pela forma como seus átomos estão organizados, e que têm nas suas reentrâncias os sítios onde sua função catalítica é executada, seja no vírus, seja na célula infectada. A nossa missão neste estudo é, além de achar a estrutura dessas duas proteínas, também encontrar moléculas, compostos ou substâncias candidatas a fármacos que se encaixem perfeitamente nesses sítios e assim possam bloquear a ação do vírus”, diz. Muito mais assertiva que procurar um fármaco ao acaso, ou testar substância por substância em cultura celular, a equipe de pesquisadores utilizou uma estratégia chamada de Fragment Screening. Nela, centenas de moléculas muito pequenas, que são fragmentos de fármacos já conhecidos e de uso comum, são colocadas em contato com os cristais das proteínas-alvo. O objetivo é verificar onde e se elas podem se ligar. “A partir desses experimentos, moléculas maiores e mais complexas podem ser sintetizadas para conectar os fragmentos previamente identificados, aí sim, os verdadeiros candidatos a fármacos antivirais”, diz Oliva. Depois da etapa de cristalografia das proteínas e da triagem de substâncias, caso identifiquem potenciais candidatos os pesquisadores terão que testar os fármacos em cultura celular, modelo animal e em humanos, seguindo todas as etapas necessárias para o desenvolvimento de um fármaco, até

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Consumo de orgânicos aumenta na pandemia

A Organis, entidade de promoção dos orgânicos, fez uma enquete sobre o consumo de orgânicos na pandemia e constatou que aumentou em 44,5% o consumo de orgânicos nesses sete meses de restrições sociais para conter a pandemia da Covid-19. Mais da metade dos 456 entrevistados estão mais preocupados com a qualidade da alimentação (62,1%) com aumento na frequência de consumo: 46,6% afirmam consumir orgânicos todos os dias e 34,3% duas vezes por semana. Os produtos in natura representam 38,6% da preferência, mas é expressivo o percentual de pessoas que consomem também natural e industrializados – 50,9%. Na enquete, em repostas múltiplas, percebe-se que o consumidor de orgânicos compra onde tem oferta física e digital: 50,9% compram em supermercados, 46,5% em feiras, 34,6% em lojas especializadas e 19,1% nos onlines. “Foram só sete perguntas, nos canais de contato da Organis (pop-up, instagram, email). São pessoas que já têm orgânico no radar. Interessante destacar que o consumo aumentou, o consumidor permanece preferindo FLV, mas já aderiu ao industrializado e os ecommerces aparecem nos canais de venda, quase 20%. Assim como nas feiras de orgânicas, os ‘on lines’ vendem muito produtos de mercearia e de marcas, sendo uma opção completa para o consumidor. Outro ponto importante é que o aumento de preços foi sentido por mais da metade dos entrevistados (56,6%), mas não inibiu o consumo. Quando perguntamos se agricultura orgânica pode ajudar a prevenir nova pandemia, 81,8% afirmam que sim. Orgânico está relacionado com saúde”, explica Clauber Cobi Cruz, diretor da Organis. Para ajudar consumidores, produtores e serviços do setor, a entidade lança o onde.organic, um ambiente virtual onde todos se acham. Uma ferramenta de negócios e um mapeamento da produção orgânica, com georreferenciamento e filtro de produtos que ajudará toda cadeia de orgânicos: produtor encontra insumos e serviços, a indústria e o varejo acharão fornecedores, os consumidores vão encontrar onde tem produtos. “O serviço é por adesão. Por R$ 29,00 por mês, o interessado em achar e ser achado, vai ter um ambiente digital moderno e convergente aos interesses do setor. onde.organic é dividido em seis categorias: Raiz Orgânica (campo), Produtos (indústria), Lojas (mercados e restaurantes), Serviços (consultoria e certificação), Receba em Casa (delivery e on line) e Insumos (aprovados pela agricultura orgânica). Queremos em um ano ter mais de 2.000 inscritos”, explica Clauber Cobi Cruz.

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Claridade e mormaço são fatores do aparecimento de manchas na pele

Em um país tropical como o Brasil, em que o sol brilha o ano todo e o verão é quente de verdade, é muito comum que as mulheres apresentem o quadro de melasma, que são manchas encontradas, especialmente, no rosto e nos braços. Famosas como Ana Hickmann, Ivete Sangalo e Cleo já falaram publicamente sobre o problema, que incomoda muita gente. De acordo com o médico dermatologista Sérgio Paulo, que também é professor da Faculdade de Ciências Médicas da UPE, o melasma é uma doença crônica, e que, até o momento, não tem cura. Para ele, o objetivo de quem tem as manchas deve ser o controle da condição. “A simples claridade e o mormaço podem provocar o melasma. A claridade está relacionada aos raios ultravioletas A, que são mais agressivos e acabam penetrando intensamente na pele causando envelhecimento do tecido e manchas”, explica. Em muitos casos, o melasma é uma condição que está relacionada ao uso de pílulas anticoncepcionais femininas, à gravidez e, principalmente, à exposição solar. O fator desencadeante é a exposição à luz ultravioleta e, até mesmo, à luz visível. Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética também influencia no surgimento desta condição. Os tratamentos estão cada vez mais eficazes e menos agressivos. De acordo com Dr. Sérgio, existem filtros solares específicos que atuam para tratar a doença. “Os filtros bons devem ter uma ampla proteção contra os raios ultravioletas A. São aqueles com Mexoryl ou com Tinosorb M e S. O ideal é que os pacientes passem o filtro a cada duas horas na pele”, enfatiza.

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Retinoblastoma tem 100% de chances de cura se detectado precocemente nas crianças

Em homenagem ao mês das crianças, o Instituto de Olhos do Recife (IOR) orienta sobre consultas e exames oftalmológicos indispensáveis para diagnosticar precocemente o câncer ocular infantil. Nessa etapa da vida, o retinoblastoma, tumor maligno que se origina nas células da retina, é o câncer intraocular mais comum. “Dentre as crianças com a doença, 75% desenvolvem o problema nos primeiros três anos de vida. Por isso, é essencial consultar o oftalmologista com regularidade para detectá-lo o mais cedo possível, aumentando assim a chance de cura e minimizando os danos à visão”, orienta a doutora Priscila Andrade, especialista em oftalmopediatria do IOR. Em 10% dos casos, o retinoblastoma é hereditário. “Um bebê de pais que tiveram a doença tem 50% de chance de desenvolvê-la em um ou em ambos os olhos”, explica a médica. Apesar de o histórico familiar ser importante, 90% dos casos de retinoblastoma são esporádicos, não hereditários. Esse tipo de retinoblastoma geralmente surge em crianças acima de um ano de vida. Embora seja o câncer ocular infantil mais comum, ele ainda é raro e corresponde até 4% de todas as neoplasias pediátricas. “Nos Estados Unidos, cerca de 400 crianças apresentam a doença, por ano. Já no Brasil não há ainda uma estatística bem definida, mas estima-se que sejam 300 novos casos anuais”, revela. O sinal mais típico é a leucoria. “É um reflexo branco e opaco na pupila, popularmente conhecido como ‘olho de gato’, sendo facilmente notado sob luz artificial ou em fotos com flash”, esclarece a doutora Priscila. Acontece que esse sinal se manifesta quando o câncer já está mais avançado. Então, pais e cuidadores devem ficar atentos a outros indícios. “A criança pode apresentar alguns sinais como sensibilidade à luz, redução da visão, estrabismo, dor no olho, globo ocular maior que o normal. Diante de qualquer anormalidade, deve-se procurar o oftalmologista o quanto antes”, aconselha. TESTE DO OLHINHO – Após o nascimento, um dos primeiros exames que o bebê deve fazer é o teste do olhinho. Além de tumores, como o retinoblastoma, doenças como catarata e glaucoma podem ser identificadas nessa avaliação, em que o médico oftalmologista analisa o reflexo vermelho da retina e examina o fundo do olho. “Apesar de ser um exame de triagem de doenças nos recém-nascidos, o acompanhamento oftalmológico deve ser feito a cada seis meses, nos primeiros dois anos de vida, e depois anualmente, pois essa é a faixa etária mais acometida por esse tumor”, indica a oftalmopediatra. O exame é indolor. O médico projeta uma luz nos olhos da criança com um aparelho específico. Quando se observa um reflexo vermelho, indica que o bebê não apresenta nenhum obstáculo a entrada de luz. “Se for realizado por um oftalmologista, é feito após a dilatação das pupilas, o que possibilita avaliar além do reflexo vermelho, outras estruturas intraoculares, como nervo óptico e retina”, comenta a doutora Priscila. Serviço: Mês das crianças: câncer ocular na infância Dra. Priscila Andrade Oftalmopediatra no Instituto de Olhos do Recife - IOR www.ior.com.br

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